No PÚBLICO de hoje, pág. 28:
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) negou ontem, numa entrevista à revista alemã Der Spiegel, que o euro esteja a ser alvo de ataques especulativos nos mercados financeiros. Jean-Claude Trichet, que diz que a Europa está a viver a sua pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, defende medidas que assegurem que os governos da eurolândia vão manter as suas finanças públicas sob controlo.
Para Trichet, a responsabilidade pela agitação que conduziu o euro ao mais baixo nível em ano e meio (1,2358 dólares) não pode ser atribuída aos mercados onde se formam os câmbios. Deve ser colocada nos governos que deixaram que os seus défices crescessem em desvario.
A crise actual "não tem nada a ver com ataques especulativos. Tem a ver com as finanças públicas e, portanto, com a estabilidade financeira da zona euro. (...)".
O que o malandro não diz é que é nosso fiel leitor, que foi formatado pela estupidez e estreiteza de vistas que aqui reinam e, pior ainda, que é amigo pessoal do Lidador.
Cuidado, gênte boa! Alerta, pugressistas! Eles andem aí!
13 comentários:
https://www.blogger.com/comment.g?blogID=7993954565932450902&postID
=9010161393536232629
(“Ah só mais uma intercedência, vosso amo faz promessas publicas de (“Ah! E, a partir de hoje, acabou-se MESMO, a “conversa”.”) ajudai-o a cumprir e a não se humilhar tantas vezes , nem a humilharvos a mandar recados para mim, a utilizar o seu fiel amigo, ou a fazer um novo blogue sobre o tema, pois eu fico aqui a contar o tempo que ele resiste a não se humilhar......... eu também procurarei ajuda-lo, fazendo minha a promessa dele, assim deus o ajude”)
Estou no cumprimento de uma promessa, Se a estupidez pagasse imposto. O defice reduzia-se já, comporte-se homem e não me dirija a palavra, tenha brio. Ou então mantenha-se na estupidez congénita.
"ajudai-o a cumprir e a não se humilhar tantas vezes"
Este gajo acha-se o centro do mundo e proclama "four legs good two legs bad".
RioDoiro:
O homem deve mesmo julgar-se o centro do mundo...! O título do post fala de Sociedade Anónima. É que eles pululam por aqui, desde há uns tempos...
Está mesmo desejoso de que lhe dêem importância, o que é que se lhe há-de fazer...?!
Bosta.
A estupidez congénita em todo o seu esplendor boa gente, para que pedir confirmações. busca,, busca.
"Bosta."
Há aqui um anónimo que já só assina.
Bosta é a permanente porcaria que vos vai nas mentes, meus caros.
Será que o lidador e o rio douro também têm acções destas empresas espanholas?
Strawberry fields forever
Os homens europeus descem sobre Marrocos com a missão de recrutar mulheres.
Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-seno local da selecção.
Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas,
dentes e cabelo, e qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo, porque
são muitas concorrentes para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil.
A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se
e queixam-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga.
São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são
demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são
embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha, para a apanha de morangos. É uma
actividade pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e
comida, e trabalham de sol a sol.
É assim durante meses, seis meses máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos
reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres
novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na
Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são
prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás.
Continuação...
Na Espanha socialista, este programa de
recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos
escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá
mais, é considerado pioneiro e chamam-lhe programa de "emigração ética".
Os nomes que os europeus arranjam para as suas patifarias e para sossegar as consciências são um
modelo. Emigração ética, dizem eles.
Os homens são os empregadores. Dantes, os homens eram contratados para este trabalho. Eram tão
poucos os que regressavam a África e tantos os que ficavam sem papéis na Europa que alguém se
lembrou deste truque de recrutar mulheres para a apanha do morango. Com menos de 40 anos e filhos
pequenos.
As que partem ficam tristes de deixar o marido e os filhos, as que ficam tristes ficam por terem sido
recusadas. A culpa de não poderem ganhar o sustento pesa-lhes sobre a cabeça. Nas famílias alargadas
dos marroquinos, a sogra e a mãe e as irmãs substituem a mãe mas, para os filhos, a separação
constitui uma crueldade. E para as mães também. O recrutamento fez deslizar a responsabilidade de
ganhar a vida e o pão dos ombros dos homens, desempregados perenes, para os das mulheres,
impondo-lhes uma humilhação e uma privação.
Para os marroquinos, árabes ou berberes, a selecção e a separação são ofensivas, e engolem a raiva em
silêncio. Da Europa, e de Espanha, nem bom vento nem bom casamento. A separação faz com que
muitas mulheres encontrem no regresso uma rival nos amores do marido.
Que esta história se passe no século XXI e que achemos isto normal, nós europeus, é que parece pouco
saudável. A Europa, ou os burocratas europeus que vimos nos Jerónimos tratados como animais de luxo,
com os seus carrões de vidros fumados, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus conselheiros e
assessores, as suas legiões de servos, mais os banquetes e concertos, interlúdios e viagens, cartões de
crédito e milhas de passageiros frequentes, perdeu, perderam, a vergonha e a ética. Quem trata assim
as mulheres dos outros jamais trataria assim as suas.
Os construtores da Europa, com as canetas de prata que assinam tratados e declarações em cenários de
ouro, com a prosápia de vencedores, chamam à nova escravatura das mulheres do Magreb "emigração
ética". Damos às mulheres "uma oportunidade", dizem eles. E quem se preocupa com os filhos?
Gostariam os europeus de separar os filhos deles das mães durante seis meses? Recrutariam os
europeus mães dinamarquesas ou suecas, alemãs ou inglesas, portuguesas ou espanholas, para irem
durante seis meses apanhar morango? Não. O método de recrutamento seria considerado vil, uma
infâmia social. Psicólogos e institutos, organizações e ministérios levantar-se-iam contra a prática
desumana e vozes e comunicados levantariam a questão da separação das mães dos filhos numa fase
crucial da infância. Blá, blá, blá. O processo de selecção seria considerado indigno de uma democracia
ocidental. O pior é que as democracias ocidentais tratam muito bem de si mesmas e muito mal dos
outros, apesar de querem exportar o modelo e estarem muito preocupadas com os direitos humanos.
Como é possível fazermos isto às mulheres? Como é possível instituir uma separação entre trabalhadoras
válidas, olhos, dentes, unhas, cabelo, e inválidas?
Alguns dos filhos destas mulheres lembrar-se-ão.
Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão.
Esta Europa que presume de humana e humanista com o sr. Barroso à frente, às vezes mete nojo.
Um excelente texto da Clara Ferreira Alves sobre a Europa.
Dá que pensar sobre o rumo que a sociedade vem tomando.
Tomara eu ser amigo do Trichet...
Garanto que não precisava de "especular", para ganhar o meu.
De resto o que o Trichet diz é a basesinha. Que a culpa da queimadura na pele não é do sol, mas da asnice dos gajos que se metem a grelhar em Agosto, à torreira.
Explicações que não convencem aqueles que têm uma necessidade religiosa de acreditar nos satanases e ferrabrases.
Se gajo se vai, como ficará a jogatana dos nossos amigos lidador e rio douro? Preocupante...
BCE
Deputado alemão pede demissão de Trichet
Mafalda Aguilar
17/05/10 12:25
O mandato de Trichet termina a 31 de Outubro de 2011.
Collapse Comunidade
Partilhe: Frank Schaeffler, deputado do Partido Democrático Livre (PDL), defende que Axel Weber devia substituir Trichet à frente do BCE.
Numa entrevista ao jornal económico alemão ‘Handelsblatt', Frank Schaeffler, que também é especialista em política financeira, afirma que a compra de activos com classificação de ‘junk' por parte do BCE é a "guilhotina" para o euro, considerando que tal medida deve ser interrompida.
No decorrer da crise, o BCE passou a aceitar todos os títulos de dívida pública como garantia de empréstimos à banca independentemente do seu ‘rating'.
A resignação de Trichet parece, contudo, difícil aos olhos de Mark O'Sullivan, director da Currencies Direct, em Londres. Diz este especialista, citado pela CNBC, que será complicado para o presidente do BCE manter-se no cargo nos próximos 18 meses devido à pressão de Axel Weber, o governador do banco central alemão, para o substituir, mas é improvável que o francês saia antes do fim do mandato, em 2011.
Antes de ter rebentado a crise de dívida, Trichet era visto como uma pessoa competente e fiável, cujas acções durante a crise financeira anteciparam, em larga medida, as do seu homólogo da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Ben Bernanke.
Como diria o Herman José “as opiniões são como as vaginas: cada mulher tem a sua e quem quiser dá-la, dá-la”. Então aquí fica um linkesinho para os meus amigos abrirem um pouco essa mente.
http://zlfm.blogspot.com/2010/05/especuladores-segundo-quem-sabe-da-poda.html
O Sr. Trichet andou distraido só reparou agora e ainda não fez nada. Seguiu o conselho do Constâncio, com experiência nestas matérias, como nos casos BPN e BPP, que deixou as coisas resolverem-se sozinhas, também não mexeu uma palha mas não se deu mal por isso. Os mercados deixaram de trabalhar, diz ele, essa é boa os mercados nunca trabalharam tanto como agora. Nos mercados o par de moedas mais lucrativo é o euro dólar, é só apostar para descer, nada mais fácil. È so ver a quantidade de pessoas, bancos, hedge funds, e bancos centrais que já ganharam dinheiro. Banco de portugal ganha fortunas com subida da cotação, noticias de hoje.
Entretanto. Um banco americano, por sinal só mais um, de Illinois, tornou-se a terceira instituição financeira a declarar falência nos Estados Unidos, apesar de ter recebido recursos públicos como parte de um plano de resgate bancário do governo federal, anunciou na sexta-feira a FDIC.Em dezembro de 2008, o Midwest Bank and Trust Company recebeu US$ 89,4 milhões dos contribuintes em troca de acções preferenciais para o Tesouro. Com 27 agências, o banco tinha em 31 de março o total de US$ 3,17 bilhões em activos e US$ 2,42 bilhões em depósitos. No decorrer do ano, 72 bancos americanos fecharam as portas, de acordo com a FDIC.
O presidente dos EUA, Barack Obama, por sua vez exige uma solução em relação à crise das dívidas públicas dos países da União Europeia, antes que aconteça um contágio global. Esta preocupação desesperada de Obama é por temer perder para a nova crise os bancos JPMorgan Chase, Morgan Stanley e Citigroup, os quais têm uma larga exposição à dívida grega, e haviam sido salvos da Crise de 2008. A queda da Grécia não levará somente grandes economias para mais uma grande recessão, mas poderá representar a gota que faltava para acontecer um cataclisma no mercado financeiro do G-7 inteiro.
É este capitalismo financeiro global e sem regras que esta a destruir o verdadeiro capitalismo economico real, criador de riqueza, emprego,produtos, este capitalismo de casino que só bem dar argumentos aos verdadeiros inimigos do capitalismo economico e criador de riqueza sustentada.
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