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sábado, 20 de fevereiro de 2010

SERÁ QUE PODEMOS RIR DO ISLÃO?


Estou convencido que à partida, as diferenças de opinião entre os vários polemistas, nas inúmeras discussões sobre o Islão aqui no FIEL, são apenas uma questão de interpretação, de ênfase e de perspectiva, creio que nenhum de nós gostaria de viver voluntariamente na Arábia Saudita ou no Afeganistão, mas no final acaba tudo à 'chapada' e com diferenças abismais! Precisamente como o lançamento de um míssil: um erro de meio milímetro à partida pode significar meio quilómetro no momento de colisão...


Como resolver este dilema?

Num comentário ao meu post THIS MAN IS A HERO diz ml o seguinte ao referir-se ao comentário de um ilustre anónimo: ”Talvez a solução passe exactamente por aquilo de que fala no seu post, fornecer meios aos que dentro da própria comunidade os combatem, em vez de os hostilizar e empurrar para o mesmo gueto, como os racistas fazem ao meter tudo no mesmo saco.”

Pensando nesta resposta, e também um pouco na ml, encontrei no Youtube um fantástico debate (em duas partes) entre dois muçulmanos DA MESMA COMUNIDADE que talvez nos possa ajudar a saír do dilema. E como eles não são diferentes de nós, nada impediu a um deles, no calor da discussão, de negar a própria nacionalidade ao outro, empurrando-o para fora das fronteiras do seu país de origem! Precisamente o mesmo comportamento de portugueses emigrantes em relação aos seus dissidentes, quando, no tempo da outra senhora, me negavam a entrada na Casa Portuguesa de Haia. Porque, segundo eles, eu dizia mal de Portugal - nos anos 70 isto era um eufemismo para desertor da guerra colonial!

SERÁ QUE PODEMOS RIR DO ISLÃO? É o nome deste debate na Televisão Francesa entre dois intelectuais argelinos que vivem em França. Malek Shebbel publicou uma nova tradução para francês do Corão e Mohamed Sifaoui é jornalista e, juntamente com o desenhador Philippe Bercovici, publicou um livro de banda desenhada sobre Bin Laden.

“Antes do dar início ao debate que vos vai UNIR queria apresentar....", diz o moderador. A ‘união’ não foi conseguida. Depois das amabilidades da praxe o debate começou rapidamente a azedar-se para se tornar francamente hostil. Mas é sintomático e muito interessante, porque mostra perfeitamente a diferença de opinião que se verifica em toda a Europa entre os tais ditos muçulmanos moderados e os dissidentes.

Mohamed Sifaoui: Como introdução queria apenas dizer que, tendo em conta que críticas ao Islão não me estorvam nada, até acho que devemos rir, ridicularizar aqueles que nos querem aterrorizar e que querem instaurar um clima de auto-censura. Não há que ter medo de escandalizar e de provocar o debate numa sociedade democrática.

Malek Shebbel: Creio que ultimamente foi feito um esforço para apresentar o Islão de outra forma na imprensa. Sou a favor de uma certa dose de troça, isso não me choca, pelo contrário, faz-me rir.

Moderador: Então, o que podemos dizer acerca deste livro de banda desenhada, BEN LADEN DÉVOILÉ (Bin Laden revelado)? O tema é deveras interessante: encontramo-nos em 2016 algures na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, Bin Laden é preso e interrogado pela CIA e tem a oportunidade de contar a sua vida.
Mohamed Sifaoui, você como jornalista já anda há mais de vinte anos ocupado com esta temática do terrorismo islâmico, teve mesmo que se escapar da Argélia onde foi ameaçado e onde conduzia uma luta ideológica. Porque razão optar por banda desenhada?

Mohamed Sifaoui: Na minha vida fiz várias reportagens e escrevi centenas de artigos sobre terrorismo islâmico e sobre Bin Laden. Digamos que esta escolha é uma forma de relaxar, de descontrair a tensão que existe à volta deste tema e também uma maneira de atingir um público mais jovem, que não lê revistas da especialidade nem lê os livros que escreve Malek ou os meus.
Além disso, exijo, em relação ao Islão, igualdade de tratamento. Na sociedade francesa há uma crítica bastante severa em relação ao cristianismo e ao Papa, e tenho ao mesmo tempo a impressão que nós somos bastante poupados - creio que Malek partilha esta opinião!? Uma espécie de paternalismo paira, como se nos considerassem inaptos a compreender humor ou aceitar a crítica.

Moderador: Malek Shebbel, você é da mesma opinião?

Malek Shebbel: Em primeiro lugar penso que o Islão precisa realmente de ser reformado, e em segundo lugar penso que as reformas têm que ser feitas a partir do seu interior e não do exterior. Não se pode pôr-lhe a pata encima ou falar em nome de 1,4 biliões de muçulmanos e decidir no lugar deles. Em terceiro lugar, talvez a gente esteja de acordo sobre o Islão que há-de vir, mas certamente que não estamos sobre o método a seguir.

Creio que Sifaoui fez carreira no domínio da provocação e eu pergunto-me se você não anda à procura de apanhar com uma Fatwa em cima, tendo em conta este tipo de banda desenhada e aquilo que você diz em França. Queria mesmo acrescentar que amigos muçulmanos me quiseram dissuadir de me encontrar consigo, mas como sou um homem de diálogo e de abertura, decidi vir aqui falar consigo, mas também porque sou um homem que diz a verdade na cara das pessoas e não nas costas. E porque razão me quiseram dissuadir de lhe falar?
Dizem eles que estamos perante um indivíduo cáustico, que se alimenta de ódio por si próprio, que alimenta também o rebaixamento que é espalhado sobre o Islão e os muçulmanos e que nunca faz referência a outros: chineses, cristãos, judeus, budistas ou aos americanos que você tanto bajula…

Mohamed Sifaoui: Estou boquiaberto!

Malek Shebbel: Espere lá, não estou a criticá-lo a si, pessoalmente, estou a criticar as suas ideias e as suas posições ideológicas…

Mohamed Sifaoui: Você disse há pouco uma coisa para logo a seguir afirmar o seu contrário! Por um lado diz que ninguém pode ter o monopólio sobre o que pensa a comunidade muçulmana mas na realidade você fala como se fosse o detentor desse monopólio.
Pronto tá bem! Eu, apesar de tudo, estou contente de o ver, mas simplesmente aquilo que você diz é uma patranha. A situação não é apenas os integristas versus você! Há os integristas; há você; há pessoas de cultura muçulmana que abandonaram o Islão; há muçulmanos que se consideram como tal mas que se acham democratas e seculares; há pessoas que decidiram cortar com o país de origem porque acham que não é suficientemente democrático; há pessoas como você que vão todos os anos a Constantine dizer…….

Malek Shebbel: não a Constantine mas a ……. [diz o nome de uma localidade que não consigo perceber!]

Mohamed Sifaoui: É a mesma coisa, foi na Argélia, que eu conheço tão bem como você, é o meu país natal. Eu já lá não ponho os pés às 11 anos porque decidi romper com uma sociedade que aceita que terroristas que ainda há bem pouco tempo assassinavam circulem hoje livremente. Você decidiu continuar a ter uma relação com este tipo de sociedade, eu decidi romper e decidi ser bastante severo e crítico em relação aos muçulmanos. Porque os muçulmanos, meu caro Malek Shebbel, não é o discurso vitimário que deveriam adoptar, mas sim fazer uma introspecção, e você veja lá se acaba com essa mania de me querer excomungar…


Malek Shebbel: Primeiro, não sou o polícia do Islão, não fui mandatado para isso e nunca o aceitaria. Peço desculpa, mas falando do seu livro o desenho é fantástico, mas o livro é muito intelectual, há uma fraseologia demasiadamente complicada, você argumenta demasiado. Penso que falhou o alvo e penso que este livro vem tarde demais, creio que Bin Laden já não é um tema no mundo muçulmano.

Mohamed Sifaoui: Não digo isso, Bin Laden é apenas o meu tema - fui eu que escolhi…

Malek Shebbel: Não sou o ‘gendarme’ do Islão muito obrigado, estou consciente dos defeitos e virtudes do Islão, nem sou o defensor da Argélia, ela defende-se sozinha, o Islão defende-se sozinho e os árabes e os muçulmanos defende-se eles próprios, não precisam de mim.

Mohamed Sifaoui: E o seu requisitório contra mim?

Malek Shebbel: Não é um requisitório, é só no plano estético e intelectual. Você é, é você que o diz, um homem de abertura, de diálogo…. e de controvérsia, então, aceite a controvérsia…

Mohamed Sifaoui: Seja concreto, o que é que está mal no meu livro?

Malek Shebbel: O discurso é demasiadamente demagógico.

Mohamed Sifaoui: Ai sim! Denunciar o terrorismo é ser demagogo?

Malek Shebbel: Então agora vou-lhe dar a minha opinião: O Islão a que eu faço referência é um Islão das Luzes, é um Islão de respeito, um Islão que respeita os outros mas que quer ao mesmo tempo ser respeitado da mesma maneira….

Moderador: Então é isso que você acusa Mohamed Sifaoui, o não respeitar, é isso?

Malek Shebbel: Em nome de uma pseudo-familiaridade com o Islão, de uma suposta origem argelina, isso autoriza-o……..

Mohamed Sifaoui: suposta?

Malek Shebbel: ……a profanar, sim, a profanar o Islão em nome de não sei qual cultura e ao mesmo tempo dizer que eu sou o representante do Islão! Eu não sou um teólogo, não sou um imã…

P.S. Isto é apenas a primeira parte do debate. Mas se houver pelo menos dez leitores realmente interessados mas que não percebam bem francês, é só dizer que eu traduzo a segunda parte.

64 comentários:

Uber disse...

Por favor, traduza a tal segunda parte, ficou muito interessante a partir deste final!

Carmo da Rosa disse...

Tem que arranjar mais 9 Uber(mensch) para eu traduzir...:-)

Brasileiro disse...

ml

Respondendo ao seu comentário, que foi citado aqui, eu diria que a esquerda não quer isso (apoiar os moderados). E, se a esquerda não quer, a academia e o jornalismo (que são território da esquerda) também não querem. Há o dedo de certos hierarcas católicos nessa coisa mas, para encurtar me texto, deixarei isso de lado.

Há três décadas, tem estado em ação esse "multiculturalismo" maluco, que levou a Suécia, Holanda e Inglaterra ao atual estado de coisas. Nas últimas duas décadas, acentuou-se cada vez mais o caráter anti-cristão e pró- islâmico do multiculturalismo. Onde quero chegar? É uma ação de longo prazo, com participação de muitos atores, não pode ser fruto de um engano. As esquerdas sabem qual o fim disso (pois os resultados parciais são vistos todos os dias), e o fazem porque sabem. É uma política bem sucedida, gera as transformações sociais por eles desejadas, e os acadêmicos, jornalistas e políticos que a promovem não teriam motivos para abandona-la. Como se diz aqui no Brasil, "em time que está vencendo, não se mexe".

Portanto, apoiar mulçumanos moderados parece ser uma solução bloqueada. Muitos podem (e devem, por motivos morais) apoiar os mulçumanos mais sensatos, mas devem preparar-se para enfrentar o ódio e a oposição da grande esquerda. E, como todos sabemos, o ódio e a oposição da esquerda sempre são acompanhados de calúnia, difamação e ostracismo.

Anónimo disse...

Tudo o que se disser sobre o islão podem ser palavras de allah.

Os eruditos muçulmanos não têm maneira forma ou feitio de negarem isso.

allah disse o corão, mas no corão diz que allah tinha mais de 7 mares de palavras.

Nessa imensidão de palavras podem estar as palavras que os críticos do islão dizem.

Além disso, no islão, tudo vem de allah.
Os muçulmanos só têm e devem agradecer e pedir por mais.

É interessante usar aquilo mesmo que maomé nos revelou, para desmontar o islão todo.

Unknown disse...

A expressão "muçulmanos moderados", é contraditória em si mesma.
O que há é muçulmanos que preconizam tácticas diferentes para seguir o comando corânico.
Os ditos "radicais", preconizam a violência pura e dura.
Os "moderados", a cultural war.

É mais ou menos como os comunistas e os socialistas.
O objectivo é a "sociedade sem classes", mas os caminhos são diferentes.

RioD'oiro disse...

ML:

”Talvez a solução passe exactamente por aquilo de que fala no seu post, fornecer meios aos que dentro da própria comunidade os combatem, em vez de os hostilizar e empurrar para o mesmo gueto, como os racistas fazem ao meter tudo no mesmo saco.”

Cruzes. Seriam sumariamente abatidos como traidores.

Brasileiro disse...

O-Lidador

Mulçumanos são fundamentalmente diferentes dos esquerdistas, no seguinte aspecto: A maioria dos mulçumanos o é, por seguirem a religião dos seus pais.

Suponha que você seja teísta (a maioria das pessoas é), e que tenha nascido numa família mulçumana. Crendo num Criador, porcurará saber sobre ele, primeiramente, nos ensinos da sua religião. Ocorre que você pode discordar de muitos ensinos dessa religião ou discordar dos doutrinadores (muitos dos ensinos atuais do islã são recentes, com menos de cem ou duzentos anos).

O que vocÊ fará? Um mulçumano, por discordâncias assim, não renegará o Islã, pois isso o poria em grave perigo, e também por respeito a seus familiares. Tentará levar as coisas como der, e só se submeterá às ordens mais malucas dos fanáticos, se for obrigado a isso. Tal pessoa, precisa ter liberdade, se vier ao ocidente, de não ser submetido a fanáticos.

O esquerdista é totalmente diferente. Exeto numa ditadura comunista, ninguém é obrigado a ser esquerdista, só o é que quer. Passada a fase da ignorância (adolescência) quando as pessoas são doutrinadas nas escolas a serem marxistas (e grande parte adere), há uma pressão social, mas não é a mesma coisa que as ameaças sofridas pelos ex-mulçumanos. As pessoas que estão lutando por uma ditadura socialista, estão porque querem. Não há "marxistas moderados" a serem protegidos.

Carmo da Rosa disse...

Brasileiro disse: ”É uma ação de longo prazo, com participação de muitos atores, não pode ser fruto de um engano.”

Brasileiro, estou de acordo em tudo o que disse mas acho esta frase um pouco exagerada, cheira a conspiração! Na minha opinião não creio que seja o caso. Os actores são vários e com diferentes posições políticas. Mas mesmo à esquerda não se pode falar de um bloco - talvez apenas a extrema-esquerda!) - o que há é muita confusão em relação a esta nova problemática que é o Islão, com todos os problemas que acarreta… Lembre-se que na Holanda já há gente de esquerda (ou se preferir, que se encaixa numa mundivisão de esquerda) a votar no Wilders….

O-Lidador disse: ”A expressão "muçulmanos moderados", é contraditória em si mesma.”

Talvez, mas é evidente que há uma diferença abismal entre estes dois muçulmanos! Se as pessoas não se adaptam à teoria, há que adaptar a teoria às pessoas…

RioDoiro disse: ”Cruzes. Seriam sumariamente abatidos como traidores.”

A ml não está em causa, o que está em causa é a discussão entre os dois muçulmanos, ambos argelinos, ambos a viver em França…

Anónimo disse...

Então os maometanos invadiram a França há 1300 anos e só agora é que traduziram o corão?

Brasileiro disse...

Todos não´precisam ter as mesmas coisas na cabeça para agirem em coletivo. É uma característica humana essa, cada um altera inconscientemente sua percepção ediz para sí mesmo "colaboro com isso porque o objetivo disso é tal". Outro, julgando ver um outro objetivo diferente, faz assim também. Dá-se mais ou menos o que acontece com o AGAC, cada um vê uma coisa, mas agem em comum. Alguns, querem o governo mundial, e apóiam o AGAC por isso. Outros, para destruir a sociedade de consumo. Outros, veem nisso um prejuizo aos EUA. Outros, a equiparação dos direitos humanos aos direitos dos animais. Outros veem a chace da ganhar mais poder. Outros a chance de ganhar mais dinheiro. Outros, querem ficar na moda. Outros, tem medo da patrulha Politcamente correta. E por aí vai.

No caso do multiculturalismo, ocorre o mesmo. Os interesses são diferentes, às vezes, conflitantes. Mas todos sentem o cheiro de sangue daqueles que devem ser abatidos, e o cheiro de vitória daqueles que devem ser glorificados. Todos querem ganhar algo, e imaginam meios de ganhar seguindo o fluxo.

Renato Bento disse...

Ó CARMO!!!!!!!!!!!!!

Li hoje uma notícia, queria que me esclarecesse: vai haver eleições antecipadas na Holanda por causa da demissão de alguns ministros?

Um abraço!

ml disse...

Caro brasileiro

Já tinha decidido fechar a loja do islamismo como fiz com outros assuntos há muito, porque uma das idiossincrasias simpáticas deste blogue é mastigar a mesma coisa vezes e vezes sem conta e com o mesmo registo, como se nenhum comentador tivesse nunca respondido com uma ideia diferente ou não tivesse corrigido afirmações erradas sobre si próprio. O que aqui se escreve uma vez, é para sempre escrito em pedra. Quando os temas voltam pela zilionésima vez aos posts, são de novo tratados como assuntos virgens. Forever young.

Cansa um bocadito, como calcula. Julgo que foi uma das razões porque muitos comentadores que por aqui andaram, e não eram tão poucos como isso, já se foram, aborreceram-se. Também se pode dizer que o facto de ser de um modo geral um blogue mal disposto, azedo e sempre pronto a disparar, nos termos mais toscos, sobre a mais leve das divergências, terá igualmente contribuído para o aborrecimento. E até lamento, porque tem muito mais graça discutir com gente politicamente oposta e sempre me diverti bastante aqui.

Por outro lado, de vez em quando aparece alguém que não usa os mesmos processos ou não se limita a papaguear ladainhas beatas sem qq conteúdo e nesse caso até apetece responder. Também acrescento que se não fosse o Carmo da Rosa, educado e perspicaz quanto a isto de audiências, julgo que o sítio estaria morto. E lança mão de um truque que se tem revelado eficaz, chamar para a primeira página comentadores dissonantes. É simpático e até ele o fazer desse modo só se chamavam os oponentes à 1ª página para descarregar o mau humor.

Só que... é mais do mesmo e para esta procissão já dei. O que eu penso está espalhado por aí ao longo do blogue, acho que não vou multi-replicar. Até porque lá teria mais uma vez que repetir a profissão-de-fé de que não sou anti-semita, antiamericana, nem conheço Alá de lado nenhum, para na resposta seguinte a conversa continuar como se eu tivesse dito precisamente o contrário.

Se decidi responder-lhe foi porque os seus comentários tocam alguns pontos originais e inéditos aqui no milieu. Pelo menos aqueles que quiserem ocupar os neurónios têm já mais algum material de apoio.

No entanto...
Eu conhecia já muitas teorias da conspiração, ecoam copiosamente neste blogue onde há fervorosos adeptos, mas pelo vistos não conhecia todas.

a)A conspiração esquerda+islão, a mais acarinhada.
Não percebo quais são as transformações sociais por eles [esquerda] desejadas porque, tanto quanto sei, a esquerda é laica e ‘estatista’, a última coisa que quer é estados confessionais e socialmente atrasados.
Mas também lhe digo que não é novidade, o Henry Ford estende-se longamente sobre isso, substituindo apenas ‘islão’ por ‘judaísmo’. O que tem muito mais lógica, há um historial de afinidades culturais, sociais e políticas, inexistentes no caso do islão.

c)A conspiração esquerda+académicos+jornalismo. Se acrescentarmos +judaísmo, lá vamos de novo parar ao dito senhor.

d)A conspiração – pasme-se – esquerda+banca internacional, para acabar com a educação e cultura.

e)A conspiração judeus+banca internacional, aqui liminarmente rejeitada.

f)A conspiração esquerda+alterações climáticas. Esta é relativamente original, há 80 anos não existia e por isso não aparece na bíblia nazi.

g)E agora, pela primeira vez que me lembre, a conspiração esquerda+igreja católica. Percebo bem quais serão os objectivos das hierarquias da ICAR em precipitar o confronto, não percebo é o que é que a esquerda faz de braço dado com um inimigo que sempre a perseguiu.

(cont.)

ml disse...

(cont.)

Já sei que vai responder com estratégias e 'compagnons de routes', mas isso é multidireccional, basta eu trocar os intervenientes e manter o discurso.

Não sei para que lado me virar, caro brasileiro, pode crer. Estou a ser sincera. Vejo que a esquerda está metida em tudo, deve ser pelo menos tão poderosa como o lobby judaico, ou o lobby muçulmano, ou o lobby financeiro, ninguém a dispensa. Parece que não confiam, nem sequer a ICAR e a infalibilidade divina, na capacidade da direita para pôr uma conspiraçãozita de pé.

Ah, não, afinal conheço uma.
h)A conspiração direita (=$$)+Bin Laden.


Como ultimamente me dá mais para as palavras dos outros - eu já disse o que tinha a dizer mas ele não se cansa - aqui vai mais um bocadinho de um ‘esquerdista’. Como é católico, confirma-se a conspiração g).

Parece mais exigível reconhecer que a segurança do Atlântico Norte, desenvolvida numa circunstância que desapareceu, exige agora que o conceito seja extensivo ao Atlântico Sul, pela linha dos arquipélagos, acolhendo a novidade da multiplicação das independências. Assumindo, em suma, que a Aliança das civilizações é a exigência incontornável do globalismo, o qual exige reorganização da governança mundial e não a multiplicação de centros de poder em desafio armado. E que a essa Aliança das Civilizações se exige a tarefa de impedir que o apelo à transcendência, que introduz valores religiosos no conceito estratégico dos poderes armados e agressivos, como se passou com a invasão do espaço europeu pela expansão muçulmana, como se passou com a reconquista cristã, como se passou com as cruzadas, como se passou com a colonização ocidental, e está a passar-se com o terrorismo global, continuará a impedir que os valores da paz presidam à reorganização da governança mundial. É urgente retirar Deus do campo de batalha.

"A Reforma da NATO e a Relação Transatlântica"

Anónimo disse...

"É urgente retirar Deus do campo de batalha."

Se retirarem Deus fica o diabo.

As coisas são mais complexas, mas isto é uma forma simples de dizer o principal.

Entenda-se aqui Deus, como sendo o mundo espiritual bom em todas as suas variantes.

V

ml disse...

Caro Anónimo (?) V, desejo sinceramente que seja muito, muito feliz com essa concepção do mundo que lhe coube. Felizmente não me calhou a mim.

Anónimo disse...

ml
Obrigada.

Fique com os bons!
Deus, Deuses, Santos, Anjos e mais que hajam.
Fique com todos ou escolha à vontade.

ml disse...

Fique com todos ou escolha à vontade.

Se é para eu escolher já sabe para onde eles vão.
Seja amigo desses seus amiguinhos e deixe-se de beatices saloias. Vá cuidar deles, que andam um pouco por baixo.

Anónimo disse...

Oh ml, sinceramente!

Aqui vai uma ajuda para alargar os seus horizontes espirituais.

"
Os Deuses não morreram: o que morreu foi a nossa visão Deles. Não Se foram: deixámos de Os ver. Ou fechámos os olhos, ou entre Eles e nós uma névoa qualquer se entremeteu. Subsistem, vivem como viveram, com a mesma divindade e a mesma calma.
(...)
Creio nos Deuses como numa verdade e numa salvação. A Sua presença adoça e simplifica. Nada lógico me leva a preferir-Lhes qualquer outro Deus, mais antigo ou mais recente. Ver as fontes e os bosques habitados realmente por entes reais de outra espécie não me parece mais absurdo do que acreditar que tudo isto derivou do nada, que Deus é a essência disto tudo. E eu tive a felicidade de tal nascer que naturalmente sinto a presença de entes reais nos bosques e nas fontes, que, sem preconceitos clássicos, Neptuno é para mim uma personalidade real, Vénus um Ente verdadeiro e Júpiter o pai terrível e existente dos calmos Deuses todos.
Nada me interpreta a natureza melhor, nem me faz amá-la mais. A presença de uma nereida alegra-me quando me encontro ao lado de uma fonte. E é grata companhia a dos silêncios quando atravesso, humanamente sozinho, o sossego sóbrio dos bosques frescos."

Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa

ml disse...

Olhe, anónimo conhecido, porque não experimenta mudar de deus?
É só uma ideia, sei lá, há tantos e pode ser que um outro qualquer consiga resultados onde este falhou.

Durma bem e leve a corte celestial para lhe velar o sono. Olhe que se os manda para mim já sabe que não acabam bem.

Anónimo disse...

"Olhe que se os manda para mim já sabe que não acabam bem..."

E se forem Deusas?

ml disse...

Sou pouco ilustrada em inexistências, mas penso que o material 'delas' é o mesmo que o material 'deles', creio que com qualquer um ficará bem servido.

Já ponderou na mudança de senhorio?

Carmo da Rosa disse...

Tó disse: ”Então os maometanos invadiram a França há 1300 anos e só agora é que traduziram o corão?”

É quase isso. Não é a primeira vez que o Corão é traduzido seja em que língua for, e não vai ser a última… As traduções nunca são iguais e há sempre divergências entre os especialistas.

Brasileiro disse: ”Todos não´precisam ter as mesmas coisas na cabeça para agirem em coletivo.”

É verdade. Mas não se pode dizer que agem em colectivo quando não agem em colectivo… Penso eu de que!

O que é a AGAC?

Brasileiro disse: ”Outros, para destruir a sociedade de consumo. Outros, veem nisso um prejuizo aos EUA. Outros, a equiparação dos direitos humanos aos direitos dos animais. Outros veem a chace da ganhar mais poder. Outros a chance de ganhar mais dinheiro. Outros, querem ficar na moda. Outros, tem medo da patrulha Politcamente correta. E por aí vai. ”

Alá, o que aqui vai meu Deus? Com todo o respeito, isto é muita coisa misturada que não convém misturar…

Brasileiro disse: ”No caso do multiculturalismo, ocorre o mesmo. Os interesses são diferentes, às vezes, conflitantes. Mas todos sentem o cheiro de sangue daqueles que devem ser abatidos. ”

Multiculturalismo significa para uns tratar decentemente os estrangeiros ou que vieram de fora. Para outros, significa um novo proletariado que vem substituir o antigo (autóctone), que já não vota socialista há mais de 20 anos. E para a extrema-esquerda o multiculturalismo significa militantes anti-USA que eles não arranjam entre os locais, e que eles julgam serem idiotas úteis, mas enganam-se redondamente, porque o Islão tem melhor olfacto para distinguir sangue e, como sempre, é a extrema-esquerda os idiotas úteis do costume que vai ficar sem cabeça…

RB disse: ”vai haver eleições antecipadas na Holanda por causa da demissão de alguns ministros?”

Vai. O governo caiu por causa do Afeganistão. O governo holandês recebeu uma carta da NATO com um pedido de ajuda extra (nova campanha militar de Obama), mas os socialistas, que sempre foram a favor da retirada das tropas em 2010 (fazia parte do programa do partido), aliás como o partido cristão, não quiseram nem sequer ponderar sobre o assunto…

ml disse: ”Quando os temas voltam pela zilionésima vez aos posts, são de novo tratados como assuntos virgens. Forever young.”

É o que se chama em bom português um ‘evergreen’. Mas agora a sério, que me diz da bela polémicazinha em franciú dos dois intelectuais muçulmanos? É que há muito a dizer sobre o assunto e não quero ser sempre eu a fazê-lo…

Muito boa noite a todos mas eu vou beber um caneco e ver os jogos olímpicos de inverno, porque a Holanda tem hoje possibilidades de ganhar medalhas nos 1500 metros. O governo que se lixe, a malta cá quer é ‘patinação’ (não inventei a palavra!) de velocidade…

Anónimo disse...

"É quase isso. Não é a primeira vez que o Corão é traduzido seja em que língua for, e não vai ser a última…"

Isso é prova de que os corões anteriores eram todos inválidos.
Não eram as correctas palavras de alá.

Anónimo disse...

Portanto, nem nas palavras de alá se baseiam, mas sim no exemplo de maomé, que queria o poder todo através dos mais diversos expedientes dos criminosos.
O corão apenas serve para tentar mascarar todas essas maldades.

x

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...

Carmo da Rosa,

Pareceu-me até aqui que os dois debatedores seriam, em outro século, tipos como um calvinista e outro luterano, porque em qualquer dos casos cabe à hierarquia religiosa debater isso, ou dito de outra forma no jargão técnico, são cismáticos.

Como em outros carnavais, aproveitou-se o cisma protestante para separar o estado da igreja. Isso algum dia poderá acontecer no Islão? Eu duvido.

Ah, sim, por gentileza, continue divertindo-nos com a segunda parte.

P.S. - enfim, acabou-se hoje o maldito horário de verão, no qual acrescentávamos uma hora à oficial.

brasileiro disse...

Para um sul-americano, é bem fácil perceber a aliança estreita entre mulçumanos e esquerdistas, mesmo porque reflete-se na política externa de todos os países com governos esquerdistas, com exceção da Argentina, quer dizer, em parte. Por motivos bstante conhecidos, o governo argentino, que é amicíssimo dos árabes, odeia o governo iraniano.

Também a aliança entre esquerda e ICAR, é fortíssima na América do Sul, quase todos os bispos brasileiros são cabos eleitorais do PT.

continua...

Brasileiro disse...

... continua

Na Europa, pelas notícias que leio, dá para perceber bem que os esquerdistas consideram os mulçumanos como seu patrimônio eleitoral, e uma grande reserva de manifestantes gratúitos (aqui no Brasil, a esquerda tem manifestantes pagos, além dos militantes profissionais dos sindicatos e associações estudantis).

Para os mulçumanos, é vantajoso ter os esquerdistas como aliados. Esquerdistas frequentemente dão aos mulçumanos: simpatia da mídia, alteração dos curriculos acadêmicos, apoio legislativo, ações judiciais contra governantes israelenses, e alteração do ensino da história.

Neste último ponto, tem ocorrido algo impressionante aqui no Braisl. Tenho conversado com pessoas, já formadas, ou cursando faculdade, que asseveram que: O islã, existia no primeiro século, Jesus era árabe e mulçumano; nunca existiu um país chamado Judéia; a língua falada e escrita na Terra Santa (e quase todo o Oriente médio); no tempo de Jesus era o árabe; todos os povos que, atualmente, tem como principal língua o árabe, são descendentes das tribos árabes, e sempre falaram o árabe; não havia praticamente nenhum judeu em Jerusalém antes do final do século XIX; nunca houve um templo judeu em Jerusalém.
Fazer tal loucura com o ensino da história implica em negar virtualmente toda a arqueologia e escritos antigos, de inúmeras nações. Visto que são raríssimos os professores mulçumanos no Brasil, mas praticamente todos os professores de história e geografia são esquerdistas, devo supor que há professores esquerdistas distorcendo gravemente a história para adaptar-se às fantasias dos líderes da ANP.

continua ...

Brasileiro disse...

... continua

Pelo que sei sobre a Espanha, existe uma forte aliança entre o seu governo socialista e os mulçumanos. Pelo menos já lí diversas notícias que indicam isso.

Agora, o ponto mais impressionante é realmente a aliança entre o Vaticano e os mulçumanos. Já lí muitas informações sobre essa aliança em dois pontos principais:
1. Integração entre o misticismo católico e o misticismo mulçumano. Esse movimento é bastante forte entre algumas ordens de monges nos EUA e as fontes são amplas e facilmente acessíveis.
2. Supressão das origens judaicas do cristianismo, e sua substituição por "origens mulçumanas". Esse fenômeno é bastante conhecido entre os cléricos católicos no Oriente Médio. Uma pesquisa das palavras dos principais cléricos em Israel, territórios em disputa, Líbano, etc, provará isso. Recentemente, lí a informação de essa tendência agora se mostra também entre católicos (particularmente na Espanha) e protestantes europeus. Ocorre que não tenho informações de primeira mão sobre isso.

continua ...

Brasileiro disse...

... continua

Uma coisa evidente sobre as alianças que vemos no mundo atual é que elas não são sustentáveis. É compreensível que mulçumanos e esquerdistas vejam inimigos em comum. Também é fato conhecido a influência do marxismo e do nazismo sobre a ideologia de extremistas mulçumanos, particularmente a Irmandade Islâmica e os grupos palestinos. Mas parece evidente que as diferenças são muito maiores que as semelhanças. Devo supor que aqueles que agem em conjunto hoje, pretendem trair-se amanhã. Certamente, cada um julga-se mais esperto que os demais.

Carmo da Rosa disse...

Tó disse: ”Isso é prova de que os corões anteriores eram todos inválidos.”

Não obrigatoriamente!

Primeiro é preciso saber que o Corão não foi escrito por Maomé – segundo a versão oficial ele era analfabeto - nem por uma das suas mulheres, como por vezes se lê aqui e acoli. E é preciso ter em conta que o Corão foi escrito ± um século depois da morte do profeta! E segundo estudos científicos actuais baseados em análise de texto pelo linguista e especialista do Corão Christoph Luxemberg, e ao contrário da versão oficial árabo-muçulmana, o Corão nem foi escrito por uma só pessoa nem foi escrito em árabe clássico. Mas sim num dialecto árabe (anterior ao árabe clássico actual) ou mesmo directamente na língua franca do médio oriente no tempo em que se situa Maomé: o aramaico (língua de Cristo), e depois traduzido para árabe. E isto tudo baseado em memória oral passada de geração em geração, com todas as deformações que se podem imaginar…

Dito por outras palavras e trasladando este tema para a história de Portugal, é bem possível que nos estejam agora a dizer que foi Dom Afonso Henriques quem deu ordem para cercar o quartel do Carmo, onde se encontrava refugiado o rei mouro José Sócrates I, e que logo a seguir o doutor Mário Soares descobriu o caminho marítimo para a Índia…. Bem possível.

ml disse...

Mas agora a sério, que me diz da bela polémicazinha em franciú dos dois intelectuais muçulmanos?

Já li e ouvi. E? Quer dizer o quê? Que duas pessoas se desentendem sobre os meios de atingir uma qq reforma religiosa? E isso é novidade onde? Quantas versões há da Bíblia? Dezasseis? Vinte? E quantos concílios do Vaticano desmentem outros? Já não é mau estarem de acordo que as coisas não podem continuar como estão.

Pensei que o mais zangado aparecesse vestido a rigor e a empunhar cartazes, mas a entrevista com fundo de copos e garrafas é muito promissora. Se fosse em frente a um chá de menta era um bocadinho pior, aaaaarrrrrgh!

Vou repetir, então:

É urgente retirar Deus do campo de batalha.
E quem não pode, que peça ajuda. E quem pode ajudar, que não incendeie.

Enquanto forem os que se consideram de uma ‘cultura superior’ a alimentar e acirrar a presença de deus nos conflitos, que esperam daqueles que a seus olhos são ‘culturalmente inferiores’? Reclamam de quê e porquê?

Basta ler aqui alguns comentários dos ‘superiores’ para se constatar o que vai nas nossas hostes. E, quanto a mim, o problema até nem está na doutrina mas na alma pequenina de alguns praticantes. Depois é só puxar os cordelinhos, quanto mais beatos melhores soldados.

ml disse...

Caro brasileiro, conheço mal o xadrez político sul-americano, mea culpa, por isso reporto-me àquilo que sei melhor. E por aqui a ICAR sempre se aliou às forças mais retrógradas, mas isso já faz parte da história. Não vou dizer que o lobby religioso não tem peso, mas funciona como outro lobby qualquer e até mais vulnerável, em minha opinião, porque a desautorização vem de dentro. A ICAR falar sobre sexualidade, contracepção, casamento, missas e frequência do culto, é o mesmo que estar calada.

Mas mesmo assim lembro-me de um exemplo dessa santa aliança, quando o Chávez proibiu o Pai Natal e as árvores nos edifícios públicos, só presépios, porque a população venezuelana é maioritariamente católica.
Mas isto foi para chatear os americanos, claro, para quem o Natal é mais festa e menos religião.


Por motivos bastante conhecidos, o governo argentino, que é amicíssimo dos árabes, odeia o governo iraniano.

Pois esses factos fundamentam a minha opinião de sempre. A religião é um mero meio que, quando funciona, funciona tão bem como o cavalo de Tróia. Se não funciona, não faz mal, pode chamar-se-lhe realpolitik, que é o mesmo.


Agora, o ponto mais impressionante é realmente a aliança entre o Vaticano e os mulçumanos.

Bom, é realpolitik mesmo, e aproveita-se e matam-se dois coelhos com uma cajadada. Se hoje vais tu, amanhã vêm-me buscar a mim. O problema nunca está na doutrina ou fé que professem, mas sim no princípio de que há descartáveis.
Acho que neste ponto os mais ceguinhos são mesmo os anti-semitas de 2ª vaga porque os judeus, escaldados, estão de olhos bem abertos.


Devo supor que aqueles que agem em conjunto hoje, pretendem trair-se amanhã.

E supõe bem, basta uma ronda pela história para ver que foi e é o pão nosso de cada dia. Tudo se cruza, depende dos interesses do momento.


mas praticamente todos os professores de história e geografia são esquerdistas

Balhamedeus, é caso para comemorar! A esquerda é mesmo a 1ª força do universo! Academia, média, justiça, ensino, artes (presumo)...
Folgo em saber! :)

Unknown disse...

Claro que há uma aliança tácita entre a esquerda e o Islão. AS razões são várias, mas o facto é notório. Os comunistas iranianos levaram Khomeiny ao colo ( e depois tramaram-se, claro).

Perante o Islão, a esquerda exibe atitudes que vão do silêncio respeitoso ao apoio entusiástico.


"Somos todos Hezbolah", garantia o MIguel POrtas, com aquele ar combativo que ostenta quando está na "luta".

Em Londres, o esquerdista Ken Livingstone, hoje assessor de Chavez, convidava clérigos muçulmanos que achavam que o bombismo suicida era o máximo.

E o George Galoway e o seu partido Respect? ( “o movimento progressista mundial e os muçulmanos têm os mesmos inimigos…Israel, EUA e Reino Unido”)

E as manifestações conjuntas?

E a ligação entre os "bolivarianos" e os aiatolas?

Amir Taheri, um iraniano fugido dos aiatolas explica a coisa:
A “esquerda europeia encara os muçulmanos como os novos proletários do continente”

O Chacal, lá da sua prisão francesa tb não tem dúvidas:
"...apenas uma coligação de marxistas e islamistas pode destruir os EUA”

Há tempos Bin Laden, nas discursatas que vai fazendo da caverna, desfiou o vademecum da esquerda (contra o capitalismo, o aquecimento global, a globalização, etc, está lá tudo.

Nadia Lioce, activista “altermundialista” já o tinha dito:
“Estamos solidários com a Al-Qaeda e o que se passa no Iraque é uma perspectiva histórica da Frente combatente anti-imperialista. O imperialismo está patente, nos desígnios israelo-anglo-americanos.”

Enfim, a esquerda órfã da utopia, revolucionária na imaginação, mas burguesa na vida real, não tem coragem de morrer pelas suas "causas", porra, revolução e tal, luta e isso, ,mas morrer é o morres.
É por isso que se alia e admira aqueles que o fazem: os islamistas.

Não há aliança?
Bem, então eu tb sou a Madre Teresa.

Carmo da Rosa disse...

Com isto tudo queria apenas dizer que do ponto de vista histórico-científico estas considerações são muito interessantes, mas não convém extrapolar a partir do Corão para justificar ou explicar o Islão ou o comportamento dos muçulmanos.

Como diz o jornalista holandês Peter Breedveld, e eu estou de acordo, "o Islão é um espelho daquilo que os muçulmanos são. O Corão não é o Islão, a sharia e os hadits não são o Islão. A interpretação que as pessoas lhe dão, as escolhas que fazem, isso é que é o Islão…"

Como diz autora do famoso livro Terror in the name of God, Jessica Stern, a religião é algo parecido com tecnologia: tem uma parte sedutora – conforta e explica – mas é também perigosa. Talvez transforme pessoas com boas intenções em gente ainda melhor, mas não é seguro que transforme pessoas com más intenções em gente de bem – até é capaz de fazer com que se tornem piores ainda…

Mas agora vão me desculpar mas vou ver a bola…que já começou!

Anónimo disse...

ml disse
"Já ponderou na mudança de senhorio?"

ml,
Nenhuma das boas entidades aprisiona.
E podem ser "visitadas" sempre que se queira.

Carmo da Rosa disse...

ml disse: ” Já li e ouvi. E? Quer dizer o quê? Que duas pessoas se desentendem sobre os meios de atingir uma qq reforma religiosa?.”

De maneira nenhuma cara ml. Para você perceber melhor vou trasladar para um hipotético debate que teria lugar no princípio dos anos 70 na TV holandesa entre:

Ml, jovem intelectual portuguesa refugiada na Holanda que acabou de publicar África aos Africanos, um livro bastante crítico acerca da Guerra Colonial, e o Gen. Kaúlza de Arriaga, que também vive nos Países Baixos mas que, na sua recente obra, Coragem, Tenacidade e Fé, defende a presença de Portugal em África como sendo um acto cristão…

Durante o debate há um desentendimento crescente entre as duas pessoas. A uma certa altura o general acha que a jovem intelectual não tem o direito de falar sobre Portugal porque abandonou o país (eufemismo para: escapou às garras da PIDE), e a jovem acha que tem todo o direito de criticar Portugal, não sendo por isso menos portuguesa que o general, que julga que o monopólio da nacionalidade lhe é concedido pelo Altíssimo…

É ESTA A SITUAÇÃO e é disto que se trata.

Qualquer tipo de crítica, seja ela qual for, é considerada uma falta de respeito, blasfémia e crime de lesa pátria. Para Kaúlza de Arriaga o castigo para esta jovem irreverente seria uma permanênciazinha em Caxias seguido de um agradável interrogatório para indagar se a jovem ml tem ligações com o PCP. Para Malek Shebbel uma Fatwa contra Sifaoui ‘will do the job’, e o jornalista que nem pense em pôr os pés no seu país, senão vai pedir de joelhos a Alá para ser interrogado pela PIDE…

Agora eu pergunto, porque razão negar ao dissidente muçulmano aquilo que achamos lógico e normal para nós brancos, ocidentais e cristãos?

Com que direito lhe retiramos a nacionalidade, a liberdade e o seu direito democrático de se exprimir,
quando nós passamos pela mesma situação anos atrás?

Porque razão hostilizá-lo, metendo-o no mesmo saco que o seu opressor?

ml disse...

A interpretação que as pessoas lhe dão, as escolhas que fazem, isso é que é o Islão…"

Porque razão hostilizá-lo, metendo-o no mesmo saco que o seu opressor?


Nah, não pode ser! Ou é da minha vista, ou há aqui qualquer coisa que se mexeu do lugar.
Deixa-me cá esfregar os olhos...

Não há dúvida. Li as frases isoladas, interpretei-as em contexto, e continuam a dizer aquilo que parecem dizer...

Vou é dormir que o meu mal deve ser sono. Amanhã é um outro dia.

Anónimo disse...

Como diz o jornalista holandês Peter Breedveld, e eu estou de acordo, "o Islão é um espelho daquilo que os muçulmanos são.
O Corão não é o Islão, a sharia e os hadits não são o Islão. A interpretação que as pessoas lhe dão, as escolhas que fazem, isso é que é o Islão…"
____________
Se analisar-mos ao pormenor, maomé e os muçulmanos não se basearam ou baseiam num conjunto rígido de palavras ou de leis, baseiam-se sim numa atitude, e essa atitude é a de lixar o outro, nem que o outro seja o mais muçulmano ou o próprio allah.

V

Anónimo disse...

Para rir um pouco

Conversão de Abel Xavier

http://www.youtube.com/profile?user=AllahTheLeg#p/u/1/ROnqCx2Hhu0

Carmo da Rosa disse...

Cara ml,

como de costume não lhe interessa responder com o devido respeito às minhas questões, mas prefere andar sofregamente com uma lupa à procura de imaginárias contradições ou erros de ortografia! Não acha isso mesquinho?

Porque razão hostilizá-lo, metendo-o no mesmo saco que o seu opressor?

Sim, leu perfeitamente! Porque razão dizer que os dissidentes do Islão (e por tabela os seus críticos) são afinal tão fanáticos, racistas e incendiários como os seguidores de Alá (os seus opressores).

Com que direito e com base em que factos é que se pode meter ambos na mesma panela?

Carmo da Rosa disse...

Anónimo disse: ”os muçulmanos não se basearam ou baseiam num conjunto rígido de palavras ou de leis, baseiam-se sim numa atitude,”

Precisamente. É tudo uma questão de ATITUDE…. democrática.

Os muçulmanos ideológicos (wahabistas e outros muçulmanos ortodoxos) são rígidos e como tal interpretam tudo o que lêem de forma que se adapte à sua atitude de conquista, obviamente rígida. E são eles que neste momento marcam o compasso no mundo muçulmano, de Marrocos até ao Afeganistão…

Os muçulmanos que conseguem, com bastante esforço, destilar alguns ensinamentos mais condescendentes, mais humanos do Corão, estão entregues à bicharada. São catalogados como apóstatas pela Irmandade Muçulmana e são assassinados ou estão presos ou refugiados no terrível Ocidente.

O mesmo acontecia aos comunistas que queriam um socialismo com face humana. Acabavam sempre mal – ou se piravam para os países ocidentais ou eram presos e julgados por desvio burguês e iam parar ao Gulag. Porque quem manda, manda também na interpretação - na atitude.

Anónimo disse...

Mas o que se aprende por estas bandas, meia duzia de piromanos a filosofar sobre o que é o fogo.

Anónimo disse...

Bacalhau, o fiel amigo.

Também acho.

Carmo da Rosa disse...

Anónimo, deixe de ser infantil que isto aqui não é um infantário. Sabe uma coisa, vá dar banho à minhoca para o Facebook, tá bem!

Anónimo disse...

Bem eu ja tinha a ideia que seria uma espécie de lar geriátrico, dada a esclerose mental,mas não precisava confirmar.

Carmo da Rosa disse...

Precisamente, mas mesmo com os pés na cova ainda conseguem ter mais tomates do que o meu amigo, que só se atreve a dizer parvoíces anónimo.

Diga lá o seu nome e o que deseja, eu peço autorização no lar e podemos marcar um encontro algures...

Anónimo disse...

(“Diga lá o seu nome e o que deseja, eu peço autorização no lar e podemos marcar um encontro algures...”)

Aha, aí valente, quantos são quantos são....... Esta mesmo choné, só por isto já valeu a pena divertir-me. Não faça figuras tristes em certas idades isso é ridiculo, mas não mata, diverte.

Unknown disse...

Oh CR... Deixe as mulas (bestas) comer á vontade na pocilga habitual deles:

http://5dias.net/2010/02/21/resistencia-islamica/#comment-119302

Quando isto tocar a reunir (e já faltou mais) nem a sombra se lhes vê....

Anónimo disse...

(“Oh CR... Deixe as mulas (bestas) comer á vontade na pocilga habitual deles:”)

ai as mulas agora comem na pocilga,bem eu pensava que isso eram os recos, sempre a aprender por estas bandas.

Unknown disse...

Tem razão.... vc foi apenas mais um porco FDP que nasceu naquele dia.

Carmo da Rosa disse...

World: ”Oh CR... Deixe as mulas (bestas) comer á vontade na pocilga habitual deles: http://5dias.net/2010/02/21/resistencia-islamica/#comment-119302
Quando isto tocar a reunir (e já faltou mais) nem a sombra se lhes vê....”


É mesmo World - uma pena eles não dizerem o nome e não marcarem um local porque, com o frio que faz por estas bandas, um aquecimento vinha mesmo a calhar…

Impressionante a besteira que vai no 5dias, estou com pena do Daniel Oliveira porque, diga-se o que se disser, faz parte de uma esquerda decente. Estes novos redactores são o exemplo perfeito dos idiotas úteis e da prova irrefutável daquilo que se tem dito e repetido por aqui – aliança extrema-esquerda islão – e a ml acha que exageramos!!!

Mostre à ml este link do 5 dias…

Anónimo disse...

(“Tem razão.... vc foi apenas mais um porco FDP que nasceu naquele dia.”)
(“É mesmo World - uma pena eles não dizerem o nome e não marcarem um local porque, com o frio que faz por estas bandas, um aquecimento vinha mesmo a calhar…”)

Bem, bem, tinha que haver o espaço infantiloide, esta prenchido.
O carmo, quantos são quantos são...... eh eh eh.

Anónimo disse...

Oh
17:53

Fundamenta tudo o que disseste!

A.Torres

Anónimo disse...

Satanic Verses, you will not find the word "love"in quran

http://www.youtube.com/watch?v=WVH3vVVJag8&feature=related

Unknown disse...

Este comentário no 5 Dias, no topico "Resistência islamica I". Esperemos pela reacção....



Renato Teixeira: "Curioso, a sua sugestão é absolutamente desonesta. Citar, de forma avulsa, o Corão, a Bíblia ou qualquer outro livro “santo” qualquer será a via para o debate teológico? Acha que é esse debate que sugeri aqui?"

Caro Renato. O curioso, e porque há por aqui muitos comentários "laicos" a defender as posições (e organizações) islamitas, limitou-se a postar o link

http://www.youtube.com/watch?v=WVH3vVVJag8&feature=related

onde se pode ver o tipo de pensamento base que é usado para justificar todas as acções violentas dos extremistas islamicos. Não é avulso mas sim direccionado para que, aqueles que porventura aind não saibam, vejam de onde vem a inspiraçào da violência deles. Que não é de defesa mas sim de ataque.

Penso eu que....

Ora eu acho que há uma necessidade premente de retirar o romantismo da "luta contra o imperialismo" tão ao gosto dos usuais escribas do 5 Dias. Claro que entendo a posição de muitos: incentivar os "outros" á luta, permanecendo na retaguarda segura. Sim, porque quando a realidade bater á porta....

Bem, para fechar, deixo aqui, mais uma vez, um link de quem conhece o problema a partir de dentro:

http://www.inthenameofallah.org/index.html

e de onde cito:

"LETTER TO THE READER

To those who profess the 'Religion of Islam', this site will seem offensive, untruthful, hatemongering, one sided and unfair.

All I would like the reader to do is to have the intellectual inquisitiveness, to persevere, to continue reading and investigating. God has given humanity the ability to think, to evaluate, to imagine, to compare and contrast and then to come to conclusions based upon knowledge. This is what differentiates the faculties of human beings from the other members of the Animal Kingdom.

Almost all human beings are 'indoctrinated' by their parents, their society and their culture to grow up believing what they have been taught. No human being chooses his or her beliefs at birth. We all, Muhammadans, Moussawis (Jews), Christians, Buddhists, Hindus, Animists,etc. are the end product of our upbringing. None of us ever chose the ideas, beliefs, doctrines and traditions that we hold since we never had any choice in the matter. None of us are 'guilty' of who and what we end up as, whether Muslims, Jews, Christians or otherwise. We are all 'victims' of years of relentless and unremitting 'programming'.

Belief is not rational. It does not lend itself or tolerate questioning, investigation, modification or contradiction. It is an ALL or NOTHING state of mind. It is totally fixed in Time and Space.

Even upon maturity and with all the colossal amount of information that is available to the individual, from books, internet, TV, radio and all other means of information technology, the individual still finds it almost impossible to question one's core beliefs; even if the individual is not 'religious'. This is because our 'programming' has been so intense that we cannot easily look objectively upon our beliefs from the outside in.

The human mind even, among the most 'cultured' and 'intelligent' individuals, is infinitely complex and is able of having 'multiple and contradictory personalities' within the same body none of which knows that the 'other' exists.

Each individual, to start with, has at least two personalities: for good and for evil. Many humans can look at 'reality' eye ball to eye ball and yet can deny its existence; it refuses to accept it. Knowledge and intelligence are NOT a prerequisite for 'objective' and 'realistic' rational thinking."

Após ler o site indicado, diga-nos se ainda pensa que, ao falarmos do islão, estamos a falar de teologia ou de um sistema politico imperialista.

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...

Caro Carmo da Rosa,

vossa réplica à ML, evidenciou um processo pelo qual eu estou passando no momento.

No meu caso biográfico, e não numa hipótese qq, não consigo compreender meu Papa que, durante uma visita a uma sinagoga em Roma, afirmou que ele - e os cristãos - e os judeus rezavam para o mesmo Deus. Como assim???? O Credo que eu recito por amor e adoração todos os dias - e de joelhos no chão - não afirma nada disso. Para lembrar: Pai, Filho e Espírito Santo na consubstancialidade da Santíssima Trindade. Devo obedecer? Sim. Se quero afirmar-me católica apostólica romana, devo submeter-me à doutrina do magistério, Depois lavarei minha roupa suja lá dentro da minha Igreja. Mas, publicamente, é sim-sim, e pronto! Não vou à TV, sei lá, à imprensa para "debater" a fala do Papa.

Compreendeis meu ponto? Daí, eu comentei aqui neste post que eles eram cismáticos.

Para mim, um sistema de governo socialista com democracia é impossível, assim como um Islão sem armas, porque na raiz desses dois sistemas está o portador da verdade absoluta, ou seja, seus militantes consideram-se deuses, e portanto, detentores do Bem na Terra. Eles sabem o que é melhor para todos nós. Veja, Cuba! Lula estará lá brevemente para o tradicional beija-mão levando na bagagem mais de 80% de aprovação, inclusive e principalmente, de banqueiros e grandes empresários, e otras cositas más...

Convenhamos, o máximo de democracia que eles conseguiram foi a república do Irã, que mais parece um estado confederado, onde os chefes de clãs continuam mamando, ou melhor, sugando a vitalidade do resto da população. Assim, como acontece no Brasil, e penso também em Portugal, nessa mistura do oportunismo e arrogância, bem própria do socialismo, típico dos meninos e seus concursos de quem tem o maior pau. Veja também notícias sobre Dona Dilma no Brasil.

Como na moda: já inventou-se todos os formatos e alturas para as saias, as calças, os decotes, a novidade está apenas na tecnologia dos tecidos. E continuamos necessitados de roupas, ou não?

Brasileiro disse...

ml

Compreendo que não acredite na minha afirmação sobre os professores brasileiros. Se um dia vier para cá, e tiver tempo de ver essas coisas, descobrirá que o Brasil é um país extremamente peculiar. Frquentemente, no mal sentido.

Brasileiro disse...

Eis um texto interessante sobre os países de língua árabe:

http://pt.danielpipes.org/7981/oriente-medio-cavalo-forte

Carmo da Rosa disse...

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse: ”Compreendeis meu ponto?”

Não, peço muita desculpa! Em criança fugia da catequese para ir jogar futebol e mais tarde, graças a Deus, dei em ateu. Por isso de Pais, Filhos e Espíritos Santos não percebo patavina…

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse: ”Para mim, um sistema de governo socialista com democracia é impossível, assim como um Islão sem armas, porque na raiz desses dois sistemas está o portador da verdade absoluta, ”

A Igreja Universal do Reino de Deus é a mesma corja e não são muçulmanos nem socialistas…

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse: ”o máximo de democracia que eles conseguiram foi a república do Irã, ”

No Irão só se pode candidatar quem for muçulmano (chiita) e ainda tem que ir à aprovação de uma comissão que decide se o candidato é realmente um BOM muçulmano segundo os critérios estabelecidos pelo Ayatollah Khomeini… Portanto o Irão é uma farsa de democracia, mas nem essa farsa eles respeitam.

A Dona Dilma não conheço e de moda só sei o que dizia Oscar Wilde: a moda é uma coisa tão idiota que é por isso que temos que a mudar cada seis meses.

EJSantos disse...

Brasileiro, excelente texto.
Obrigado pela indicação.

Brasileiro disse...

Alegro-me por você ter gostado.

A essência da esquerda é o mal:
http://mastigandosapo.blogspot.com/2010/02/o-futuro-que-nos-espera.html

ml disse...

Caro brasileiro

Compreendo que não acredite na minha afirmação sobre os professores brasileiros.

Acredito, acredito, não tenho sequer dúvidas, sei o que se passa em Portugal e tenho conhecimento do que mais ou menos acontece por aí fora. É uma inevitabilidade com que a direita tem que viver e até devia reflectir sobre isso. Mas direita e reflexão não casam lá muito bem, lidam melhor com conceitos a preto e branco.
Se calhar a realidade é que é de esquerda, não os professores.


A essência da esquerda é o mal

Muito interessante o conceito, parte de uma posição de virtude.

Os processos da Inquisição eram organizados em torno da ‘verdade’ contra o ‘mal’, o “Manual dos Inquisidores” dá instruções muito directas e práticas de como o reconhecer e destruir.
O Bush tb era iluminado pela virtude, mas esse sabe-se que era pouco dado a complexidades e simplificava com esquemas mentais que lhe permitissem atingir os mínimos.
E Maniqueu, claro, o mal obcecava-o.

Mas já está identificado o culpado.
Deus: Eu faço a luz e as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.(Isaías)

Carmo da Rosa disse...

ml disse: ”Mas já está identificado o culpado. Deus: Eu faço a luz e as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.(Isaías)”

Uf, então afinal já não é a CIA a culpada de todos os males.... Pode ser que seja verdade, mas uma afirmação destas não passa a censura no 5dias, ai não passa não.

ml disse...

Uf, então afinal já não é a CIA a culpada de todos os males...

Trabalham em parceria.


O 5Dias é um dos melhores blogues portugueses, as coisas discutem-se a fundo e não se ficam por estados de alma. E, principalmente, a maior contestação às posições de cada um é interna, não andam a dar améns uns aos outros mesmo quando as burrices são gritantes.