Barak Obama fala com convicção de temas empolgantes, como “change” , “hope”, “yes we can” e outras profundezas filosóficas que o tornam amado e admirado pelos tontos de todo o mundo, desde o Dr Mário Soares ao Coronel Chavez, passando pela habitual manada ululante de órfãos das utopias cantantes dos internacionalismos proletários, socialismos do séc XXI, etc,etc.
Está até em vias de destronar Mandela ( que a propósito ainda não abriu a boca sobre o camarada Mugabe) , Che Guevara, D. Sebastião dos Nevoeiros, Catarina Eufémia, e outros mitos que fazem o imaginário heróico dos religiosos sem religião.
Muito glosada é a sua posição “contra a guerra” do Iraque, que é um dos versículos mais invocados do vademecum da esquerda tonta, não desfazendo do Dr Mário Soares, coitado.
É verdade que nos últimos tempos Obama não tem explorado muito esta linha de actuação porque, por azar, aquilo no Iraque parece estar a melhorar bastante.
Mas, pese embora este pequeno azar, fica a ideia de que Obama sabe do que fala.
Num debate com Hillary Clinton, durante as primárias, o presciente senador disse:
OBAMA: You know, I've heard from an Army captain who was the head of a rifle platoon -- supposed to have 39 men in a rifle platoon. Ended up being sent to Afghanistan with 24 because 15 of those soldiers had been sent to Iraq.And as a consequence, they didn't have enough ammunition, they didn't have enough humvees. They were actually capturing Taliban weapons, because it was easier to get Taliban weapons than it was for them to get properly equipped by our current commander in chief.
Devo confessar que quase caí de cu.
Não sei quem é o Capitão de quem Obama ouve coisas tão interessantes quanto absurdas, mas eu tenho alguns conhecimentos militares e assim a voo de pássaro, depois de me levantar e de parar de rir, tenho a dizer que:
1- Capitães não comandam Pelotões, em nenhuma parte do mundo, mas sim Companhias e Esquadrões. Pelotões são comandados por Alferes e Tenentes.
2- Não se divide um Pelotão de Atiradores enviando peças para diversos Teatros de Operações, a não ser nas guerras do Solnado e nos jogos Lego.
3- Os pelotões não têm capacidades logísticas, são unidades operacionais, não têm stocks de munições ou viaturas, isso vem-lhes da Companhia e por aí acima.
4- Só como anedota alguém pode acreditar que os soldados americanos andam à pedrada nos talibans, para lhes apanharem as Kalashnikovs e terem então armas e munições para os atacar. Melhor do que esta, só a técnica para matar moscas que consiste em apanhá-las e tirar-lhes as pernas para não fugirem , de modo a que as possamos apanhar e matar.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...
15 comentários:
Meu caro Lidador,
Que beneficio é que veio da guerra no Iraque?
stran, não se apoquente muito. Quando conhecer melhor as reacções do nosso estimado fóssil verá que quando começa a disparar em todas as direcções é para se defender da consciência de cerco e da assumpção de que a época do idi... do Bush passou.
Não interessa se é o Obama, a Clinton ou o McCain, o trogloditismo actual é que se esgotou. Os povos têm uma sabedoria ancestral e os americanos atingiram o ponto de não suportar mais esta gente e as suas propostas.
Mandem-nos aqui para a Europa, somos acolhedores e tratamos todos bem.
"Que beneficio é que veio da guerra no Iraque?"
Para Sadam, nenhum, reconheço.
Mas assim ao correr da pena, aqui vão alguns:
-O Iraque não mais lançou Suds sobre Israel, a Arábia Saudita, o Qatar, o Kwvait, etc. Foi bom para esta malta, não acha?
-Não voltou a fabricar mísseis balísticos. Não tem programas de armas de destruição massiva ( antes tinha).
-Não voltou a utilizar armas de destruição massiva, e os curdos acham que foi um benefício.
Etc,etc,etc
Se quiser mais, avise
Meu Caro Lidador,
"-O Iraque não mais lançou Suds sobre Israel, a Arábia Saudita, o Qatar, o Kwvait, etc. Foi bom para esta malta, não acha?"
Quando foi a ultima vez que Saddam fez isto?
"-Não voltou a fabricar mísseis balísticos. Não tem programas de armas de destruição massiva ( antes tinha)."
Quando foi a ultima vez que Saddam fez isto?
"-Não voltou a utilizar armas de destruição massiva, e os curdos acham que foi um benefício."
Quando foi a ultima vez que Saddam fez isto?
Peço desculpa, verifiquei pela sua resposta que deveria ser mais explicito quanto a qual guerra no Iraque. Referia-me como era obvio à segunda...
P.S. ML, epá um Bush na Europa por favor não, já nos basta o Sarkosy e Cia.
"Obama não tem explorado muito esta linha de actuação porque"
Ora aí está uma questão muito interessante. Porque talvez o seu "change" não se coadune com a sua política sobre o Iraque.
"Quando foi a ultima vez que Saddam fez isto?"
Portanto, como Saddam andava ultimamente menos fugaz nos ataques aos seus vizinhos, aos seus compatriotas, às minorias étnicas e à democracia, a Guerra no Iraque é uma estupidez.
Já ouvi muito pseudo-teórico debruçar-se sobre o assunto, mas este argumento faz-me cair da cadeira.
Caro RB,
"Já ouvi muito pseudo-teórico debruçar-se sobre o assunto, mas este argumento faz-me cair da cadeira."
Pode-me explicar porque é que lhe faz cair da cadeira?
já nos basta o Sarkosy e Cia.
Basta a quem e porque razão?
E quem é a companhia?
E se eu afirmar já nos basta o Sócrates, Zapatero, Berlusconi, Balkenende, Brown, Merkel e Cia, tem esta frase o mesmo efeito?
CrD,
"E quem é a companhia?"
Cia é por exemplo Brown, Berlusconi, etc...
"Basta a quem e porque razão?"
Pelo menos a mim, mas julgo, e perita-me este convencimento, que a mais pessoas cá na Europa e principalmente na França.
A razão, o populismo, a sua visão mediocre de politica, o seu interesse em poder pelo poder, a sua actitude perante as comunidades imigrantes com especial desdem pelo muçulmanos. A sua falta de apresso pela liberdade de expressão.
Bem foi o que me lembrei em 5 segundos. E se quiser a minha justificação para esta minha razão:
- o populismo, a sua visão mediocre de politica: deriva do debate que ouvi quando o foi a sua eleição.
- o seu interesse em poder pelo poder: deriva do anterior e também de algumas posições relativo ao BCE, que a meu ver é mais de esquerda do que direito o que o torna numa enguia politica;
- a sua actitude perante as comunidades imigrantes com especial desdem pelo muçulmanos: a sua reacção aos confrontos em Paris.
- A sua falta de apresso pela liberdade de expressão: a lei que foi aprovada quando era Ministro do Interior em que é proibido defender que o massacre arménio não existiu.
'…a mais pessoas cá na Europa e principalmente na França.'
Caro Stranger,
Que você não goste da pessoa é uma coisa, mas isso não quer dizer que o mundo inteiro não goste dela!
Isto é um apriorismo muito de esquerda: Eu não gosto do Sócrates, ergo, certamente que Portugal inteiro odeia Sócrates!
No meu tempo de marxista dizia-se isto por outras palavras, e a expressão mágica era: ‘ele está desmascarado’. Era o que bastava, todos os camaradas (eu incluído) partiam automaticamente do princípio que a tomada do poder era uma questão de dias. Com o tempo dei-me conta que os camaradas tinham por hábito confundir os seus desejos com a realidade.
'e principalmente na França' Sarkozy foi escolhido democraticamente para Presidente da República, principalmente por causa do debate a que você se refere e que eu também segui.
E se bem me lembro ele não foi de maneira nenhuma medíocre no debate, pelo contrário, o termo medíocre e populista é mais indicado para a forma como Segolène – por quem eu até tinha à priori uma certa simpatia – se comportou durante o debate: avançando com soluções para todos os problemas e mais um, mas sem indicar como pagar a factura! Coisa que Sarkozy durante o debate sempre teve o cuidado de fazer. Coisa que a maioria dos franceses também notaram.
Mas você, claro, mimado que está com um excelente Primeiro-Ministro e um fantástico Presidente da Republica, que você patrioticamente teve o cuidado de colocar à parte da CIA, tudo lhe parece menos, ou seja, mais medíocre, mais populista…
"a sua actitude perante as comunidades imigrantes com especial desdem pelo muçulmanos: a sua reacção aos confrontos em Paris."
Onde é que você foi arranjar essa do desdém pelas comunidades muçulmanas? Pelo contrário, foi ele que:
Initié en 1999 par Jean-Pierre Chevènement, c'est finalement sous Nicolas Sarkozy que le CFCM est sorti de l'ombre en 2003. Le CFCM est ainsi devenu l'instance représentatrice des musulmans de France. Le CFCM tente de ressembler tant bien que mal les différents courants de pensées des musulmans et ce n'est pas une tâche facile, car il y a en France plus de 4 millions de musulmans.
E a sua reacção aos confrontos em Paris foi, na minha opinião, bastante benevolente, apenas chamou insurrectos aos insurrectos - racaille. Ce qui me paraît tout à fait normal! Pas vous?
O general De Gaule provavelmente teria enviado a tropa, e eu não seria contra…
"A sua falta de apresso pela liberdade de expressão: a lei que foi aprovada quando era Ministro do Interior em que é proibido defender que o massacre arménio não existiu."
Esta é boa! Você já viu tudo o que dizem (de bem e de mal) sobre ele (e sobre a boazona da esposa) na imprensa francesa? E por enquanto, que eu saiba, ainda não houve qualquer tipo de represálias contra jornalistas do tipo que seria normal no reino de Vladimir Putin…
E acerca do massacre arménio acho que se deve ter a mesma posição que em relação ao holocausto, ou seja, partir as pernas aos negacionistas.
Mas Sarkozy numa carta dirigida ao presidente da Confederação dos Arménios de França diz a coisa com mais diplomacia, de forma menos populista que eu:
Je suis pour la liberté d’expression individuelle, pour la liberté de pensée des historiens et chercheurs, même si la réalité du génocide est indéniable. Par contre, je n’accepte pas que les Arméniens de France soient menacés ou empêcher de dénoncer le négationnisme en France. Vous êtes libres et vous devez rester libres d’organiser en France des manifestations, des commémorations, des expositions pour dénoncer ce massacre. Le travail de mémoire d’un peuple est un exercice qui doit réconcilier un peuple avec son passé, un exercice qui d’affronter des heures noires de son histoire.
"Que você não goste da pessoa é uma coisa, mas isso não quer dizer que o mundo inteiro não goste dela!
Isto é um apriorismo muito de esquerda:"
Vê como se enganou e se espalhou ao comprido. A unica pessoa que cometeu um apriorismo, não foi a esquerda, não fui eu, não foi a direita mas sim você.
Quem disse que o mundo inteiro não gostava de Sarkosy?
Primeiro foi um simples comentário, segundo na minha explicação verificará que não disse que todos os europeus não gostavam de sarkosy. Quanto aos franceses você partiu desse PRESSUPOSTO e escreveu o seu comentário, que como é obvio pode ser contradito por quem não votou Sarkosy.
" por causa do debate a que você se refere e que eu também segui."
E como vê ambos tivemos visões diferentes e opiniões diferentes. Não me exiga que tenha a mesma que a sua.
"termo medíocre e populista é mais indicado para a forma como Segolène"
Mais uma vez é uma questão de opinião...
"apenas chamou insurrectos aos insurrectos - racaille. Ce qui me paraît tout à fait normal! Pas vous?"
Também aqui temos opiniões diferentes...
"E acerca do massacre arménio acho que se deve ter a mesma posição que em relação ao holocausto, ou seja, partir as pernas aos negacionistas."
Aqui já é diferente. Isto que defende e o que foi posto na lei francesa é uma clara limitação à liberdade de expressão.
Tanto no holocausto como no caso arménio julgo que nenhuma lei deve ser construida para limitar as visões que existem sobre os factos.
Para mim é indiferente se aparece por aí um maluquinho a negar o Holocausto, facilmente se rebate isso e a forma como se deve rebater é pelo debate e não pela proibição.
Pode ser a favor de limitar a liberdade de expressão, eu neste caso sou contra e o que aconteceu foi uma clara limitação de liberdade de expressão...
Esquecia-me:
"Mas você, claro, mimado que está com um excelente Primeiro-Ministro e um fantástico Presidente da Republica, que você patrioticamente teve o cuidado de colocar à parte da CIA..."
Errado, porque no contexto o peso politico de um e de outro a nível europeu é diminuto ou quase inexistente logo nem valia a pena referir. Além de que foram exemplares, nada mais do que isso.
Caro Stran,
Você tem todo o direito à sua opinião, mas ao afirmar que ‘já nos basta UM Sarkozy’ vê-se obrigado a dizer porquê:
- o populismo, a sua visão mediocre de politica
- o seu interesse em poder pelo poder
- a sua actitude perante as comunidades imigrantes com especial desdem pelo muçulmanos: a sua reacção aos confrontos em Paris.
- A sua falta de apresso pela liberdade de expressão: a lei que foi aprovada quando era Ministro do Interior em que é proibido defender que o massacre arménio não existiu.
E o porquê é fracote, ou seja, é uma questão de opinião, uma opinião em que o apriorismo do costume é mais do que evidente.
Populismo. Os comentadores políticos (tanto de esquerda como de direita) estavam de acordo que o Sarkozy ganhou o debate, precisamente porque avançou com soluções práticas devidamente explicadas, por isso é que foi eleito pela maioria dos franceses.
Eu próprio, até ao debate, tive uma leve preponderância pela Segolène - tenho que reconhecer que a ideia de uma mulher no Bundestag e outra no Eliseu me era deveras simpática… Mas se Sarkozy não cumprir o que prometeu a democracia fará o seu trabalho - os franceses votam noutro…
Não há cá
Poder pelo poder. Mas, já agora, esta história do ‘Poder pelo poder’, caso seja algo concreto, intriga-me, será que afecta apenas políticos de direita, sendo os de esquerda imunes por natureza?
desdém pelos muçulmanos. Como já lhe demonstrei o desdém dele é bastante relativo. Ele próprio tomou a iniciativa de agrupar as diversas correntes de muçulmanos em França. O que é que você quer mais? Que ele reze cinco vezes por dia, deixe de beber vinho e de comer carne de porco e participe no jejum do Ramadão!!!
reacção aos confrontos. A reacção dele não é muito diferente de muitos franceses. Mas afinal qual seria a SUA reacção, caso vivesse numa banlieu parisiense, o seu carro fosse incendiado, assim como a escola e o infantário que os seus filhos frequentam, assim como autocarros e mais infra-estruturas que pertencem à comunidade?
liberdade de expressão. Assim como negar o massacre dos arménios também negar o holocausto é proibido na Holanda, e isso é democraticamente aceite, mas compreendo perfeitamente a sua posição que não é totalmente ilógica. Mas o que não me agrada no seu comentário é o sugerir maliciosamente que Sarkozy seja contra a liberdade de expressão, o que, por enquanto, não me parece ser de maneira nenhuma o caso. Mas se você acha que sim, diga-me lá então quantos jornalistas franceses é que já foram presos ou assassinados a mando de Sarkozy?
Não acha que para defender todas essas belas causas que você pretende, sem APRIORISMOS, não seria bem mais lógico afirmar, DE VEZ EM QUANDO: já me basta um Putin, ou um Lokashenko, ou um Erdogan, ou um Kim Jung Il, ou um Hamadinejad, ou um Fidel Castro, ou um Robert Mugabe ?
"...DE VEZ EM QUANDO: já me basta um Putin, ou um Lokashenko, ou um Erdogan, ou um Kim Jung Il, ou um Hamadinejad, ou um Fidel Castro, ou um Robert Mugabe?"
Voltando ao Sarkosy ele ainda não desceu tanto para estar na companhia desses senhores!
Julgo que nisso gosto de comparar o que é comparável, este que nomeou são de outra liga, um liga que por enquanto (e digo isto por uma questão de precaução) o mundo ocidental ainda não pertence, nem sequer o Bush. Posto isto não são imunes à critica e devo confessar que escrevi o meu comentário de uma forma rápida baseando-me na memória.
Se achar relevante posso ir à procura de fontes e de uma melhor descrição do que disse para poder fundamentar melhor o que penso.
Por exemplo, no debate a minha analise não foi comparativa, foi à pessoa isoladamente. Embora na minha opinião a Segolene era mais forte, a verdade é que a forma, a maneira com que explicou as coisas acabou por não conseguir inverter a tendência. A minha opinião é muito identica à que eu tenho das presidenciais americanas: se votasse votaria Clinton, pois julgo que tinha e defendia medidas mais concretas e solidas, mas nos debates nunca conseguiu ultrapassar a retórica (e digo-o sem componente negativo) e a forma de Obama que em forma de discurso bate muito a Clinton.
Gosto de comparar conteudos e não tanto a forma. Mas diga-me lembra-se de alguma medida que Sarkosy defendeu nesse debate?
"...será que afecta apenas políticos de direita, sendo os de esquerda imunes por natureza?"
Nem de perto nem de longe. O Socrates é um exemplo. Agora julgo que normalmente afecta mais pessoas de direita do que de esquerda, mas tal facto deve-se mais ao perfil das pessoas de um lado e do outro. É uma opinião subjectiva, mas não é influenciada fortemente por ser de esquerda.
"Mas afinal qual seria a SUA reacção, caso vivesse numa banlieu parisiense..."
Saia de lá (lol), aliás uma solução bastante liberal... E se fosse Ministro do Interior nunca tinha dito algo semelhante, pois saberia que ao fazê-lo iria alimentar os incidentes e que as vitimas dos tumultos iriam aumentar. Aquelas palavras tiveram apenas um propósito fazer com que Sarko ganhasse popularidade.
"é o sugerir maliciosamente que Sarkozy seja contra a liberdade de expressão"
Não era minha intenção transmitir essa ideia (e julgo que o não fiz). Não julgo que ele seja contra, julgo sim que não a valoriza muito, se tiver de abdicar dela por um motivo de segurança julgo que abdicará sem problemas de consciência...
"...precisamente porque avançou com soluções práticas devidamente explicadas..."
Por ultimo apenas uma pequena provocação, normalmente as soluções populistas são práticas e faceis de explicar...
Voltando ao Sarkosy ele ainda não desceu tanto para estar na companhia desses senhores!
Caro Stran,
Gostaria mais desta frase sem o ‘ainda’ e sem o ‘tanto’ porque, na minha opinião, dá a entender que você espera ansiosamente que ele desça à companhia dos outros senhores. Mas é a sua opinião e pode até não ser o caso…
um liga que por enquanto (e digo isto por uma questão de precaução) o mundo ocidental ainda não pertence, nem sequer o Bush.
Era precisamente isto que eu queria ouvir: nem sequer o Bush. Você contribuiu sensivelmente para o melhoramento do meu ‘neocónico’ fim-de-semana.
Acerca do debate aqui tem o link: http://www.youtube.com/results?q=debat+sarkozy+segolene&search_type=
Há-de reparar que a Segolène promete muita coisa mas não diz onde vai arranjar dinheiro para as pagar, a única diferença com Sarkozy, que teve o cuidado (espertalhão) de apoiar as suas promessas com dados orçamentais. De resto as diferenças políticas não são tão grandes como normalmente julgamos.
[Poder pelo poder] julgo que normalmente afecta mais pessoas de direita do que de esquerda,
Direita, esquerda! Hoje em dia estes conceitos já não têm muito sentido mas somos obrigados a utilizá-los para facilitar a compreensão e encurtar os textos, mas de qualquer forma sobre esta história os holandeses costumam dizer o seguinte:
‘Quem é jovem e não é de esquerda não tem coração, e quem é adulto e continua de esquerda é porque não tem juízo’
Se fosse Ministro do Interior nunca tinha dito algo semelhante
Você é uma pessoa ajuizada e diplomata, eu, teria perdido os cornos, diria certamente algo pior que o Sarkozy e enviava os comandos… Mas não se assuste, a probabilidade que venha a ser Ministro do Interior é muito pequena.
Bom fim-de-semana
Espero que tenha tido um bom fim de semana.
Alguns esclarecimentos:
"dá a entender que você espera ansiosamente que ele desça à companhia dos outros senhores."
Não o espero e é precisamente o contrário, anseio que nunca o faça. Quanto ao "ainda" é apenas uma precaução linguistica. Nunca se sabe o que o futuro traz, embora seja pouco provável que essa mudança radical aconteça...
"nem sequer o Bush. Você contribuiu sensivelmente para o melhoramento do meu ‘neocónico’ fim-de-semana."
Fiquei contente por isso... (P.S. não faz dele uma boa pessoa, ou presidente, apenas não tão mau como...)
" Mas não se assuste, a probabilidade que venha a ser Ministro do Interior é muito pequena."
E a minha também...
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