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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Aceitam-se apostas


Em Janeiro deste ano a Bulgária reformou o seu sistema fiscal e adoptou uma “flat tax”, como vem sendo prática corrente nos antigos países comunistas da Europa de leste. Tanto o IRS como o IRC passaram a ser 10%, sem escalões ou progressividade de qualquer espécie. Os ricos pagam o mesmo que os pobres. “As desigualdades vão aumentar”, assegura o deputado socialista Georgi Bliznashki, e será seguramente verdade.

Não compreendo estes búlgaros. Como eles muito bem sabem, muito mais justa, avançada e progressista é a receita socialista de manter toda a gente igualmente pobre (menos os que são mais iguais que os outros, já se sabe).

Enquanto o mundo muda e avança, por cá tudo na mesma. Para quando Portugal na cauda dos 27? Aceitam-se apostas. Eu digo 10 anos.

13 comentários:

R disse...

Eu digo 25... de Abril....

David Lourenço Mestre disse...

Temos respeitar essa velha tradiçao portuguesa de farejar rabos e caudas.

David Lourenço Mestre disse...

E o cenario parece me mais grave do que se pinta por ai. Dentro um dois anos nos famosos barometros da eurostat andaremos a rastejar o ego na lama com bulgaros e romenos

R disse...

«andaremos» ????

adoro este optimismo socialista....

David Lourenço Mestre disse...

é perdoavel o optimismo socialista?

R disse...

nos tempos actuais é regressão...

Caturo disse...

Não tem a ver com o tópico, mas interessa - a ligação entre Chavez e o Islão expansionista:

http://gladio.blogspot.com/2008/07/confirmao-da-ligao-entre-hugo-chavez-e.html

Ninguém na «imprensa livre» «mainstream» fala disto ou sequer o refere ao de leve... porque será? Quem é que não quer que o Povo saiba onde vai dar o anti-americanismo primário e eventualmente pró-terrorista de um dos novos heróis da esquerdinha tuga?

Anónimo disse...

Quem nunca teve que aprender os pressupostos da progressividade fiscal, o mais provável é que a meta no caixote. Isto é válido para os países de leste, já que a indivisibilidade da produção na URSS tornava despicienda qualquer abordagem nesse sentido.
Os revisionistas que querem enformar o mercado e o capitalismo à sua maneira é que precisaram de compreender e fazer compreender aos seus eleitores, a necessidade de controlar a economia de forma a fortalecer a coesão e justiça social.
Será que o autor do texto sabe qual a razão de ser da progressividade fiscal?

"Enquanto o mundo muda e avança, por cá tudo na mesma."

Que pequenez de vista. Então a competição fiscal é a receita para o desenvolvimento? Quer exemplos concretos sobre o resultado desse tipo de políticas?

Luís Oliveira disse...

Caro Miguel Lopes,

Enderece as suas críticas aos governos búlgaro, estoniano, etc. Pelos vistos têm muito a aprender consigo.

Anónimo disse...

"têm muito a aprender consigo."

Não é comigo. É com a história.

Luís Oliveira disse...

"Não é comigo. É com a história."

Se houve países que aprenderam bastante com a história foram precisamente estes.

Btw, olhou para o gráfico?

altc disse...

Miguel Lopes:
O amigo que estudou tanto a progressividade fiscal, também deve saber que é possível manter a progressividade aplicando uma taxa proporcional.

Anónimo disse...

Miguel Lopes não percebe que a progressividade fiscal distorce os salários. Se não houvesse progressividade os salários não seriam tão dispares. É apenas mercado.