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segunda-feira, 3 de maio de 2010

As prima-donas

Neste artigo, comentário de Adão:
Para os mais esquecidos, que é o mesmo que dizer, para quem não se lembrar, venho lembrar um facto curioso.

Lembra-se do primeiro Ministro das Finanças? Sim, o Campos e Cunha, que nos habituamos a ouvir na SIC Notícias e nos debates, sempre muito esclarecido, cuidadoso acerca dos perigos para as nossas finanças?

Foi demitido logo ali. Reparem bem portugueses, logo no início do mandato. Lembram-se quando foi? Vá lá, façam um esforço!
Pois é, será que temos assim tantos videntes em Portugal, ou já não estamos fartos de ser avisados que ISTO IA ACONTECER?

Parabéns aos eleitores votantes nestas cabeçorras de barro. O oscár dos otários está nas suas mãos.

1 comentário:

Anónimo disse...

(“venho lembrar um facto curioso”)

E eu lembrei-me de outro, este ministro não era aquele que quando se ia discutir a moralidade da vida pública, e as reformas dos politicos que passaram para os 65 anos e não ao fim de algumas legislaturas e os subsidios de reintegração, como privilegios de uma classe, o ministro de estado e das finanças, luís campos e cunha, acumulava a reforma de governador do banco de portugal (oito mil euros) com o ordenado de ministro, num total de 15 mil euros por mês, pode ser legitima e é, ele mesmo disse isso, mas então em funções públicas de governo, e como tal, não devia acumular, afinal vivemos num pais de esquemas. Salvo erro ha mais esquemas destes, acumular reformas com serviços públicos. Mas o que é engraçado é que dias antes, o primeiro-ministro tinha defendido, na apresentação das medidas de combate ao défice, a moralização da vida pública, começando pelos titulares de cargos políticos.

Quanto ao resto tudo correcto, ficou marcado por algumas controvérsias ainda antes da posse do governo quando, contrariando as promessas eleitorais do ps, admitiu a subida de impostos, o diário económico noticia erros no orçamento rectificativo, elaborado pelo ministério das finanças, cuja correcção é feita dias depois pela tutela. Cunha escreve um artigo de opinião no público, onde avisa que poderão ser necessárias medidas de contenção e apela a um investimento público criterioso. No banco de portugal estava no mandato de vítor constâncio, foi substituído, por pressão do governo, quando durão barroso era primeiro-ministro, quando era responsável pela execução da política monetária.