É oficial!
A burka vai ser proibida em França, uma vez que a comissão parlamentar assim o propõe e o Parlamento é maioritariamente a favor da proibição.
A lei, tal como é entendida num Estado de Direito democrático, é uma obra humana. Resulta de um processo político e tem a montante uma ética, uma noção de bem e de mal, de certo e errado.
Usar a burka será ilegal em França, mesmo que os muçulmanos entendam que a lei que obriga ao seu uso é divina e por isso superior à lei dos homens.
A proibição da burka é uma medida da mais clara racionalidade. Há pessoas que se passeiam mascaradas pelo espaço público.
Pitoresco?
Sim, mas também perigoso, principalmente pelo facto de os muçulmanos estarem intimamente ligados ao terrorismo global e os islamistas terem declarado uma jihad ao Ocidente, à democracia, ao nosso modo de vida.
A burka não é, todavia, apenas isso. É, antes de tudo, uma bandeira, um cartaz religioso, um manifesto ideológico que proclama nas nossas ruas a ideia de que as mulheres e os homens não são iguais em direitos, a noção de que a mulher é um ser humano de 2ª categoria, submetido durante toda a sua vida à tutela de um macho.
O Corão é claro, e o Corão é, para aquela gente, a Lei Divina, eterna, imperativa, não negociável:
Sura II, 228- Os homens têm superioridade sobre as mulheres.
Sura IV, 34- Admoestai aquelas de cuja infidelidade suspeiteis; fechai-as em quartos separados e batei-lhes.
Sura XXXII, 59-... deitar sobre elas os seus grandes véus, meio seguro para que não sejam reconhecidas
Dir-se-á que uma adulta tem o direito de optar pela escravatura e por uma situação de subalternidade.
É verdade. Mas na sua casa. O masoquismo não é proibido, mas não tem lugar no espaço público.
Qualquer pessoa tem o direito de, no seu espaço privado, vestir-se como bem entender. Ou despir-se.
Andar nu ou vestido de múmia, envolto em jornais ou papel higiénico, novo ou em 2ª mão.
Mas o espaço público é também dos outros.
É por isso que a proibição da burka é bem vinda, lógica e necessária.
19 comentários:
A burka pode ser usada em casa, nos jardins, nos passeios. Mas nos serviços publicos e que exigem interacção é preciso conhecer as caras a descoberto. faz muito bem a frança.
Acho muito bem. Quem não achar, que vá para o seu país, e para as suas regras! Não imponham outras culturas no nosso próprio país.
Bem vinda é também a sua opinião. :)
"... vai proibir a burka" e muito bem!
A lógica, caro Lidador, sugere que as meninas de famílias islâmicas serão não só proibidas de freqüentarem escolas, como, talvez, de saírem de casa.
Eu considero uma estupidez atacar e/ou proibir símbolos religiosos. Devemos somar conhecimento a partir do entendimento racional das coisas, e não diminuí-lo, neste caso, privação da possibilidade de acesso a informação e socialização na escola.
Estou completamente de acordo, aliás, acho que todos os países ocidentais a deveriam proibir e por duas razões: 1ª O Ocidente é um alvo a abater para os islamistas assim como pretendem islamizar todo o mundo ocidental.
2ª As leis de um determinado país são para se cumprirem e quem não estiver de acordo, que regresse ao seu país de origem. Ainda outra questão é o facto da burka poder escondermuita cara bonita mas também muito assassino "kamikasa" em nome do corão.
Todos os países da NATO deveriam aderir urgentemente a esta lei. Sarkozi não é nada parvo muito menos as suas forças de segurança.
Mixed feelings sobre esta lei, embora compreenda perfeitamente o pensamento do Lidador.
As maometanas deviam andar com as belezas à mostra para...converterem os infiéis.
E agora? O que é que vai usar a minha cara-metade quando dermos os nossos passeios por Montparnasse?
O diogo, uma tipica boina parisiense (e então nas mulheres ficam logo cá com um look) e uns oculos de sol, irreconhecivel mas muito ocidental.
@ Anónimo das 20:26 ”As maometanas deviam andar com as belezas à mostra para... converterem os infiéis.”
Ora nem mais. Na realidade, ao andarem de Burqa, estão a fugir aos seus deveres de muçulmanas e estão a pedir chicotadas, porque converter infiéis no Dar el harb (ocidente não-muçulmano) faz parte da Jihad.
Ó anónimo, fique lá anónimo mas arranje um nick porra. É uma questão de decência, e também de reconhecimento…
Não assinar os comentários – nem que seja com um nick – é precisamente a mesma coisa que andar de burqa…
"Não assinar os comentários – nem que seja com um nick – é precisamente a mesma coisa que andar de burqa… "
Assim é que é falar.
("Não assinar os comentários – nem que seja com um nick – é precisamente a mesma coisa que andar de burqa… "
Assim é que é falar.")
ah sim e porque? as ideias também andam de burka ou precisam de fotografia? façam de conta que esta escrito numa parede, esta mania de "imaginar" os autores a este nivel de dialogo é mesmo interessante.
@ anónimo: "façam de conta que esta escrito numa parede"
Sim, mas uma parede pode ser de pedra ou de tijolo! Pode estar na baixa pombalina ou na rua Santa Catarina! Tudo isto são formas de identificar o comentário (entre tantos outros), para poder responder ou falar no assunto.
O meu problema com esta lei e a dos minaretes é que se está a combater sintomas e não os problemas.
Para além do facto de dar "momentum" ao islão, e aumentar o proselitismo aqui.
Bob
"Ó anónimo, fique lá anónimo mas arranje um nick porra"
Zé das verdades :)
@ bob: "se está a combater sintomas e não os problemas."
O combate é explicar que os minaretes e as burqas são sintomas de um problema bem mais grave...
Não digo que seja fácil, mas é exactamente isso. :/
Não sei se não será contra-producente estas leis para o verdadeiro objectivo.
Agora ainda são mais o que querem ser inicialmente, "mártires"...
Bob
@ bob: "Não sei se não será contra-producente..."
É discutível.
Por um lado os muçulmanos, juntamente com o esquerdalho e sem abordarem de como as coisas se passam no país deles, aproveitam para se armarem em coitadinhos. Por outro lado isto são oportunidades para se discutir abertamente sobre esta temática que, de outra maneira, prolifera sem que a gente dê conta.
Aí esta uma boa medida.
Vamos então lá descobrir o que é que essas moiras têm que as ocidentais não tenham já.
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