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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Apaziguar o islamismo.


John Brennan é o assessor especial de Barack Obama para as questões relativas ao terrorismo.

Na sua longa carreira ligada às informações (NSA, CIA, etc) salienta-se um curso frequentado na Universidade Americana do Cairo, indicação importante, face ao que se segue.

John Brennan é a eminência parda responsável pelas linhas gerais que irão enformar a política americana nos próximos tempos, relativamente à segurança interna. O documento foi dado à estampa em 6 de Agosto, tem por título "A New Approach for Safeguading Americans", e foi apresentado num longo discurso que Brennan fez no Centro para os Estudos Estratégicos e Internacionais.

Algo que salta logo à vista quando se lê o discurso, é a constante e embevecida referência ao Escolhido, que remete para um perturbador culto da personalidade.

Mas ainda mais perturbador é o conteúdo.

Da actual administração americana já sabemos que renomeou a luta contra o terrorismo islâmico para "Contigency Operations Abroad", e que um atentado terrorista passa agora a chamar-se "man made disaster".

Neste discurso, Brennan aplica aquilo que terá aprendido no Cairo e toca a música que o Escolhido gosta de ouvir.

O suco da barbatana, o conceito estratégico contido no documento é redutível a 3 palavras:

-Apaziguar os islamistas!

A dada altura Brennan avança o típico argumento da esquerda tonta:

"Condenamos as tácticas ilegítimas usadas pelos terroristas, mas temos de compreender e tentar solucionar as legítimas necessidades e razões das pessoas que os terroristas dizem representar"

Infelizmente Brennan fica-se pelo slogan e não explica quais são as "legítimas razões" que a Al-Qaeda reclama. Na verdade, nem Brennan nem nenhum dos Chamberlains que por esse mundo fora declamam o mesmo versículo.

No Cairo, Brennan deve ter aprendido que é necessário distinguir entre "extremismo violento" e Islão. Explica tranquilamente que não devemos usar o termo "jihad" para designar a violência islâmica.

O facto de os "extremistas violentos" estarem, nas suas próprias palavras a levar a cabo uma "jihad", sustentando-a nas prescrições do Corão, é irrelevante para Brennan que acha que chamar as coisas pelo nome " reforça a ideia de que os EUA estão em guerra com o Islão".

Esta ideia peregrina não é de Brennan, valha a verdade. Os seus autores são justamente os islamistas radicais da Irmandade Muçulmana, no âmbito de uma campanha de acção psicológica e desinformação, como explica muito bem o Cor Meyrs, do Air Comand and Staff College

Campanha de tal modo bem sucedida que é agora a base da política americana, com a bênção do Escolhido.

No discurso, Brennan confidencia-nos também que o Escolhido reconhece que a maior ameaça para a segurança global é uma arma nuclear nas mãos de terroristas. E para fazer face a tal ameaça, há que recorrer a todos os meios.

Quais?

"Liderar esforços para reforçar o regime de não-proliferação, lançar esforços para garantir a segurança dos materiais nucleares e promover uma cimeira global sobre o nuclear"

Os terroristas gemem de medo perante tão pavorosas medidas, Amadinejad nem sai da toca e o Querido Líder treme que nem varas verdes.

Nem se está a ver muito bem como é que esta gente tão assustada pela magnitude das medidas, se atreverá a ir à "cimeira global".

A cereja no topo do bolo é a ideologia naive que Brennan faz questão de exibir, sem qualquer pudor. A dada altura diz que " nem a pobreza nem a educação causam o terrorismo, mas é inegável que se os governos não providenciarem tais bens aos seus povos, as pessoas tornam-se mais susceptíveis às ideologias que desembocam na violência"

Sintetizando, a pobreza não causa o terrorismo, mas pode causar o terrorismo. A distinção é de tal modo capciosa que só Brennan e o Escolhido devem encontrar alguma lógica num raciocínio completamente deserdado dela.

O facto de quem está na base do terrorismo islâmico não ser gente pobre e sem educação, pouco importa na salganhada ideológica que sustenta doravante a política de segurança dos EUA.

Os terroristas podem ser milionários, engenheiros, médicos, doutores, como de facto são, podem ter à disposição quantidades astronómicas de petrodólares, como de facto têm, que isso pouco importa a quem tem um versículo ideológico a declamar.

E aquela ideia de que são os governos que devem prover os bens, diz muito do que vai na cabeça dos responsáveis desta administração e faz juz ao cartaz do joker que um teenager fez.

Oxalá me engane, mas por este andar, Dhimmy Carter ainda vai parecer um falcão aos olhos dos americanos.

1 comentário:

Unknown disse...

O que o Ocidente precisa de saber

http://video.google.com/videoplay?docid=-8105709395775858867

como comentado por quemsabe da poda.