Ouvi hoje na TSF que o governo de Angola, em luta contra os “diamantes de sangue”, tinha “libertado” vastas áreas de Angola do garimpo de diamantes.
“Diamantes de sangue” é o nome dado ao conjunto de operações que resulta da compra de armamento com verbas provenientes da venda de diamantes.
As grandes organizações que se dedicam à lapidação e venda de diamantes vêm-se recorrentemente acusadas de comprarem diamantes, para lapidação e comercialização, a organizações que usam os proventos do garimpo e venda para financiar guerras ou guerrilha.
Em Angola, ninguém tem hipótese de garimpar sem estar de alguma forma ‘enquadrado’ em organizações-gang habitualmente controladas pelos comandos militares ou policiais das respectivas zonas. Quando alguém o faz, em dupla clandestinidade, será muito rápida e sumariamente abatido pelas autoridades-capanga de controlam o processo de garimpo.
… de maneira que este tipo de notícia que segundo a TSF abrangia 30.000 garimpeiros, a ser verdade, esconderá, muito provavelmente, uma outra qualquer dura realidade. Execuções massivas de garimpeiros que escapavam aos gangs ‘oficiais’? Reorganização do garimpo resultante de lutas inter-gang?
Tudo pode ter acontecido. O que é difícil de engolir é que haja alguma espécie de preocupação das autoridades angolanas com coisas floribélicas como “diamantes de sangue”.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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