John Brennan é o assessor especial de Barack Obama para as questões relativas ao terrorismo.
Na sua longa carreira ligada às informações (NSA, CIA, etc) salienta-se um curso frequentado na Universidade Americana do Cairo, indicação importante, face ao que se segue.
John Brennan é a eminência parda responsável pelas linhas gerais que irão enformar a política americana nos próximos tempos, relativamente à segurança interna. O documento foi dado à estampa em 6 de Agosto, tem por título "A New Approach for Safeguading Americans", e foi apresentado num longo discurso que Brennan fez no Centro para os Estudos Estratégicos e Internacionais.
Algo que salta logo à vista quando se lê o discurso, é a constante e embevecida referência ao Escolhido, que remete para um perturbador culto da personalidade.
Mas ainda mais perturbador é o conteúdo.
Da actual administração americana já sabemos que renomeou a luta contra o terrorismo islâmico para "Contigency Operations Abroad", e que um atentado terrorista passa agora a chamar-se "man made disaster".
Neste discurso, Brennan aplica aquilo que terá aprendido no Cairo e toca a música que o Escolhido gosta de ouvir.
O suco da barbatana, o conceito estratégico contido no documento é redutível a 3 palavras:
-Apaziguar os islamistas!
"Condenamos as tácticas ilegítimas usadas pelos terroristas, mas temos de compreender e tentar solucionar as legítimas necessidades e razões das pessoas que os terroristas dizem representar"
Infelizmente Brennan fica-se pelo slogan e não explica quais são as "legítimas razões" que a Al-Qaeda reclama. Na verdade, nem Brennan nem nenhum dos Chamberlains que por esse mundo fora declamam o mesmo versículo.
O facto de os "extremistas violentos" estarem, nas suas próprias palavras a levar a cabo uma "jihad", sustentando-a nas prescrições do Corão, é irrelevante para Brennan que acha que chamar as coisas pelo nome " reforça a ideia de que os EUA estão em guerra com o Islão".
Quais?
"Liderar esforços para reforçar o regime de não-proliferação, lançar esforços para garantir a segurança dos materiais nucleares e promover uma cimeira global sobre o nuclear"
Os terroristas gemem de medo perante tão pavorosas medidas, Amadinejad nem sai da toca e o Querido Líder treme que nem varas verdes.
Nem se está a ver muito bem como é que esta gente tão assustada pela magnitude das medidas, se atreverá a ir à "cimeira global".
Sintetizando, a pobreza não causa o terrorismo, mas pode causar o terrorismo. A distinção é de tal modo capciosa que só Brennan e o Escolhido devem encontrar alguma lógica num raciocínio completamente deserdado dela.
O facto de quem está na base do terrorismo islâmico não ser gente pobre e sem educação, pouco importa na salganhada ideológica que sustenta doravante a política de segurança dos EUA.
Os terroristas podem ser milionários, engenheiros, médicos, doutores, como de facto são, podem ter à disposição quantidades astronómicas de petrodólares, como de facto têm, que isso pouco importa a quem tem um versículo ideológico a declamar.
E aquela ideia de que são os governos que devem prover os bens, diz muito do que vai na cabeça dos responsáveis desta administração e faz juz ao cartaz do joker que um teenager fez.
Oxalá me engane, mas por este andar, Dhimmy Carter ainda vai parecer um falcão aos olhos dos americanos.
1 comentário:
O que o Ocidente precisa de saber
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como comentado por quemsabe da poda.
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