Umas obras na zona da restauração que espalhavam poeira por todo o lado levou a ASAE a encerrar aquela área.
Uma jornalista, salvo erro da RTP deslocou-se lá e, tendo autorização para operar no interior do centro, entrevistou uma cliente. Começou aqui uma cena que julgava já não ser possível.
Os responsáveis pelo centro comercial resolveram mudar de ideias e enviaram um segurança para se interpor entre a jornalista e a cliente. O figurão chegou ao local e … começou a interpor o seu corpo no espaço de conversa que as senhoras mantinham.
Ver um segurança fazer tal frete é confrangedor e só se compreende perante labreguisse generalizada de quem o lá enviou. Ainda há selváticos cretinos capazes de ordenar a um segurança que se interponha entre duas pessoas que conversam?
Se a cena se tivesse passado com uma senhora do norte que conheço o segurança teria levado um par de solhas, os que o enviaram outro par de solhas cada um e a coisa acabaria num tal reviralho que mais pareceria uma turbo-lição em boas maneiras e educação para labregos.
Não tenho a certeza, mas parece-me que o referido centro pertence, directa ou indirectamente à Sonae. Se assim for, sugiro que os labregoides contactem o decano Belmiro de Azevedo que certamente os elucidará sobre os riscos que correrão se tentarem repetir a cena macaca com uma mulher do norte.
Actualização:
Do Provedor de Cliente da Sonae, o FI recebeu a seguinte comunicação:
Exmº (ª), Senhor (a),
Agradecemos o seu contacto e a oportunidade de esclarecermos o lamentável episódio, sucedido no CascaiShopping, no passado dia 30.01.2011 durante uma reportagem televisiva e que de imediato procurei aprofundar junto do Centro Comercial em questão.
Segundo apurei, o Centro acaba de divulgar publicamente um pedido de desculpas a todos os clientes e visitantes que foram surpreendidos por esse episódio, o qual nada tem a ver com os nossos procedimentos habituais.
De acordo com a nossa política de comunicação, é nossa prática receber de forma profissional e cordata os meios de comunicação social, no sentido de cooperar com o seu trabalho de informar.
Os centros comerciais são edifícios que funcionam em propriedade privada e em que a recolha de imagens depende da aprovação do respectivo proprietário, regras estas que todos os meios de comunicação social conhecem e sempre respeitam.
A Administração do Centro autorizou as filmagens da área da praça de alimentação de modo a que a peça jornalística pudesse ser ilustrada com imagens reais. No entanto, ao contrário do que estava definido previamente entre as partes, a equipa de reportagem decidiu alargar o âmbito da sua actuação, o que levou a que a forma como foi realizada a intervenção pela nossa equipa de vigilantes acabasse por ser reprovável e contrária a toda a nossa forma de actuação. Por este facto, apresentámos também o nosso pedido de desculpa ao meio de comunicação social envolvido.
Contamos que aceite o pedido de desculpa face a este caso isolado, que nada tem a ver com os nossos normais procedimentos perante os Media, e que continue a frequentar o CascaiShopping e qualquer outro dos nossos centros comerciais que constantemente trabalham para garantir as melhores condições a todos os que nos visitam.
Apraz-nos ainda informar que a situação que motivou este acontecimento, já foi revista, estando em curso a implementação de uma solução alternativa, que vem dar resposta às preocupações manifestadas pela ASAE. O Centro solicita a compreensão de todos os clientes e lojistas para o transtorno que o decurso das obras na praça da alimentação possa causar, sendo que o objectivo final é uma melhoria substancial desta área para todos os que a frequentam.
Com os melhores cumprimentos,
Danilo Picolo
(Provedor)
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