No site da Casa Branca, existem breves biografias dos anteriores presidentes americanos, nas quais se listam várias coisas que fizeram ou promoveram.
Imagine-se agora que, por exemplo, o George Bush acrescentava a essas realizações, algumas das suas.
Do género:
"Em 22 de Fevereiro de 1924, Calvin Coolidge tornou-se o 1º presidente a falar ao povo americano, via rádio. E em 10 de Outubro de 2003, George Bush falava ao país pela televisão e dizia...whatever...."
E vamos imaginar que o G. Bush se introduzia desta maneira em todas as biografias.
Ia ser um fartote de rir e com razão. O assunto já teria dado, cá pela terra, azo a bem humoradas piadas sobre a idiotice do homem, o seu imenso ego, etc, etc.
Bem, o Bush não fez tal. Na verdade, nem ele nem nenhum dos outros presidentes americanos.
Mas fez o Obama.
Ver aqui também.
Isto dá para rir, do lado da lá do Atlântico, por cá nem sequer aparece em nota de rodapé....olha se fosse o Bush...., mas para além da risota, o que vem ao de cima é o imenso ego de "Escolhido", que parece acreditar que todos os presidentes que o antecederam foram uma espécie de Joões Baptistas, enviados para preparar a sua vinda.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
sábado, 19 de maio de 2012
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
2 comentários:
Lidador:
Você, meu caro, não percebe nada d' horta. O Obama é um homem e um presidente do seu (dele) tempo. Um homem do seu (dele) tempo é um homem que se destaca: a debitar chavões cuja superficialidade lhe permite alcançar a universalidade e a compreensão-relâmpago que não tira o tempo de beber uns copos aos que o escutam; os quais, porque consideram isso uma bênção, o reconhecem facilmente como, concordem ou não com ele, um homem do tempo deles.
Além disso, é, como homem do seu (dele) tempo, um óptimo vendedor, perdão!, autopromotor, perdão!, comunicador: ao inserir-se nas efemérides referentes aos seus antecessores, obscurece-os definitivamente, porque é ele quem passa a representar o pugresso, perdão!, o progresso, é ele quem fica debaixo das luzes.
Meu caro, o homem é, em definitivo, um sacana do pior. Mas lá que sabe jogar com tolos e toleirões, lá nisso, não lhe nego mérito.
"ao inserir-se nas efemérides referentes aos seus antecessores, obscurece-os definitivamente"
Parece-me que a intenção é lavar-se no brilho deles, tentando passar a mensagem de que eles foram os seus precursores e que ele, Obama, é o pináculo da criação, como dizem os Azeitonas.
Repare-se, por exemplo, que na biografia do Bush, Obama não pegou. O Bush jamais podia ser um precursor de tão definitiva criatura.
Amen!
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