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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Schwarzenegger Está de Volta e os Ricos Não Pagam a Crise

Durante anos o Governador da Califórnia foi aumentando a despesa pública em programas que lhe valeriam popularidade e uma reeleição. Em consequência, foram-se agravando as aflições orçamentais e a Califórnia empobreceu.

Como a coisa correu mal, Arnold Schwarzenegger trata agora de arrepiar caminho e tenta o reequilíbrio fiscal do Estado.

Para aqueles que, a respeito de fiscalidade, continuam no ‘ir’, talvez seja boa ideia prestar atenção a quem 'foi e está de volta'.


Recentemente Schwarzenegger deu uma entrevista à Fox. Um dos temas foi a estrutura fiscal socialista da Califórnia. Pode ler-se:
Schwarzenegger: “[W]e also have an outdated tax system that relies on 1 percent of the rich people paying 50 percent of the taxes. It's always very popular to pile on the rich and to say, you know, the rich should pay more taxes. But in fact, it backfires then when you have downturn economically because when the rich people invest in Wall Street, and then all of a sudden, you take a major hit when Wall Street takes a major hit. So this is why we have had the loss of revenues of 20 percent last year and 22 percent now, so it's 42 percent altogether. So that's huge.”

Mas será só porque Wall Street cai que há problemas com os impostos elevados cobrados aos ricos? Não pode ser, é uma fraca explicação.

Muitos pensam que os desequilíbrios orçamentais devem ser resolvidos aumentando uma e outra vez as taxas para os escalões de rendimento mais elevados. Este é um raciocínio conceptualmente falacioso, por mais que satisfaça as boas intenções ou simplesmente a inveja humana. Na prática tem consequências contrárias às imaginadas, como se exemplifica na entrevista:
S.: “… you see a lot of rich people moving out of the state and taking their money out of the state.”

Já está melhor. Mas ainda assim parece que falta qualquer coisa.

Uma parte demasiado grande das pessoas imagina que o dinheiro que o Governo gasta nasce espontaneamente nos cofres do Banco de Portugal; depois só tem de haver o trabalho de o distribuir “bem”. E que tal generalizar o pagamento de impostos a TODOS? É que, se assim fosse, depressa TODOS perceberiam quando o Estado gasta “bem”, ou quando gasta em excesso, ou quando está simplesmente a cometer abusos fiscais. Lá se ia a visão fiscal-socialista de muito boa gente.

3 comentários:

Unknown disse...

PPorto, de acordo com a análise, mas há um ponto que não me parece claro.
Não foi o Scwarzenegger que teve a iniciativa de meter a Califórnia no caminho do socialismo.
Acontece que o "parlamento" local é de maioria "liberal", e é o "parlamento" que determina os orçamentos e decide onde se gasta o dinheiro.
O problema da Califórnia, que esteve ( não sei se ainda está) à beira da bancarrota há semanas atrás, é justamente o enorme despesismo " social" decidido pelo "parlamento", sendo que o sistema fiscal se foi tornando cada vez mais glutão, e progressista, onerando aqueles que criam riqueza.

Aconteceu na Califórnia o mesmo que já tinha acontecido na Suécia,e que conduziu à pavorosa situação da década de 70.

Paulo Porto disse...

Caro Lidador

O sistema fiscal na California não foi inventado pelo atual Governador, nem sequer a Califórnia ficou à beira da falência por causa dele Schwarzenneger (o trabalho que este nome dá para escrever). É algo que tem feito o seu percurso há vários anos e que agora encalha, algum dia teria de ser.

Na verdade foi preciso que alguma coisa batesse no fundo para que o Governador mudasse decididamente de rumo. E parece que vai conseguir.

Luís Oliveira disse...

Liçencas de paternidade alargadas, 200 euros por cada nascimento, é este o único caminho: mais socialismo.

Bater no fundo não chega, vai ser preciso romper o casco.