Morreu Marulanda, camarada-chefe da mais conhecida organização narcoterrorista da América Latina (convidada habitual das festas do Avante) e, supreendentemente, ainda não fomos bombardeados por épicas e emocinadas hagiografias do defunto.
Não se falou ainda da sua “coerência” das suas “boas intenções”, da sua vida de luta dedicada a uma “causa”.
O camarada Marulanda e o seu comité central de intelectuais urbanos fanatizados e embebidos em marxismo, dirigindo com mão de ferro um exército carne para canhão, abastecido à conta de camponeses ignaros, gozaram durante décadas da aura romântica característica do perfeito idiota latino-americano.
A mesma aura que faz com que milhões de tontos ignorantes usem orgulhosamente a efígie de Che Guevara, e não alternem com outros de igual calibre e "coerência", como Pol-Pot, Hitler ou Beria.
O que há aqui de novo e que pode justificar o silêncio, é que à medida que as FARC apodrecem no seu veneno e se desfazem, começa a saber-se a verdade sobre a cooperação da esquerda latino-americana e europeia com o narcoterrorismo. O computador de Reyes tem sido uma cornucópia a debitar informação e compreende-se agora o banzé que Chavez e o seu títere equatoriano fizeram na altura.
Para além das ligações perigosas com Chavez e o Equador, sabe-se agora que o Partido de Esquerda Alemão, dirigido pelo inefável social-democrata , Oskar Lafontaine, colaborava com as FARC.
Há muita gente preocupada com o que ainda está por revelar.
O que talvez explique o silêncio comprometido.
O camarada Jerónimo, por exemplo, ainda não louvou a coerência revolucionária do camarada Marulanda.
Ah, o sucessor de Marulanda, parece ser um velho comunista, conhecido sobretudo por ter executado dezenas dos seus próprios homens, por traição "revolucionária".
É assim que se quebram os queixos à reacção.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
1 comentário:
O camarada Marulanda, que dizia ser o terrorismo um modo de vida, fica agora habilitado a acompanhar Che nas camisolas. Este novo camarada, em vez da boina, terá uma coroa de folhas de coca. Juntos, em vez de beneficiar do calor do sol do mundo, estarão a transpirar no Inferno.
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