Na Holanda, o caso do cartunista Gregorius Nekschot ainda deu bastante que falar. No parlamento, o ministro da justiça passou um mau bocado e disse que a ordem de prender o artista não partiu dele mas sim do procurador de justiça de Amesterdão! Todos os partidos da oposição, da esquerda à direita, todos eles se insurgiram contra a prisão, mas o VVD (partido da direita-liberal) foi mais longe e decidiu expor os cartoons de Gregorius Nekschot na sala de leitura do parlamento…
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Estas pinturas estavam há dias expostas no átrio da câmara municipal de Huizen, mas a comunidade muçulmana protestou (eles também usam o interior do edifício público!) e a junta da câmara decidiu colocar os quadros da artista Ellen Vroegh num local mais discreto, onde o público não tem acesso!!! Segundo a câmara: ‘Nós respeitamos as críticas de toda a população, independentemente da crença religiosa que se sinta chocada por mulheres nuas’.
Ellen Vroegh protestou quanto baste mas estas pinturas são naturalmente ‘uma pura provocação para a parte da população mais religiosa’, como dizia o blogue Geenstijl no gozo…
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No dia 17 de Maio estava um calor de rachar na Holanda e, como de costume num dia destes, os trabalhadores da construção civil restauravam de calça curta um prédio de habitação em Almere (perto de Amesterdão). Pois bem, os vizinhos muçulmanos participaram aos responsáveis da obra que os trolhas, segundo eles, se encontravam bastante despidos! O mestre-de-obras comunicou isso aos seus trabalhadores e estes responderam que ‘com este calor trabalhar de fato-macaco NEM PÓ…'
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Tudo isto é, como de costume, muito bem explicado neste video-blog pelo meu Guru Mr. Pat Condell. Reparem só neste final em apoteose:
(...)Tolerar a mentira de que a cultura islâmica é de algum modo igual à cultura ocidental, ao mesmo tempo que se ignora as vítimas daquela cultura, é mais do que irracional. É simplesmente criminoso.
E se realmente querem falar sobre o racismo, não é preciso ir mais longe do que a perversa mentira que é o multiculturalismo, uma ideologia racista e paternalista.
E os governos da Europa que a promovem são governos racistas. Os funcionários públicos que a toleram são racistas. Os professores universitários que a encorajam são racistas. Os jornalistas que mentem sobre ela são racistas.
E as pessoas comuns [assim como os meus amigos de esquerda que se recusam a dar a sua opinião sobre estas coisas, trad.] que dizem uma coisa em privado e outra em público são racistas cobardes e hipócritas.
54 comentários:
"assim como os meus amigos de esquerda que se recusam a dar a sua opinião sobre estas coisas"
Que não seja por isso:
1-"mas a comunidade muçulmana protestou (...) e a junta da câmara decidiu colocar os quadros da artista Ellen Vroegh num local mais discreto"
Julgo que a camarã agiu mal. Se decidiu colocar era porque não viu nada de mal nesse quadro (partilho dessa opinião). No entanto se alguém se sente incomodado tem todo o direito de protestar, quem agiu por causa disso é que cometeu um erro. Além de que este tipo de protestos não é novidade, nem é monopólio de muçulmanos. Em Portugal tivemos o episódio da "A ultima Ceia" ou de um programa que nos anos 80 ousou cantar o hino em versão rock. Escusado será dizer que nunca mais foi para o ar.
Aliás isto poderia ser um caso que ainda hoje poderia acontecer em Portugal. Ponham a Virgem Maria nua no hall de entrada da Camra de Lisboa e verão os protestos que provocaria...
2-"Pois bem, os vizinhos muçulmanos participaram aos responsáveis da obra que os trolhas, segundo eles, se encontravam bastante despidos! O mestre-de-obras comunicou isso aos seus trabalhadores e estes responderam que ‘com este calor trabalhar de fato-macaco NEM PÓ…'"
Aqui a minha opinião depende, se não existir nenhuma lei contra uma vez mais os vizinhos podem protestar que se os trabalhadores quiserem trabalhar daquela forma ninguém poderá evitar.
No entanto também a questão do pudor não é exclusivo dos muçulmanos, também em Portugal existem leis "de conduta" que proibem determinados comportamentos por serem considerados ofensivos ou "imorais". Uma mulher não pode fazer topless se quiser, ou no caso do nudismo não é permitido em todos os locais.
3-"E se realmente querem falar sobre o racismo, não é preciso ir mais longe do que a perversa mentira que é o multiculturalismo, uma ideologia racista e paternalista."
Discordo desta afirmação por motivos obvios. Embora seja importante saber o que se entende por multiculturalismo. Se multiculturalismo é aceitar outras culturas e a sua expressão dentro do nosso quadro legal, então sou 100% a favor.
No entanto não é esta a visão de países nórdicos e anglosaxonicos. Nele o multiculturalismo é visto como a permissão de pequenos "estados" dentro do próprio estado, o que eu discordo. No entanto em debates, que mantive no meu blogue internacional, percebi qual o fundamento da defesa deste principio. E, provavelmente para vossa supresa, prende-se com a cultura liberal que têm e que é acerrimamente defendida. Poderia explicar melhor caso não tenham entendido a ligação.
Eu pessoalmente não gosto desta noção de multiculturalismo, que acaba por defender posições que não só são contra valores base como muitas vezes são mesmo ilegais...
Como viu não custou nada comentar estes assuntos, espero pela sua resposta,
Até breve
Caro Stran,
A minha referência ‘aos meus amigos de esquerda’ não é em termos gerais, refere-se muito precisamente aos amigos que na altura não responderam ao inquérito que eu, há uns tempos atrás, apresentei sobre AS FRASES DE GEERT WILDERS.
1. Eu, como você, sou de opinião que a câmara agiu MUITO mal, e os muçulmanos ainda agiram pior. Porque ganhavam mais se se preocupassem em educar os filhos, que passam a vida, entre outras coisas, a aterrorizar os bairros onde vivem, do que perder tempo com arte – algo que não é muito do interesse deste grupo social, por razões teológicas como é evidente.
Claro que este tipo de protestos não são o monopólio de muçulmanos – estou interessadíssimo em mais dados que me possa fornecer sobre os casos nacionais que foca – MAS NA HOLANDA, caso estranho, têm o monopólio. Pelo menos desconheço casos de outras religiões ou etnias que se preocupem cá com estas mariquices…
A sua analogia não serve. Não se trata da VIRGEM NUA, senão, no caso muçulmano, haveria ameaças de morte, fatwas e perigo de atentados. Trata-se de algo em que eles, muçulmanos, pouco ou nada têm a ver.
2. Caro Stran, com todo o respeito eu acho que você aqui já está a misturar alhos com bugalhos (calças curtas e topless) e, como diz o good old Pat Condell, já está a fazer das tripas coração para desculpar os coitadinhos dos muçulmanos!!!
Peço desculpa mas isto não tem ponta por onde se lhe pegue, só estes gajos se lembrariam de ir chatear trolhas, que estão a trabalhar, com as suas psicoses. E mais uma vez perderam uma boa ocasião para estarem caladinhos no seu cantinho sem levantar muitas ondas, coisa que normalmente não conseguem.
3. Aqui fala o nacionalista Stran, que obviamente acha que SÓ – em Portugal? que ideia, somos todos tão bonzinhos uns para os outros! - nos países nórdicos e anglosaxónicos é que ‘o multiculturalismo é visto como a permissão de pequenos "estados" dentro do próprio estado!!! Uma clara referência a uma hipotética ‘bantustização’. Será que estamos na Holanda a um passo do apartheid e eu nem sequer me dei conta?
Não meu caro, a afirmação de Pat Condell é bastante clara e eu estou absolutamente de acordo de que tratar os outros de maneira diferente, como fazem os multiculturalistas, é racismo, quer se goste ou não.
Uma circuncisão é um acto criminoso, seja a mulher branca, preta ou amarela. Cortar a cabeça a um apóstata ou enforcar um homosexual é criminoso na Holanda, em Portugal e também devia ser na Arábia Saudita…
E você não está muito longe desta opinião, e ainda bem, ao afirmar ‘Eu pessoalmente não gosto desta noção de multiculturalismo, que acaba por defender posições que não só são contra valores base como muitas vezes são mesmo ilegais...'
Como viu, estamos bastante de acordo, pena o seu nacionalismo, que na minha opinião e sobretudo neste caso não tem razão de ser…
Obrigado pela resposta.
1- "que se preocupem cá com estas mariquices…"
Mas é mesmo isso que eu acho que isto é mariquices!!! E as pessoas ao darem atenção a isto (como no teu post) tornam isto num caso muito maior. Desconfio que alguns muçulmanos, além de o serem também são "Protestantes". Mas daí a colocar os termos como algumas pessoas colocam é um passo de gigante.
"A sua analogia não serve"
OK abusei, em termos de analogia. Mas a ideia que queria dar é que também não somos liberais. hei-de encontrar outro exemplo...
2- " já está a fazer das tripas coração para desculpar os coitadinhos dos muçulmanos!!!"
Não estou a tentar desculpar os muçulmanos. Além de que a religião é uma coisa do foro pessoal. O que eu quero dizer é que há pessoas retrogradas independentemente da religião que têm. A religião é algo do foro pessoal, e colocar a questão como vocês põem é exactamente cometer o erro de transformar a religião em algo publico. Isso na Europa é algo que já não faz sentido nenhum.
Voltando ao topless ou do nudismo. Consegue-me explicar porque é que é proibido?
3- "Aqui fala o nacionalista Stran..."
Donde é que desencatou esta. Eu nunca disse que era só em Portugal que existe esse conceito. O nacionalismo não tem nada haver com o assunto.
"Uma circuncisão é um acto criminoso, seja a mulher branca, preta ou amarela. Cortar a cabeça a um apóstata ou enforcar um homosexual é criminoso na Holanda, em Portugal e também devia ser na Arábia Saudita…"
Concordo com quase tudo excepto se "e também devia ser na Arábia Saudita…" implicar uma imposição externa.
"Será que estamos na Holanda a um passo do apartheid e eu nem sequer me dei conta?"
Vejo por este seu comentário que não compreendeu o que quis dizer.
...
Desculpa tenho de me ir embora, termino amanhã!
Não foi a caricatura do Papa com o preservativo no nariz que levou para a rua os milhares de muçulmanos nem motivou fatwas que obrigam jornalistas a andar escondidos na Europa.
Jornalistas assassinados por artigos de opinião é verdadeiramente uma originalidade de uma "plebe islâmica" que parasita a Europa de 68. Vivem à nossa custa e exploram o pacifismo imbecil e requentado, doutrinado pela esquerda que sempre usou a violência, o desfile militar, a industria de armamento para esmagar a liberdade. A esquerda nada produziu para a humanidade e aquilo que da humanidade precisa, ela não consegue dar.
Carmo da Rosa, ainda não tive tempo de ver o video de Pat Condell (fica para o fim de semana), mas concordo com a afirmação que o multiculturalismo é racista e profundamente hipocrita.
A única 'arruaça oficial' que me lembro de ter visto da ICAR, foi na história do filem As Horas de Maria, nos anos 70.
http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Horas_de_Maria
Daí para a frente têm sido mais cautelosos.
De qualquer forma, o "repúdio" da igreja pelo filme fez dele um sucesso porque não houve beata que o não fosse ver.
.
um tribunal francês concedeu o divórcio a um muçulmano porque este descobriu, na noite de núpcias, que a sua mulher já não era virgem.
continua o baixar de calças da europa perante estes bandalhos.
vejam a noticia aqui:
http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2008/05/29/01011-20080529FILWWW00481-l-epouse-n-etait-pas-vierge-mariage-annule.php
O fundamentalismo / radicalismo desta seita, porque é de uma seita que se trata, é de uma insanidade extrema. E é inconcebivel que a Holanda, país que eu admiro pelo seu liberalismo e laicismo, admita e rebaixe-se a este novo nazismo.
É de facto uma grande ameaça este fascismo encapotado de religião.
Creio que o multiculturalismo se pode enquadrar numa frase popular," eu sou da terra em que moro e não da que nasci ",qualquer pessoa que se queira integrar numa sociedade, que não a sua, tem obrigatoriamente de a respeitar.
Não se pode querer impor a nossa lei aos que já lá estão há mais tempo.Isto parece-me tão elementar que nem percebo que haja alguém que defenda os que nos querem oprimir.
Respeitar e conviver com diferentes modos de vida é , na minha opinião, multiculturalismo e não me parece que seja isto que o islão faça. Assim concluo que o multiculturalismo que alguma esquerda defende não passe de uma ideologia nazi.
Sr. Luis, em cheio!
Peço desculpa Carmo mas não posso terminar hoje.
Bom fim de semana...
Mas é mesmo isso que eu acho que isto é mariquices!!!
Caro Stran,
Eles, muçulmanos, é que fazem de mariquices um bicho de sete-cabeças (cartoons, pinturas, calções, raparigas em mini-saia, estátuas de Buda, etc), não os outros, que andam preocupados com coisas muito mais importantes: a forma do Cristiano Ronaldo ou do Quaresma (os portugueses); ou se a Laranja Mecânica vai jogar em 4-3-3 ou 4-3-2-1 (os holandeses).
Desconfio que alguns muçulmanos, além de o serem também são "Protestantes".
O que é que você quer dizer com isto?
OK abusei, em termos de analogia. Mas a ideia que queria dar é que também não somos liberais. hei-de encontrar outro exemplo...
Talvez não sejamos - refere-se a portugueses, holandeses ou ocidentais em geral? - tão liberais como você deseja, mas ultrapassar a pancada na bola muçulmana é mesmo muito difícil, por isso escusa de procurar exemplos porque nisto eles são imbatíveis.
Não estou a tentar desculpar os muçulmanos. Além de que a religião é uma coisa do foro pessoal.
Aqui reside a essência do seu erro de pensamento, ou seja, você parte de uma premissa errada: Que a religião DEVIA ser do foro pessoal, estou de acordo consigo, mas isso é numa situação ideal que nem sempre é conseguida, mesmo no mundo Ocidental e secular. Mas aconselho-o, para bem da sua integridade física, a não dizer isto em público num país muçulmano: que a religião é coisa do foro pessoal.
Além disso, não somos nós (?) que transformamos a religião muçulmana em algo público, isso é a própria essência desta religião que na realidade é uma ideologia de conquista. Mas sobretudo não se esqueça que ISLÃO significa SUBMISSÃO, e a submissão que é normalmente exigida, apoiada na Sharia, é total, não fazem a coisa por menos.
Por isso, tenha mais cuidado ao comparar religiões… E por favor não me venha com a estafada argumentação que na nossa província as mulheres também usam lenço na cabeça e não tomam banhos de sol topless!!!
Quem conhece bem o mundo muçulmano sabe que não há comparação possível, nem com a situação numa pequena aldeia perdida de Trás-os-Montes.
"Será que estamos na Holanda a um passo do apartheid e eu nem sequer me dei conta?" Vejo por este seu comentário que não compreendeu o que quis dizer.
Também acho que sim… Dou-lhe a minha toda.
Uma circuncisão é um acto criminoso, seja a mulher branca, preta ou amarela. Cortar a cabeça a um apóstata ou enforcar um homossexual é criminoso na Holanda, em Portugal e também devia ser na Arábia Saudita…
Concordo com quase tudo excepto se "e também devia ser na Arábia Saudita…" implicar uma imposição externa.
Para responder a isto não foi preciso pensar muito, foi só fazer ‘copy paste’, você próprio dá a resposta no seu comentário anterior, e muito bem:
Eu pessoalmente não gosto desta noção de multiculturalismo, que acaba por defender posições que não só são contra valores base como muitas vezes são mesmo ilegais...
O negrito é meu.
E há realmente uma imposição externa: o considerável capital que a Arábia Saudita gasta a subsidiar mesquitas e instituições muçulmanas ortodoxas no mundo inteiro.
"Mas a ideia que queria dar é que também não somos liberais"
Você não é, de certeza.
Já o disse várias vezes.
E até na invocação do colectivo "nós", vem ao de cima o tipo de socialista que não passa sem o bando, sem o grupo para lhe dar força.
A propósito, sabe de onde vem o nome "fascismo"?
Sabe o que é um fascio?
Não...você não é liberal.
Lamento-o.
"nem com a situação numa pequena aldeia perdida de Trás-os-Montes."
Uma aldeia perdida em Trás-os-Montes é terrivelmente progressista e moralmente corrupta para o islão.
Faço aqui outra analogia, poderá ser parva. Julgo que um cidadão deficiente, seja motor ou mental, prefere ser tratado com igualdade e respeitado enquanto individuo do que que lhe chamem de coitadinho. Ora é isto mesmo que os pseudo defensores do multiculturalismo fazem com o islão. Ah coitados, têm uma cultura diferente e valores morais diferentes por isso temos que os compreender e tal !! Eles, enquanto minoria, é que têm de compreender, respeitar e adaptarem-se aos valores da sociedade na qual estão inseridos e não o inverso.
Enquanto insistirmos nesta reverência bacoca ao islão estaremos a sucumbir, enquanto sociedade livre, a valores antagonicos à ideia de liberdade.
Porque é de isto que se trata meus senhores, de um novo conquistador mundial, o islão. É uma conquista mais lenta que as anteriores mas talvez por isso mais planeada e perigosa.
Se não conseguirmos impor os nossos valores na nossa própria terra, então estaremos a um curto passo da rendição.
Caro Luis,
Eu diria que actualmente a vivência numa aldeia transmontana é liberal, naturalmente quando comparada, por exemplo, com Houjda a norte de Marrocos ou Mazar-i-sharif no Afeganistão...
A sua analogia é a meu ver correcta. Há realmente essa tendência, muito de esquerda (mas não só), muito multiculturalista de tratar o outro, o diferente, o que vem do terceiro mundo como se fosse o 'bom selvagem'.
Liberalismo e tolerância é uma coisa. Alterar leis e comportamentos como conciliação com culturas que ainda estão na sua idade média, é outra coisa.
Mas em França, tal como na Holanda também se vergam ao obscurantismo:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1330701
"Há realmente essa tendência, muito de esquerda (mas não só), muito multiculturalista de tratar o outro, o diferente, o que vem do terceiro mundo como se fosse o 'bom selvagem'."
Caro Carmo da Rosa, seja direita seja esquerda, consentir e apoiar este ataque à nossa liberdade, e que muito trabalhinho deu aos nossos antepassados para a conseguir plenamente, é uma hipocrisia de pseudo-intelectuais que não são capazes de enxergar um palmo à sua frente. Só demonstram uma gritante incapacidade de raciocinio, embalados pela cantiga do bandido.
Luis disse:
consentir e apoiar este ataque à nossa liberdade, e que muito trabalhinho deu aos nossos antepassados para a conseguir plenamente, é uma hipocrisia de pseudo-intelectuais que não são capazes de enxergar um palmo à sua frente.,
O Pat Condell diz a mesma coisa por outras palavras:
Nós não conquistamos essa liberdade. Ela foi-nos dada de bandeja por pessoas que
de facto a conquistaram com as suas vidas.
Não somos os donos. Apenas temos a custódia. Não é nossa para ser dada.
Portanto, chegou a hora de abrir a boca, Europa. A hora de parar de se lamentarem e de se queixarem dos americanos por cinco minutos e mostrar finalmente um pouco de carácter, apenas uma vez.
Ou queremos passar o resto da vida escondidos como ratos assustados por um punhado de beatos violentos que acham que têm o direito de nos apontar do dedo e nos decretar como é que devemos viver: o que podemos e não podemos fazer, dizer e pensar?
Caro Luis,
O problema é que é realmente possível ser um verdadeiro intelectual e não enxergar um palmo à frente do nariz…
"O problema é que é realmente possível ser um verdadeiro intelectual e não enxergar um palmo à frente do nariz…"
Pois, são as famosas aves raras...
Anónimo:
"A esquerda nada produziu para a humanidade e aquilo que da humanidade precisa, ela não consegue dar."
Esqueces-te de Portugal?
"um tribunal francês concedeu o divórcio a um muçulmano porque este descobriu, na noite de núpcias, que a sua mulher já não era virgem.
continua o baixar de calças da europa perante estes bandalhos."
Esta é a visão errada deste problema. A meu ver a sentença foi correcta pois o que estava em causa não era a virgindade mas a mentira sob a mesma. Ou você é a favor que se engane as pessoas?
Caro Luis,
"O fundamentalismo / radicalismo desta seita, porque é de uma seita que se trata..."
Presumo que para si todas as religiões são seitas?
"Respeitar e conviver com diferentes modos de vida é , na minha opinião, multiculturalismo e não me parece que seja isto que o islão faça. Assim concluo que o multiculturalismo que alguma esquerda defende não passe de uma ideologia nazi."
Concordo com a sua opinião relativo ao que é o multiculturalismo, no entanto julgo apenas para que fique mais correcto que em vez de esquerda coloque pessoas...
Caro Carmo:
"Eles, muçulmanos, é que fazem de mariquices um bicho de sete-cabeças..."
Aqui está o problema, é que não é apenas alguns muçulmanos que fazem um bicho de sete cabeças destas coisas, muitos ocidentais também o fazem, este é um blogue exemplar nesse aspecto. Meia duzia de pessoas protestam e o mundo vai terminar, existem protestos contra uns cartoons e existe uma "invasão" muçulmana, estas associações é que me assustam. Os protestos dos muçulmanos são para mim como os protestos de qualquer outra pessoa. Alguns legitimos e outros completamente irrealisticos. Quanto a estes ultimos não têm importancia nenhuma.
"Desconfio que alguns muçulmanos, além de o serem também são "Protestantes".
O que é que você quer dizer com isto?"
Que são pessoas muito reivindicativas, que protestam por tudo e por nada, apenas isso.
"Que a religião DEVIA ser do foro pessoal, estou de acordo consigo, mas isso é numa situação ideal que nem sempre é conseguida, mesmo no mundo Ocidental e secular. Mas aconselho-o, para bem da sua integridade física, a não dizer isto em público num país muçulmano: que a religião é coisa do foro pessoal."
Sei que este tema é bastante sensível até no mundo ocidental. Julgo que conceptualmente no Ocidente ele é considerado dessa forma, no entanto são inumeros os casos em que tal não acontece. O apoio à ICAR é um exemplo, a defesa da Sharia por parte de um "prior" inglés é outro, e existem outros mais.
O que me assusa nesta temática toda é que estes protestos muçulmanos e esta bipolarização está a ser aproveitada para colocar outra vez a religião no foro publico (algo defendido pelo actual Papa) o que me parece profundamente errada. O islamismo é tipicamente nos países de norte de africa, medio oriente, Irão, Afeganistão e Paquistão algo do foro publico e como muitos dos nossos imigrantes muçulmanos são proveniente dessa região, pelo que têm essa cultura e naturalmente reivindicam valores dessa cultura. O que me assusta é que pessoas que sempre conviveram e cresceram com os valores de liberdade tenham em linha de conta certas reivindicações contrárias a essa liberdade.
Dou um exemplo, uma cadeia de supermercados conhecida tem a politica de que os seus trabalhadores muçulmanos não têm que atender um cliente que compre carne de porco.
Neste caso o problema está onde? No muçulmano que se recusa a atender ou na politica da cadeia de supermercados?
"Mas sobretudo não se esqueça que ISLÃO significa SUBMISSÃO, e a submissão que é normalmente exigida, apoiada na Sharia, é total, não fazem a coisa por menos."
Não sei porque se supreende e se revolta contra este caso. Isto é a génese de todas as religiões, a submissão a uma lei divina. O mesmo acontece com a ICAR ou com os Judeus...
""Será que estamos na Holanda a um passo do apartheid e eu nem sequer me dei conta?" Vejo por este seu comentário que não compreendeu o que quis dizer.
Também acho que sim… "
Os países anglosaxonicos têm como valor máximo a liberdade e defendem que o Estado deve interferir o minimo nas relações de uma sociedade. Isto aplica-se tanto a relações económicas (principio do liberalismo económico) como a relações culturais e relações sociais.
Assim esses países defendem que estas culturas são livres de ter os comportamentes que quiserem mesmo que sejam contrários à cultura dominante. Este facto está a levar a que comecem a aparecer pequenos "estados" dentro do estado nestes países.
"Quem conhece bem o mundo muçulmano sabe que não há comparação possível, nem com a situação numa pequena aldeia perdida de Trás-os-Montes."
Eu não sou um expert no mundo muçulmano, mas sei que existem diferenças, mas também algumas semelhanças. Mas o próprio conceito de mundo muçulmano é enganoso, dá a entender que existe uma só realidade, quando não poderia ser mais longe da verdade. Mesmo dentro do mesmo país existem diferentes realidades e é muito dificil saber exactamente distinguir entre o que é dominante e quem está no poder.
Caro Lidador,
""Mas a ideia que queria dar é que também não somos liberais"
Você não é, de certeza."
Desconfio que em muitos aspectos sou mais do que você. Peço-lhe que faça o "Political compass" e depois me diga as suas pontuações.
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"Se não conseguirmos impor os nossos valores na nossa própria terra, então estaremos a um curto passo da rendição."
Julgo que é isto que verdadeiramente está em causa nesta discussão. Julgo que todos defendemos a liberdade e consideramos este valor como fundamental na nossa cultura. Todas as religiões de uma maneira mais ou menos intensa defendem a limitação do exercício da liberdade e percepcionamos que os valores defendidos pela cultura muçulmana mais radical como uma ameaça a este valor.
Onde discordamos é o que fazer. Este blogue (algumas opiniões pelo menos). Segue uma estratégia de personificar este receio numa classe de pessoas e de apontar todos os defeitos possíveis e e imaginários a quem segue esta religião. Não é um estratégia nova e teve consequências brutais na Europa. Acabou num dos maiores genocidios na Europa.
E existem muitas semelhanças entre o que está a acontecer com os muçulmanos e judeus. É facil apontar defeitos e fica muito facilitado esta defesa através da criação dos "maus, porcos e feios" muçulmanos. No entanto só esse caminho já é um ataque à nossa cultura e nossos valores e tem a agravante de radicalizar ainda mais as duas posições.
Julgo que se nós realmente defendemos esses valores enquanto sociedade não existe necessidade de impor artificialmente esses mesmos valores. A defesa desses valores faz-se não com leis mas no nosso dia-a-dia, nas nossas pequenas acções, nos nossos debates e não à força.
"Os protestos dos muçulmanos são para mim como os protestos de qualquer outra pessoa"
Tem razão. Ameaçar de morte, esfaquear, colocar bombas, etc,etc, são protestos como os de qualquer outra pessoa.
Afinal é tudo normal e podemos ficar tranquilos.
Há quem confunda o sono dos justos com os olhos fechados dos idiotas.
"Tem razão. Ameaçar de morte, esfaquear, colocar bombas, etc,etc, são protestos como os de qualquer outra pessoa..." que ameace de morte, esfaqueie, coloque bombas, etc... Sim, meu caro Lidadador para mim é igual!!!
Não é por ser muçulmano que é mais ou menos grave! E para si é?
Stran_ger:
"Esta é a visão errada deste problema. A meu ver a sentença foi correcta pois o que estava em causa não era a virgindade mas a mentira sob a mesma. Ou você é a favor que se engane as pessoas?"
Sr Juiz, quero o divórcio porque ela disse que tinha um coração quente e afinal é frio.
Sr Juiz, quero o divórcio porque ela disse que era inteligente e afinal é estúpida.
Sr Juiz, quero o divórcio porque ela me disse que aguentava comida picante e, afinal, tem estômago fraco.
Sr Juiz, quero o divórcio porque ela me disse que nem sabia o que eram um homem e afinal sabia.
Sr Juiz, quero o divórcio porque ela me disse que nem sabia que os homens tinham pilinha e afinal sabia.
Sr Juiz, quero o divórcio porque ela me disse que nem sabia para que servia uma pilinha e afinal sabia.
Em boa verdade quem devia pedir o divórcio era ela. Ele não lhe tinha dito que era troglodita.
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["Tem razão. Ameaçar de morte, esfaquear, colocar bombas, etc,etc, são protestos como os de qualquer outra pessoa..." que ameace de morte, esfaqueie, coloque bombas, etc... Sim, meu caro Lidadador para mim é igual!!!]
E eu acrescentaria: lapidação de mulheres adúlteras, excisão, enformacmento de homosexuais.
São actos condenáveis, independentemente de quem os pratica
" Todas as religiões de uma maneira mais ou menos intensa defendem a limitação do exercício da liberdade e percepcionamos que os valores defendidos pela cultura muçulmana mais radical como uma ameaça a este valor."
Sempre concorda comigo que se trata de uma seita. Onde há fanatismo religioso há uma seita.
"que fique mais correcto que em vez de esquerda coloque pessoas..."
Emendei no comentário seguinte : "Caro Carmo da Rosa, seja direita seja esquerda, consentir e apoiar este ataque à nossa liberdade..."
"Neste caso o problema está onde? No muçulmano que se recusa a atender ou na politica da cadeia de supermercados?"
O problema está, como deve deduzir,neste multiculturalismo que mais não é que uma rendição absoluta dos nossos valores.
"Julgo que se nós realmente defendemos esses valores enquanto sociedade não existe necessidade de impor artificialmente esses mesmos valores."
Por todos os exemplos fornecidos pelos contribuintes deste blogue, julga que o estamos a conseguir ?
"Onde discordamos é o que fazer "
Se concordar comigo, que estamos nitidamente a relativizar os nossos valores, sugira o que fazer !
Só a talho de foice, a minha intenção não é criticar o islão, suas leis e fiéis, apenas quero continuar a viver numa sociedade livre.
Enquanto continuarmos a condescender e dar palmadinhas nas costas, vão os extremistas ganhando tempo e confiança para nos apunhalarem. Só espero que comecem pelos " tais " intelectuais, que de tão distraídos com o floribélico multiculturalismo, nem "teerão" tempo de anotar a matricula...
"Não é por ser muçulmano que é mais ou menos grave! E para si é?"
POnto 1- Quem ameaça de morte ( Salman Rushdie, Hirsi Ali, Redeker, caricaturistas, Oriana Falacci, Wafa Sultan, Wilder, e qq outro maemelo que "ofenda o Islão", são muçulmanos.
O resto é invenção sua, para se tentar equilibrar na imbecilidade em que se debate.
Quem ataca e mata (De Theo Van Gogh,ao Nobel da Literatura egípcio, passando por Daniel Pearl e milhares de pessoas inocentes na Argélia, Turquia,Egipto, etc,etc) são muçulmanos.
O resto é invenção sua, para se tentar equilibrar na estupidez com que se recusa a olhar a realidade.
Quem usa o bombismo-suicida, quem declarou uma Guerra Contra os "Cruzados e Judeus", quem ata cintos de trotil à cintura de débeis mentais, crianças e deficientes físicos, são muçulmanos.
O resto é invenção sua, para se tentar armar em "humanista" na idiotice que resulta da mais profunda ignorância.
POnto 2. O alvo dos muçulmanos sou eu. É você. É o seu modo de vida. É a sua cultura. É a sua civilização.
Se para mim é diferente.?
É.
Sabe porquê?
Porque não me é indiferente estar do lado da trás da pistola ou do lado da frente.
Nem para si, apesar da imbecilidade que aparenta, porque pensa que não está na linha de fogo.
Engana-se.Entre os milhares de mortos nas Torres, as centenas em LOndres, Madrid, Bali,Israel, etc,etc, havia gente como você que tb acreditava que não era nada com eles.
Os estúpidos pensam sempre que estão em segurança na bancada a dar palpites e borram-se quando o touro, sem que nada o fizesse prever, salta a teia e lhes enfia com os cornos no bucho.
Aí já não acham que o tourreiro seja uma ameaça maior que o touro.
Berram pela sua ajuda!
RoD:
Se a sua mulher lhe dissesse que já tinha sido um homem, era ou não motivo de divorcio para si?
Caro Luis,
"Emendei no comentário seguinte..."
Peço desculpa pelo meu apontamento.
"Por todos os exemplos fornecidos pelos contribuintes deste blogue, julga que o estamos a conseguir ?"
São esses exemplos que me levam a deduzir isso mesmo. Que não é preciso impor artificialmente esses valores.
À medida que ficamos mais intolerantes tornano-mos naqueles que tentamos evitar.
Os radicais não diferem muito uns dos outros. Utilizam os mesmos metodos, as mesmas táticas, o mesmo discurso. Para o Lidador são os Muçulmanos que são "porcos, feios e maus" que comem (aqui no sentido literal)criancinhas à noite, e como não podia deixar de ser são de "esquerda", para um radical muçulmano em Portugal são pessoas que como o Lidador que são "porcos, maus e feios, que comem criancinhas à noite...
"...que estamos nitidamente a relativizar os nossos valores..."
Principalmente o de liberdade. É que em nome de defesa deste inimigo já perdemos muita da nossa liberdade e julgo que se pessoas com a visão do Lidador subirem ao poder perderemos ainda mais.
É que para a liberdade existir tem de existir tolerância e não me parece que isso seja algo presente na mente do Lidador...
Lidador,
Stran - "Não é por ser muçulmano que é mais ou menos grave! E para si é?"
(...)
Lidador - "É."
"O resto é invenção sua, para se tentar equilibrar na estupidez com que se recusa a olhar a realidade."
(...)
"O resto é invenção sua, para se tentar armar em "humanista" na idiotice que resulta da mais profunda ignorância."
Primeiro não sabia que ser humanista´era algo de negativo. Depois todo o seu comentário revela a sua personalidade que por vezes anda um pouco mais camuflada.
Temos realmente diferente visões diferentes, para mim uma ameaça de morte é algo negativo e não tenho uma visão relativista neste campo.
Gosto dos exemplos que deu, na sua maioria foram feitas por homens (senão na sua totalidade). Pela sua lógica também é contra os homens?
Este é o seu problema, só consegue raciocinar com branco ou preto, ora a realidade é um pouco mais complexa do que isso.
Já agora visto que para si os muçulmanos são um problema para o Ocidente, que soluções é que aponta?
P.S. Já fez o teste do "Political Compass"?
Caro Stran,
"Se a sua mulher lhe dissesse que já tinha sido um homem, era ou não motivo de divorcio para si?"
Quem já foi um homem não pode ser uma mulher.
O que o Stran pretende escamotear é o facto do idiota em causa achar razoável reclamar uma "razão" daquele teor.
Podia argumentar que teria deixado de gostar da mânfia, ou que já estava noutra. Mas foi por aquilo que sabia (o Stran é capaz de supor que não) que abriria um precedente a que corresponde um recuo do ponto de vista dos direitos das mulheres.
Acaso ele provou que também era virgem?
Qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que ele pretende apenas marcar um ponto de superioridade face ao sexo feminino.
.
Caro Stran
Não sei porque invoca o lidador para o nosso debate. Não estamos aqui a aferir ambições politicas mas sim a debater um assunto sério que não vejo ter a atenção devida nos media.
Mais tolerância ?
Pede-me que seja tolerante ou que me finja de morto ?
Não se pode ser tolerante com quem não faz a minima ideia do que isso seja.
Todos os dias, ou quase, recebemos noticias de novos atentados à nossa liberdade por parte dos fundamentalistas, e o que fazemos ? metemos as mãos nos bolsos e assobiamos para o lado, desvalorizamos os incidentes, permitimos estes atropelos em nome da tolerância que não têm para conosco. Eu chamo a isto masoquismo, puro e duro.
Luís:
"Eu chamo a isto masoquismo, puro e duro. "
Masoquismo, até à vitória final: cadáver.
.
"Não se pode ser tolerante com quem não faz a minima ideia do que isso seja."
É exactamente aí que bate o ponto.
Tenho uma filha que anda no 10º ano.
Este trecho faz parte de um trabalho que ela fez em filosofia.
O que eu me choca é que uma rapariga de 15 anos, tem mais senso que milhares de imbecis que zurram como zurra este stran:
"um indivíduo tolerante tem o direito de ser intolerante quando isso seja fundamental para a sua segurança.Os tolerantes têm o dever de dominar os intolerantes, quando estes, por palavras e actos, representarem um perigo claro e inequívoco.
Assim sendo, só se devem suprimir as pessoas ou grupos intolerantes, desde que dos seus actos resulte ameaça objectiva para a sociedade.
Se isso acontecer, a liberdade dos intolerantes pode e deve ser restringida e os tolerantes têm o dever e o direito de praticar a intolerância, sem perderem a superioridade moral."
15 anos, stran.
Lidador:
"15 anos, stran. "
Aposto que o Stran vai invocar a CIA.
.
Caro Luis,
"Não sei porque invoca o lidador para o nosso debate."
Apenas porque me parecia um bom exemplo, nada mais do que isso.
"...mas sim a debater um assunto sério que não vejo ter a atenção devida nos media."
Concordo, este é mesmo um problema que deveria ser muito mais debatido, e que se desse voz a quem sendo muçulmano não se revê em muitas das posições que alguns extremistas muçulmanos, assim como da situação de diversos imigrantes que sofrem na pele o que é ser discriminados pelo simples facto de que professam determinada religião ou são parecidos ao estereotipo de muçulmano.
"Mais tolerância ?
Pede-me que seja tolerante ou que me finja de morto ?"
Peço que seja tolerante com outras culturas (pelas suas opiniões julgo que o seja). No entanto seja intolerante por quem não respeita as nossas leis, por quem quer impor por força o que não deve ser imposto pela mesma.
Por exemplo, e isto pode ser uma supresa, faz-me muita confusão que se permita o uso de véu completo num país ocidental, principalmente no meu país.
Faz-me confusão o exemplo de Inglaterra, faz-me confusão o exemplo que deram da Holanda (o da Camarã). Faz-me confusão que na Alemanha se tenha cancelado um espectaculo por ter a imagem de Muhamed.
Tudo isto me faz confusão...
No entanto julgo que é errado culpar os muçulmanos, transformando o que é culpa das pessoas numa culpa genérica. E esta imagem generica também é em si um perigo.
Julgo que os medias e nós próprios damos demasiada importancia a estes aspecto e esquecemos de atacar verdadeiramente o problema.
Todos os problemas que já falamos não o são por serem muçulmanos a fazer mas porque são ilegais.
"Todos os dias, ou quase, recebemos noticias de novos atentados à nossa liberdade por parte dos fundamentalistas, e o que fazemos ?"
O que é que sugere?
Lidador
Parece-me que a sua filha foi quem melhor definiu tolerância. E afinal é tão simples... que me diz stran ? Ainda pensa que tolerância é dar a outra face ?
Se nos atacam, temos de nos defender. Tudo o que for para além disto é pura hipocrisia, querem ser mais papistas que o papa.
Lidador
Parece-me que a sua filha foi quem melhor definiu tolerância. E afinal é tão simples... que me diz stran ? Ainda pensa que tolerância é dar a outra face ?
Se nos atacam, temos de nos defender. Tudo o que for para além disto é pura hipocrisia, querem ser mais papistas que o papa.
Caro Lidador,
Tenho algumas perguntas que gostava que você e a sua filha respondessem:
1 - "...a superioridade moral"
O que é superioridade moral?
Quem define a superioridade moral?
2 - Eu considero-me tolerante e o seu pai (Lidador) intolerante (pelas suas palavras). Será que é meu dever "de dominar os intolerantes", o seu pai?
Deverei restringir a liberdade do seu pai (Lidador)?
3-"só se devem suprimir as pessoas ou grupos intolerantes"
Qual a forma de suprimir essas pessoas?
Como distinguir de um grupo de pessoas quem é ou não intolerante e uma ameaça?
É caso para lhe dizer meu caro Lidador:
"15 anos..." (lol)
" E afinal é tão simples... que me diz stran ?"
Como depreende do meu comentário anterior, julgo que não é assim tão simples, nem tão simplista.
Antes de comentar mais aprofundadamente este tema gostaria, se possível, que o Luís também às questões que coloquei ao Lidador e sua filha.
Peço desculpa pela repetição acima.
Stran
Considero-me bastante tolerante, não me faz confusão o uso de qualquer indumentária religiosa, mas não me entra na cabeça que se pratiquem certos rituais, animalescos diga-se de passagem, na minha sociedade tendo como desculpa a religião.
"Todos os problemas que já falamos não o são por serem muçulmanos a fazer mas porque são ilegais"
Nem mais. Porém só vejo os fundamentalistas islamicos a levantarem esses mesmos problemas, propositadamente, sem qualquer respeito pelo outro, com a certeza que são os últimos bastiôes da moral e da razão. Em nossa casa ainda por cima. Desculpe-me mas assim é dificil distinguir o trigo do joio.
Como sugestão remeto-o para as " afirmações de WILDERS " postadas há um tempo atrás por Carmo da Rosa. Particularmente as que sugerem a deportação em caso de repetido ataque à nossa liberdade. Como o povo diz sabiamente:" quem está mal que se mude ". Concerteza que haverá muito muçulmano, envergonhado pela intolerancia dos seus correligionarios, que concorde comigo. Até porque, como diz bem, actualmente paga o justo pelo pecador. Porque há-de a pessoa muçulmana, perfeitamente adaptada à nossa sociedade, ter constantemente aquele olhar de soslaio de reprovação ?
"O que é superioridade moral?
Quem define a superioridade moral?"
Auto-defesa. Quem se defende depois de ser atacado sem razão aparente.
"Qual a forma de suprimir essas pessoas?
Como distinguir de um grupo de pessoas quem é ou não intolerante e uma ameaça?"
Impedir que nos ataquem novamente, manietando-as.
Em relação à segunda "No entanto seja intolerante por quem não respeita as nossas leis, por quem quer impor por força o que não deve ser imposto pela mesma." penso que você já deu a resposta.
"Porém só vejo os fundamentalistas islamicos a levantarem esses mesmos problemas, propositadamente, sem qualquer respeito pelo outro, com a certeza que são os últimos bastiôes da moral e da razão."
Daí que coloquei anteriormente a questão da superioridade moral.
Mas como é que distingues um "fundamentalista islamico" quando te passeias pela rua?
Julgo que as nossas posições divergem principalmente por palavras (e um ou outro preconceito).
É para mim obvio que um criminoso é sempre um criminoso, independentemente da religião. Mas para mim é impossível e inconcebivel que se trate a priori uma pessoa como criminosa antes da mesma o ser.
Ou sejam são os actos que determinam o que uma pessoa é e não os nossos preconceito. Tratar todos muçulmanos como criminosos antes mesmo que uma pessoa faça algo criminoso é ir contra valores muito precioso: todos são iguais perante a lei e que todos são inocentes até serem provados culpados.
" Particularmente as que sugerem a deportação em caso de repetido ataque à nossa liberdade"
Só podes aplicar a deportação quando nos referimos a imigrantes. No entanto nós estamos a falar de muçulmanos, ou seja pessoas que têm a religião muçulmana, logo não é verdade que todos o sejam.
No entanto bem definido e apenas nos casos mais graves concordo com a deportação.
"...actualmente paga o justo pelo pecador"
Nisto parece que temos ambos a mesma opinião.
É por isso que nestes temas gosto de ter cuidado com as palavras e não criar conceitos simplistas e de grupo como a palavra "muçulmanos" indicia. Para que não pague o justo pelo pecador...
"Auto-defesa. Quem se defende depois de ser atacado sem razão aparente."
Ou seja alguns muçulmanos podem ser integrados nesta superioridade moral...
""Qual a forma de suprimir essas pessoas?
"Impedir que nos ataquem novamente, manietando-as."
Pessoas individualmente ou grupos de pessoas?
"Como distinguir de um grupo de pessoas quem é ou não intolerante e uma ameaça?"
"Em relação à segunda "No entanto seja intolerante por quem não respeita as nossas leis, por quem quer impor por força o que não deve ser imposto pela mesma." penso que você já deu a resposta."
Tem noção que parte da minha resposta se aplica a algumas pessoas deste blogue?
Em vez de "pode" é "poderá"
O muçulmano é igual ao católico, judeu, etc. Enquanto ser humano têm todos os mesmos direitos e deveres. O problema aqui é o fundamentalismo que cada um destes grupos encara a sua religião. E neste ponto não compare o fundamentalismo católico, os que vão a fatima a pé, com o muçulmano, que se fazem explodir em nome da guerra santa. Agora são as cruzadas mas ao contrário, há uma santa inquisição islamica que determina quem deve viver e como o deve fazer. Se isto não fazia muito sentido há uns seculos atrás, agora não faz mesmo sentido. O que me arrepia é ver o pouco apego que eles têm à vida, deles e nossa. Eu prefiro comer as virgens, se é que ainda existem, cá em baixo mesmo.
Stran, meu rapaz, a sua ilitercia até arrepia.
Qual a parte de" ameaça objectiva" que você não entendeu.
Não sabe o que significa "objectivo"?
A mim parece-me que está aqui em oposição a "objectivo".
Assim, sem pensar muito, diria que se deve ser tolerante até com quem nos ameaça, desde que daí não resultem actos objectivos.
Você desculpe, mas é um pouco burrinho e tem de se lhe trocar as coisas por miúdos.
Ora note, se você berrar que me quer matar, está no seu direito e eu devo tolerar os seus grunhidos. Sou tolerante.
Mas se você é o líder espiritual de um grupo que vem matando gente em resposta aos seus grunhidos, então não os posso tolerar.
Sou tolerante, mas neste caso tenho o dever de lhe tirar o pio.
Sem perder a minha qualidade moralmente superior de ser tolerante.
O seu problema é que acha que ter opinião é ser "intolerante".
Engana-se. Confundir "liberdade de expressão" com "tolerância", dá a justa medida da sua imbecilidade.
Uma medida insondável.
A sua retórica é um pouco deficiente, pois para justificar o seu ódio a muçulmanos, e não é mais do que isso, começa com um frase que dificilmente alguém discordaria:
"Assim, sem pensar muito, diria que se deve ser tolerante até com quem nos ameaça, desde que daí não resultem actos objectivos."
Depois para enquadrar o seu odio exemplifica com:
"Ora note, se você berrar que me quer matar, está no seu direito e eu devo tolerar os seus grunhidos. Sou tolerante."
Um exemplo da sua "imensa tolerância".
Depois para justificar que não perde a sua superioridade moral quando simplesmente odeia muçulmanos (sem motivo racional) desvirtua o anterior exemplo apresentando-o um novo em contraponto ao anterior quando na realidade não são exemplos comparáveis:
"Mas se você é o líder espiritual de um grupo que vem matando gente em resposta aos seus grunhidos, então não os posso tolerar."
Ora nem eu sou "líder (...) de um grupo que vem matando gente em resposta aos [meus] grunhidos", nem existiu um acto objectivo no meu exemplo ao contrário do seu segundo exemplo.
O que eu não tinha ainda percebido era porque é que fazia tanta questão em camuflar o seu odio xenofobo nas suas diversas participações. Agora compreendi, essa sua vergonha de que a sua filha descubra que afinal tem um pai intolerante e xenofobo, cuja "superioridade moral" das suas posições é mais do que questionável só lhe fica bem.
Ao menos consegue entender que tais sentimentos são maus e devem ser camuflados no meio de retóricas enganadoras e sob uma camada superficial que tenta atingir de racionalidade.
No entanto acaba sempre por falhar quando se deixa dominar por esse sentimento.
A sua retórica é um pouco deficiente, pois para justificar o seu ódio a muçulmanos, e não é mais do que isso, começa com um frase que dificilmente alguém discordaria:
"Assim, sem pensar muito, diria que se deve ser tolerante até com quem nos ameaça, desde que daí não resultem actos objectivos."
Depois para enquadrar o seu odio exemplifica com:
"Ora note, se você berrar que me quer matar, está no seu direito e eu devo tolerar os seus grunhidos. Sou tolerante."
Um exemplo da sua "imensa tolerância".
Depois para justificar que não perde a sua superioridade moral quando simplesmente odeia muçulmanos (sem motivo racional) desvirtua o anterior exemplo apresentando-o um novo em contraponto ao anterior quando na realidade não são exemplos comparáveis:
"Mas se você é o líder espiritual de um grupo que vem matando gente em resposta aos seus grunhidos, então não os posso tolerar."
Ora nem eu sou "líder (...) de um grupo que vem matando gente em resposta aos [meus] grunhidos", nem existiu um acto objectivo no meu exemplo ao contrário do seu segundo exemplo.
O que eu não tinha ainda percebido era porque é que fazia tanta questão em camuflar o seu odio xenofobo nas suas diversas participações. Agora compreendi, essa sua vergonha de que a sua filha descubra que afinal tem um pai intolerante e xenofobo, cuja "superioridade moral" das suas posições é mais do que questionável só lhe fica bem.
Ao menos consegue entender que tais sentimentos são maus e devem ser camuflados no meio de retóricas enganadoras e sob uma camada superficial que tenta atingir de racionalidade.
No entanto acaba sempre por falhar quando se deixa dominar por esse sentimento.
Talvez a frase mais importante de Pat seja a seguinte:
"As pessoas foram condicionadas pela mentira multicultural a pensar que aquilo que deveriam pensar é mais impostando que aquilo que realemente pensam."
RoD,
"As pessoas foram condicionadas pela mentira multicultural a pensar que aquilo que deveriam pensar é mais impostando que aquilo que realemente pensam."
Já agora que me parece um entendido nesta situação o que é a mentira multiculturalista?
Stran_ger:
Já agora que me parece um entendido nesta situação o que é a mentira multiculturalista?
Que aquilo que deveriam pensar é MAIS importante do que aquilo que realmente pensam: [que a cultura islâmica actual é um atraso de vida e não interessa nem ao menino Jesus].
Stran_ger:
Que são pessoas muito reivindicativas, que protestam por tudo e por nada, apenas isso.
Caro Stran_ger,
A palavra protestante tem uma conotação bem precisa relacionada com a religião cristã PROTESTANTE e muito pouco com reivindicar.
Aliás os muçulmanos são muito pouco reivindicativos, na realidade são até bastante submissos - como sabe Islão significa submissão - e mais do tipo almas-crentes-povo-rude. Quando protestam é porque o imã disse na mesquita que devem protestar.
"Que aquilo que deveriam pensar é MAIS importante do que aquilo que realmente pensam: [que a cultura islâmica actual é um atraso de vida e não interessa nem ao menino Jesus]."
O que acabaste de escrever é que é uma mentira. O multiculturalismo em nada defende o que tu acabaste de afirmar. Julgo que multiculturalismo se pode resumir na seguinte frase "respeito pelas diferentes culturas."
Aponta para uma sociedade que é constituida de diversas culturas em que não existe a proibição de uma pessoa expressar a sua cultura.
Como é obvio e como vivemos numa sociedade de direito, a expressão de uma cultura não pode contemplar actos que sejam contrários à própria lei.
Quanto aos exemplos que comentei e que tu deste, os muçulmanos não fizeram nada de mal, apenas exprimiram a sua opinião (parte do pressuposto que foi por meios pacificos, caso não tenha sido, não se trata como é obvio de uma simples liberdade de expressão), e na nossa sociedade, ao contrário de outras, têm esse direito.
Agora não compreendo como é que isto têm alguma ligação ao que afirmaste. Nem o multiculturalismo encerra uma mentira, nem é racista ou paternalista.
Não percebo a vontade de generalizar caracteristicas a um grupo quando elas são do individuo. Mais do que uma causa, como o artigo, e muitas pessoas tendem a tentar demonstrar, a religião é um reflexo de outros problemas.
Isto no entanto não serve para ilibar os imãs e muitas outras pessoas que se aproveitam e intrumentalizam esta religião para seu proveito próprio.
Por exemplo, gostava de perguntar a um muçulmano mais fanático, se nunca acharam estranho um imã não "dar o corpo ao manifesto" e se "explodir"?
Eu tenho de confessar que eu não simpatizo em nada com religiões, todas elas encerram, de uma forma ou de outra uma submissão, e apelam a uma autoridade inquestionável, apenas legitimada por uma hierarquia superior.
São nesse aspecto todas identicas e todas são também multifacetadas como a própria humanidade.
"Aliás os muçulmanos são muito pouco reivindicativos..."
Esta frase vai contra ao que tu argumentas no artigo e julgo que foi um pouco precipitada.
"A palavra protestante tem uma conotação bem precisa relacionada com a religião cristã PROTESTANTE e muito pouco com reivindicar."
Apliquei com ironia, no entanto a religião protestante não tem esse nome por mero acaso
O que acabaste de escrever é que é uma mentira. O multiculturalismo em nada defende o que tu acabaste de afirmar. Julgo que multiculturalismo se pode resumir na seguinte frase "respeito pelas diferentes culturas."
Caro Stran_ger,
Eh pá por favor, lê com um pouco mais de atenção!
Não sou eu que digo Aquilo que deveriam pensar é MAIS importante do que aquilo que realmente pensam - é o Pat Condell pá! Apenas traduzi para português o que ele disse em inglês. E para te ajudar a compreender a coisa acrescentei a frase que a cultura islâmica actual é um atraso de vida e não interessa nem ao menino Jesus., e por isso a coloquei entre […].
Mas se tu achas que isto é uma mentira não achas que devias provar o contrário com argumentos, em vez de vir com a estafada conversa sobre o RESPEITO pelas outras culturas.
Dizer que os índios recentemente encontrados na Amazónia ainda não sabem ler nem escrever nem consta que usem a Internet não é uma falta de RESPEITO, é apenas uma constatação de factos, e não é certamente um passaporte para os exterminar! Devem ser tratados como toda a gente, com respeito.
E se hoje em dia muito se fala da cultura islâmica em termos comparativos é apenas porque alguns muçulmanos estão convencidos – os imãs meteram-lhes isso na cabeça - que a cultura deles é de longe superior à nossa, que eles acham ‘decadente’, e, de preferência, a querem….. exterminar.
E se eles em vez de passar o tempo a queimar bandeiras americanas, colocar bombas, lapidar mulheres, enforcar homossexuais, degolar apóstatas e raptar aviões, seguissem, por exemplo, o Roland Garros ou o Campeonato Europeu de Futebol ninguém abordaria o assunto, e teriam certamente uma vida bem mais agradável…
Aliás, quem melhor aborda este assunto são os próprios! Os mais interessados em que a situação MELHORE.
O Arab Human Development Report (ligado às Nações Unidas) traça uma imagem dramática do mundo árabe. Três importantes deficiências foram assinaladas no relatório redigido por cientistas árabes. E estas lacunas têm a ver com a falta de liberdade, a fraca posição da mulher e com um dramático atraso na ciência. Nestas três áreas o relatório dá exemplos. Por exemplo, a produção total de traduções no mundo árabe a partir do século nove é igual ao número de títulos traduzidos num país como a Espanha num ano. E para ficarmos por Espanha: o PNB deste país é superior ao PNB de todos os países árabes juntos!
É claro, que os cientistas árabes que escrevem e dizem estas coisas, não são muito bem vistos nos países deles (eufemismo), mas também não em meios muito multiculturalistas, que adoram pobrezinhos. Por isso é que quando vão de férias a Marrocos querem à viva força fotografar velhinhos encima de burros que fazem quilómetros e quilómetros para ir buscar água a cascos de rolha ou levar os seus produtos à feira para vender. Uma ideia romântica, mas que encerra uma mentira: é racista, é certamente paternalista, e é também uma atitude pouco progressista.
O esquerdista Pat Condell tem razão.
"Não sou eu que digo..."
A mentira foi apontada a quem disse (e a quem defende). O verbo escrever foi só porque apontava para uma frase (não a origem da sua autoria).
A falsidade desta afirmação está na ausência. Em nenhum sitio do multiculturalismo se defende o que foi escrito e afirmado por Pat.
"Três importantes deficiências foram assinaladas no relatório redigido por cientistas árabes. E estas lacunas têm a ver com a falta de liberdade, a fraca posição da mulher e com um dramático atraso na ciência."
Concordo e ainda acrescentaria com a pobreza. Mas estamos a falar de paises e culturas arabes (diferente de religião).
"E se eles em vez de passar o tempo a..."
Em termos percentuais quantos são os que fazem os actos que apontaste?
O teu problema é apontares problemas que são humanos e localizados com um grupo generico e vago, acabando por incluires muitas pessoas que não fizeram nada para isso.
Existem muitos muçulmanos que não se preocupam com isso, mais com o ter comida no final do dia, com o facto de cumprir normas sociais sem as questionarem.
Existe uma elite muçulmana que é exacatamente como tu a descreves o erro que é feito por Pat e por ti é não apontar o dedo a essa elite mas a todos, e ao generalizar comete um erro próprio de quem fala levianamente deste problema.
No teu próprio discurso cometes esse erro, qual a definição para ti de "eles"?
A falsidade desta afirmação está na ausência. Em nenhum sitio do multiculturalismo se defende o que foi escrito e afirmado por Pat.
Estás a misturar alhos com bugalhos. Nem o Pat Condell nem eu somos contra a presença de várias culturas a viver uma ao lado das outras, trata-se apenas de avisar a malta para o perigo de ceder mais do que o que seria saudável ao islamismo militante e ….. fascizante.
Concordo e ainda acrescentaria com a pobreza. Mas estamos a falar de paises e culturas arabes (diferente de religião).
Eu não acrescentaria pobreza, porque nem a Arábia-Saudita nem o Dubai podem ser considerados países pobres! São pobres, mas de espírito, sobretudo enquanto a maioria acreditar piamente que no Alcorão é que reside toda a ciência.
Em termos percentuais quantos são os que fazem os actos que apontaste?
Pelos vistos um número suficiente para dar origem ao relatório estabelecido pela Arab Human Development Report!!!
E a quantidade suficiente para as severas medidas de segurança no mundo inteiro contra atentados terroristas, que custam um quinhão de massa…
Já para não falar na quantidade de refugiados políticos e humanos que o Islão provoca…
Existe uma elite muçulmana que é exacatamente como tu a descreves o erro que é feito por Pat e por ti é não apontar o dedo a essa elite (…)
Queres tu então por favor apontar a tal elite que eu e o Pat não vemos?
"Nem o Pat Condell nem eu somos contra a presença de várias culturas a viver uma ao lado das outras..."
Então não são contra o multiculturalismo, que é isso mesmo que descreveste. O resto é que é misturar alhos com bugalhos...
"Eu não acrescentaria pobreza, porque nem a Arábia-Saudita nem o Dubai podem ser considerados países pobres!"
Tens de admitir que na sua grande maioria são pobres, além de que Arabia Saudita é um caso à parte, além de rica é uma ditadura apoiada pelo mundo ocidental e país algo semelhante ao Vaticano. Pessoalmente um dos poucos países que não tenho interesse em visitar deste mundo...
"Queres tu então por favor apontar a tal elite que eu e o Pat não vemos?"
Mais do nomes deixo aqui um artigo (http://www.fpri.org/ww/0606.200508.radu.imamsterrorists.html) que traduz o que quero dizer. Concordo com quase tudo o que vem dito e é bem diferente do discurso que vocês têm.
O vosso discurso é muito parecido com o que estava na moda na Alemanha Nazi, só sendo necessário substituir muçulmanos por judeus...
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