Anda para aí muita gente a vender a Utopia, apesar de, como o próprio nome indica, não existir tal lugar.
O negócio sempre deu. Desde Platão a Sócrates (o nosso), passando por More, Marx, Chavez, Louçã, Jim Jones, Pol Pot, Fidel, Zapatero, Estaline, Hitler, Bin Laden, etc, são aos milhares os vendedores de banha da cobra que tratam de impingir aos ingénuos e aos estúpidos o bilhete para o Paraíso, a “sociedade sem classes”, o Céu das 72 Virgens, o Jardim das Delícias, a Montanha de Açúcar, a Arcádia, o “fim do capitalismo”, a “justiça social”, a “igualdade”, o Reich dos Mil Anos, o Califado, etc.
Sabe-se que qualquer grupo humano, seja de trolhas, seja de professores universitários, tem mais de metade de estúpidos, incluindo os estúpidos propriamente ditos, alguns ingénuos e mais de metade da bandidagem.
É um bom mercado de consumo para as ideias utópicas. Os que as vendem são também dessa faixa social, pelo que os mercado da estupidez e da utopia não só se confundem, como alcançaram uma massa crítica susceptível de se alimentar a si mesma, por muitos e bons anos. A alienação de tanta gente tem consequências, porque o que caracteriza o estúpido é o entusiasmo por acções em que, nem ele nem os outros ganham o que quer que seja. Ou seja, numa interacção com um estúpido, todos perdem, incluindo o estúpido (de resto é isso que o define como tal).
Um jogo de soma negativa.
Ao toque da Terra Prometida que existe em “nenhum sítio” (Utopia), os povos reduzem-se pouco a pouco à bestialidade, uma vez que a alma estúpida vende o seu presente em troca do futuro radioso que outrem lhe anuncia.
Esse outrem pode ser um indivíduo, como Sócrates, Obama ou Louçã, ou uma fábrica colectiva de estupidez, como a que produz o telelixo socialista.
Tomemos por exemplo, José Sócrates e as “obras públicas”. Não importa que o saber, pela boca de inúmeros professores de economia, ex-ministros, empresários, etc., diga que a Utopia não está no fim da linha do TGV. O saber não serve para nada. Os estúpidos preferem ouvir os chamans, os “engenheiros” de contas místicas, os vendedores de futuros risonhos.
Há mais de 500 anos, andava por Florença um destes vendedor de paraísos, de seu nome Savonarola. Se fizessem o que ele exigia, garantia o frade, a “cidade viverá em júbilo, entre cantos e salmos, e os rapazes e as raparigas serão como anjos…e a felicidade virá já neste mundo”.
Um virtuoso, este Savonarola. Brilhante, culto e estúpido até ao tutano. Acabou no assador e a cidade amargou as consequências por muito tempo. É assim a estupidez…todos acabam pior do que estavam antes.
Maquiavel leu bem o acontecimento. Os virtuosos que vendem utopias são perigosos. O príncipe tem de ser racional.
Mas a estupidez não pode ser nunca subestimada, como a história do séc. XX prova à saciedade.
Um dos clérigos bolchevistas explicava no início do século que, para instaurar a Utopia na Rússia, era preciso aniquilar 10% de habitantes ( os que não eram sensíveis à estupidez). Os outros 90% eram, segundo a sua estimativa, os acomodáveis ( os que comprariam as ideias estúpidas).
Mais recentemente, Pol Pot simplificou e introduziu critérios modernos: quem sabe ler tem de ser executado.
61 comentários:
As leis da estupidez
Primeiro principio:
Em cada um de nós há um factor de estupidez, que é sempre maior do que supomos
Segundo principio:
Quando combinadas, a estupidez de vários blogers juntos cresce geometricamente, pela multiplicação e não pela adição dos factores individuais de estupidez.
Terceiro principio:
A combinação da inteligência de várias pessoas tem um impacto menor que a combinação da estupidez de varios blogers, porque as “pessoas não estúpidas sempre subestimam o poder de causar dano que as pessoas estúpidas têm.
O problema da estupidez não existe em um ambiente biológico básico. O processo baseia-se na produção de um número extremamente grande de mutantes idiotas. Pouquíssimos, apenas os mais bem adaptados, sobrevivem. É assim mesmo! Desse ponto de vista, o que vemos como uma catástrofe é tão somente outra variação no curso natural dos eventos. Os botânicos entendem a destruição por incêndios como um passo necessário, de facto desejável, na evolução de uma floresta. As milhões de criaturas vivas que sucumbem no processo poderão não concordar, mas suas opiniões são irrelevantes.
Obras publicas? Ferrovia, ontem como hoje, há cerebros que continuam no seculo XIX
Ontem como hoje, tudo como dantes.....
So ler e ouvi-los.
(“...Os embaraços, com que então se lutava entre nós para levar a cabo o caminho-de-ferro, eram o motivo imediato para declarar urgente a união [ibérica] que agora procedia de razões económicas, como se vê, sem se ligar a quimeras políticas, no génio de homens que tinham o espírito afinado pelo tempo. D. Sinibaldo [de Más] dizia que se nós queríamos o caminho-de-ferro, aderíssemos à união. Como? De um modo prático e simples: casando o rei português com a herdeira espanhola, D. Pedro V com a princesa das Astúrias... “)
(“A discussão em torno do caminho-de-ferro como já se aflorou não foi pacífica, mesmo entre os liberais, progressistas por princípio; as diferenças de opinião entre românticos e reformistas estão bem patente na polémica que em 1853 (vésperas de inauguração das obras para o primeiro troço de ferrovia) envolveu dois intelectuais, representantes de ambas as alas, Alexandre Herculano e Lopes de Mendonça respectivamente ).
Herculano em nome do Portugal tradicional achava que o comboio podia converter-se “na morte da nossa nacionalidade” pelos efeitos políticos de uma fusão económica e de uma “identidade de civilização com Espanha”. Mendonça respondia que o nosso destino estava numa Europa unida, advogando não ser o isolamento que salvaria Portugal, pois o perigo estava em não fazer nada, uma vez que “a Espanha cresce, aumenta, civiliza-se: se não seguirmos o seu exemplo morreremos de inanição). O que então estava já em causa eram os desafios que a ligação à Europa nos colocava (e coloca!).
(“Entre os cépticos encontravam-se também Almeida Garrett, afirmando a páginas tantas que para realizar as suas viagens, “Nos caminhos-de-ferro dos barões é que eu juro não andar. Escusada é a jura porém. Se as estradas fossem de papel, fá-las-iam, não digo que não. Mas de metal! Que tenha o Governo juízo, que as faça de pedra, e viajaremos com muito prazer e com muita utilidade e proveito na nossa boa terra “)
(“É sabido que esta opção do fontismo pelo investimento em obras públicas, para a qual o Estado não dispunha de meios, criou um desequilíbrio financeiro, só sustentável graças aos recursos da emigração, sobretudo brasileira “)
(“Através de um contrato com D. José de Salamanca em 1859, entra finalmente todo o processo nos eixos, continuando-se a construção dos caminhos-de-ferro do Leste (Lisboa à fronteira, em Badajoz) e do Norte (Porto até ao entroncamento com a linha do Leste). Em 1863 abre à circulação pública a linha do Leste e, após a construção da ponte sobre o Douro pelo engenheiro G. Eiffel, chega ao Porto em 1877 o primeiro comboio de passageiros .
Em 1886 é inaugurada a viagem do comboio “Expresso Lisboa - Porto,” sendo o quarto desta categoria a ser criado e lançado pela Compagnie International des Wagons-lits e dos Grandes Expressos Europeus, após a entrada ao serviço do “Calais – Nice – Roma- Express” em 1883, o “Trouville - Express” em 1884 e, o famoso “Orient –Express” (Paris – Bucareste – Istambul) em 1885”)
(“Não há dúvidas pois que os caminhos-de-ferro alteraram a fisionomia do País, para além das repercussões na siderurgia e outras industrias directamente relacionadas com a sua construção, a indústria em geral, a agricultura, o comércio, a atracção demográfica e consequente criação de novas povoações, e a circulação de pessoas, informações e ideias, “)
Tal qual.
Não porra, não é por isso que o TGV é mau.
É porque vai exigir dinheiro que não temos, que terá de ser pago pelos nossos filhos.
E como em nenhum dos cenários irá dar lucro, terá de ser sustentado com o dinheiro dos mesmos.
O TGV não vai "para a Europa". Acaba em Madrid e não há TGV a atravessar os Pirinéus.
Porra!
(“É porque vai exigir dinheiro que não temos, que terá de ser pago pelos nossos filhos.”)
Pois.
Ah, como se as gerações não herdassem coisas ja feitas e pagas, outras ainda por pagar,mas benficiando delas, é natural que tenham que pagar alguma coisa, não existem compartimentos estanques entre geraçoes. Umas vezes ja pagas outras ainda por acabar por pagar. Quando se fez a ponte 24 abril acabamos por ser nós a pagar aquilo que outros construiram e também pagaram. Tudo neste pais funciona assim, com velhos do restelo, centro cultural de belem, expo, etc etc
A historia repete-se. É melhor ela falar.
(“Fontes Pereira de Melo tratou das finanças, cujo problema maior consistia em encontrar verbas para pagar aos credores estrangeiros, atrair capitais e inspirar confiança. Como não havia dinheiro, obrigou se, em Dezembro de 1851, à capitalização dos juros da dívida pública, a que se seguiu, um ano depois, a sua conversão forçada que passa de 85.000 para 90.000 contos.Os títulos da dívida portuguesa deixaram de ser cotados no mercado de Londres e entra se em rota de colisão com os credores estrangeiros. Vence se o braço de ferro com estes e chega se a um acordo, em 1856, que permite renegociar o pagamento da dívida pública. A partir daqui foi possível começar a financiar as obras de fomento indispensáveis à economia nacional.”)
(“O TGV não vai "para a Europa". Acaba em Madrid e não há TGV a atravessar os Pirinéus.”)
Pois
(“Não há dúvidas pois que os caminhos-de-ferro alteraram a fisionomia do País, para além das repercussões na siderurgia e outras industrias directamente relacionadas com a sua construção, a indústria em geral, a agricultura, o comércio, a atracção demográfica e consequente criação de novas povoações(o Entrocamento), e a circulação de pessoas, informações e ideias, foram amplamente afectadas, provocando inclusivamente o desenvolvimento também das estradas e das comunicações em geral, fracassando todavia no que às ligações internacionais respeita, segundo alguns autores, além de que a bitola dos carris era diferente da europeia o que implicava um transbordo de pessoas e mercadorias na fronteira ,”)
A rede de caminho de ferro a nível nacional, que houve que ultrapassar, ficou constituída em 1890. A França pretendia ainda conseguir uma via rápida que, de Irun, ligasse aos portos portugueses nomeadamente Lisboa, de modo a poder exportar os seus produtos para as Américas, o que naquela altura era considerado mais económico.
Em sines e no tempo do marcelo expropriou-se grandes areas para construir um grande porto que dai ligasse por terra a europa o escoamento das mercadorias, bem ha quem pense em grande e nas estruturas necessarias ao desenvolvimento, depois há os pequeninos de pensamento e os velhos do restelo.
"ha quem pense em grande"
Sempre houve. Nomeei alguns no post. O Reich dos Mil Anos era uma coisa "em grande", por exemplo. Ou a "sociedade sem classes", que ia cantar amanhã.
Os estúpidos compram sempre esse tipo de patacoadas.
E pagam. E não se importam de pagar. E endividam os filhos.
É por isso que a estupidez é perigosa. Faz mal ao próprio e aos outros. Todos perdem.
O problema maior com os estúpidos, é que, contrariamente aos inteligentes, aos ingénuos e aos bandidos, não têm a noção do que são.
Obrigado por ilustrar de forma tão perfeita o meu post.
Já agora, quanto a "pensar em grande".
Quais foram os grandes pensadores de obras com o dinheiro dos outros, que pensaram na internet?
No alfabeto? Na Matemática?
Na roda?
Alguns planeadores?
Sines? O "elefante branco"? Um projecto para um mundo que já não existia?
Tudo gente estúpida, o lidadaor é que é inteligente.
" Um dos clérigos bolchevistas explicava no início do século que, para instaurar a Utopia na Rússia, era preciso aniquilar 10% de habitantes "
Provavelmente morreram mais do que isso. E as gerações russas de hoje ainda pagam a factura das maravilhas soviéticas.
(“"ha quem pense em grande"
Sempre houve. Nomeei alguns no post. O Reich dos Mil Anos era uma coisa "em grande", por exemplo. Ou a "sociedade sem classes", que ia cantar amanhã.
Os estúpidos compram sempre esse tipo de patacoadas.”)
Esta parte nem merece qualquer comentário pois é mais que evidente a estupidez de quem assim compara coisas e escreve. Digamos é um subterfúgio. Adiante que se faz tarde.
(“Sines? O "elefante branco"? Um projecto para um mundo que já não existia?”)
Por aqui se ve a esupidez congénita. Uma zona industrial e logistica e um porto de àguas profundas que asseguram a portugal uma zona qualificada de acolhimento de investimento nacional e estrangeiro, isso tiraria trafego aos portos do norte da europa e se houvesse vontade, e havendo vontade tudo é viável e possivel basta estudar as situações, ainda hoje isso é viavel, olhe a holanda se não aproveita a sua posição natural de porta de entrada de produtos na europa.
As principais razões do insucesso do porto de sines face aos principais mercados nacionais e internacionais tem a ver com a especialização do porto de sines para movimentação de graneis líquidos e sólidos específicos. Sines como pólo de desenvolvimento numa perspectiva fundamentalmente "atlântica", estava barrada pela má qualidade das ligações ferroviárias internas e inexistência de ligações ferroviárias externas, mas com uma linha sines évora elvas badajoz com potencial misto para mercadorias, mas também passageiros, a situação mudaria de cenário. Ainda hoje há estrangeiros que pensam assim e apoiariam, mas depois temos o portuga puxa atrás que só vê as coisas quando são obvias para o comum mortal, porque não há dinheiro, só há dinheiro para especular e só temos ministros e sumidades das finanças bons em trocos. E não aprendem nada a historia, com o passado. Uma ligação ferroviária sines, espanha, europa central , teria um efeito positivo na economia portuguesa. Esta linha ja estava em mente na altura mas nunca ninguém a concretizou. Portgal anda a ver passar navios.
Por isso também herdamos as vias férreas e rodoviárias do fontismo, que agora já fora de prazo ainda nos vão servindo, algumas caindo aos bocados como a ponte de entre os rios e outras em mau estado que para la caminham, mas que se ha de fazer é o que temos, as gerações que vieram depois não fizeram mais nada. As gerações seguintes as tais do não há dinheiro, não fizeram nada para eles, nem deixaram nada feito de activos para as gerações futuras.Tirando um visionário como duarte pacheco que morreu cedo e não fez muito, mas talvez tivesse poder para levar os paraliticos mentais de arrasto.
Assim as gerações do entesouramento das receitas, aprofundaram o fosso entre portugal e europa, tinhamos uma auto-estrada de lisboa a vila franca não era? em que o solnado tinha uma anedota acerca dela? Só no tempo de cavaco com o dinheiro da europa a entrar a rodos para recuperarmos do atraso é que se modernizou alguma coisa nas vias de comunicação. Os nossos emigrantes que partiam daqui nos anos sessenta voltavam grande parte ja em carros próprios, luxo impensável para o nativo tuga, e quando falavam que andavam pela europa em estradas acima de 120 a hora, com pisos em que se podia levar um copo no tablier sem entornar, atravessavam montanhas por túneis etc. etc. o tuga perguntava, mas de que planeta vem esta gente? São é uns grandes mentirosos.
É com velhos do restelo que nos vamos la, a propósito o cavaco também esta na onda de
(“Cavaco apela ao investimento de empresários privados
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, considerou este sábado que desde 1974 "nunca o País precisou tanto do contributo dos empresários privados portugueses para vencer a crise", apelando ao "investimentos e a parcerias competitivas" e à aposta no "mercado global".”)
Mas que diz o homem? a estes só com a táctica da cenoura a frente do nariz, o problema é que os velhos do restelo nem esta táctica querem que se use. Desgraçado país.
"isso tiraria trafego aos portos do norte da europa ... olhe a holanda se não aproveita a sua posição natural de porta de entrada de produtos na europa."
É como diz, os produtos entram em Roterdão e estão na Europa, entram em SInes e estão na Península Ibérica.
Portugal é um país periférico, como se diz na gíria. Não há nada que políticos iluminados ou investimentos públicos mágicos possam fazer quanto a isso.
" Digamos é um subterfúgio."
Ou seja, não lhe agrada a evidência das consequências do "pensar em grande" e ala que se faz tarde. Como dizia a raposa..estão veres, não prestam.
" isso tiraria trafego aos portos do norte da europa e se"
Condicionais e ses.
Faria, aconteceria, seria, se, se, se, se.
A converseta de sempre.
O Reich dos Mil Anos também seria e aconteceria e faria, se qualquer coisa.
Os amanhãs tb cantariam, se qualquer coisa que não aconteceu tivesse acontecido.
E eu voaria se tivesse asas.
A utopia alimenta-se disto. Jim Jones, Pol Pot, Hitler, etc, chegaram ao êxito vendendo disto.
Aos que o post tipifica.
Não por acaso, Sines foi lançado por um estado autocrático...
Continuo em dívida com este anónimo.
Os seus comentários são como desenhos a ilustrar a tese do post.
Bem haja.
Pais periferico, e a holanda o que é? a italia o que é? Tretas, entram em sines e estão na peninsula iberica, pois estão,e não sairão, as pessoas como voces sempre sabotaram tudo, senão podiam caminhar para o centro da europa antes de ir dobrar o mar do norte.
A nossa vocação atlantica é falarmos para os nossos palops, tomarmos banho e comprimentarmos os vizinhos que nos passam a porta.
Esta geração que ja foi, pouco fez, contribuiu também para o estado das coisas, e ja se ve de pés para a frente, recomenda-nos caminha e caldos de galinha, suponho que se estivesse no poder no tempo do fontismo, este fenomeno conhecido por impulsionador da modernização do país através das obras públicas não tinha acontecido, o que nos levaria a uma situação semelhante a essas republicas africanas e sul americanas, alias muitos europeus veem-nos assim. E um post que foi colocado ai mais acima sobre uma dessas tais republicas, ilustraria a nossa realidade, mas espera lá, nos seremos capazes de lançar qualquer coisa no ar sem ser com uma fisga?
Este pais tem muita tacanhez de espirito.
O lidador quando era pequeno, e segundo ele, a mãe metia-lhe medo com historias do papão, ele ficou traumatizado de tal modo que não consegue ultrapassar o trauma. Ò seu burro, esqueça la as ditaduras, não estamos a falar de regimes politicos. Deixe a diarreia mental que acabou de expor agora, ja cheira mal até aqui.
"Pais periferico, e a holanda o que é?"
É mesmo estúpido ou está só a gozar com o pagode?
"fontismo, este fenomeno conhecido por impulsionador da modernização do país através das obras públicas"
Mas três autoestradas lisboa-porto tvz já seja um bocadinho de overkill, não acha!?
"E um post que foi colocado ai mais acima sobre uma dessas tais republicas, ilustraria a nossa realidade, mas espera lá, nos seremos capazes de lançar qualquer coisa no ar sem ser com uma fisga?"
É vê-los nas inaugurações pelo país fora. Centrais eólicas, troços de autoestrada... Deitam os foguetes e correm a apanhar as canas. Aqui como no Congo.
"Este pais tem muita tacanhez de espirito"
Ainda bem que tem consciência disso.
E do inestimável contributo para tal dos compradores de banha da cobra.
Não desfazendo, claro.
"ja cheira mal até aqui"
Acredito e lamento sinceramente que tenha de viver com esse odor.
Só me espanta que ainda não se tenha habituado. Se já convive com ele desde que nasceu, já devia, pela ordem natural das coisas, estar habituado.
De qq modo, tendo embora o maior respeito pelos seus problemas, creio que este blogue não é o local apropriado para dar conta deles.
Questões pessoais do foro médico e higiénico, pedem outro tipo de ajuda.
(“"Pais periferico, e a holanda o que é?"
É mesmo estúpido ou está só a gozar com o pagode? "Pais periferico, e a holanda o que é?"
É mesmo estúpido ou está só a gozar com o pagode?”)
Este também ja virou lidador, e não percebe que vem beneficiar o aumento da competitividade da fachada atlântica nacional, aumento da utilização do sistema ferroviário, através da articulação com a rede convencional, reduz a situação periférica de portugal no espaço europeu, integrando o caminho de ferro nacional na rede transeuropeia de transportes, aumento da competitividade do sistema portuário, aeroportuário, criação de uma rede de cidades AV. A união europeia tem vindo a desenvolver a rede transeuropeia com o objectivo de criar uma rede multimodal que assegure o livre movimento de pessoas e bens e que contribua para o processo de coesão social e económico, através da redução de distâncias e da melhoria das ligações entre as regiões periféricas e o centro da europa. A cegueria não os deixa ver que os produtos entrados nos portos portugueses com uma linha de alta velocidade com ligação à europa, por via, sines ou lisboa madrid, barcelona, marselha, milão, zurich, munique ,bratislava budapeste etc etc. estão ja no centro da europa, muito antes de dobrar o mar do norte e chegarem a esses portos.
Não estamos a falar em submarinos, em carros de combate, em F16, nem em casas da musica, ou centros culturais de belém. Criam mais valias, modernidade e desenvolvimento, uma rede ferroviaria de ligação por alta velocidade pode ser efectivamente essencial a um país periférico como portugal, uma linha de alta velocidade para transporte de passageiros e mercadorias para a europa comunitária, a partir dos portos portugueses. País periférico? Com a maior frente atlântica, mas incapaz de a valorizar. Periféricos são a suécia ou a finlândia, ou a inglaterra, estão fora das rotas comerciais, A história de que somos pobres e periféricos é muito mal contada, mas querem convencer-nos que temos uma enorme comunidade de peixe a ocidente e a europa toda a oriente, nem pescamos uns nem negociamos com outros.
Bem ha cegos de nascença,e cegos que não querem ver, estes são piores. E agora entretenham-se um ao outro (“Deitam os foguetes e correm a apanhar as canas. Aqui como no Congo.”) foi isto mesmo que eu quis dizer.
"vem beneficiar o aumento da competitividade da fachada atlântica nacional, aumento da utilização do sistema ferroviário, através da articulação com a rede convencional, reduz a situação periférica de portugal no espaço europeu, integrando o caminho de ferro nacional na rede transeuropeia de transportes, aumento da competitividade do sistema portuário, aeroportuário, criação de uma rede de cidades AV. A união europeia tem vindo a desenvolver a rede transeuropeia com o objectivo de criar uma rede multimodal que assegure o livre movimento de pessoas e bens e que contribua para o processo de coesão social e económico, através da redução de distâncias e da melhoria das ligações entre as regiões periféricas e o centro da europa"
Já vi que é um consumidor ávido de euro-speak e socrates-speak. Cuidado que a propaganda nessas doses industriais danifica o cérebro.
"uma linha de alta velocidade para transporte de passageiros e mercadorias"
Suponho que sabe que a linha para MAdrid só vai transportar passageiros?
"Periféricos são a suécia ou a finlândia"
Por isso é que destaram a fazer autoestradas e linhas de alta velocidade.
(""Periféricos são a suécia ou a finlândia"
Por isso é que destaram a fazer autoestradas e linhas de alta velocidade.")
Eu não sei se so senhor é burro ou ingénuo mas também não me interessa, só uma dica, de que lhes interessa isso a uma peninsula escandinava, a um pais ou paises que estão fora das rotas comerciais, e onde elas acabam. dos portos da suecia para outro qualquer lugar da suecia ou finlandia, mais dia menos dia....... mas atenção eles tem esses projectos de rede. Desde kovenhavn, estocolmo, gotemburgo, oslo etc. mas a prioridade deles é outra, não é servir de intermediário,a peninsula iberica, portugal tem um lugar previligiado nas rotas comerciais, o nosso interesse na rede podia ser este.
enfim não confirme as leis da estupidez, como o lidador.
apanhem as canas e deitem os foguetes assim é que deve ser, e não o contrário.
Caro anónimo, acalme-se e escreva frases com nexo. Ou será que já é um produto das novas reformas educativas?
"de que lhes interessa isso a uma peninsula escandinava"
"mas atenção eles tem esses projectos de rede. Desde kovenhavn, estocolmo, gotemburgo, oslo etc"
Portanto esses projectos não interessam mas são ao mesmo tempo indispensáveis.
Concordo com o lidador, vc é uma estampa!
ah ah ah, olha este chegou tarde, não conhece o amom Y mato
(“Concordo com o lidador, vc é uma estampa!2)
E voce é burro e ainda por cima não sabe ler
Diz :
(“Portanto esses projectos não interessam mas são ao mesmo tempo indispensáveis.”)
Indispensaveis é a sua opinião
Tinha dito eu
(“mas a prioridade deles é outra, não é servir de intermediário”)
"Indispensaveis é a sua opinião"
Não consigo perceber. Se as linhas de alta velocidade não lhes interessam, como diz, pq é que ele têm planos para as fazer, ligando "kovenhavn, estocolmo, gotemburgo, oslo etc"?
«ah ah ah, olha este chegou tarde, não conhece o amom Y mato»
esse chegou tarde foi à distribuição da tijela da sopa, deram-lhe pouca e de má qualidade.
o amomYmato é o líder da ong?
«Não consigo perceber.»
pois é, lá está, emperra.
o amomYmato que explique
«Este também ja virou lidador»
por aquilo que li, copia.
quando a ração for melhorada, a prestação também melhora
ó amomYmato, traz mais rancho
(“Não consigo perceber. Se as linhas de alta velocidade não lhes interessam, como diz, pq é que ele têm planos para as fazer,”)
Valha-me deus cada vez fico mais perplexo com a personagem, vejamos criatura, se um investidor da america do sul, da asia, quiser fazer entrar os seus produtos na europa, e se tiver uma porta aberta por terra o mais proximo possivel sera por portugal e por economia de tempo e monetaria seria vantajoso que nos acelerassemos a construção de uma linha que satisfizesse estas pessoas, pois temos uma posição priveligiada, porque raio se pensou em sines quando se construiu, acredita que ha investidores que ja perguntaram e se interrogaram sobre isto? Não, não acredite, continue la a pensar em estradas de macdam e carroças.
Agora gente, imagine se alguem tem interesse na suécia como uma porta prioritaria com uma linha de tgv, para que prioritária? Para lavar os produtos de norte a sul leste a oeste, para eles so por puro progresso poupança de tempo interno, ou alguém estaria interessado em que na peninsula escadinava existisse uma porta que levasse as mercadorias até ao polo norte, esta fora de questão, fim da linha, fora de rota comercial, só tem interesse para os suecos e quando eles quiserem.
Há cada um. Va dar banho ao cão
"integrando o caminho de ferro nacional na rede transeuropeia de transportes"
Ó amigo, mas você ainda nem sequer entendeu que Espanha e POrtugal usam bitolas diferentes da França? Pensa que as rodas se ajustam por elas?
Vá, integre lá isto na "transeuropeia". Mas acredita mesmo que as pessoas normais, já para não falar das mercadorias, vão para a "Europa", de comboio?
Em que mundo vive? Se calhar pensa que estamos no séc XIX...
"se um investidor da america do sul, da asia, quiser fazer entrar os seus produtos na europa"
Se o meu caro amigo tivessa caco para investidor, saberia que é muitissssssimo mas barato navegar mais um dia ou dois de navio e ir atracar a Roterdão, do que atracar em Sines, transferir carga para comboios, levar até à fronteira com a França, mudar de vagons ( a bitola oblige), e etc,etc.
Vá, não se debata mais. E pergunte-se porque razão países bem mais ricos e pintados que nós, se estão nas tintas para o TGV.
Não é que eu não gostasse de ter un TGV. Claro que queria. E mais coisas...um foguetão, um space shutle, etc,etc.
Mas os países que não geram dinheiro suficiente, têm de resistir a contrair dívidas só por causa de sinais de estatuto.
Você, se tiver filhos, pode comprar um Maybach agora. E deixa as dívidas para os seus filhos. E o Maybach, é veradade. Cuja manutenção, consumos e impostos, saiem tão caros que eles terão de comer raízes, para manterem o Maybach.
"é muitissssssimo mas barato navegar mais um dia ou dois de navio e ir atracar a Roterdão"
E muito mais rápido também. Além das mudanças de bitola há as janelas de tempo para trânsito de mercadorias, que são muito reduzidas (normalmente à noite).
O anónimo continua a dar-lhe com o transporte de mercadorias no TGV. Só se forem galinhas nas alcofas, como no tempo do fontismo, a época dourada. É SÓ PARA PASSAGEIROS! Irra!
Sines movimenta cerca de 10 Mton, Roterdão mais de 400.
Chega para a conversa da "fachada atlântica"?
(“Ó amigo, mas você ainda nem sequer entendeu que Espanha e POrtugal usam bitolas diferentes da França? Pensa que as rodas se ajustam por elas?”)
As rodas da sua cabeça é que não se estão a ajustar bem as bitolas.
A linha convencional de passageiros e mercadorias agora a construir sera para a bitola europeia, actualmente existe uma linha convencional que permite fazer o transporte de mercadorias para espanha, a solução seria construir desde o início a ligação em bitola europeia. O problema diz respeito à mudança nas linhas férreas mistas mercadorias e passageiros da bitola ibérica para a bitola europeia, pois esta mudança irá permitir que portugal possa ligar-se prioritariamente a espanha e subsidiariamente a outros destinos da u.e. este é outro problema estratégico. Nós construir em bitola europeia e os espanhóis que têm parte da rede em bitola ibérica vão ter que mudar também.
Nós dependemos da Espanha para a ligação a europa, é óbvio que o problema tem de se fazer de forma integrada. Os espanhóis têm um projecto de migração da bitola ibérica para a europeia que durará entre 20 e 30 anos. No troço poceirão caia, a linha esta previsto ser mista, passageiros e carga, e será em bitola europeia, um troço entre évora e caia, específico para mercadorias, será em bitola ibérica e vai ligar à linha espanhola. Esta previsto articular duas linhas, uma ligar sines a madrid. Permitindo a plataforma rapidamente a adaptação de uma bitola para outra. O transporte de mercadorias é uma questão basica, estratégica, as empresas colocarem os seus produtos rapidamente e nós aproveitar estrategicamente os nossos portos.e no no a bitola não vai obrigar nada entende. e mais voce é um ignorante quando diz ("E pergunte-se porque razão países bem mais ricos e pintados que nós, se estão nas tintas para o TGV.")
não estão nas tintas não, o senhor nunca viu um mapa da europa como os das autoestrdas com as linhas do tgv ate 2025? veja homem veja. se voce quer ficar de fora, pois so lamento a sua opção.
O medo da mudança das bitolas ai o medo, essas tolas. Agora sabe que mais, tenho mais que fazer , ajude o seu colega.
(“Sines movimenta cerca de 10 Mton, Roterdão mais de 400.
Chega para a conversa da "fachada atlântica"?”)
É burro que se farta, o burro não ve que sines não tem capacidade sem uma linha de escoamento internacional para competir com os portos do norte da europa. É so para passageiros diz ele.
O artolas ja deu banho ao cão?
"imagine se alguem tem interesse na suécia"
Não é isso que está em causa. Não pode dizer na mesma frase que não interessa nada e que interessa muito. Lógica, sabe o que é?
"sines não tem capacidade sem uma linha de escoamento internacional para competir com os portos do norte da europa"
E o que falta a Portugal para competir com as estâncias de inverno da Suiça é neve. E montanhas. Mas nada é impossível. Haja políticos engenheiros com visão e uma massa anónima acéfala para votar neles.
(“Não pode dizer na mesma frase que não interessa nada e que interessa muito.”)
Hã onde foi que eu disse isso? Eu disse isso?
Valha-me deus ò criatura
Eu disse:
(“mas a prioridade deles é outra, não é servir de intermediário”) e acrescentei (“mas atenção eles tem esses projectos de rede “) para demonstar que apesar de não terem grande prioridade na sua construção ou demonstrarem isso pelo mneos para ja, não estavam a leste disso. ou seja não interessa construir a linha para eles por uma questão de recurso estratégico, não tem esse interesse em tal como teriamos nós, portanto se não for por uma questão de poder perder fundos atribuidos pela E.U.não tem pririodade em tal com meio estategico economico que os possa beneficiar atraves de terceiros. podem faze-la quando quiserem.
ja deu banho ao cão
("E o que falta a Portugal para competir com as estâncias de inverno da Suiça é neve. E montanhas. Mas nada é impossível. Haja políticos engenheiros")
o senhor define-se e confirma as leis da estupidez,
va, va, va dar banho ao cão
"ja deu banho ao cão"
Tem razão. Seria (para usar um tempo verbal que lhe é querido) uma actividade bem mais útil do que continuar a discutir com um tipo que afirma que a Itália e a Holanda são países europeus periféricos.
a seguir não se esqueça, enxugue-o bem, e depois venha ca que lhe dou outra tarefa.
"questão de recurso estratégico"
Bem, já cá faltavam os slogans do newspeak.
Chega um ponto em que a coisa passa a ser "estratégica". Quem usa este tipo de adjectivos redondos, nem sequer sabe o significado de "estratégico".
Caro amigo, os chavões são o preservativo da inteligância. O sinal inequívoco de que estamos a falar com um debitador de lugares comuns, é este uso orgiástico de "estratégico", "transeuropeia", "modernidade" , etc.
Não há paciência. A ignorância letrada é muito pior que a ignorância.
´Tínhamos o "eduquês" e agore temos este palavrório oco e bimbo.
Arre!
o lidador voce é uma menoridade nestes casos, ja lhe serviu a bitola? olhe ajude o seu colega depois dou-lhes mais tarefas.
«Valha-me deus ò criatura»
Deus já não pode fazer nada, deixou as crituras ao deus-dará depois de as criar.
é mais uma questão de treino mental continuado, quem porfia às vezes vence, mesmo em situações severas como parece ser o caso.
Caro anónimo, é natural que goste de comboios e que tenha essas utopias "estratégicas". Daí não viria mal ao próximo, se não fosse o próximo a pagar os custos dos fetiches tecnológicos dos doidos que outros doidos elegeram.
Fixe-se no estado em que estamos, fixe-se no FACTO que não temos dinheiro para comprar tais coisas, fixe-se no FACTO de que podemos ficar de um momento para o outro sem crédito.
E depois de encarar os factos, pode viver nas utopias.
Se alguém lhe pagar a açorda.
(“Fixe-se no estado em que estamos, fixe-se no FACTO que não temos dinheiro para comprar tais coisas, fixe-se no FACTO de que podemos ficar de um momento para o outro sem crédito.
E depois de encarar os factos, pode viver nas utopias.
Se alguém lhe pagar a açorda.”)
Tarefa seguinte, trabalho de casa:
Desde aqui
(“Fontes Pereira de Melo tratou das finanças, cujo problema maior consistia em encontrar verbas para pagar aos credores estrangeiros, atrair capitais e inspirar confiança. Como não havia dinheiro, obrigou se, em Dezembro de 1851, ....... em 1856, que permite renegociar o pagamento da dívida pública. A partir daqui foi possível começar a financiar as obras de fomento indispensáveis à economia nacional.”)
Esta ai para cima num comentario, ah, não esqueça, que estes exemplos ja existiram no passado, por isso volte ao principio e relembre o esquecido. E veja bem não se esquecendo de mencionar que por essa lógica era melhor não fazermos nada de nada, pois sempre fomos uns pobretanas. Depois veja se o seu colega ja terminou o trabalho, a seguir dou-lhe outra tarefa.
"Fontes Pereira de Melo..."
LOL!
"Fontes Pereira de Melo..."
LOL!
bom ja enxaguou o cão? agora pegue na trela e va passea-lo ao jardim, depois dou-lhe outra tarefa
Fontes Pereira de Melo?
Mas o meu caro amigo acredita mesmo que estamos no séc XIX?
Pensa que basta "pensamento positivo", para resolver uma situação em que PODEREMOS NÃO TER DINHEIRO NEM PARA PAGAR SALÁRIOS?
Você não entende que neste preciso momento temos necessidade de 2 milhões de euros por hora em empréstimos?
E que se ninguém emprestar teremos de reduzir os custos exactmente para o que geramos?
É arrepiante a leviandade de gente como você. Não por si, que não toma decisões, mas porque faz parte da imensa mole de estúpidos que elegem os estúpidos que estão a hipotecar o futuro dos meus filhos.
Pensa que o comboio vai "gerar riqueza"?
POis olhe, o que temos, nunca gerou lucro. Todos os anos os nossos impostos pagam os astronómicos prejuizos da CP.
O seu raciocínio é identico ao daquele BOkassa centro-africano que mandou construir uma basilica (yamoussoukro) no meio da savana, maiorque a de São Pedro, em Roma.
Pensou "em grande", investiu na "modernidade", fez uma aposta "estratégica" , E lá está a Catedral. Informe-se e verá para que servem os elefantes brancos.
Não há água nem luz naquela região, para a maior parte das pessoas, a dívida nacional disparou, mas estão todos orgulhosos.
E mais pobres do que antes.
É espantoso como há mesmo mais de metade deles a decidir a nossa ruína.
E a eleger Bokassas.
(“Mas o meu caro amigo acredita mesmo que estamos no séc XIX?”)
Não estamos no seculo XXI,algumas mentes aqui é que ainda estão mais atras que o seculo XIX, o que é preciso é relembrar, como se modernizou este país e se retirou do seu medievalismo. Nessa acção de desenvolvimento ocorreram, ontem, como hoje, exageros, corrupção, desgoverno. Porque apesar deste esforço, portugal não ultrapassou o seu atraso em relação aos outros países industrializados. Porque não se apostou na formação dos portugueses e a dependência do estrangeiro manteve-se. Lições de ontem a pensar hoje e no futuro, E que nos tempos que decorrem não devemos afastar-nos ainda mais da europa, nem perder esses apoios. Nem ter medo do futuro e das predicções dos velhos do restelo.
O seu amigo esta a chamar por si no jardim va ajuda-lo que não da conta do bicho.
LO:
"E muito mais rápido também. Além das mudanças de bitola há as janelas de tempo para trânsito de mercadorias, que são muito reduzidas (normalmente à noite)."
Perguntei um dia à malta da Siderurgia do Seixal porque razão privilegiavam eles o transporte rodoviário e não o ferroviário. Eles responderam-me que por um lado a CP não dava garantias de escoamento atempado e, por outro, que na maioria das vezes não dispensaria o rodoviário o que implicaria enormes custos de transbordo.
Explicaram-me ainda que uma das razões porque o alto forno ia (como foi) ser desactivado tinha a ver com o Mar da Palha explicando-me que o custo de imobilização do navio por causa da lenta trasfega para batelões mais o custo de operação dos batelões saia mais caro que o custo do transporte do Canadá (de onde vinham, salvo erro, as pellets) para Portugal.
Muito bem meus alabardeiros, seria um prazer continuar a ouvir-vos, mas o tempo que dispus para vos dar audiência acabou, por isso ja vejo que trazem o cão em péssimo estado, vamos la a lava-lo novamente, enxuga-lo e depois estão livres.
Bem, meu caro, compreende-se que se refugie nesse tipo de discursata.
Quando os argumentos racionais falham, resta a tentativa de sarcasmo. Mas nem aí se pode dizer que o caríssimo seja grande espingarda.
Vale por ter brilhantemente ilustrado, se bem que em intenção, os pressupostos do poste.
A saber, que os estúpidos compram qualquer ideia estúpida. Basta embrulhá-la nuns quantos slogans, palavras "estratégicas",de "modernidade" e isso.
E aí os temos, a debitar perante os outros a mágica de conceitos que nem sequer compreendem.
Para acabar: "estratégico", não é sinónimo de "importante".
Comece por aí..
brilhante artigo. humor impagável. estava a lê-lo e parece que as "sábias" palavras de h. hoover, esse agiota maior do climax hitleriano, tinham reganhado vida. curiosíssima sinestesia. nós vivemos bem é agora, onde manda o sonho americano. a única utopia que nunca custou nada a ninguém. a não ser aos que mamam as bombas da democracia e aos gajos que tombam nos arquivos do NSC da GWU, tudo em defesa da liberdade e da moral. e às sub-espécies da terra prometida dos bravos e livres, como os índios, entre outros infiéis. a minha bisavó tinha uma expressão genial para este este género de raciocínio: quanto mais se-lha-baixa, mais se-lhavista o cú. isto com a dimensão fonética ganha outra vida.
O lidador e demais compinchas deste blogue, são pessoas sábias, correctissímas, respeitadoras das idiotices destes anónimos. Tudo o que dizem são realidades absolutas e incontestáveis. Apenas perdem tempo e talento. Deviam formam um movimento de salvação nacional, mas se calhar não estão interessados. Dá-lhes mais gozo pelejar aqui.
dá gosto porque é de bom humor que esta vida se vai fazendo.
e, francamente, nos dias que correm não é fácil encontrar um bom blogue stars and stripes sionista .
Parabéns O-Lidador, Vc é brilhante.
Seria bom dar-lhe uma babete e um penico para a merda que produz.
Alarve!
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