Teste

teste

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

RAIO DE AMIGOS, OU AMIGOS DO RAIO?


....na época Granada era a cidade mais evoluída do Mundo.

Sim, do mundo muçulmano, mas há uns cabrões bairristas que afirmam: depois de Bagdad e de Damasco.

E muito do avanço dos países ibéricos em relação ao resto da Europa foi devido à herança árabe

É verdade, ensinaram-nos a fazer chouriços sem carne de porco – no resto da Europa esta nova tecnologia halal ainda não era conhecida.

… os excessos muçulmanos não resultam da teologia muçulmana mas sim das normais perversões do poder...

Creio que são o resultado de uma porrada de factores. Sem negligenciar as perversões de poder, muito habituais na zona, temos: a falta de ensino, falta de sexo, falta de espírito crítico, falta de democracia, falta de trabalho, petróleo e areia a mais, chuva a menos. E ainda por cima saiu-lhes na rifa o Islão como religião – é preciso ter azar!

…fundamentalistas quer sejam muçulmanos, cristãos, judeus, sikhs, etc., são sempre um perigo para a humanidade. Por mim tenho muita dificuldade em distingui-los...

No entanto não é assim tão difícil!

Muçulmanos:

São os tipos sem qualquer sentido de humor que passam a vida a rezar, beber chá, fumar a chicha, lapidar mulheres boas, queimar bandeiras americanas e israelitas, enforcar homossexuais, cortar a cabeça a infiéis ou apóstatas e a berrar por dá cá aquela palha que Alá é grande e que Maomé é o seu único profeta, e…….. sempre prontos a explodir a qualquer momento. Como vê, são de longe os mais activos e por isso mesmo fáceis de distinguir.

Cristãos:

Há muitos anos atrás eram algo parecido com os muçulmanos, com a diferença que tinham uma cruz ao peito e não bebiam chá mas vinho tinto, e, talvez por isso, ganharam juízo e são actualmente gente bem mais agradável…

Judeus:

Têm o nariz curvo, o pau cortado e a maluqueira de usarem uns talheres para carne e outros para lacticínios, mas são indispensáveis para o progresso da humanidade, porque são de longe os mais inteligentes. Sem eles nada feito, estaríamos hoje ao nível de Granada e dos Talibans – os tais estudantes de teologia que só sabem ler um livro: o Alcorão, mas não sabem como funciona uma máquina de lavar…

Sikhs:

Todos eles trazem um enorme facalhão à cintura, mas se ninguém troçar da enorme bigodaça que costumam usar, ou lhes retirar à má fila o impressionante turbante que usam na cabeça, não fazem mal a uma mosca e são excelentes porteiros de hotéis com cinco estrelas…

Eu nego os dissidentes????

Sim Carolina ó i ó Raio…
O exemplo de muçulmanos de que se serve são os seus amigos que você descreve como ‘extremamente religiosos’. Para variar poderia, já que se dá ares de saber destas coisas, citar a Ayaan Hirsi Ali ou a Wafa Sultan, mas não o faz, e quanto a mim não se trata só de descuido…


A ver se nos entendemos! Eu poderia tentar trivializar o regime de Salazar, dizendo que tenho uns amigos portugueses que foram da PIDE mas que todos eles eram muito abertos, cultos e tolerantes, mas não ficaria lá muito bem visto entre os meus amigos de esquerda pois não? (Dito isto, não quero de maneira nenhuma colocar ao mesmo nível o regime de Salazar com as ditaduras islâmicas).

122 comentários:

legião 1143 disse...

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1760285#AreaComentarios
é preciso denunciar

Streetwarrior disse...

Vintage 1988 News Report on Iran-Contra, Bush '41, & the Mossad

http://www.youtube.com/watch?v=1PGqdrxx4Vc

Carmo da Rosa....

"" ...mas são indispensáveis para o progresso da humanidade, porque são de longe os mais inteligentes. ""

Realmente, indispensáveis para a humanidade.
O que seria da Humanidade sem as guerras, sem a fome a coberto de interesses, sem o negocio de armas, enfim...uma chatice.

Unknown disse...

"O que seria da Humanidade sem as guerras"

Não existiria como tal.
A não ser que nos crescessem asas nas costas e ficássemos sem partes baixas.
Se calhar você já é esse tipo de "homo novus", mas nós, os simples "homo sapiens", estamos aqui, no topo de cadeia alimentar, porque somos bons a fazer a guerra.
E os que para isso não tinham habilidade, deram com os ossos no lado errado da História.

A sua lengalenga infantil é apenas isso: o balido hipócrita de quem está aqui, abancado no presente,a falar mal da gamela de onde come, e que lhe foi legada por ancestrais que combaterem e morreram.

Não há pachorra para tanta bimbalhice.
Quanto aos judeus, a mesma hipocrisia. O zote zurra antisemitismo, utilizando tecnologias que que incorporam, em elevado grau, know how de judeus.
Abra aí o seu computador, ó nazi, e siga as pistas. Comece pelo processador.

EJSantos disse...

" que seria da Humanidade sem as guerras,.."

!!!!

Caro, esta tirada é no minimo genial. Não fazia ideia que os judeus, os terriveis, os maquiavélicos, passavam a sua existência a provocar guerras.
Imagino que cada conflito em Africa, Asia ou Europa, tenha sido maquinação dos judeus, os terriveis, os maquiavélicos.
Varamba, que raio de raça tão perigosa, tão má. Até imagino que foram os judeus, os terriveis, os maquiavélicos, que demoliram a Alemanha, a Maravilhosa Utopia, a ruinas em 1945.

EJSantos disse...

Ups, queria dizer Caramba.

LGF Lizard disse...

"O que seria da Humanidade sem as guerras, sem a fome a coberto de interesses, sem o negocio de armas"

Bem, o que seria da Humanidade sem um bode expiatório para todos os males que afligem a Humanidade...

Os grandes problemas que afligem a Humanidade são facilmente resolvidos com um bom pogrom.

O que me preocupa é qual será o bode expiatório quando já tiverem acabado com os judeus. Receio que se lembrem de escolher os benfiquistas.

Depois inventam "Os Protocolos dos Sábios da Luz" e parecidos.
Afirmam que os benfiquistas controlam os governos das nações.
Juram que o kit de novo sócio provoca impotência e espalha a SIDA.
Espalham que o cartão de sócio é um meio de controlo das massas.
Dizem que a águia do símbolo do Benfica é um símbolo maçónico.

Enfim.

Streetwarrior disse...

A respeito das minhas tiradas estão vocês todos de acordo, com respeito ás alegações no video, népias.

Carmo da Rosa disse...

1143 disse: “ é preciso denunciar”

Realmente, o Sócrates está cada vez pior da perna, já não chega os problemas que temos e parece que quer arranjar mais alguns!

Se precisam realmente de enfermeiras, que as vão buscar a Angola ou ao Brasil: tudo raparigas que falam a nossa língua, comem carne de porco, não se chateiam de comer outras coisas que eu não digo agora, bebem uns canecos, gostam de bola e não causam conflitos religiosos….

O Sócrates (e a família) está a precisar que lhe façam em Portugal o mesmo que os tunisinos fizeram ao Ben Ali na Tunísia.

Carmo da Rosa disse...

Street, em relação ao vídeo eu também népias: trata-se das alegações conspiratórias do costume, debitadas no piloto automático por um esquerdista sem humor e com cara de quem acabou agora mesmo de descobrir que a namorada lhe pôs os cornos, e ainda por cima com o sotaque do Bush…. Só inconvenientes.

Streetwarrior disse: ”O que seria da Humanidade sem as guerras, sem a fome a coberto de interesses, sem o negocio de armas, enfim...uma chatice.”

Street, a primeira coisa que me veio à mente depois de ter lido este comentário foi que: se a qualidade do vinho morangueiro do Poceirão é igual à qualidade deste comentário, eu dispenso bem o vinho! Mas depois lá repensei, pode ser que uma coisa nada tenha a ver com a outra e amigos amigos garrafas de vinho à parte…

Street, este comentário, por muita boa vontade que tenha, e até tenho (por causa da prometida garrafa), mas por muitas voltas que dê à coisa à procura de uma justificação, é pura e simplesmente racista! Isto é precisamente o que os teóricos racistas que deram origem ao holocausto afirmavam: as guerras, a fome e todas as desgraças possíveis e imaginárias devem-se apenas a uma raça, à judaica! What else?

Streetwarrior disse...

http://www.youtube.com/watch?v=rHwhDZKbTrA&feature=feedf

Vá mais uma teoria da conspiração.

Unknown disse...

Uauuu! Estou mas é com as orelhas a arder...

Depois da queda do Império Romano do Ocidente quem conservou e transmitiu grande parte do saber que tinha sido acumulado nos séculos anteriores foram os árabes. Esta opinião é, de uma forma geral consensual e não tem nada a ver nem com os árabes nem com os muçulmanos actuais.
O facto do expoente máximo da cultura muçulmana ter sido na Península Ibérica creio que também é consensual. Provavelmente devido à interacção entre os muçulmanos e comunidades cristãs romanizadas.
Há também de que o Califado podia estar sediado em Bagdad mas ia da Índia à Península Ibérica e houve grande circulação de saber entre estes povos.
No fim, os árabes pouco criaram de genuinamente novo mas, e isso é um facto, aprenderam com os povos que foram dominando e espalharam o saber desses povos.

Sobre os excessos muçulmanos foi escrito neste artigo:

"a falta de ensino, falta de sexo, falta de espírito crítico, falta de democracia, falta de trabalho, petróleo e areia a mais, chuva a menos."

??? Para já metemos tudo no mesmo saco... os países muçulmanos são diferentes entre si e nem todos são árabes.
Quando dava aulas na Faculdade tive alguns alunos de um país árabe que tinham cá vindo parar não sei porquê.
Num ano, a melhor aluna era uma muçulmana que andava vestida quase que tradicionalmente, com todo no cabelo tapado.

Quanto à falta de sexo, certamente que o autor do artigo não sabe do que fala...

Do resto, umas coisas sã,o outras não, nuns países é assim, noutros não...

" Eu poderia tentar trivializar o regime de Salazar, dizendo que tenho uns amigos portugueses que foram da PIDE mas que todos eles eram muito abertos, cultos e tolerantes, mas não ficaria lá muito bem visto entre os meus amigos de esquerda pois não? "

???? Sim? A diferença é que só ia para a PIDE quem queria... enquanto que nascer ou não num país muçulmano saí do nosso poder de decisão.
E, assim, há de tudo nesses países, desde os fanáticos religiosos até aos ateus... claro que há problemas com o poder político em muitos desses países, poder esse que acabará por cair como aconteceu na Europa quando os religiosos dominavam o continente.

Mas, o pior é que muito desses poderes foram lá colocados e aguentados pelo Ocidente durante a guerra fria, ignorando que o verdadeiro inimigo era o obscurantismo religioso e não a URSS.
Agora estamos a colher o que semeamos... e quem está a pagar são os povos de muitos desses países.

EJSantos disse...

"Depois da queda do Império Romano do Ocidente quem conservou e transmitiu grande parte ..."

Jura?... E aquela coisa chamada Imperio Bizantino, não lhe diz nada? V.Ex.ª não sabe que o Direito Romano foi retransmitido à Europa, via Italia, graças a Bizâncio?
Pois, pois, a velha historia que os ocidentais eram uns atrasados e tiveram que vir de fora uns iluminados para no civilizar...

Quanto aos conhecimentos e valores que fundaram a nossa civilização, está a esquecer-se da contribuição da Igreja Católica (mais concretamente os mosteiros) como lugares de cultura e de inumeros melhoramentos técnicos? Está a esquecer-se das cidades livres da Europa, que melhoraram os processos tecnologicos, desde o momento em que tiveram algum sossego?
Mais uma vez: jura?

Unknown disse...

"Depois da queda do Império Romano do Ocidente quem conservou e transmitiu grande parte do saber que tinha sido acumulado nos séculos anteriores foram os árabes. Esta opinião é, de uma forma geral consensual "

Ou seja, recusa-se a estudar a História, recusa até ler o trabalho do mediavelista francês que lhe citei, e refugia-se nos chavões.

São os chavões orientalistas de Said que, infelizmente, passam por sabedoria em certos círculos que passam a vida a criticar a sua própria história e a louvar a dos outros.

Você está enganado.
Os muçulmanos transportaram efectivamente conhecimentos entre culturas. Por exemplo, os algarismos, recolhidos na India. E deram-lhe uma grafia que é provavelmente a maior contribuição cultural muçulmana para a civilização.
Mas, como lhe disse o EJSantos, nesse período que o seu "consenso" considera de grande exaltação muçulmana, a civilização estava em Bizâncio.
E os filósofos gregos, afinal foram traduzidos pelos cristãos siríacos e por monges francos, no Sacro Império
Os muçulmanos rapidamente rejeitaram a filosofia grega, por incompatibilidade com o Corão. No no início do séc IV da Hégira, os ulemas encerraram as “portas do Ijtihad”, decretando que tudo o que havia a saber estava no Corão e nos hadiths, e rejeitando os conhecimentos helénicos, por incompatíveis com o Livro.

Por isso, meu caro, em vez de repetir os bordões e os slogans, leia a recensão que lhe indiquei.
Aprenderá a relativizar os "consensos".
É que tb já houve para aí um consenso de que era o sol que girava em torno da terra.

Go_dot disse...

[…]aprenderam com os povos que foram dominando e espalharam o saber desses povos.

http://www.youtube.com/watch?v=6D-z6sTs3pU

Uma forma infalível para espalhar o saber, é reduzi-lo a pó.

Unknown disse...

Apre! Que fúria que vai por aqui.

Nunca disse que os Ocidentais eram atrasados. O Mundo actual é o Mundo saído da cultura grega!
O Império Romano foi dominante. Na época os dois impérios que dominavam o Mundo era o Romano a Ocidente e o Chinês a Oriente... o resto pouco mais era do que paisagem.

Mas com a queda do Império Romano do Ocidente, a Europa Ocidental entrou nitidamente em decadência.

O conhecimento foi salvo por árabes, bizantinos e por muitos monges que se entreteram a copiar textos, infelizmente a copiar e, muitas vezes a alterar...

De nenhuma forma nego isto. Mas isso não esconde a importância que a civilização árabe e muçulmana nos trouxe.

E não foram só os números, por exemplo, a palavra algoritmo vem de Al-Khwarizmi, um matemático persa do século IX que vivia no actual Afeganistão.

Quanto ao trabalho do francês é uma opinião entre muitas.

Depois temos de ver as coisas no tempo. As cidades livres da Europa foram, importantissimas mas foram aparecendo já no ocaso da civilização muçulmana.
A seguir à decadência da civilização árabe a Europa desenvolveu-se e desenvolveu-se bastante, inventou o relógio e os óculos, duas das invenções mais importantes da humanidade, o relógio por permitir medir a produtividade e os óculos por prolongar a vida activa dos artífices.
No fim, esta mistura de liberdade e de engenho permitiu que alguns países europeus dividissem o Mundo entre si.

Mas isto não nos deve proibir de reconhecer a importância que outras civilizações tiveram na nossa génese, egípcios, gregos, romanos, árabes e outras.

É preciso ter um espírito muito miudinho para ignorar a importância da civilização árabe na nossa génese só porque, agora, temos atritos com os muçulmanos.

Unknown disse...

Raio, compreendo a sua infrene tentativa de exaltar a civilização muçulmana e apoucar a sua própria. É uma variante do ódio a si mesmo, tão característico de uma certa "intelectualidade" ocidental.

A "opinião" do mediavelista francês, é uma tese sustentada, que desencadeou um aceso debate , em que a maioria das críticas não eram factuais, mas sim ideológicas.

Quanto à "contribuição" muçulmana, tirando a grafia dos números, diga lá só uma coisa mais que se possa comparar com o aporte dos Romanos, dos Judeus, dos Godos, e dos Celtas.

Em pleno auge do islamismo, a civilização estava em Bizâncio, não em Meca e muito menos em Córdova.
A Europa não era o buraco negro que a fábulas contam.
Em 745, a arquitectura carolíngea estava avançadíssima e integrava as formas clássicas romanas com elementos locais (Aix-la-Chapelle, Mosteiro de Saint-Gall, etc)
A pintura carolíngea inspirava-se na iconografia romana. A ourivesaria era notável
Em 650, no mosteiro francês de Luxeuil, produziam-se livros com iluminuras.
Carlos Magno e seus sucessores favoreceram um renascimento intelectual e artístico, com grandes construções de catedrais e palácios e criação de escolas monacais onde frades praticavam a iluminura e copiavam livros de autores clássicos que assim foram salvos do esquecimento.
Santo Agostinho, ouviu falar?
Vitória? Tomás de Aquino?


Quanto à álgebra, embora o termo derive do árabe a disciplina em si já era praticada na Babilónia, Grécia, China e Índia, séculos antes de Maomé. Que é que isto tem a ver com o mito do Al-Andalus?
Nada!

Carmo da Rosa disse...

O Raio disse: “quem conservou e transmitiu grande parte do saber que tinha sido acumulado nos séculos anteriores foram os árabes. Esta opinião é, de uma forma geral consensual”

Caro Raio, como entretanto já deve ter percebido, a coisa não é assim tão consensual como afirma, por isso vou passar à frente…

O Raio disse: “ No fim, os árabes pouco criaram de genuinamente novo mas, e isso é um facto, aprenderam com os povos que foram dominando e espalharam o saber desses povos.”

Não será isto o normal e característico de todos os povos?

O Raio disse: “Para já metemos tudo no mesmo saco... os países muçulmanos são diferentes entre si e nem todos são árabes..”

Tem toda a razão, os países muçulmanos são diferentes entre si e nem todos são árabes, mas há um denominador comum: a falta de liberdade política e religiosa, a repressão de todo o tipo de minorias, o atraso cultural e tecnológico e as mulheres coitadinhas, nem é bom falar…

(Tal e qual como nos países marxistas. Todos eles eram diferentes entre si e nem todos falavam russo, mas havia um denominador comum, que grosso modo corresponde com o dos países muçulmanos. Reconheço que nos países marxistas sempre se podia beber uns canecos e comer a vizinha sem grandes dramas).

O Raio disse: “ Quando dava aulas na Faculdade tive alguns alunos de um país árabe que tinham cá vindo parar não sei porquê. Num ano, a melhor aluna era uma muçulmana que andava vestida quase que tradicionalmente, com todo o cabelo tapado...”

O que é que você quer provar com esta sua experiência pessoal? Que os relatórios das Nações Unidas são falsos porque você conhece por acaso UMA rapariga muçulmana com dois dedos de testa?

[O Arab Human Development Report de 2002 (das Nações Unidas) traça uma imagem dramática do mundo árabe. Três importantes lacunas foram assinaladas no relatório, que foi aliás redigido por cientistas árabes. Estas lacunas têm a ver com a falta de liberdade, a fraca posição da mulher e com um dramático atraso na ciência. Nestas três áreas o relatório dá exemplos. Por exemplo, a produção total de traduções no mundo árabe a partir do século nove é igual ao número de títulos traduzidos num país como a Espanha. E para ficarmos por Espanha: o PNB deste país é superior ao PNB de todos os países árabes!]

Eu acho que os casos pessoais são interessantes de nomear mas apenas se servirem para apoiar ou demonstrar a realidade…

O Raio disse: “ Quanto à falta de sexo [no mundo muçulmano], certamente que o autor do artigo não sabe do que fala...”

Não me vai dizer que o Alcorão é primo do Kamasutra, pois não? E que em Granada, no tempo dos Almoádas, já se publicava a revista Play Boy e todos os anos organizavam um cortejo Gay, que ia do centro da medina até ao Alhambra. Onde seguidamente se efectuavam casamentos de pessoas do mesmo sexo acabando tudo numa grande orgia…

O Raio disse: “ E, assim, há de tudo nesses países [muçulmanos], desde os fanáticos religiosos até aos ateus...”

É evidente que há de tudo como na farmácia, mas enquanto houver pessoas no Ocidente como você, com uma especial preferência pelos fanáticos religiosos, as mulheres, os apóstatas, os homossexuais e outras minorias continuarão a ser perseguidas e terão que se refugiar no maldito Ocidente…

O Raio disse: “Mas, o pior é que muito desses poderes foram lá colocados e aguentados pelo Ocidente durante a guerra fria, ignorando que o verdadeiro inimigo era o obscurantismo religioso e não a URSS.”

Não ignoraram coisa nenhuma. Ambos eram inimigos: a URSS e o obscurantismo religioso. Mas na época da Guerra-Fria a URSS era prioritária, porque era o inimigo mais bem armado e por isso mais perigoso. Hoje em dia como felizmente já não há URSS, chegou a altura do obscurantismo religioso levar nos cornos… Cada coisa a seu tempo.

Carmo da Rosa disse...

Go_dot disse: ”Uma forma infalível para espalhar o saber, é reduzi-lo a pó.”

Precisamente, e assim até pode ser administrado às colherezinhas…

O Raio disse: ”Mas isto não nos deve proibir de reconhecer a importância que outras civilizações tiveram na nossa génese, egípcios, gregos, romanos, árabes e outras.”

Mas quem lhe meteu na cabeça que não queremos reconhecer a importância das outras civilizações? O que eu acho, e pelos vistos mais gente aqui, é que me parece grotesco dar tanta importância a uma civilização que já desapareceu há tanto tempo para tentar encobrir os seus crimes actuais…

E não se trata de ‘atritos’! Atritos temos nós com os chineses ou com os russos.

Amilcar Fernandes disse...

O Raio, mas que raio onde tu te vieste meter com gente tão miudinha. “compreendo a sua infrene tentativa de exaltar a civilização muçulmana e apoucar a sua própria.” Como se isto fosse um jogo de berlinde,é preciso ser tão obtuso ou nunca ter lido um livro a sério para não perceber a influencia e transmissão da cultura arabe à europeia no passado, até ao seculo XV XVI, em que a europeia de facto descola e se destaca tecnologicamente, culturalmente, artisticamente, etc.

Foram eles que espalharam pela europa grandes nomes depois do caos da queda do imperio romano do ocidente e enquanto a europa se degladiava em guerras entre tribos e depois entre senhores pelo dominio de territorios, nomes como o de aristóteles e também outros nomes da antiguidade grega, onde existiam bibliotecas antes dos monges copistas, fizeram ainda importantes avanços e descobertas médicas e cientificas que contribuíram para o desenvolvimento do mundo ocidental. Os agentes da ciência e da filosofia antigas,ptolomeu, influencia sobre copernico este sobre galileu etc etc. que foram por eles recobradas, desenvolvidas e transmitidas. Os árabes marcaram a espanha na poesia, na literatura, na música, na arquitetura, nas ciências, na astronomia e na medicina. Várias das cidades espanholas possuíam o que podiam ser chamadas de universidades, das quais as principais eram as de córdoba, sevilha, málaga e granada. Ao lado das universidades floresceram as bibliotecas. este acúmulo de livros na andaluzia não teria sido possível se não houvesse a fabricação local de papel de escrever, uma das mais benéficas contribuições do Islão à europa. Esta indústria de papel passou à espanha no Século XII, palha de trigo. um dos termos matemáticos mais interessantes tomados do árabe é o zero. Eles ensinaram aos ocidentais o emprego desta tão útil convenção. Tantos zeros a esquerda. Serviram como intermediários, transmitindo à europa medieval muitas das influências intelectuais que despertaram o mundo ocidental e lhe indicaram o caminho da renascença moderna, em que de facto a europa depois, assume papel de relevo e nunca mais abandona.


No campo cultural, artístico e literário deixaram grandes contribuições. A cultura árabe caracterizou-se pela construção de palácios e mesquitas, os arabescos para ilustração e decoração. A literatura também teve um grande valor, com obras até hoje conhecidas no ocidente, tais como: As mil e uma noites, As minas do rei salomão e ali babá e os quarenta ladrões.
Assim podemos resumir que

A cultura islâmica assimilou elementos de diversas culturas, reelaborando-os e enriquecendo-os com contribuições originais. Assim, dentre as principais realizações culturais dos árabes temos:

Ciências: campo em que os muçulmanos mais se desenvolveram; na matemática aprimoraram a Álgebra e a Geometria; dedicaram-se também à Astronomia e à Química (alquimia);

Medicina: grande foi a importância de Avicena que, entre várias descobertas, diagnosticou a varíola e o sarampo e descobriu a natureza contagiosa da tuberculose;


Artes Plásticas: a pintura e a escultura não contaram com grande desenvolvimento pela proibição de se representar formas vivas; a arquitetura sofreu influência bizantina e persa, utilizando em profusão cúpulas, minaretes e arcos ogivais;

No campo da matemática, deixaram de legado cultural para o ocidente, o sistema numérico.(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9).


Literatura: contamos com vasta produção, com destaque para a coletânea As mil e uma noites e o poema Rubaiyat, de Omar Khayam, além de outros.

Carmo da Rosa disse...

Pois é, caro anónimo, você é a única pessoa que lê livros a sério para depois desbobinar a cassete politicamente correcta do Edward Said e da ortodoxia muçulmana…

“Foram eles que espalharam pela europa grandes nomes….”

E depois o planeta terra levou com o meteorito que provocou a morte dos dinossauros e que, por tabela, também deu cabo da grande cultura muçulmana! E os muçulmanos, depois de levar com a pedrada nos cornos, deixaram de ser, como por encanto, cultos, tolerantes e tecnologicamente avançados! Para passarem a ser broncos, terrivelmente intolerantes e tecnologicamente ainda não conseguiram ir mais longe do que panelas de barro para fazer couscous…

“a pintura e a escultura não contaram com grande desenvolvimento pela proibição de se representar formas vivas”

Nas artes-plásticas o atraso é imediatamente visível: nunca tiveram um Rembrandt nem um Picasso! Mas o problema é que a tal proibição corânica de representar formas vivas, não se limita às artes-plásticas e se estende a todo o saber. Esta é que é a origem do atraso.

Não é o meteorito, nem é a genética! E enquanto a ortodoxia actualmente dominante estiver absolutamente convencida de que o Alcorão engloba toda a ciência, e enquanto houver ocidentais tacitamente dispostos a ajudar à missa, porque querem passar por muito tolerantes à custa do sofrimento dos outros, os pobres dos muçulmanos vão continuar a passar um mau bocado…

Unknown disse...

" e enquanto houver ocidentais tacitamente dispostos a ajudar à missa, porque querem passar por muito tolerantes à custa do sofrimento dos outros,"

Dizer que a civilização árabe, há uns mil anos era mais avançada do que a cristã devia dar origem, quanto muito, a uma interessante discussão histórica.

Mas, não é o que se vê, alguns frequentadores deste blog são incapazes de diferenciar o que aconteceu há mil anos com o que acontece agora.

É óbvio que a religião muçulmana actual está num estado deplorável, parece a cristã de há cinco ou seis séculos. É que enquanto esta foi perdendo força devido à luta dos povos que ela oprimia, até chegarmos à actualidade em que o Vaticano, por exemplo, não passa de um tigre de papel, ou antes, um tigre cheio de papel (notas, acções e sei lá que mais), a religião muçulmana fez um caminho inverso.
Mas, o que deu origem a esta discussão toda foi o eu ter dito que esse caminho foi potenciado pelos ocidentais ao lança-la contra os soviéticos.
É a minha opinião e nada do que vi por aqui a contradiz.

Já agora e sobre o catolicismo, o meu avô contava que o meu bisavô (que nunca conheci) era preso todos os anos, creio que por altura da Páscoa quando o padre ia de casa em casa recolher uma "esmola".
Quando chegava a casa do meu bisavô estava lá uma data de gente para assistir ao espectáculo pois o meu bisavô recusava-se a dar a "esmola" o que ia contra a Lei da altura.
Então o padre chamava um polícia e o meu bisavô (pai de doze ou treze pimpolhos) ia dentro! Passados uns dias era posto em liberdade.
Isto é o que acontece quando se mistura poder temporal com poder espiritual, qualquer que seja a religião.

Claro que no caso da religião muçulmana, criada por um chefe militar, a mistura de poderes pode ser mais perniciosa.

Amilcar Fernandes disse...

Esta rosa é mesmo chanfrada, casssete o seu imbecil são factos, só um idiota que no tempo em que devia estudar se dedicou aos matraquilhos vè depois e não distingue cassetes, cassete tem o senhor nessa mona.

Olha o idiota so um cheirinho a alecrim.

“No Ocidente, contudo, Avicena foi decisivo para a difusão do pensamento de Aristóteles nos séculos XII e XIII, tendo influenciado filósofos posteriores, como Duns Escoto, Alberto Magno e Tomás de Aquino. Sua obra é enorme, perto de 270 títulos acerca de filosofia e ciência

Foi iniciado em Gorgan, depois em Rayy e completado em Hamadã e é o maior trabalho desenvolvido por Avicena, com cerca de um milhão de palavras. Esta obra foi muito bem-recebida pela comunidade científica e compreendia 5 livros (I- Generalidades, II- Matéria médica, III- Doenças da cabeça aos pés, IV- Doenças não específicas de órgãos, V- Drogas compostas)

A parte farmacêutica encontra-se nos livros II e V que invocam, respectivamente, a medicamentos simples e os medicamentos compostos. O livro II está dividido em duas partes, a primeira acerca das propriedades das drogas (qualidades, virtudes e modos de conservação) e a segunda consiste numa lista de fármacos e as suas virtudes terapêuticas, ordenados alfabeticamente. Ambos os livros contêm uma lista extensa de medicamentos simples, uns tratados sobre venenos, uma secção acerca da preparação e manipulação de medicamentos e ainda uma longa lista de receitas e fórmulas medicinais. Muita dessa informação é proveniente em Dióscorides e Galeno, mas Avicena introduziu e argumentou grandes novidades com drogas utilizadas por árabes, persas, indianos e gregos.

Foi traduzido posteriormente, no século XIII, para o latim por Gerardo de Cremona e posteriormente imprimido e reimprimido por toda a Europa. Depois de Avicena e até ao século XVIII, todo o trabalho farmacêutico na matéria médica foi influenciado pelo seu trabalho. Foi o livro de estudo adoptado nas Universidades de Montepellier e Louvain até 1650. Ficou conhecido como o príncipe dos médicos pelo seu Cânone. E como este area muitas outras onde uma influencia dos arabes na europa-

É verdade ainda a europa vivia num caos e vieram os dinossauros não é o rosa.

O senhor acha que vou discutir consigo factos que nem sequer conhece, primeiro leia sobre Avincena por exemplo que é uma verdadeira cassete, sim cassete enciclopedica, desde medicina a filosofia.

Tanta burrice, fique em paz

Unknown disse...

Avicena e Averróis. Eis os vultos.
Nenhum deles árabe. Ambos perseguidos pela ortodoxia islâmica.
Ambos tentaram conciliar a filosofia grega e o Corão. Sem sucesso.
Avicena, ademais, não inventou nada...limitou-se a copiar Galeno, o grego, que produziu séculos antes deles.

Al Kwarismi e a grafia dos números. E depois uns quantos poetas.

É isto e apenas isto.

É esta a "prodigiosa" contribuição islâmica.

O direito, a filosofia, a ciência, os milhares de nomes que a civilização ocidental tem a colocar no prato da balança, nada são para estes imbecis que se odeiam a si mesmo e à civilização a que pertencem.
E hipócritas, porque cospem no prato onde comem e que lhes dá tudo o que teem e tudo o que são.

Unknown disse...

Para este peditório da autoflagelação, não dou.
Sim, eu sei que Homero, Sócrates, Fidias, Platão, Aristóteles, a Grécia antiga, a sua cultura, arquitectura, poesia, filosofia, a ideia de democracia, Roma, com o seu Direito, a organização do estado, a literatura, o exército, a arquitectura e uma fabulosa engenharia que manteve de pé, durante milénios, pontes, aquedutos e estradas, tudo isto antes de Maomé, são coisa pouca.
O Renascimento, Leonardo da Vinci, Miguel Angelo, Bach, Mozart , Strauss, Beethoven, Rossini, Verdi….Kant, Hegel, Hobbes, a ciência e a tecnologia, Copérnico, Galileu, Newton, Darwin, Pasteur, Einstein, Bohr, o motor, a electricidade, as telecomunicações, o comboio, o automóvel, o avião, as naves espaciais, o computador, os transplantes do coração, o genoma, a democracia liberal, o capitalismo de mercado, a Internet, etc, tudo isto é insignificante, face às vacas sagradas dessa reverenciada civilização islâmica que estes idiotas alabam, ofuscados por Avicena, cujo esforço filosófico consistiu na tentativa de conciliar o dogma do Corão com o racionalismo aristotélico e fez uns plágios do grego Galeno, que viveu alguns séculos antes dele.
Ou esmagado por Averróis,também ele um comentador de Aristóteles, um ou outro poeta e literato, algumas belas mesquitas, cópias da Hagia Sophia, e….Maomé, com o seu Corão, cujas melhores partes ainda assim, buscam raízes na Bíblia, no Tora e em alguns textos helénicos.

O ódio a si mesmo...

Amilcar Fernandes disse...

Outro que andou a jogar matraquilhos

Quando filosofos arabes transmitem conhcimento que devido a queda do imeprio romano teria ido parar ao lixo devido a desorganização reinante e que foram eles que preservaram e transmitiram a vultos como Duns Escoto, Alberto Magno e Tomás de Aquino etc. além de outras areas proprias como a agricultura onde tinham conhecimentos muitos mais avançados, (tinhamos por exemplo no sul de portugal sistemas de rega influenciados pela cultura arabe), estes cegos ainda não viram que nessa epoca pos atila a europa era um regime tribal e depois feudal que se degladiava em guerras entre si. Livros, bibliotecas, saber, fosse ele arabe ou não que lhe dizia isso, nada. Estes ceguetas não veem que o imperio arabe fomentou o intercâmbio cultural.

Os europeus tiveram os primeiros contatos com o cientificismo maometano, matemática, astronomia, alquimia, engenharia, arquitetura, agricultura e medicina. Na agricultura projectos e engenhos outrora, abandonados para cultura organizada e irrigada, encontrados em manuscritos e tratados romanos da autoria de varrão e columela foram revitalizados e aperfeiçoados pelos moçárabes, promovendo a auto suficiência, o excedente abasteceria outras comunidades desprovidas de solo arável para a prática da agricultura, os alquimistas, precursores dos químicos atuais, evidenciaram a descoberta de várias substâncias como álcool etílico, a amônia, o ácido nítrico e tantas outras substâncias farmacêuticas. A medicina apresentava contornos da praxis atual, compêndios da época comprovam descrições médicas perfeitamente aplicáveis aos dias de hoje, no sec. X a cidade de córdoba, na península Ibérica, possuía varios estabelecimentos hospitalares, ao contrário dos hospitais europeus, onde era oferecido conforto religioso mais que tratamento médico, os do mundo islâmico eram vistos como um lugar em que os doentes podiam talvez ser curados,escolas de medicina e bibliotecas ligavam-se aos hospitais, A matemática com a introdução do número zero possibilitou os cálculos com números inteiros, a mecânica celeste possibilitou a invenção do astrolábio que nos permitiu a nos navegar em alto mar, e o primeiro esboço aplicável à gravidade. A linguística contribuiu com milheres de vocábulos, incorporados nas línguas europeias, em especial as Ibéricas etc etc etc.

“Homero, Sócrates, Fidias, Platão, Aristóteles, a Grécia antiga, a sua cultura, arquitectura, poesia, filosofia, a ideia de democracia,”

Sim sim, Teriam morrido senão tivessem sido preservados pela cultura arabe pos queda do imperio romano e se não tivessem sido preservados não teriam sido depois redescobertos e dado origem no fim da idade media ao renascimento, ao iluminismo e por ai fora.

Discutir com este pessoal impregnado de odio ao islão actual devido aos terroristas aos talibans que os ocidentais ajudaram a criar é que é bom, são autenticos ceguetas. Valha-lles santa engracia a tanta burrice,

Carmo da Rosa disse...

O Raio disse: ”Dizer que a civilização árabe, há uns mil anos era mais avançada do que a cristã devia dar origem, quanto muito, a uma interessante discussão histórica. Mas, não é o que se vê, alguns frequentadores deste blog são incapazes de diferenciar o que aconteceu há mil anos com o que acontece agora.”

Raio, o problema é que alguns frequentadores deste blog, ao contrário do meu amigo, acreditam que o que acontece agora tem a sua origem no que aconteceu há mil anos! Que se há-de fazer, não estarão também no seu direito? Uns acreditam numa linha contínua, e você, mas não só, acredita que a civilização muçulmana era um mar de rosas mas que de repente “something went wrong”… Isto já em si é uma discussão histórica interessante!

Mas como você se comporta decentemente e tenta manter o diálogo aceso sem insultar, vou-me dar ao trabalho de traduzir a introdução de um livro sobre As Controversas Fontes do Islão (é este o título do livro em holandês) e publicar aqui brevemente. Vai ver que a versão ortodoxa sobre o aparecimento do Islão não é consensual; a ideia de que o Alcorão foi escrito por uma pessoa não é consensual; a ideia de que o Alcorão foi escrito em árabe clássico tão pouco é consensual; e há mesmo quem duvide da existência de Maomé como figura histórica…

O Raio disse: ”(…) à actualidade em que o Vaticano, por exemplo, não passa de um tigre de papel, ou antes, um tigre cheio de papel (notas, acções e sei lá que mais),.”

Quando se discorda de alguém com sentido de humor, discorda-se imediatamente um pouco menos! Por isso, não quero ser chato mas a Central Islamo-Sunita (Arábia Saudita) também nada em papel…

O Raio disse: ”(…) Mas, o que deu origem a esta discussão toda foi o eu ter dito que esse caminho foi potenciado pelos ocidentais ao lança-la contra os soviéticos. É a minha opinião e nada do que vi por aqui a contradiz.”

O caminho inverso do Vaticano? Acha que a religião muçulmana até essa altura estava no bom caminho?

O Raio disse: ” Claro que no caso da religião muçulmana, criada por um chefe militar, a mistura de poderes pode ser mais perniciosa..”

A mistura de poderes é parte integrante da doutrina muçulmana! Sempre foi e continua a ser. “…pode ser mais perniciosa”. Pode? Ainda tem dúvidas?

A anedota pessoal sobre o seu bisavô é interessante e por mim pode continuar a utilizar este tipo de argumentação, porque tornam estes diálogos mais vivos e agradáveis. Mas o peso da religião católica na vida das pessoas em Portugal, mesmo no tempo do seu bisavô, não é de maneira nunhuma comparável com a influência total na vida das pessoas em países muçulmanos actuais em que a sharia foi instaurada…

Unknown disse...

"Dizer que a civilização árabe, há uns mil anos era mais avançada do que a cristã devia dar origem, quanto muito, a uma interessante discussão histórica"

Devia, se a afirmação fosse sustentada. Mas, como se trata de um mero bordão, utilizado por criaturas que não estão bem na sua pele e gostam de se auto flagelar, é tão interessante como discutir se as galinhas têm unhas nas patas da frente, ou alinhavar teorias sobre a problemática da roda na civilização azteca.

Unknown disse...

"É óbvio que a religião muçulmana actual está num estado deplorável, parece a cristã de há cinco ou seis séculos"

A habitual confusão entre religião e civilização.
Apagando as luzes, garante que todos os gatos ficam pardos.

Unknown disse...

"É a minha opinião e nada do que vi por aqui a contradiz."

As opiniões sustentadas em crenças, não são contraditáveis.
Argumentar com quem emite opiniões firmadas em falsidades, dogmas, slogans e ignorância, é como discutir cálculo matricial com uma bordadeira de ponto em cruz.
Isto sem falar no Popper..

Unknown disse...

"o meu avô contava que o meu bisavô (que nunca conheci) era preso todos os anos,"

Sim, e meu primo contou que um amigo dele lhe jurou que a tia do avô de um gajo que afinava violinos na Igreja, furtou uma caixa de fósforos ao cunhado da tia do supracitado avô. O que prova, sem margem para dúvida, que a civilização ocidental não só é católica, como aprendeu tudo o que é importante com um sobrinho da 4ª mulher de Maomé.

Aprendiz disse...

"Mas, o pior é que muito desses poderes foram lá colocados e aguentados pelo Ocidente durante a guerra fria, ignorando que o verdadeiro inimigo era o obscurantismo religioso e não a URSS.
Agora estamos a colher o que semeamos... e quem está a pagar são os povos de muitos desses países."

Bobagem, a URSS era um perigo real, não só para a civilização ocidental, como para a raça humana. Armas atômicas poderiam começar a ser lançadas a qualquer momento. Sempre há vários riscos e eles devem ser administrados para que diminuam com o tempo. O fato de que o Islã era um perigo maior que o avaliado não prova que a URSS ou a China não eram risco.

Unknown disse...

"A habitual confusão entre religião e civilização."

??? Só actualmente é que começa a haver algum divórcio entre civilização, isto é, cultura e religião.
Dantes, a religião era central a qualquer cultura.

"o que acontece agora tem a sua origem no que aconteceu há mil anos!"

Bom, o que acontece agora é influenciado pelo que aconteceu há mil anos. A queda do Império Romano do Ocidente, há mais de 15 séculos lançou a Europa no caos, isto é, aprofundou o caos em que já estava a Europa e foi um caos criativo que deu origem à Europa que, numa dada altura, dominou o Mundo.
Mas quer a Europa de há 15 séculos quer a posterior a 1500 que dominou o Mundo pouco têm a ver com a actual.

Misturar a civilização muçulmana de há 15 séculos com a actual é um erro (embora de sentido inverso) semelhante a de alguns movimentos afro-americanos que querem que nós, portugueses, espanhóis, franceses, holandeses, etc., os indemnizemos pelos crimes da escravatura.

" acredita que a civilização muçulmana era um mar de rosas "

Eu nunca disse isso. Embora, se de repente um buraco no tempo me mandasse para 1400 D.C., preferiria ficar em Córdoba do que nas comunidades cristãs da época.

"a ideia de que o Alcorão foi escrito por uma pessoa não é consensual;"

Claro... parece mesmo que Maomé até era analfabeto. Quanto muito teria-o ditado.
De qualquer forma, poucos anos depois da morte de Maomé já existia, isto é, foi escrito, no máximo, menos de um século (muito menos) depois dos acontecimentos. Sob este ponto de vista está melhor do que o Novo Testamento cujo Envangelho mais antigo (de entre os conhecidos) foi escrito para aí uns cento e oitenta anos depois dos pretensos acontecimentos que descreve.


"a ideia de que o Alcorão foi escrito em árabe clássico tão pouco é consensual;"

Não!!! Terá sido escrito em latim? Provavelmente por Nero! Ou antes, Caligula!


"e há mesmo quem duvide da existência de Maomé como figura histórica…"

Essa não... a figura de Maomé é uma figura historicamente provada... ao contrário de, por exemplo, Jesus Cristo, cuja possível existência levanta muitas dúvidas.

"a Central Islamo-Sunita (Arábia Saudita) também nada em papel…"

Correcto... mas quando nós, portugueses, começarmos a explorar o nosso petróleo (Atlântico, Aljubarrota, etc.) eles vão ficar aflitos.

(continua)

Unknown disse...

(continuação)

"O caminho inverso do Vaticano? Acha que a religião muçulmana até essa altura estava no bom caminho?"

O que eu tentei dizer era que, na altura do domínio muçulmano da Península Ibérica, os muçulmanos eram mais cultos e liberais do que os cristãos. Depois os cristãos evoluíram no sentido de se tornarem mais cultos e liberais enquanto que os muçulmanos andaram, no sentido contrário. E esse caminho foi artificialmente acelerado no fim do Século XX por americanos e mesmo europeus que os utilizaram para os seus fins.

"A mistura de poderes é parte integrante da doutrina muçulmana!"

É, porque Maomé era um chefe militar e tentou regular como uma sociedade devia ser gerida enquanto que os cristãos tentaram regular como é que cada um se devia gerir.

É por isso que se formos aos países em que os árabes gostam de se ir divertir, Tailândia, por exemplo, encontramos sauditas na cerveja e no whisky sem nenhum remorso. Parece-me que eles não têm o sentido de pecado como nós, os de cultura cristã temos.

"o peso da religião católica na vida das pessoas em Portugal, ..., não é de maneira nenhuma comparável com a influência total na vida das pessoas em países muçulmanos actuais em que a sharia foi instaurada…"

Há cinco séculos era pior... a Santa Inquisição foi dos piores sistemas que alguma vez foi instituído. Os muçulmanos têm muitos defeitos e cometeram muitas brutalidades mas nunca tiveram um sistema repressivo tão perfeito como a Santa Inquisição...

Termino com dois breves poemas de um poeta muçulmano...

Alcorão, o livro supremo, pode ser lido às vezes,
mas ninguém se deleita sempre em suas páginas.
No copo de vinho está gravado um texto de adorável
sabedoria que a boca lê, a cada vez com mais delícia.
.....
Na estação das rosas procuro um campo florido
e sento-me à sombra com uma linda mulher;
não cuido da minha salvação: tomo o vinho
que ela me oferece; senão, o que valeria eu?

Omar Khayyan

Aprendiz disse...

Alguns querem fazer uma cortina de fumaça, confundindo as coisas.

O fato de os mulçumanos terem tido influência real na civilização européia é diferente de afirmar que eles foram a sua causa. Citar filósofos, matemáticos e astrônimos mulçumanos não é suficiente. Para cada cientista ou filósofo mulçumano que influenciou a cultura européia, se poderão citar inúmeros outros que não eram mulçumanos. A farsa destes que defendem a influência preponderante do islã sobre a cultura européia está em, por baixo dos panos, fazer pouco dos bizantinos e dos próprios pensadores ocidentais.

Senão vejamos:

1. Renascimento: a mais forte influência veio do próprio estado do conhecimento europeu e do influxo dos bizantinos.

2. Química moderna: a primeira base é o conhecimento prático dos alquimistas. Conhecimentos práticos muito grandes sobre química vem desde os egpicios, e os mulçumanos pararam onde todos pararam, nunca desenvolveram uma teoria realmente científica a respeito do assunto. Este conhecimento prático não era uma coisa que os europeus aprenderam apenas dos mulçumanos, foi um conheciemnto em parte mantido pelos próprios europeus.

De qualquer forma, os grande salto, a construção da teoria atômica moderna (agora com bases experimentais), a descoberta das moléculas, a ordenação periódica dos elementos, etc, tudo isso foi construção ocidental.

continua...

Aprendiz disse...

...continua.

3. Máquinas, energia e trabalho. Uma tradição européia longa, fundada no conhecimento dos antigos. O grande salto, o abandono da teoria do flogístico em favor da moderna teoria da energia foi uma conquista totalmente ocidental.

4. Astronomia. Parte do conhecimento europeu medieval veio dos mulçumanos. Não tivessem os mulçumanos destruido a civilização que existia no norte da África, e crescente fértil, poderia ter vindo diretamente das tradições egípcia, siria, persa, etc. De qualquer forma, os mulçumanos, como nos outros assuntos, não deram nenhum grande salto, apenas deram continuidade, acumulando conhecimento ao que já existia. Os grandes saltos, como uma teoria heliocentrica fundamentada, o uso de instrumentos muito mais precisos que os antigos por Brahe e Kepler, a descoberta das órbitas elípticas, uma teoria geral sobre a gravidade, a descoberta das galáxias, tudo isso foi feito pela civilização ocidental.

continua...

Unknown disse...

"Os muçulmanos têm muitos defeitos e cometeram muitas brutalidades mas nunca tiveram um sistema repressivo tão perfeito como a Santa Inquisição..."

A Inquisição foi um desvio perverso da doutrina cristã.
Nada se encontra no Novo Testamento que fundamente esta perversidade.
Associá-la ao cristianismo como natural consequência, é como dizer que se uma mulher bonita tiver um cancro, isso se deve à sua beleza.

E dizer que não houve nada pior na civilização muçulmana é pura ignorância e preconceito.
A quase extinção dos berberes, a escravatura que ainda hoje continua, os genocídios de judeus e infiéis, a destruição do Reino do Mali, o genocídio sudanês, dos arménios.

Todas as civilizações e culturas praticaram actos que, à luz dos modernos valores, costumamos classificar como “condenáveis”.
Não o eram na altura e em cada época age-se de acordo com os valores da época, não com os valores do futuro.
Situe-se no nosso tempo. Acha que pode justificar a crueldade absoluta do terrorismo islâmico, a intolerãncia fundamental do grupo terrorista que degola um cineasta, e que mata um escritor, o apelo constante ao genocídio dos judeus, pela invocação da Inquisição?
Que tem uma coisa a ver com a outra?

E erra, repetidamente ao afirmar que a civilização muçulmana era mais "liberal" que outras, há não sei quanto tempo. É falso!
É um slogan que nada tem a ver com a história, mas sim com fantasias e mitos da correcção política.

Aprendiz disse...

5. Matemática. O desenvolvimento antigo da algebra já era imenso. métodos aritimética, algebra, e até integração númerica foram conhecidos das grandes civilizações do passado. O método de solução das equações de segundo grau inventado pelos hindus mil anos AC, a partir de um método chinês ainda mais antigo. Novamente, a influência islâmica foi apenas parte, muito do que os antigos fizeram veio diretamente dos romanos. De qualquer forma a algebra foi desenvolvida muito além do ponto em que estava, principalmente na Itália. O desenvolvimento do calculo diferencial e integral foi inglês, e o desenvolvemento posterior da matemática no ocidente foi estrondoso.

continua...

Unknown disse...

"1400 D.C."

O que demonstra que não tem a minima ideia do que está a falar.
Quase 200 anos antes, Dante já pontificava em Florença, a uma altitude inatingível para qq congénere dessa sua fantástica cultura islâmica, que só existe na sua cabeça, devidamente lavada por orientalistas como Edward Said.

E não me venha com Omar Khayam. Esse estava-se cagando para o Islão. Queria era vinho e mulheres, como qualquer gajo agnóstico que se preza.
Fazer dele um ícone do Islão é pornográfico. É como dizer que a MIss Venezuela é boa, porque na Venezuela há socialismo do séx XXI e ela,a miss, é um exemplo do socialismo.

Carmo da Rosa disse...

O Raio disse: ”Misturar a civilização muçulmana de há 15 séculos com a actual é um erro…”

Misturar não é o termo, mas como já disse e volto a repetir: há uma linha contínua na civilização muçulmana sem alterações significativas desde os primórdios até aos nossos dias, e sem RE-NAS-CI-MEN-TO…

O Raio disse: ”(…) se de repente um buraco no tempo me mandasse para 1400 D.C., preferiria ficar em Córdoba do que nas comunidades cristãs da época.”

Não me espanta! Com alguma propaganda e muita fé tudo se consegue! Também houve inúmeros casos conhecidos de portugueses que durante o tempo da outra senhora se refugiaram na União Soviética - com o que sabemos hoje podemos afirmar nas calmas que a emenda foi pior que o soneto - mas não eram os mais sensatos, pois não? Os mais avisados optaram sabiamente pelo exílio no ocidente mau e capitalista.

O Raio disse: ”…parece mesmo que Maomé até era analfabeto. Quanto muito teria-o ditado..”

Que Maomé era analfabeto toda a gente ‘sabe’ – faz parte da versão ortodoxa:

[o anjo Gabriel sussurrava ao ouvido de Maomé as palavras de Alá que ele ia ditando regularmente durante a sua vida aos seus seguidores. Muitos anos depois da morte do profeta estes bacanos, que tinha decorado tudo tim tim por tim, escreveram o Alcorão em árabe clássico de uma pureza e eloquência até hoje nunca igualada].

O Raio disse: ”Não!!! Terá sido escrito em latim? Provavelmente por Nero! Ou antes, Caligula!.”

O problema é que hoje em dia existem técnicas científicas de análise de texto que demonstram que: os textos do Alcorão foram escritos por várias pessoas em estilos diferentes, em letra diferente, em épocas diferentes e não em árabe clássico dos nossos dias. Mas numa mistura de dialectos árabes locais e …. - sim senhor caro Raio, os meus parabéns - com uma grande predominância do latim da época, O ARAMAICO, a língua de Cristo.

Por isso é que Alcorão tem partes que são incompreensíveis – isto é apenas uma das razões, as outras são a ausência de sinais diacríticos em textos antigos, má tradução, erros ao copiar e adaptações posteriores! - para os árabes actuais, mas também para os ‘comentadores’ do Alcorão do século 9 e 10, que na altura não negavam esta faceta cosmopolita e confusa do livro. Até se serviam dela para provar a universalidade da mensagem corânica. Mas hoje em dia quem vier com esta conversa leva com uma ‘fatwa’ nos cornos da universidade Al-Azhar.

(Mais detalhes sobre isto quando traduzir a introdução do livro que mencionei ontem)

O Raio disse: ”…. a figura de Maomé é uma figura historicamente provada... ao contrário de, por exemplo, Jesus Cristo, cuja possível existência levanta muitas dúvidas..”

Provada? E onde estão as provas? É claro que mesmo sem provas o homem poderia realmente ter existido e você ter razão. Mas porque razão tenho que acreditar piamente e acriticamente na ortodoxia muçulmana? Porque razão não posso dar um pouco de atenção aquilo que os dissidentes e os revisionistas têm para dizer?

Isto lembra-me francamente a época áurea da União Soviética: levou bastante tempo até ser CONSENSUAL a existência nos ‘paraísos socialistas’ de gulags, de psikuchas e de killing fields….

Creio que durante a Festa do Avante, mas só durante este curto período, isto ainda não é consensual…

Unknown disse...

Aprendiz disse:

"O fato de os mulçumanos terem tido influência real na civilização européia é diferente de afirmar que eles foram a sua causa. "

Apre!!! Eu nunca disse que os muçulmanos causaram a civilização europeia.
Para já não existe civilização europeia, existe civilizações europeias. Os europeus são muito diferentes entre si.
Depois o conceito de uma civilização causar outra é absurdo.
O que eu disse é que a influência árabe na nossa civilização é importante e também disse que houve alturas em que os muçulmanos estavam mais avançados do que os cristãos.

O-Lidador disse:

"A Inquisição foi um desvio perverso da doutrina cristã."

Come on... a Santa Inquisição foi uma consequência lógica do ambiente repressivo da época.
Num certo sentido foi um avanço civilizacional importante. Deve ter sido a primeira polícia política existente no Mundo e, principalmente em Portugal, admiravelmente organizada.
Já li muita coisa sobre a Inquisição e acho-a fascinante.
Infelizmente vtomouconta do país e foi uma das causadoras da sua decadência.

" a escravatura que ainda hoje continua"

Bom, nós estarmos a criticar ou outros pela escravatura é como falar de corda em casa de enforcado.
Todos os povos praticaram a escravatura mas nós, os da Europa Ocidental, aplicamos as nossas técnicas empresariais ao comércio de escravos e, em número, batemos todos os outros povos juntos.
Em nossa defesa só podemos dizer que fomos nós que a abolimos.

Carmo da Rosa disse:

"Também houve inúmeros casos conhecidos de portugueses que durante o tempo da outra senhora se refugiaram na União Soviética"

Conheço casos desses e, alguns dos que foram para Moscovo até se safaram melhor do que alguns dos que foram para Bruxelas.

"O problema é que hoje em dia existem técnicas científicas de análise de texto que demonstram que: os textos do Alcorão foram escritos por várias pessoas em estilos diferentes,"

Sim, acredito. Não estou a par destes estudos mas até é o mais provável.

Quanto a Maomé há textos que comprovam a sua existência, como disse, mais que a de Cristo que só é referida em textos mais de um século depois da sua pretensa morte.

EJSantos disse...

Caramba! Estive uns dias fora, por causa dos exames, e quando chego a discussão já vai longa. Tentarei ler tudo ainda hoje.

Carmo da Rosa disse...

O Raio: ”O que eu disse é que a influência árabe na nossa civilização é importante…”

Raio, vou-lhe dar uma ajudinha:

A influência árabe enriqueceu o léxico da língua portuguesa com ± 1000 palavras. Interessante notar que a maioria dos vocábulos têm a ver com coisas pacíficas como a agricultura, géneros alimentares, instrumentos, nomes de plantas et cetera. Alguns exemplos: oxalá, algodão, álcool, alfaiate, alaúde e alicate. Jihad, que eu saiba, não deixou rastos na nossa língua. Ao contrário, as palavras portuguesas com conotação bélica têm, na maior parte dos casos, uma origem germânica: Guerra, mas também Trégua ou Elmo.

O Raio: ” Deve ter sido a primeira polícia política existente no Mundo e, principalmente em Portugal, admiravelmente organizada.…”

A primeira frase estou como você: podia ter sido, mas também podia não ter sido!!! Mas a segunda parece-me pouco provável, porque a inquisição, segundo o que sei, foi-nos imposta por Castela, assim com a expulsão dos judeus…

O Raio: ” Infelizmente tomou conta do país e foi uma das causadoras da sua decadência.”

Absolutamente de acordo, além de terem expulso a gente mais dinâmica e inteligente da nação: os judeus, que acolhidos na Flandres rapidamente a enriqueceram.

O Raio: ” criticar ou outros pela escravatura é como falar de corda em casa de enforcado. Todos os povos praticaram a escravatura mas nós, os da Europa Ocidental, aplicamos as nossas técnicas empresariais ao comércio de escravos e, em número, batemos todos os outros povos juntos..”

Tenho muita pena mas esta versão da história da escravatura não conta a história completa. Lá está, sofre de ‘correctismo’ político.

O antropólogo Senegalês Tidiane N’Diaye, um especialista deste assunto, afirma: “é preciso dizer que muito antes dos antropólogos europeus do século XIX terem elaborado as teorias raciais e fantasistas que hoje conhecemos, o mundo árabe no século XIV já tinha consolidado no tempo, e de forma quase irreversível, a inferioridade do homem negro através de eruditos muito respeitados e bastante ouvidos como Ibn Khaldoun: “os únicos povos a aceitar a escravatura são os negros, porque vivem num estado de humanidade inferior, perto do animal”.

Além disso ele divide o tráfico de escravos em três categorias: interno ou africano, oriental ou árabe-muçulmano e o ocidental ou tráfico transatlântico.

Para mais detalhes veja este post:

http://fiel-inimigo.blogspot.com/2009/12/nao-se-deve-falar-na-presenca-de.html

Vai ficar surpreendido…

O Raio: ” Conheço casos desses e, alguns dos que foram para Moscovo até se safaram melhor do que alguns dos que foram para Bruxelas..”

Quer você dizer que os que foram para Moscovo voltaram de lá curados, ou seja, anti-comunistas ferrenhos? E os de Bruxelas ainda sonham com a ditadura do proletariado…

O Raio: ” Quanto a Maomé há textos que comprovam a sua existência, como disse, mais que a de Cristo que só é referida em textos mais de um século depois da sua pretensa morte...”

Uma pena que no Alcorão Maomé seja citado apenas 4 vezes e Isa ibn Maryan (Jesus filho de Maria) 20, Abraão 70, mas o recordista é realmente o Moisés com 134 citações!

E nas quatro vezes que Maomé é citado, há especialistas que duvidam que “Mohammed” se trate de um nome próprio, estão mais inclinados para um adjectivo: o Prezado, e dirigido a Cristo. Acrescentam ao mesmo tempo que o Alcorão contém mais informação sobre Cristo do que sobre a pessoa que viria a ser o Profeta do Islão! Visto tudo isto não é de admirar que alguns já dizem que na realidade o Alcorão era na origem um MISSAL cristão...

Só mais uma para hoje.

O numismatista Volker Popp é categórico, porque, como ele costuma dizer, “as moedas nunca mentem”, e afirma que a biografia de Maomé tem a sua origem na Pérsia e foi modelada pela vida do profeta persa Zaratrusta…

Unknown disse...

Carmo da Rosa disse:

"A influência árabe enriqueceu o léxico da língua portuguesa com ± 1000 palavras. Interessante notar que a maioria dos vocábulos têm a ver com coisas pacíficas como a agricultura, géneros alimentares,..."

É natural, a Península Ibérica durante séculos esteve pacífica sob o domínio árabe, eles trabalhavam, não guerreavam.


"a inquisição, segundo o que sei, foi-nos imposta por Castela, assim com a expulsão dos judeus…"

A expulsão dos judeus fez parte de um contrato de casamento creio que ainda no tempo de D. Manuel I (o venturoso para os amigos, o rei merceeiro para os inimigos).
A Inquisição já foi no tempo de D. João III e creio não ter tido nada a ver com a espanhola.
Mas, de todas as Inquisições a mais tardia foi a portuguesa e também a mais bem, organizada. Já li muito a este respeito e não duvido do que disse.

"os judeus, que acolhidos na Flandres rapidamente a enriqueceram."

Fala-se muito em termos criado o Brasil e nunca se fala de termos criado a Holanda... se não fossem os judeus que os reis portugueses na sua infinita bondade ofereceram aos Países Baixos, a Holanda seria actualmente um Lander alemão.

Quanto à escravatura eu até concordo com o que disse. Mas isso não contraria o que eu disse.

O tráfico de escravos de África para as Américas foi provavelmente a maior migração de sempre.
Para as Américas e para Portugal que creio ter sido o único país da Europa em que quem trabalhava nos campos eram os escravos (deve ter sido de aí aquela frase "o trabalho é para o preto"...).
E, para isso, os países europeus utilizaram uma lógica puramente empresarial. Primeiro deslocalizaram a obtenção da matéria prima. Os desgraçados eram capturados por tribos aliadas e vendidos aos empresário-traficantes por baixo preço.
Depois foram montadas empresas especializadas no transporte, empresas que detinham os barcos. Nos barcos a tal matéria prima (escravos) eram arrumados com todo o cuidado de forma a não sobrar nenhum espaço livre. Depois, à chegada, eram leiloados.
Os árabes não faziam nada disto, a escravatura árabe era, digamos, artesanal enquanto que a da Europa Ocidental já era empresarial.

Francamente não tenho conhecimentos para garantir que Maomé tenha existido (na altura ainda não era nascido) mas já li muita coisa sobre o Islão e nunca vi por-se muito em dúvida a existência histórica de Maomé. Ao contrário da de Jesus, por exemplo.

Inch Alah (oxalá)

EJSantos disse...

"É natural, a Península Ibérica durante séculos esteve pacífica sob o domínio árabe, eles trabalhavam, não guerreavam."

Ui, que livros andou a ler? Nunca li tal coisa. Pacificos? Ora, ora...

EJSantos disse...

"Os árabes não faziam nada disto, a escravatura árabe era, digamos, artesanal enquanto que a da Europa Ocidental já era empresarial."

!!!

Sem comentários.

Unknown disse...

EJSantos disse:

"Ui, que livros andou a ler? Nunca li tal coisa. Pacificos? Ora, ora..."

Houve escaramuças mas não houve guerras em larga escala.

Mesmo na Reconquista cristã, os redutos árabes foram caindo um a um porque os árabes nunca tiveram grande união, em cada dois árabes há pelo menos três facções...
Além de que pontualmente havia alianças entre cristãos e árabes contra outro árabe.

"Sem comentários."

??? Isto sobre eu ter dito que a escravatura árabe era como que artesanal enquanto que a europeia empresarial.

Não entendi no que tentou dizer com esta de "sem comentários". è que concorda comigo?

EJSantos disse...

Caro Raio, não concordo consigo.
Ora, ora, os muçulmanos não praticaram a escravatura em larga escala e de forma não-empresarial?
Tudo gente muito boazinha, só pode. O mal concentra-se a Ocidente.

Carmo da Rosa disse...

O Raio disse: "É natural, a Península Ibérica durante séculos esteve pacífica sob o domínio árabe, eles trabalhavam, não guerreavam."

É, eles sempre umas pessoas muito dadas ao trabalho. Sobre este assunto vou-lhe dar novamente uma ajudinha, mas desta vez em forma de post histórico.

O Raio disse: "Quanto à escravatura eu até concordo com o que disse. Mas isso não contraria o que eu disse..."

Não contraria porque você não se deu ao trabalho de consultar o estudo do senegalês no link que lhe dei - não me diga que é por o homem ser preto?

http://fiel-inimigo.blogspot.com/2009/12/nao-se-deve-falar-na-presenca-de.html

Lá encontra também um filmesinho bem interessante que diz, com fotografias e tudo, que o tráfico de escravos árabe-muçulmano começou mais cedo e ainda não acabou. Mas contra masoquismo não há nada a fazer, não há argumentos que cheguem!

Unknown disse...

EJSantos disse:

"Ora, ora, os muçulmanos não praticaram a escravatura em larga escala e de forma não-empresarial?"

Praticaram (e, nalguns casos ainda praticam) a escravatura em grande escala, mas esse grande foi sempre limitado pela ineficiência dos processos utilizados.

"Tudo gente muito boazinha, só pode. O mal concentra-se a Ocidente."

Apre!!! O meu caro amigo tem umas talas nos olhos e uma cartilha a seguir.
Eu nunca disse que os árabes eram bonzinhos nem o tentei dar a entender.
Nem disse que o mal se concentrava no Ocidente!
O que eu disse foi que os ocidentais que se dedicavam à escravatura eram mais eficientes do que os árabes o que lhes permitiu em muito menos ultrapassa-los em número e utilizando recursos muito menores.

Carmo da Rosa disse:

"você não se deu ao trabalho de consultar o estudo do senegalês"

Li sim senhor!

Ahhh! O homem é preto? Bom, e eu sou daltónico...
Quando tive uma namorada angolana, só descobri que ela era preta quando a namorada anterior me disse "estás uma miséria, até andas com pretas"...

Quanto ao texto do Senegalês, sinceramente, não me disse nada de novo.

Nasci no Portugal de Salazar e, nessas épocas, quando os países árabes começaram a votar contra nós na ONU,o governo explicou-nos as coisas ainda melhor do que o tal senegalês.

Houve mesmo um filme italiano, África Adeus, realizado por um tal Jacopetti e, dizia-se, financiado pelo governo português onde o tema era tratado e onde eram mostrados massacres de árabes às mãos dos negros que assim se vingavam de anos de escravatura.

No trailer do filme aparecem fugazmente alguns dos massacres (http://www.youtube.com/watch?v=ir9b3o9fz00).

Ahhh! E já me esquecia, na Instrução Primária salazarista, o mau da fita, quase tão mau como os espanhóis eram os mouros, ainda por cima infiéis.

Assim, se o tal senegalês visse cá fazer uma conferência ninguém protestaria... a não ser que a fizesse na sede do Bloco de Esquerda... e mesmo assim não sei, como ele é preto...

Eu não sou masoquista! Sei até do que falo! E não disse nada de errado!

Unknown disse...

O Raio é o típico "intelectual de esquerda", afogado nos chavões da língua de pau politicamente correcta.

Espécime já dissecado. É gente que vive emersa na sociedade burguesa, mas que acredita ser melhor que ela.
Colhem os benefícios de uma cultura e são o resultado de uma História, mas cospem nelas.

O intelectual típico é, sem ironia, o tipo que fala daquilo em que não é especialista.
E esta malta odeia a sociedade em que vive, porque aacredita que era capaz de fazer melhor.
No afã, ei-los a desculpar e a relativizar culturas e civilizações retrógradas.

É tão típico...

Amilcar Fernandes disse...

“O fato de os mulçumanos terem tido influência real na civilização européia é diferente de afirmar que eles foram a sua causa”

Só um cegueta pode dizer isto.diz uma coisa e o seu contrario tiveram influencia, mas não foram influencia. Não foram a sua causa, não, so transmitiram muito do conhecimento que depois foi usado na europa. Se tu não fosses ensinado a ler provavelmente nunca deixarias de ser analfabeto, no entanto depois. se aprenderes podes vir a ser um sabio, ou seja ja tiveste as bases para progredires.

O aprendiz tu continuas um aprendiz pa, ja dizia o newton sobre a grandeza das suas descobertas mais ou menos isto: é que eu tinha os pés assentes em ombros de gigantes que me permitiram ver mais além do que eles, como ves o aprendiz, a transmissão do conhecimentos e de saberes é como uma corrente, se se perde la vai tudo, ha que começar do zero, houve algumas perdas na historia da humanidade como a destruição da biblioteca de alexandria, guerras que não pouopavam nada e não me venhas dizer que a europa pos atila e queda do imperio romano em que as tribos barbaras comiam a mão e limpavam a boca as bigodaças, eram tudo de elitismo e sabedoria. Olha o imperio arabe teve tal influencia na europa que isso é um ponto consensual e reconhecido por toda a historiografia, menos por ceguetas ideologicos.

Por exemplo recorrendo sempre a factos, a oftalmologia actual ou ciencia da visão antiga combinava conhecimentos de disciplinas muito diferentes, a anatomia do olho e do sistema nervoso óptico, e foi descrita na literatura médica dos arabes, a psicologia da percepção era uma questão de filosofia, a natureza da luz era abordada pela física. O tratado de Ibn al haytham “a optica” foi traduzido para o latim e exerceu grande impacto sobre a ciência européia. tratados farmacológicos foram feitos por jabir ibn hayyan, considerado o pai da alquimia árabe, a farmacopéia era extensa e incluía a descrição da origem geográfica, das propriedades físicas e dos métodos de aplicação do que pudesse ser útil ao tratamento, os farmacêuticos muçulmanos introduziram vários medicamentos na prática clínica, como a cânfora, o sândalo, a mirra, o mercúrio etc. etc. etc. A cidade de bagdá foi um grande centro civilizatório ao lado de damasco e cairo, Ibn barmak inaugurou um dos primeiros hospitais particulares, arrazi, escreveu dezenas trabalhos científicos, incluindo a primeira avaliação clínica da varíola e o debate em torno da ética médica foi outra contribuição importante de muçulmanos.

Amilcar Fernandes disse...

Criou-se inumera literatura científica na língua árabe, com livros traduzidos do grego, sânscrito, siríaco e pérsico, além de muitos tratados originais, o islão serviu como uma ponte entre a antiga cultura grega e a chamada Idade moderna, foram matemáticos árabes que introduziram na europa os algarismos indianos ,e o conceito do número zero, fundamental para chegar aos números negativos, a trigonometria e a álgebra foram desenvolvidas pelos arabes, muhammad al khwarizmi utilizou uma letra para representar a incógnita, a classificação de equações segundo seus graus, por omar khayyam, é outra contribuição matemática, o desenvolvimento dos astrolábios permitiu as tabelas astronômicas precisas, necessárias a fiéis que precisavam orar voltados em direcção a meca, muito antes de nicolau copérnico, o astrônomo abu reyhan biruni descreveu o sistema solar com precisão, desafiando os dogmas que faziam da terra o centro do universo, abu nasr al farab mestre de biruni e de avicena, era conhecido como "almuaalem aththani" o segundo mestre da humanidade o primeiro era aristóteles, no seculoVIII muçulmanos estudaram as mecânicas celestes e elaboraram tabelas astronômicas a partir do desenvolvimento do astrolábio. Uma teoria embrionária da gravidade apareceu no livro da sabedoria, os arabes conceberam equipamentos para destilação, evaporação e outros processos no século IX, a divisão entre animais, vegetais e minerais foi estabelecida. Descreveram-se substâncias como amônia e ácido nítrico, e foi realizada a extração do álcool,Todo esse conhecimento transferido de muçulmanos para a Europa foi matéria prima vital para a revolução científica europeia.

Só ceguetas não veem uma coisa que é pacifica na historiografia. E vem com as descobertas posteriores do progresso europeu pós renascimento,no seculo XV em que depois a europa de facto comandou de forma categorica o progresso, mas se não tivesse havido todo este conhecimento acumulado e transmitido pelos arabes a europa poderia ter chegado muito mais tarde ao renascimento.

EJSantos disse...

"O meu caro amigo tem umas talas nos olhos e uma cartilha a seguir."

:-)

Fala de si, talvez?

Bem, o essencial já aqui foi dito. Provavelmente voltaremos a discordar.
Cumprimentos

Unknown disse...

O-Lidador escreveu:

"O Raio é o típico "intelectual de esquerda""

...

Nem sou intelectual nem de esquerda...

"Colhem os benefícios de uma cultura e são o resultado de uma História, mas cospem nelas."

??? Onde é que eu escrevi no que quer que seja que permita tirar esta conclusão?

"O intelectual típico é, sem ironia, o tipo que fala daquilo em que não é especialista."


Ahhh! O-Lidador é então intelectual? Não sabia, muito prazer em conhecer.

"E esta malta odeia a sociedade em que vive,"

Concluo que o Lidador é um intelectual mas um intelectual que não sabe ler. Bom, não é o único, há por aí muitos como ele.

EJSantos escreveu:

"Fala de si, talvez?"

Não, acho que fui bem claro!

"Provavelmente voltaremos a discordar."

Provavelmente pois o meu caro amigo é um esquerdofobo enquanto que eu limito-me a tentar ser coerente e atentar perceber o porquê das coisas.

Unknown disse...

"Nem sou intelectual nem de esquerda..."

Claro que é ambas as coisas. Quando tece opiniões sobre assuntos em que não é especialista, assume a pele intelectual. Como eu. Uma opinião sobre assuntos nos quais se é especialista, é profissional.
Isto resulta da própria definição de intelectual.
E é de esquerda ainda que pense que não é. O relativismo larvar que ressuma das sua opiniões, a língua de pau da correcção politica, o apego aos dogmas, a valorização da alteridade em desfavor da sua própria identidade, é a marca indelével.




" O-Lidador é então intelectual? "

Claro que sim. Pelas razões expostas acima. Mas não de esquerda, porque recuso os seus dogmas, os seus preconceitos, a sua hipocrisia, a sua arrogância em tentar colocar tudo no mesmo plano, sem perceber que ao fazê-lo está implicitamente a colocar-se a si num plano superior.
Eu sou um burguês, ocidental, e sei que o sou e tenho orgulho nisso. Você tb é, mas envergonha-se.


" um intelectual que não sabe ler."

Está a confundir intelectual com alfabetizado.
Há intelectuais analfabetos, e alfabetizados que usam a cabeça com a mesma intensidade de uma couve-flor.
E claro que sei ler. Acontece é que as minhas leituras não se ficam pelos slogans da língua de pau.

"eu limito-me a tentar ser coerente"

Lá está a arrogância. Na verdade você acredita mesmo que é superior, que tenta ser coerente, enquanto os outros, pobres coitados, não alcançam as regiões siderais do saber que você pensa serem suas.
Nem se apercebe do ridículo, claro..

EJSantos disse...

Oh, Raio.
Não costumo tecer comentários sobre a personalidade dos comentadores (ou pelo menos tento). Mas vossa mercê é ridiculo e que convencido...
E esquerdofobo? Jura?

Unknown disse...

O-Lidador disse:

"Quando tece opiniões sobre assuntos em que não é especialista, assume a pele intelectual."

Com esta definição, concordo.

"E é de esquerda ainda que pense que não é."

??!! Posso ser, chamam-me tanta coisa... os meus amigos de esquerda chegam a chamar-me fascista, os de direita acham que sou um perigoso comuna... ok...

"O relativismo larvar que ressuma das sua opiniões,"

??? Sinceramente, esta não percebi.


"a língua de pau da correcção politica, o apego aos dogmas"

??? Se há alguém que não tem apego aos dogmas sou eu! Uma pessoa que tem apego aos dogmas mantém sempre a mesma opinião mesmo que lhe mostrem o erro.

Eu não. Por exemplo, se tivesse havido um referendo há vinte e tal anos para a adesão à CEE teria votado, sem hesitações, sim. Agora estou quase pronto a pegar em armas para libertar o país da matilha que nos meteu lá.

Quanto a correcção política? Boa piada... estou 99,999% convencido que o aquecimento global é um embuste, acho que o serviço militar devia ser obrigatório, acho que devíamos ter o direito, como nos EUA, de termos armas, discordo do casamento homossexual, aliás, discordo de todo o tipo de casamento, acho que o casamento devia ser privado como era até ao século XIX, etc. Acha que isto é correcção política?

"a valorização da alteridade em desfavor da sua própria identidade, é a marca indelével."

Ridículo!

"Eu sou um burguês, ocidental, e sei que o sou e tenho orgulho nisso. Você tb é, mas envergonha-se."

??? Claro que sou burugês, quanto a Ocidental,... bom, acho que sou cidadão do Mundo.
Já vivi longe de Portugal, na Ásia em África e sempre me senti em casa. AHHH! E tenho família nos EUA onde, também me sinto em casa.
Onde me senti mais estrangeiro foi em Praga. Uma cidade espectacular mas que, sinceramente, não tinha nada a ver comigo.
Claro que sou europeu, mas europeu da Europa Ocidental, da Europa Atlântica que nada tem a ver com a Europa Central.
Assim, essa de ser Ocidental pouco pode dizer a alguém que se sente em casa em Lisboa, Luanda, Londres, Washington ou Xangai mas que se sente deslocado em Praga... sorry...
Quanto a envergonhar-me do que sou... sinceramente, sou mas é um desavergonhado.

"Está a confundir intelectual com alfabetizado."

Concordo, dou a mão à palmatória.

"Lá está a arrogância."

Bom, não é arrogância nenhuma. Eu sei perfeitamente o que me separa geralmente da direita e que, na opinião de alguns me coloca na esquerda.
O problema é a economia. A Direita acha que se não fizermos nada as coisas andam bem. Isto é, nós (o Estado), fica quieto e então há uma mão invisível que sai do trabalho normal dos cidadãos e se reflecte no bem estar de todos.
Eu acho que não, acho que temos de controlar o nosso futuro, temos de agir sobre a economia e sobre a sociedade e, mais, temos não só o direito mas também o dever de o fazermos de forma a garantir um Mundo melhor para os nossos filhos e netos.

"Nem se apercebe do ridículo, claro.."

Eh, eh,... É fácil acusar os outros de serem ridículos quando discordam de nós.
Eu, por exemplo, acho ridículos muitos dos comentadores que aparecem neste e noutros blogs a acusar o Sócrates de tudo que lhes vem à cabaça, do Freeport e de sei lá que mais e a dizer que ele tinha de explicar tudo tintin por tintin mas que quando se levantaram dúvidas, por sinal fundadas, sobre o actual Presidente da República, desataram logo aos gritos que isso era campanha negra... quer mais ridículo do que isto.

Mas, não há problema, já estou habituado a que quando discordem de mim digam que sou ridículo... só que me estou nas tintas para títulos e não coisas dessa que me calam.

Unknown disse...

EJSantos escreveu:

"E esquerdofobo? Jura?"

Bom, o termo foi arranjado um pouco à pressa e não me parece muito correcto.

Creio que aristerofobo seria mais correcto do grego αριστερό, esquerda e φόβος, medo.

E, com este termo classifico aqueles que, independentemente da bondade de qualquer opinião, se lhe cheira a esquerda desatam logo aos gritos.

Isto dificulta muito qualquer troca de opiniões politicas, rebaixando o que deveria ser uma saudável troca de opiniões ao nível de uma discussão entre um sportinguista e um benfiquista sobre se o golo que o Benfica tinha metido na baliza do Sporting no último jogo era ou não um fora de jogo...

Unknown disse...

" Sinceramente, esta não percebi."
Não sabe o que é o relativismo?


"Se há alguém que não tem apego aos dogmas sou eu"
Isso é um dogma.


"discordo de todo o tipo de casamento"

Conversa fiada. Se não houver um "contrato" transcendental, como se garante a continuidade de uma família? É que, não sei se já reparou, a cria humana leva largos anos a crescer. Acha mesmo que a generalidade das mulheres encontram nessa sua ideia alguma vantagem? E não vê que uma sociedade onde isso fosse efectivo, estaria em desvantagem perante outras? Nunca ouviu falar de Darwin?

como era até ao século XIX, etc. Acha que isto é correcção política?

"Claro que sou burugês, quanto a Ocidental,... bom, acho que sou cidadão do Mundo."

Língua de pau. Nada percebe de identidade e pertença.

"Já vivi longe de Portugal, na Ásia em África e sempre me senti em casa."

Tá bem abelha. Insiste em elevar os seus particulares sentimentos a cânone universal. A arrogância a aflorar.


" essa de ser Ocidental pouco pode dizer a alguém que se sente em casa em Lisboa, Luanda, Londres,"

Sente-se em casa em Luanda? Conversa da treta. Eu tb trabalhei e vivi por esses e outros lados e vir com esse estribilho politicamente correcto, é o sinal claro da mentira. Vá sentir-se em casa em Meca, por exemplo, para ver onde fica a sua sensação de cidadão do mundo.
Mas no mundo real, não no mundo protegido dos hotéis e dos círculos de expatriados.
Já que vem com a experiência pessoal, aqui este seu amigo esteve 1 ano no interior de Moçambique, não há muito tempo, a orientar 300 moçambicanos. O único europeu num raio de 100 km.
Não me venha com histórias da carochinha, meu caro.


"A Direita acha que se não fizermos nada as coisas andam bem. Isto é, nós (o Estado), fica quieto e então há uma mão invisível que sai do trabalho normal dos cidadãos e se reflecte no bem estar de todos."

Lá estão os slogans. Não é a "direita", é Adam Smith, e não é assim como diz.

" acho que temos de controlar o nosso futuro, temos de agir sobre a economia e sobre a sociedade"

Bem, essa receita falhou. Se houve estados que agiram totalmente sobre a economia e a sociedade, foram os países socialistas. E falharam redondamente, pelo que o seu achismo não passa de ignorância histórica.

Unknown disse...

O-Lidador disse:

"Não sabe o que é o relativismo?"
Sei, mas não sei o que é o relativismo larvar...

""Se há alguém que não tem apego aos dogmas sou eu"
Isso é um dogma."

??? O problema é que para se ter apego a dogmas é necessário identifica-los. Dizer que não se tem é porque não se encontram. O não se encontrar não pode ser classificado como dogma.

"Conversa fiada. Se não houver um "contrato" transcendental, como se garante a continuidade de uma família?"

Essa do contrato transcendental é difícil de perceber.
A continuidade da família foi garantida ao longo de muitos séculos, mesmo milénios sem o Estado oficializar os casamentos.
O casamento só passou a ser objecto do Estado no Século XIX.
E mesmo em Portugal só apareceu com a República. Antes só existia o casamento religioso, registado nas paróquias.
Claro que não me oponho ao casamento religioso, como também não me oponho que dois ou mais cidadãos, sejam de que sexo for que resolvam viver em comum possam assinar em qualquer notário um documento que regule os deveres e direitos de cada um. Documento este que poderá ser usado em tribunal em caso de litígio.
O que me horroriza nisto do casamento é o Estado andar a meter o nariz na minha vida e a saber com quem eu durmo! O Estado já sabe demais a nosso respeito!

"É que, não sei se já reparou, a cria humana leva largos anos a crescer. Acha mesmo que a generalidade das mulheres encontram nessa sua ideia alguma vantagem?"

Actualmente o casamento heterossexual encontra-se em queda. nalguns países a maior parte dos casais heterossexuais vivem em comunhão de facto.
Não estamos muito longe de se considerar o casamento coisa de maricas...

"E não vê que uma sociedade onde isso fosse efectivo, estaria em desvantagem perante outras? Nunca ouviu falar de Darwin?"

??? Claro, comparemos dois países, Dinamarca e Irão.
Na Dinamarca a união de facto já é maioritária enquanto que no Irão pode levar à pena de morte por lapidação... logo a Dinamarca está em desvantagem perante o Irão! Certo?
Na Dinamarca mais de metade das crianças já nascem fora do casamento! (ver, por exemplo http://www.weeklystandard.com/Content/Public/Articles/000/000/003/660zypwj.asp).
Nã, as suas teorias não passam o crivo dos factos...
Sim, senhor, conheço Darwin... mas aplicar as teorias de Darwin à sociedade pode ser perigoso. Muitas das vitimas do nazismo que digam o que pensam das teorias eugénicas prevalecentes à época.
Meu caro, o casamento heterossexual é cada vez o primeiro passo para um divórcio bem sucedido.

(continua)

Unknown disse...

O-Lidador disse:

(continuação).

"Língua de pau. Nada percebe de identidade e pertença."

??? Será?

"Insiste em elevar os seus particulares sentimentos a cânone universal. A arrogância a aflorar."

De nenhuma forma. Dei só um exemplo.


"Sente-se em casa em Luanda?"

Sim, mais do que em Madrid, por exemplo.

"esse estribilho politicamente correcto, é o sinal claro da mentira"

Não sei porquê.

"Vá sentir-se em casa em Meca,"

Que horror! Nunca me sentiria em casa numa sociedade controlada pela religião, seja ela qual for.

"Mas no mundo real, não no mundo protegido dos hotéis e dos círculos de expatriados."

Em Luanda tenho familiares meus casados com cidadãos locais. Só isso afasta-me do círculo dos expatriados.

"esteve 1 ano no interior de Moçambique, não há muito tempo, a orientar 300 moçambicanos. O único europeu num raio de 100 km."

Sim? Deve ter sido uma experiência apaixonante.


Lá estão os slogans. Não é a "direita", é Adam Smith,"

Eu sei. Aliás, é esta a diferença entre a Direita e a Extrema Direita. A Extrema Direita também acha que nós devemos tomar o futuro em mãos como é bem expressado nesta canção do filme cabaret (http://www.youtube.com/watch?v=LNMVMNmrqJE).
Mas a Extrema Direita tem características que me afastam totalmente, racismo, falta de democracia, eugenia, etc.

"Bem, essa receita falhou. Se houve estados que agiram totalmente sobre a economia e a sociedade, foram os países socialistas."

Sim? Bom, primeiro, não falharam totalmente. Depois houve outros, Singapura, por exemplo, sempre teve uma economia capitalista mas era uma sociedade em que o Estado tinha um grande controle sobre a economia., Ahhh! E, já agora, a China falhou?

"ignorância histórica."

Há! Há! Há! O roto a rir do nu!

Carmo da Rosa disse...

O Raio disse: ” Quanto ao texto do Senegalês, sinceramente, não me disse nada de novo..”

Pois a mim sim! E eu também nasci, não precisamente em Portugal, mas no tempo em que Salazar comandava os destinos da nação.

E foi a primeira vez que vi alguém dividir o tráfico de escravos em três, e dar ao mesmo tempo uma descrição exacta, científica e histórica da coisa. Antes de ter lido o Senegalês sempre me impingiram – antes e depois de Salazar - a versão masoquista e politicamente correcta que o único tráfico de escravos que existiu foi o transatlântico. E você, tenho muita pena de o dizer, não foge demasiadamente à regra quando diz:

”…criticar ou outros pela escravatura é como falar de corda em casa de enforcado. Todos os povos praticaram a escravatura mas nós, os da Europa Ocidental, aplicamos as nossas técnicas empresariais ao comércio de escravos e, em número, batemos todos os outros povos juntos..”

Mas se já conhecia a teoria o Senegalês (a divisão do tráfico em três categorias) porque não a deu a conhecer aos demais?

O Raio disse: ”Assim, se o tal senegalês visse cá fazer uma conferência ninguém protestaria... a não ser que a fizesse na sede do Bloco de Esquerda... e mesmo assim não sei, como ele é preto...”

Concordo, também acho que ninguém protestaria porque, como você disse e muito bem ‘ele é preto’. Mas se fosse você a dizer precisamente a mesma coisa o caso mudaria de figura, os camaradas do Bloco deitavam a casa a baixo e você seria enxovalhado em público e tratado de racista, e não adiantaria muito dizer que teve em tempos uma namorada preta e família em Luanda…

Peço imensa desculpa pelo atraso da resposta mas desde sexta-feira que estou sem internet…

Unknown disse...

Carmo da Rosa escreveu:

"E foi a primeira vez que vi alguém dividir o tráfico de escravos em três, e dar ao mesmo tempo uma descrição exacta, científica e histórica da coisa."

Bom, eu não aprendi isso assim. Provavelmente porque sou mais velho.
Quando começaram as guerras de África e os árabes se voltaram contra nós a escravatura árabe foi amplamente divulgada. O filme que referi era mesmo muito explicito quanto a isso. Talvez depois as coisas tenham mudado.

"E você, tenho muita pena de o dizer, não foge demasiadamente à regra"

Bom, creio não me ter feito entender.
Eu nunca tive dúvidas sobre quem e que povos eram esclavagistas. Mas nunca me senti culpado por os meus antepassados serem esclavagistas. E, ainda mais, o meu avô dizia que eramos aparentados à família Sousa Lara e que a origem do nome era do Senhor Sousa, comandante de um barco negreiro, o Lara.
Claro que nada disto me tira o sono. As coisas têm de ser vistas na sua perspectiva histórica.
Quanto aos árabes terem praticado a escravatura durante 1400 anos, well, provavelmente até durante mais tempo...
Mas gregos e romanos ainda a praticaram antes... como praticamente todos os outros povos.
Mas, de todos os povos que a praticaram, na minha modesta opinião os campeões foram os romanos (ler Spartacus por Howard Fast) e, claro, os povos da Europa Ocidental que necessitavam de mão de obra para as suas propriedades no Novo Mundo.
Nestes dois casos a escravatura foi tratada de forma industrial, principalmente no segundo.
Isto é uma critica? Não, não é, é uma constatação.
E, note-se, os povos da Europa Ocidental, de uma forma geral, não capturavam escravos, a captura era feita por outros africanos que depois os vendiam aos tais povos da Europa Ocidental.
No fundo todos fomos culpados, europeus ocidentais, africanos, árabes, romanos, etc.
Mas tem algum sentido considerar esta culpa como se fosse um pecado actual? Não, de nenhuma forma, é História, interessante, sem dúvida, mas não mais do que isso.
E há alguma razão para os cidadãos actuais, descendentes de escravos se sentirem vitimas de qualquer injustiça? Claro que não.
Porque se houvesse, teríamos o nosso Primeiro Ministro a exigir ao Berlusconi indemnizações por séculos de ocupação romana, um horror, destruíram a nossa cultura, obrigaram-nos a esquecer a nossa escrita (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_do_sudoeste) e a nossa língua, latinizando-nos à força e, last but not least, escravizaram muitos dos nossos antepassados...
Uauuu! Devia dar para pagar a dívida...
Ahhh! E já agora podiamos exigir também à Liga Árabe indemnizações por oito séculos de ocupação árabe... creio que o Kaddafi concorda...

"Mas se já conhecia a teoria o Senegalês (a divisão do tráfico em três categorias) porque não a deu a conhecer aos demais? "

Sempre achei que era do conhecimento comum. Além de não ser o ponto central da discussão.

"Mas se fosse você a dizer precisamente a mesma coisa o caso mudaria de figura, os camaradas do Bloco deitavam a casa a baixo e você seria enxovalhado em público e tratado de racista, e não adiantaria muito dizer que teve em tempos uma namorada preta e família em Luanda…"

Pois é, pior do que isso era dizer que compreendia porque é que o Renato sacarolhou o Castro...

Unknown disse...

Carlos da Rosa escreveu:

"mas desde sexta-feira que estou sem internet…"

Não me diga que está no Egipto... dê cumprimentos meus ao Manuel José.

Aprendiz disse...

É estranho dizerem que o alcorão é mais bem comprovado do que o Novo Testamento. Senão vejamos: existem cópias de trechos do NT do segundo século e, talvez, do final do primeiro. Ora, é raro encontrar um texto antigo cujas cópias estejam tão próximas do original. Na imensa maioria dos casos, a cópia mais antiga encontratada, foi escrita séculos depois da data atribuida ao original. Nem seria de se esperar o contrário, o normal era que a maioria das cópias se destruissem com o tempo, principalmente as mais antigas.

Quem levantou a lebre que responda: Qual o manuscrito mais antigo com algum trecho do Alcorão?

Mais uma lição de casa para gente tagarela: Quais são as cópias mais antigas dos principais textos da literatura antiga?

Aprendiz disse...

1. A respeito dessa questão, do Alcorão sabe-se que muitas cópias foram destruidas por não se coadunarem com a versão oficial. Existiam pessoas com poder suficiente para impor uma versão, pois o poder religioso era poder do estado, desde o princípio. Ninguém sabe o que realmente estava escrito nas folhas de palmeiras e outros artefatos usados.

2. No caso do NT, durante um bom tempo não houve um poder centralizado que pudesse ordenar uma versão original. As cópias eram produzidas pelo próprio povo cristão. Os manuscritos originais estavam espalhados pela Terra Santa, Asia Menor, e Europa. Foram copiados aos milhares, muito antes que fossem reunidos.

Aprendiz disse...

Naturalmente o Alcorão precisava ser unificado:

"Bukhari: vol. 6, hadith 514, p. 482; livro 61


Narrou Umar bin Al-Khattab:

Eu ouvi Hisham bin Hakim recitando a Surata Al-Furqan durante o tempo da vida do Apóstolo de Allá e prestei atenção em sua recitação e percebi que ele recitou diferente em vários modos que o Apóstolo de Allá não havia me ensinado. Eu estava prestes a partir contra ele durante sua oração, mas controlei meu temperamento e quando ele havia completado sua oração, eu pus a parte superior de suas roupas em volta de seu pescoço e o agarrei por elas e disse, “Quem te ensinou esta Surata que eu te ouvi recitar?” Ele respondeu, “O Apóstolo de Allá a ensinou a mim”. Eu disse, “Você está mentindo para mim, porque o Apóstolo de Allá a ensinou a mim de um jeito diferente do seu”. Então eu o arrastei até o Apóstolo de Allá e disse, “Eu ouvi esta pessoa recitando a Surata Al-Furqan de um jeito diferente do que você me ensinou!” Ao que o Apóstolo de Allá disse, “Desprenda-se (Umar) e recite, oh! Hisham!” Então ele recitou do mesmo modo que eu o ouvi recitando. Então o Apóstolo de Allá disse, “Ela foi revelada deste modo”, e completou, “Recite, oh! Umar”, e eu a recitei tal como ele me havia ensinado. O Apóstolo de Allá então disse, “Ela foi revelada desta forma. Este Alcorão tem sido revelado para ser recitado de sete modos diferentes, então recite-o do modo que for mais fácil para você.”

Aprendiz disse...

"Bukhari: vol. 6, hadith 509, p. 477; livro 61



Narrou Zaid-bin Thabit:

Abu Bakr As-Siddiq enviou uma mensagem para mim quando o povo de Yama-ma havia sido morto (i.e. um número de companheiros que lutaram contra Musailama). (Eu fui até ele) e encontrei Umar bin Al-Khattab sentado com ele. Então Abu Bakr disse-me, “Umar veio até mim e disse: ‘Houve infelizes acidentes entre a Qurra do Alcorão (i.e. aqueles que sabiam o Alcorão de cor) no dia da batalha de Yama-ma, e estou com medo que mais infelizes acidentes possam ocorrer à Qurra em outros campos de batalha, pela qual uma grande parte do Alcorão pode ser perdida. Por esta razão eu sugiro que você (Abu Bakr) ordene que o Alcorão seja ajuntado’.” Eu disse a Umar, “Como você pode fazer algo que o Apóstolo de Allá não fez?” Umar disse, “Por Allá, este é um bom projeto”. Umar continuou me incitando a aceitar sua proposta até que Allá abriu meu peito (me persuadiu) a isto e eu comecei a entender a boa idéia que Umar havia pensado."

Carmo da Rosa disse...

O Raio disse: ”Bom, eu não aprendi isso assim. Provavelmente porque sou mais velho..”

Pois eu sou dos que ainda choram quando vêem na TV resumos de Portugal-Coreia do Norte (5-3) em 1966 na Inglaterra…

O Raio disse: ”Eu nunca tive dúvidas sobre quem e que povos eram esclavagistas. Mas nunca me senti culpado por os meus antepassados serem esclavagistas.”

That's the spirit! vou ver se arranjo uma boa tradução para português. Que me diz a: quem assim fala não é gago?

O Raio disse: ” o meu avô dizia que eramos aparentados à família Sousa Lara e que a origem do nome era do Senhor Sousa, comandante de um barco negreiro, o Lara.”

Adoro estas suas indiscrições familiares..

O Raio disse: ” Quanto aos árabes terem praticado a escravatura durante 1400 anos, well, provavelmente até durante mais tempo...”

Continuam actualmente nas calmas.

O Raio disse: ”….. os povos da Europa Ocidental que necessitavam de mão de obra para as suas propriedades no Novo Mundo. Nestes dois casos a escravatura foi tratada de forma industrial, principalmente no segundo.”

Os árabes também necessitavam de mão de obra, mas para outras actividades. A única diferença é que o tráfico transatlântico era feito por mar e o árabe-muçulmano através do Sahara e começou antes e ainda não acabou completamente.

O Raio disse: ”E, note-se, os povos da Europa Ocidental, de uma forma geral, não capturavam escravos, a captura era feita por outros africanos que depois os vendiam aos tais povos da Europa Ocidental..”

Ora nem mais! Estava a ver que você não se lembrava deste detalhe, que apesar de não nos tirar o sono, não nos iliba (a si, a mim e ao seu avô) de culpas, mas que é importante também frisar.

O Raio disse: ” E há alguma razão para os cidadãos actuais, descendentes de escravos se sentirem vitimas de qualquer injustiça? Claro que não..”

É evidente que não. Alguns até deviam dar graças a Deus, pelos antepassados terem sido transportados para outras paragens bem mais prósperas – quem actualmente nasce em África e não é filho de ricos está à partida quase condenado…

O Raio disse: ” destruíram a nossa cultura, obrigaram-nos a esquecer a nossa escrita (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_do_sudoeste)


Interessantíssimo, e não conhecia esta história da língua do sudoeste pré-romana…

O Raio disse: ” Pois é, pior do que isso era dizer que compreendia porque é que o Renato sacarolhou o Castro...”

Não sei quem é esta gente!!!!!!!

O Raio disse: ”Não me diga que está no Egipto...”

Não, mas conto-lhe un fait-divers que se passou hoje relacionado com o Egipto.

Um amigo com quem jogo squash todas as quartas-feiras às 18 horas foi para o Egipto de férias com a mulher, mas quando a procissão ainda ia na Tunísia e tinha previsto voltar só na semana que vem.

Hoje mandei-lhe uma mensagem SMS a dizer: Segundo aquilo que vejo no telejornal é muito provável que depois de amanhã estejas presente no clube para jogar. Respondeu-me quase imediatamente: - Já estou de volta e na quarta jogamos. (Moral da história: repatriaram todos os turistas holandeses como eu imaginei!)

Unknown disse...

Aprendiz escreveu:

"existem cópias de trechos do NT do segundo século e, talvez, do final do primeiro."

Nã, nã,...

Segundo muitos historiadores o Evangelho mais antigo é um dos Evangelhos apócrifos, o de Marcion que só apareceu em Roma por volta do ano 140 da nossa era.
Este Evangelho desapareceu devendo ter sido destruído após o Concílio de Niceia.
Conhecem-se partes por ter sido criticado em escritos que chegaram até nós.
Neste Evangelho não havia Natal, Jesus tinha descido dos céus já com uns trinta aninhos.
Dos quatro Evangelhos canónicos o mais antigo parece ser o de Lucas que deve ser uma cópia do de Marcion e só apareceu uns quarenta anos depois.

Unknown disse...

Carmo da Rosa escreveu:

"Pois eu sou dos que ainda choram quando vêem na TV resumos de Portugal-Coreia do Norte (5-3) em 1966 na Inglaterra… "

Me too... foi quando tinha acabado de comprar o meu primeiro automóvel...

Ai, ai, que saudades tenho desse Mini...

"Os árabes também necessitavam de mão de obra, mas para outras actividades."

Exacto! Para eunucos nos seus harens, por exemplo.
Mas nunca mantiveram grandes plantações cheias de escravos como existiam no continente americano e até, quem diria, em Portugal onde o primeiro escravo africano chegou ainda o Século XV ia na infância.

" A única diferença é que o tráfico transatlântico era feito por mar e o árabe-muçulmano através do Sahara e começou antes e ainda não acabou completamente. "

Evidentemente que começou antes e que ainda não acabou completamente.
Mas exactamente por ser feito através do Sahara nunca atingiu a eficiência alcançada pelos esclavagistas da Europa Ocidental que empacotavam escravos às centenas nos seus navios negreiros.
Calcula-se que mais de vinte milhões foram transportados de África para as Américas!

"Não sei quem é esta gente!!!!!!!"

Eu também não... mas apanhei qualquer coisa quando, por engano, no meio de um zapping caí na TVI.

Parece-me que, no fundo, não discordamos lá muito.

Amilcar Fernandes disse...

“Nã, nã,...

Segundo muitos historiadores o Evangelho mais antigo é um dos Evangelhos apócrifos, o de Marcion que só apareceu em Roma por volta do ano 140 da nossa era.
Este Evangelho desapareceu devendo ter sido destruído após o Concílio de Niceia.”

Como assim?

Os evangelhos sinopticos de marcos, o primeiro a ser escrito, data dos anos 60 ou 70 d.C. os de lucas e mateus, são de 70 ou 80, o que significa que somente após uns 40 anos da morte de jesus a sua palavra começou a ser escrita, o evangelho de joão só foi escrito em torno do ano 100 d.C.

http://www.preteristarchive.com/
Books/1976_robinson_redating-testament.html

Mas havia muitas versões alternativas, grandemente editadas de evangelhos que existiam durante os primórdios do cristianismo, estas alterações serviam para dar suporte a algumas visões religiosas particulares, em geral, consideradas heréticas pela igreja primitiva. O evangelho de marcion conhecido como “evangelho do senhor” foi um texto usado em meados do segundo século por marcion e excluia os outros evangelhos, Este evangelho baseava-se no evangelho canônico de lucas, tendo sido editado e adulterava muitas das partes do de lucas,( propunha dois deuses distintos, um no antigo testamento e outro no novo testamento) para se acomodar à teologia de marcion destacando uma visão gnóstica.

O novo testamento não foi escrito com a finalidade de ser acrescentado à bíblia ( essa necessidade surgiu depois) a necessidade de congregar outras pessoas para o anúncio, em vista do grande número de comunidades existentes é que levou a necessidade da mensagem passar a ser escrita, a escrever mais tarde, com a aceitação também de cidadãos estrangeiros nas comunidades, a mensagem precisou ser traduzida e adaptada, além disso, o próprio povo necessitava de uma escrita, doutrina escrita, para se conservar una, após a morte dos apóstolos, esta redação, no início, era apenas de alguns escritos esparsos, que só depois de algum tempo foram juntos em livros. Por isso houve na origem muitos livros que foram rejeitados pela igreja primitiva chamados de pseudepígrafos considerados espúrios e heréticos, e escritos por comunidades gnósticas, docéticas e ascéticas cujo único valor que têm são históricos, revelam a crença e o contexto de seus autores. Os livros apócrifos do novo testamento diferenciam-se por eles terem tido uma canonicidade temporal ou local, ou por outra via em certo tempo terem sido aceites por um número limitado de cristãos, durante um tempo limitado
.
O papiro P52 é geralmente aceite como o mais antigo registo sobrevivente de um livro que viria a ser o novo testamento. É datado mais ou menos entre 117 dC e 138 dC, existe outro documento, o muratori que demonstra que em 200 dC já existia um conjunto de escritos cristãos semelhante ao novo testamento actual, o que evidencia que as comunidades primitivas de cristãos ja tinham uma doutrina escrita a epoca. No século IV, a igreja reuniu-se em concilio em nicéia, no tempo do imperador constantino que já começava a estar farto da bagunça que a coisa tomava e via o seu poder fragilizado e decidiu chamar os responsaveis da igreja e dizer-lhes mais ou menos isto: meus senhores ja estou farto desta bagunça, entendam-se quanto as vossas quezilias definam uma doutrina construam um edificio filosofico teologico que eu estou pronto a reconhecer-vos. Assim foi e a doutrina passou a ser oficial e nunca mais deixou de ser até ao principio das revoluçoes liberais do seculo XIX, e uma das tarefas era organizar o "cânon", ou a lista de livros sagrados considerados autênticos. Neste concilio, os livros foram estudados e investigou-se quais os que sempre foram lidos nos cultos e sempre foram considerados legítimos. E estabeleceu-se a ordem ainda hoje conservada.

Amilcar Fernandes disse...

“Qual o manuscrito mais antigo com algum trecho do Alcorão?”

Há três. No distrito autonomo da etnia sala, província de qinghai, oeste da china, está preservado um dos mais antigos manuscritos do corão. devido a sua antiguidade e a insuficiência dos meios de protecção, parte das letras do livro começou a tornar-se indistinta, graças aos especialistas chineses em protecção dos patrimonios culturais, o livro foi reparado. Segundo uma inspeção dos especialistas, este livro data provavelmente de um período entre os séculos VIII e XIII e é o mais antigo manuscrito do corão, Existem mais dois exemplares iguais no mundo, a ex-urss, tem outro livro sagrado dos muçulmanos o “Alcorão de Usman”, escrito no séc. VIII d.C. em que foram desenhadas manchas de sangue do califa Usman, e a inglaterra tem outro. Numa exposição mundial dos livros sagrados do islamismo realizada na síria na decada de 50, este livro foi exibido e especialistas e consideraram naquele tempo, que restavam apenas três exemplares deste tipo do corão. Em uma outra exposição, o livro foi exibido no Irão na decada seguinte e, a opinião dos especialistas foi a mesma.

Carmo da Rosa disse...

O Raio disse: ”Ai, ai, que saudades tenho desse Mini...”

Você é realmente um pouco mais velho do que eu! Lembro-me perfeitamente que os Minis (Cooper S) nessa altura (anos 60) estavam muito na moda, mas enquanto você comprou o seu primeiro Mini, eu apenas sonhava com uma motorizada (não tinha ainda idade para carro) V5 ou uma Honda que nunca pude comprar… Gostava da V5 por causa da velocidade, mas da Honda por causa do ruído do motor (4-tempos).

O Raio disse: ”Parece-me que, no fundo, não discordamos lá muito.”

Também me parece que sim. O que é uma pena, porque depois a coisa torna-se muito piegas hahahahah…

Unknown disse...

"O que é uma pena, porque depois a coisa torna-se muito piegas hahahahah… "

Pois é...
Mas é curioso como começando aparentemente em campos muito opostos, discussão a discussão, esclarecemos muita coisa.

Ahhh! E não me fale do Cooper S, era o meu sonho mas só consegui um minizinho...

Aprendiz disse...

O anônimo fez o trabalho de casa.

Nenhum documento sobrevivente da antiguidade é autógrafo (a não ser, por sua própria natureza, gravações em monumentos). Todos os documentos do NT foram escritos por pessoas que já haviam nascido antes da morte de Jesus, isto é seus contemporâneos. As cópias mais antigas de algum trecho do NT foram escritas apenas poucas décadas depois do autógrafo e cerca de um século depois de Jesus.

É difícil encontrar cópias de quaisquer biografias ou crônicas da antiguidade que estejam tão proximas do autógrafo e dos fatos narrados.

Resumindo: Se alguém quiser argumentar que Jesus provavelmente não existiu, jogue fora também toda (ou quase toda) a história antiga.

Aprendiz disse...

Quanto à preservação da cultura antiga pelos mulçumanos:

Nínguém ignora que parte da cultura antiga foi preservada pelos mulçumanos. O que não é aceitável é dizer que TUDO que sobreviveu da cultura antiga foi preservado pelos mulçumanos.

Primeiro, porque parte dos manuscritos antigos foi preservada nos mosteiros da Europa. E parte das técnicas antigas nunca deixou de ser usada.

Segundo, porque grande parte da cultura antiga foi preservada no Império Bizantino.

Terceiro, porque os países ocupados pelos mulçumanos eram civilizados desde milênios antes, e nunca tinham deixado de ser civilizados. Não tivessem ocupado Síria, Egito, Líbia, etc, o que teria acontecido com tais países? Continuariam mantendo seu estado civilizado, produzindo e transmitindo cultura, como vinham fazendo.

Note que dizer que os mulçumanos preservaram cultura é muito diferente de dizer que não haveria cultura preservada sem os mulçumanos.

Aprendiz disse...

Há mais uma questão importante sobre o declínio cultural da Europa Medieval. Em grande parte, o declinio cultural foi resultado do feudalismo. E em grande parte, o feudalismo foi resultado das restrições ao comércio. Uma das grandes restrições ao comércio foi a insegurança da navegação, primeiramente no mediterrâneo, por causa dos ataques de piratas e caçadores de escravos mulçumanos (que entraram também pelo Atlântico e chegaram até às costas da Irlanda), e depois por causa dos piratas nórdicos.

Desta forma, pode-se dizer que, apesar dos mulçumanos terem ajudado a preservação de parte da cultura antiga, eles próprios, antes disso, haviam sido parte da razão do declínio cultural europeu.

Aprendiz disse...

Sobre o assunto, existem estudos importantes sobre os efeitos, sobre a Europa, das restrições à navegação. Leiam antes de responder. Para um continente perder a maior parte de sua cultura, é nescessário tempo e uma certa quantidade de acidentes históricos de grandes efeitos.

Amilcar Fernandes disse...

“O que não é aceitável é dizer que TUDO que sobreviveu da cultura antiga foi preservado pelos mulçumanos.
Primeiro, porque parte dos manuscritos antigos foi preservada nos mosteiros da Europa.”

É claro que nem tudo, mas a maior parte sim, aprendiz, o trabalho de casa ja eu o fiz há muitos anos. Tu é que parece que estás a aprender.

Situa-te no tempo o aprendiz. Quais mosteiros quais carapuça,quais monges copistas, estamos ainda no tempo da baixa idade média, pós queda do imperio romano, em que as tribos barbaras tomam conta do império romano, destruindo e saqueando roma por exemplo a destruição de roma pelos visigodos, quais mosteiros quais preservação de cultura nos mosteiros, isso só começa mais tarde quando a igreja que foi o único pilar que permaneceu intacto pós queda do império romano se começou a organizar e aliar-se ao poder temporal começando com os francos essa aliança com clóvis seguindo-se pepino o breve por exemplo e a sua conversão ao cristianismo, mas a igreja não deixou de destruir tudo que fosse contrario ou afrontasse os seus interesses, basta lembrar as cruzadas internas na europa, os cátaros. Situa-te no tempo porque vir falar de um periodo de desorganização de lutas entre tribos e depois senhores pelo dominio de territorios, como começo da civilização e preservação da cultura antiga só por brincadeira.

“Note que dizer que os mulçumanos preservaram cultura é muito diferente de dizer que não haveria cultura preservada sem os mulçumanos.”

Para mim isso reduz-se a factos, não me interessa dizer que poderia haver na mesma essa cultura, e se não fossem eles a preserva-la seriam outros, interessa-me quem a preservou e com isso permitiu que fosse transmitida, acontece que não houve hipotese de haver outros ou serem outros a faze-lo, por isso pelos factos, e só pelos factos, foram eles e o seu raciocinio não passa para o teste da realidade é meramente um caso hipotetico academico.

“Se alguém quiser argumentar que Jesus provavelmente não existiu”

Esta nem vou contestar, porque nem vale a pena é uma questão de fé, tirando 4 hostoriadores que fazem em 3 a 4 linhas menção a jesus, não há mais nenhum registo historico dessa personagem. Sendo o que foi, tendo sido processado pelo sinedrio e pelos romanos, não ha um unico vestigio acerca da sua passagem pela historia,para além dos relatos dos seus discipulos. É claro que ha outros personagens que também nunca escreveram nada em vida e também a maior parte do seu percurso só se pode avaliar pelo testemunho dos seus discipulos como por exemplo socrates, só se pode falar de sócrates como um personagem de platão, pois ele nunca deixou nada escrito de sua própria autoria, no entanto muita gente não duvida da existencia de socrates, mas duvida da existencia de cristo.

Amilcar Fernandes disse...

“Desta forma, pode-se dizer que, apesar dos mulçumanos terem ajudado a preservação de parte da cultura antiga, eles próprios, antes disso, haviam sido parte da razão do declínio cultural europeu.”

Esta aqui então é demais, quer dizer quando o imperio romano caiu eles foram uma das partes que contribuiu para o declinio do imperio romano? Mas que coisa, tens uma cronologia no teu cerebro consulta-a. Imperio romano, queda do imperio romano, comandante germânico odoacro depôs rômulo augusto, o último imperador do império romano do ocidente, lutas entre tribos que derrotaram os romanos e depois senhores feudais pela conquista dos territorios que pertenciam ao imperio romano com alianças entre elas traiçoes etc etc. depois emerge um reino na frança e uma igreja aliada a ele e procura-se reconstituir o sacro imperio romano com carlos magno. Mais tarde os muculmanos entram pela peninsula iberica no seculo VII VIII e levam de vencida tudo ate poitiers sendo então travados ai por carlos martel.

Ora bem onde foi que eles contribuiram para a destruição da cultura europeia,onde estavam eles, ja estavam na europa? onde estava ela na baixa idade média. Só havia resquicios não destruidos do império romano, que por acaso em algumas coisas foram ate recuperadas mais tarde pos invasão muculmana pelos mocarabes ja tinha dito aqui em casos relacionados com a agricultura, mas onde estava o resto? Os livros antigos e muita dessa cultura foi transmitida pela influencia e contacto com os arabes e a partir dai começou a haver bases para começar a despertar movimentos intelectuias que levaram à renascença mesmo lutando contra os poderes cosntituidos da igreja, como no caso galileu, os seus discipulos nunca deixaram de transmitir a sua mensagem. O imperio romano não foi um grande avanço a nivel de ideias, aproveitou muito da cultura grega, os filosofos romanos aprenderam com os gregos os deuses eram uma mistura dos gregos com outros nomes etc. não nouve por esse lado nada que se possa assemelhar aos gregos. Mas deram um grande contributo para a cultura europeia noutras areas, por exemplo na construção e construção militar pontes, aquedutos, divertimentos coliseus, leis deixaram-nos um legado que ainda hoje se estuda e uma compilação de leis do tempo de justiniano que mais tarde teve semelhanças com as nossas ordenaçoes afonsinas, manuelinas, e filipinas, a lingua, o latim, dominou seculos a fio ate por influencia da igreja, os numeros, embora estes tanham capitulado para a numeração arabe por ser mais prática e eficaz. Etc etc.não vejo onde foi que a cuktura europeia foi destruida pelos arabes, aliás a influência real no territorio foi bem pouca reduziu-se a peninsula iberica, e na maior parte do tempo a um pedaço da peninsula iberica onde permaneceram ate ao seculo XV.

Aprendiz disse...

O anônimo, como sempre, começou o seu samba do crioulo doido. Vamos lá:

"É claro que nem tudo, mas a maior parte sim, aprendiz, o trabalho de casa ja eu o fiz há muitos anos. Tu é que parece que estás a aprender."

O sujeito supõe, então que os europeus e os bizantinos não preservaram nada, ou quase nada. Comecemos então com os bizantinos: O anônimo não entende que aquele império manteve-se intacto por toda a idade média. O anônimo ignora o impacto que a vinda de sábios de bizâncio (fugindo dos ataques dos mulçumanos) teve na Europa, trazendo ao conhecimento dos estudiosos europeus, obras clássicas que els ignoravam.

Aprendiz disse...

"basta lembrar as cruzadas internas na europa, os cátaros."

Ignorante!!! Os cátaros são muito posteriores!

Aprendiz disse...

'Situa-te no tempo o aprendiz. Quais mosteiros quais carapuça,quais monges copistas, estamos ainda no tempo da baixa idade média, pós queda do imperio romano, em que as tribos barbaras tomam conta do império romano, destruindo e saqueando roma por exemplo a destruição de roma pelos visigodos, quais mosteiros quais preservação de cultura nos mosteiros, isso só começa mais tarde quando a igreja que foi o único pilar que permaneceu intacto pós queda do império romano se começou a organizar e aliar-se ao poder temporal começando com os francos essa aliança com clóvis seguindo-se pepino o breve por exemplo e a sua conversão ao cristianismo,"

O anônimo supõe que, no dia em que caiu Roma, toda os livros antigos desapareceram e todos os eriditos tornaram-se analfabetos...

Entenda o seguinte: muitas das civilizações antigas passaram por tragédias tão poderosas como a que passou Roma, mas sua cultura não desapareceu imidiatamente. Para fazer a cultura romana entrar em declínio tão forte foi necessário bastante TEMPO. Os livros e o conhecimento não se perdem de um dia para o outro. O declínio foi acentuado pelo fato do sistema econômico que se seguiu ser essencialmente rural e isolacionista. Os senhores feudais não preservavam cultura, como o fariam governantes de grande cidades e países unificados.

Aprendiz disse...

"'Esta aqui então é demais, quer dizer quando o imperio romano caiu eles foram uma das partes que contribuiu para o declinio do imperio romano? Mas que coisa, tens uma cronologia no teu cerebro consulta-a."

Você continua com essa mesma história? A perda da cultura antiga foi um processo, não foi um evento singular. A Europa, após a terrivel crise que foi a queda de Roma, mantinha contato com Bizâncio, com o norte da África, com o Crescente fértil. Foram o posterior isolamento, e um sistema econômico fechado, que completaram a desgraça da Europa.

Amilcar Fernandes disse...

“O sujeito supõe, então que os europeus e os bizantinos não preservaram nada, ou quase nada. Comecemos então com os bizantinos: O anônimo não entende que aquele império manteve-se intacto por toda a idade média. O anônimo ignora o impacto que a vinda de sábios de bizâncio”

Ora, ora, bolas.

Pronto ja vi andou a ler onde falam da vinda de sabios de bizancio, vejamos então. Porque o homem não se situa tempralmente. O império romano do ocidente foi incapaz de resistir às migrações dos germanos e hunos, fragmentando-se em reinos independentes, enquanto o império bizantino sobreviveu onze séculos, recorrendo à guerra e à diplomacia para repelir, desviar ou enquadrar os inúmeros povos invasores que se abatiam sobre os seus domínios, espero que não ignore que um imperio repartido entre “irmaos” dá sempre invejas quezilias e sarilhos, a propria igreja “cismou” na questão também, o poder espiritual e dividiu-se. Ainda se mantém. O que demonstra que nunca houve lá muitas boas relaçoes entre os imperios. As sociedades ocidentais européias até o século XII tenderam à ruralização e à descentralização do poder político, enquanto a sociedade bizantina manteve-se, essencialmente urbana e politicamente subordinada a uma monarquia teocrática

É claro que devido a sua situação geografica não podemos falar do imperio bizantino como se fosse uma civilização da europa ocidental, como não podemos falar nisso depois no imperio otomano. O imperio bizantino devido a essa localização fundiu elementos culturais latinos, gregos e asiáticos, condicionados pelo cristianismo, criando uma civilização marcada pela originalidade. Com isso exerceu influência sobre as sociedades medievais, como as sociedades eslavas, às quais transmitiu muitas de suas instituições político-jurídicas e realizações culturais. por exemplo transmitiu conhecimentos também de obras classicas aos arabes.

Mas de que é que nos falavamos quando estavamos a falar da europa ocidental, queda do imperio romano, e imperio arabe e transmisssão ou não de culturas classicas e saberes antigos a europa ocidental e por quem. Existia essa cultura na europa ocidental conservada pelos povos que cá viviam e derrubaram o imperio romano? Vejamos: Na europa vivia-se os dias mais obscuros, marcados por conflitos sem fim entre reis e senhores cujo poder fragmentado não lhes permitia ver nada além dos seus próprios feudos, no mediterrâneo, no leste do continente, no norte da africa, no egipto e na palestina, os cristãos bizantinos, , lutavam para manter afastados os persas sassânidas, que controlavam as regiões da mesopotâmia até a asia central, a partir da decadência do império romano ocidental e das invasões bárbaras, uma nova cultura começou-se a desenvolver na europa, surgiram os reinos bárbaros e uma nova época começou , a idade média, caracterizada, em sua fase inicial, por violências, decadência económica e cultural, e foi através da igreja, que muita da organização e do pensamento romano permaneceu na civilização que se estava a formar na europa ocidental, esta nova civilização apareceu como resultado da adaptação da cultura clássica às novas condições de vida nas comunidades semibárbaras, na fusão da cultura clássica e bárbara nasceu uma nova mentalidade que, influenciada pela religião cristã, que considerava a salvação eterna o objectivo principal do homem na terra,

Amilcar Fernandes disse...

E agora sim ja numa fase mais avançada em plena idade média podemos falar dos monges e da cristianização dos bárbaros através dos monges, trabalho realizado por monges que passaram a viver e trabalhar nas comunidades bárbaras e foi de grande importância para além do povoamento, mas tanbém sob o ponto de vista cultural, a cultura estava nos mosteiros, a volta dos mosteiros, e era essencialmente religiosa virada para uma cultura didactica e formação de novos membros, como também tinha a vertente economica, o objectivo fundamental era a conversão e a civilização de toda a europa ocidental, os habitantes dos novos reinos eram uma mistura dos povos bárbaros com os antigos povos do império romano e vai dar-se aquilo que se chama uma aculturação. O rei era o comandante militar bárbaro que havia conquistado aquele território antes pertencente à roma, os bárbaros não destruiram tudo que havia antes, os antigos romanos e os bárbaros influenciaram-se mutuamente, é claro houve destruição ódio, mas também aconteceu troca de experiências e idéias e é a essa mistura que chamamos civilização europeia medieval, sendo esta a combinação cultural de vários elementos, a cultura antiga romana e grega, o cristianismo e a cultura dos povos bárbaros.

“O anônimo supõe que, no dia em que caiu Roma, toda os livros antigos desapareceram e todos os eriditos tornaram-se analfabetos...”

Mas então onde foi preservada a cultura classica antiga quando a europa entrou em convulsoes internas na desordem e nas lutas pela formação dos estados ou reinos barbaros que vão dar origem aos estados nações da europa . As invasões bárbaras provocaram incêndio em centenas de bibliotecas, muitos livros da antiguidade perderam-se na europa, a igreja tem um papel decisivo, e salvou e conservou vários livros de filosofia, literatura e ciências dos gregos e dos romanos. A civilização árabe era admirada pelos europeus medievais que influenciou muitos filosofos inclusive doutores da igreja. Muitos livros gregos e romanos, que tinham desaparecido foram conservados por sábios árabes. No século XIII, atente bem muito antes da queda de constantinopla, foi graças a eles, que os europeus puderam conhecer várias obras da antiguidade clássica, como os livros do grego aristóteles, como exemplo mais flagrante., a perda da cultura não foi um processo, a perda da cultura foi um facto não planeado que ninguém, travou salvo a igreja ocidental no que pode, mas a maior parte foi salva porque estava fora da europa ocidental imperio romano do oriente e arabes, porque os que tinham o poder e derrubaram o imperio romano do ocidente foram os barbaros e essa cultura a eles não lhes dizia nada, foi preciso alguém preserva-la ate esses barbaros se aculturarem e serem eles mesmos a reconhecerem essa mesma cultura convertendo-se, mas isso sim aconteceu no tempo lentamente, mas que burrices que tu dizes. Veja um exctrato de um fundador da casa da sabedoria em bagdad

“Abd Allah al-Ma’mún ... entrou em entendimentos com os Imperadores de Bizâncio, deu-lhes ricos presentes e lhes solicitou a doação dos livros de Filosofia que possuíam. Os Imperadores enviaram-lhe obras de Platão, de Aristóteles, de Hipócrates, de Galeno, de Euclides, de Ptolomeu etc. Al-Ma’mún então escolheu eméritos tradutores e os encarregou de traduzir o melhor possível aquelas obras. A tradução sendo feita com toda a perfeição possível, o Califa estimulou seus súditos a lê-las e os encorajou a estudá-las. Em conseqüência, o movimento científico desenvolveu-se no reinado deste príncipe.”
(Said AI Andalusi [1029-1070], in As Categorias das Nações. Citado por GOTHIER, L. e TROUX, A., op. cit., pág. 45.)

“O anônimo ignora o impacto que a vinda de sábios de bizâncio (fugindo dos ataques dos mulçumanos) teve na Europa, trazendo ao conhecimento dos estudiosos europeus, obras clássicas que els ignoravam.”

Eh eh eh

Amilcar Fernandes disse...

É claro que voce vem ca com a fuga dos sabios de bizancio pós queda de constantinopla, e não se dá conta no espaco tempo em que isso de facto aconteceu. isso é verdade, mas isso acontece ja no seculo XV, 1453 queda de constantinopla, ja andavamos nos a navegar pelo atlantico em busca de terras , isso é ja numa fase adiantadissima ja a europa conhecia as obras da antiguidade transmitidas séculos muitos seculos antes pelos arabes,e era disso que estavamos a falar da transmissão de conhecimentos a europa medieval não da fuga de cerebros, embora a fuga de cerebros seja um facto determinante no alcerar de processos, na medida em que acelera o processo, ja estão formados, ja sabem fazer as coisas é so por em prática, não é preciso estudar primeiro para fazer depois, pode-se começar ja a fazer, tal como aconteceu no terceiro reich que pos cerebros em fuga para a gra -bretanha e eua e com isso contribuiu para o acelerar o desenvolvimento nuclear nesses paises, e a alemanha ficou atrasada porque teve que começar de novo e com isso perdeu tempo. Embora no tempo em que nos estamos a referir a europa medieval, esse avançar da ciencia contasse com uma oposição de peso a igreja. Mas o que nos falavamos era quem pos a europa em contacto com as antiguidades classicas, e que devido a isso começaram a fervilhar as ideias renascentistas,

E agora aprendiz desculpa la mas de comentario para comentario mostras o que sabes ou seja nada.


"basta lembrar as cruzadas internas na europa, os cátaros."

Ignorante!!! Os cátaros são muito posteriores!”

Ja agora para ver que não passas de um burro, isso foi uma referencia que eu fiz a posição da igreja e a sua mentalidade quanto a abertura de pensamento , dizendo que se tinha aliado aos reis francos, mas não deixava de perseguir e reprimir tudo que fosse contrario a sua visão religiosa e afrontasse os seus dogmas. E a cruzada do pedro o eremita e as cruzadas da palestina também tem a ver com preservação da cultura classica.

como ves é um grande ignoro.

Mas que ignoro.

Aprendiz disse...

O anônimo é realmente uma figura!

Primeiro, supõe que no início da idade média, os europeus aprenderiam muito com os mulçumanos, que eram seus inimigos e professavam outra religião, mas não aprenderiam nada com os bizantinos, que não os tentavam invadir e professavam a mesma religião. Ele supõe que não haveria contato nenhum entre eles.

O que falei sobre a vinda dos sábios de bizancio era apenas para evidenciar o quanto aquele imério havia preservado a cultura clássica. Mas, sendo uma pessoa de mente limitada, o anônimo não perceberia essa implicação. Ele crê que dos mulçumanos, que eram inimigos, os europeus receberiam de boa mente toda informação, mas que dos bizantinos jamais receberam nada.

Como não tem inteligência suficiente para compreender isso, supõe que eu o disse por não conhecer a cronologia. O estúpido sempre projeta sua estupidez nos outros...

Aprendiz disse...

A loucura do anônimo é tanta que ele supõe que tudo (ou quase) que possa haver de antigo que veio a ser conhecido na Europa, só pode ter sido conhecido através dos mulçumanos. Ele supõe, contra toda evidência, que houve perda total do conhecimento, por não haver ninguém que preservasse nada. Mas vejamos se isso é verdade: Uma quantidade enorme de documentos foi preservada, contando muito da história e mitologia romanas, e alguma coisa dos gregos e muito da teologia da antiguidade tardia. Eram obras, em grande parte em latim, e de forma alguma foram preservadas através dos mulçumanos, essas obras não foram retraduzidas para o latim, se não haveria evidência disso. Portanto, jamais houve interrupção da transmissão de documentos, embora tenha havido uma importante diminuição. Dezenas de milhares de obras, no mínimo, transnmitidas no todo ou em parte, não se coadunam com a percepção equivocada do anônimo de um blackout quase total. A capacidade de preservação de cultura, embora bastante prejudicada, ainda era imensa. Como o número de eruditos europeus que sabiam grego diminuiu muito, a preservação de obras em grego ficou muito mais prejudicada que a preservação em latim, mas isso não quer dizer que não existisse. Prova disso e a enorme quantidade de famílias de manuscristos do NT e outras obras em grego, preservados em mosteiros de toda e Europa. As diferenças entre os manuscritos preservados em cada região indicam claramente uma seperação muito antiga das famílias de manuscritos, de antes do ínicio da idade média, em plena antiguidade tardia. Mas quem não quer ver, não vê...

Se os europeus foram O TEMPO TODO capazes de preservar tantos manuscritos, então devemos considerar que só receberam dos mulçumanos aquilo de que há evidência, isto é, aquilo que foi retraduzido do árabe, aquilo que foi citado como tendo sido conhecido através de obras em árabe, aquilo que existe em autores árabes mas não existe mais no original grego. Agora, é uma insanidade, dizer assim por atacado, que se qualquer coisa dos gregos antigos foi preservada, deve-se aos mulçumanos. Daquilo de que não conhecemos o meio de transmissão, é mais simples supor ter sido preservado diretamente, ou pelos bizantinos, se não houver evidência em contrário.

É claro que os atuais apologistas mulçumanos atribuirão a mulçumanos tudo que puderem, e seus amigos esquerdinhas os ajudarão nisso. Mas história é diferente de propaganda.

Aprendiz disse...

"Sendo o que foi, tendo sido processado pelo sinedrio e pelos romanos, não ha um unico vestigio acerca da sua passagem pela historia,para além dos relatos dos seus discipulos."

Você supõe então que foram preservadas as identidades da maioria das pessoas processadas pelos romanos ou pelo sinédrio?

Aprendiz disse...

"Esta nem vou contestar, porque nem vale a pena é uma questão de fé, tirando 4 hostoriadores que fazem em 3 a 4 linhas menção a jesus, não há mais nenhum registo historico dessa personagem."

Para um rabino da judeia, mal visto pelos outros rabinos, não seria de se esperar que gregos e romanos dessem mais importância que isso. Considerando que a imensa maioria da documentação escrita na antiguidade não existe mais, a existência de umas poucas citações de autores diferentes é um bocado de evidência.

Mas a existência de um grande número de discípulos na Judéia, logo após a vida do seu Mestre, é bastante difícil de explicar sem a existência do seu Mestre.

Amilcar Fernandes disse...

De facto aprendiz és demais, nem depois de tudo o que te expliquei e são factos historicos , consegues ver ver alguma coisa, nem vou perder tempo, so te vou por perante factos que ja tinha mencionado, eu sempre te pus perante factos não perante opinioes tu esgrimes as tuas opinioes, isso é la contigo.

No Ocidente, Avicena foi decisivo para a difusão do pensamento de Aristóteles nos séculos XII e XIII, tendo influenciado filósofos posteriores, como Duns Escoto, Alberto Magno e Tomás de Aquino. Sua obra é enorme, perto de 270 títulos acerca de filosofia e ciência

Foi iniciado em Gorgan, depois em Rayy e completado em Hamadã e é o maior trabalho desenvolvido por Avicena, com cerca de um milhão de palavras. Esta obra foi muito bem-recebida pela comunidade científica e compreendia 5 livros (I- Generalidades, II- Matéria médica, III- Doenças da cabeça aos pés, IV- Doenças não específicas de órgãos, V- Drogas compostas)

A parte farmacêutica encontra-se nos livros II e V que invocam, respectivamente, a medicamentos simples e os medicamentos compostos. O livro II está dividido em duas partes, a primeira acerca das propriedades das drogas (qualidades, virtudes e modos de conservação) e a segunda consiste numa lista de fármacos e as suas virtudes terapêuticas, ordenados alfabeticamente. Ambos os livros contêm uma lista extensa de medicamentos simples, uns tratados sobre venenos, uma secção acerca da preparação e manipulação de medicamentos e ainda uma longa lista de receitas e fórmulas medicinais. Muita dessa informação é proveniente em Dióscorides e Galeno, mas Avicena introduziu e argumentou grandes novidades com drogas utilizadas por árabes, persas, indianos e gregos. E vens tu falar de alquimia dos antigos egipcios, sim, sim. Mas quem a promoveu na europa mais tarde.

Foi traduzido posteriormente, no século XIII, para o latim por Gerardo de Cremona e posteriormente imprimido e reimprimido por toda a Europa. Depois de Avicena e até ao século XVIII, todo o trabalho farmacêutico na matéria médica foi influenciado pelo seu trabalho. Foi o livro de estudo adoptado nas Universidades de Montepellier e Louvain até 1650. Ficou conhecido como o príncipe dos médicos pelo seu Cânone. E como este area muitas outras onde uma influencia dos arabes na europa

Amilcar Fernandes disse...

filosofos arabes transmitem conhcimento que devido a queda do imeprio romano teria ido parar ao lixo devido a desorganização reinante e que foram eles que preservaram e transmitiram a vultos como Duns Escoto, Alberto Magno e Tomás de Aquino etc. além de outras areas proprias como a agricultura onde tinham conhecimentos muitos mais avançados, (tinhamos por exemplo no sul de portugal sistemas de rega influenciados pela cultura arabe), estes cegos ainda não viram que nessa epoca pos atila a europa era um regime tribal e depois feudal que se degladiava em guerras entre si. Livros, bibliotecas, saber, fosse ele arabe ou não que lhe dizia isso, nada. Só ceguetas não veem que o imperio arabe fomentou o intercâmbio cultural.

Os europeus tiveram os primeiros contatos com o cientificismo maometano, matemática, astronomia, alquimia, engenharia, arquitetura, agricultura e medicina. Na agricultura projectos e engenhos outrora, abandonados para cultura organizada e irrigada, encontrados em manuscritos e tratados romanos da autoria de varrão e columela foram revitalizados e aperfeiçoados pelos moçárabes, promovendo a auto suficiência, o excedente abasteceria outras comunidades desprovidas de solo arável para a prática da agricultura, os alquimistas, precursores dos químicos atuais, evidenciaram a descoberta de várias substâncias como álcool etílico, a amônia, o ácido nítrico e tantas outras substâncias farmacêuticas. A medicina apresentava contornos da praxis atual, compêndios da época comprovam descrições médicas perfeitamente aplicáveis aos dias de hoje, no sec. X a cidade de córdoba, na península Ibérica, possuía varios estabelecimentos hospitalares, ao contrário dos hospitais europeus, onde era oferecido conforto religioso mais que tratamento médico, os do mundo islâmico eram vistos como um lugar em que os doentes podiam talvez ser curados,escolas de medicina e bibliotecas ligavam-se aos hospitais, A matemática com a introdução do número zero possibilitou os cálculos com números inteiros, a mecânica celeste possibilitou a invenção do astrolábio que nos permitiu a nos navegar em alto mar, e o primeiro esboço aplicável à gravidade. A linguística contribuiu com milheres de vocábulos, incorporados nas línguas europeias, em especial as Ibéricas etc etc etc.

“Homero, Sócrates, Fidias, Platão, Aristóteles, a Grécia antiga, a sua cultura, arquitectura, poesia, filosofia, a ideia de democracia,”

Sim sim, Teriam morrido senão tivessem sido preservados pela cultura arabe pos queda do imperio romano e se não tivessem sido preservados não teriam sido depois redescobertos e dado origem no fim da idade media ao renascimento, ao iluminismo e por ai fora

Amilcar Fernandes disse...

Por exemplo recorrendo sempre a factos, a oftalmologia actual ou ciencia da visão antiga combinava conhecimentos de disciplinas muito diferentes, a anatomia do olho e do sistema nervoso óptico, e foi descrita na literatura médica dos arabes, a psicologia da percepção era uma questão de filosofia, a natureza da luz era abordada pela física. O tratado de Ibn al haytham “a optica” foi traduzido para o latim e exerceu grande impacto sobre a ciência européia. tratados farmacológicos foram feitos por jabir ibn hayyan, considerado o pai da alquimia árabe, a farmacopéia era extensa e incluía a descrição da origem geográfica, das propriedades físicas e dos métodos de aplicação do que pudesse ser útil ao tratamento, os farmacêuticos muçulmanos introduziram vários medicamentos na prática clínica, como a cânfora, o sândalo, a mirra, o mercúrio etc. etc. etc. A cidade de bagdá foi um grande centro civilizatório ao lado de damasco e cairo, Ibn barmak inaugurou um dos primeiros hospitais particulares, arrazi, escreveu dezenas trabalhos científicos, incluindo a primeira avaliação clínica da varíola e o debate em torno da ética médica foi outra contribuição importante de muçulmanos.

Criou-se inumera literatura científica na língua árabe, com livros traduzidos do grego, sânscrito, siríaco e pérsico, além de muitos tratados originais, o islão serviu como uma ponte entre a antiga cultura grega e a chamada Idade moderna, foram matemáticos árabes que introduziram na europa os algarismos indianos ,e o conceito do número zero, fundamental para chegar aos números negativos, a trigonometria e a álgebra foram desenvolvidas pelos arabes, muhammad al khwarizmi utilizou uma letra para representar a incógnita, a classificação de equações segundo seus graus, por omar khayyam, é outra contribuição matemática, o desenvolvimento dos astrolábios permitiu as tabelas astronômicas precisas, necessárias a fiéis que precisavam orar voltados em direcção a meca, muito antes de nicolau copérnico, o astrônomo abu reyhan biruni descreveu o sistema solar com precisão, desafiando os dogmas que faziam da terra o centro do universo, abu nasr al farab mestre de biruni e de avicena, era conhecido como "almuaalem aththani" o segundo mestre da humanidade o primeiro era aristóteles, no seculoVIII muçulmanos estudaram as mecânicas celestes e elaboraram tabelas astronômicas a partir do desenvolvimento do astrolábio. Uma teoria embrionária da gravidade apareceu no livro da sabedoria, os arabes conceberam equipamentos para destilação, evaporação e outros processos no século IX, a divisão entre animais, vegetais e minerais foi estabelecida. Descreveram-se substâncias como amônia e ácido nítrico, e foi realizada a extração do álcool,Todo esse conhecimento transferido de muçulmanos para a Europa foi matéria prima vital para a revolução científica europeia.

Amilcar Fernandes disse...

Ah cristo, a sua existencia pois, quando tiveres provas palpaveis sem ser os evangelhos ou testemunhos da igreja fala.Ate la diverte-te com tacito, suetonio, plinio, e flavio josefo, tens meia duzia de linhas para um fenonemo de tão grande abrangencia.

Amilcar Fernandes disse...

"Você supõe então que foram preservadas as identidades da maioria das pessoas processadas pelos romanos ou pelo sinédrio?"

Se leres os quatro escritores que mencionei encontras autenticas cronicas da epoca de imperadores romanos e da historia de roma e ate da historia dos judeus flavio josefo, cristo, meia duzia de linhas e nunca na primeria pessoa mas refrencias a falas indirectas de alguem que disse acerca de tal personagem, curioso não? menos para ti.

RioD'oiro disse...

Quando a coisa não lhe corre de maré volta ao copy+paste. A PIDE fazia o mesmo, enviava magotes de pides para empastelar.

Amilcar Fernandes disse...

O seu idiota eu posso fazer dos meus comentarios os copy pastes que queira,são meus ja tinha respondido, principalmente quando o adversario esta a patinar no mesmo tema ja respondido.

Mas o que este idiota quer que nem sabe que o estado palestino existe.

RioD'oiro disse...

"posso fazer dos meus comentarios os copy pastes que queira"

Pois pode, mas mandam as regras da boa educação que cite o autor. O seu a seu dono, muito embora se saiba que o maoismo não reconhece a propriedade intelectual.

RioD'oiro disse...

E também não está autorizado a empastelar as caixas de comentário porque se percebe que pretende usar essa técnica como forma de censurar a discussão por saturação em tralha.

Amilcar Fernandes disse...

O idiota o autor sou eu, leia esses mesmos comentarios ai mais acima. È claro que não fui eu que inventei os nomes dos arabes e o que eles fizeram, isso ò idiota faz parte de um estudo que voce não tem, estude historia, não venha dar opinioes que contradizem os factos historicos quando falamos de factos, não valem ses.

Quanto a empastelar é claro que tem razão, discutir historia não é discutir sobre futebol, não leia,porque isso cansa.

é pa voce existe?????????? desempare-me e va ver se o estado palestino existe.

é mesmo burro

Amilcar Fernandes disse...

Esta do idiota ser o aprendiz é mesmo boa.

Amilcar Fernandes disse...

"a discussão por saturação em tralha"

este abrotega aprendiz, reduz os factos historicos a tralha. eh eh eh. gostei desta.

Irra que é preciso ser um ignorante e burro em historia. Aborto

Amilcar Fernandes disse...

Olha aborto vou te mostar uma coisa para aprenderes, ate um papa foi influenciado pelos arabes. e esta hein.

Tu não sabes nada e não ves o essencial es um ignorante , não ves uma europa esfacelada por umas primeiras e segundas invasões barbaras, desarticulada nas sua linhas de comunicação e fragmentada numa serie de poderes politicos estendidos sobre areas regionais, mas esta fragmentação politica não acarreta consigo um fraccionamento total no dominio civilizacional, ja te tinha dito e redito, e surgem ambientes favoraveis a um desenvolvimento diversificado de culturas, a presença de fronteiras não trava o intercambio de ideias, mas o ambiente ja não é o mesmo por todo o lado. Ha novos centros de cultura e sua irradiação que se transferem para mosa, reno, e weser, e nascem aí nucleos de civilização onde se prolonga o renascimento das escolas carolingeas. Os mosteiros são a sua base e os reis e imperadores saxonicos os seus financiadores e patrocinadores. (Se calhar se te falar das escolas carolingeas, das disciplinas, e dos nomes que foram a procura da cultura arabe, percebas a influencia dos arabes na cultura europeia no passado.)

Estes centros de cultura são frageis mas resistem fielmente a tradição, uma dupla tradição a cultura carolingea e a clássica, herdam os edificios, artes menores, liturgia, direito canonico, produçoes literarias, historia, ou seja priveligia-se as grandes divisões da escola em trivium, que compreendia gramatica, retorica, e logica, e quadrivium, que compreendia aritmética, geometria, musica, e astronomia. Ate esta fase este estudo só tinha em mente ajudar a expore compreender as sagradas escrituras , a ssuperioridade sobre o quadrivium era evidente, e manter-se-á ainda por muitos e muitos seciulos, o exito do quadrivium era ainda “nulo”. No entanto ha um vantagen enorme que sempre esteve presente neste sistema, são as bases fisicas de impulso da cultura, os mosteiros e as escolas monacias são infraestruturas que incluiam centros de produção de livros e bibliotecas sem eles a vida literaria e intelectual teria desaparecido sem remedio.

Quando se deu as invasões esta rede desatriculou-se e esta cadeia cultural esteve quase a romper-se , mas ainda que dispersos sempre ficaram alguns centros monasticos defensores de tesouros culturais, mas para restabelecer os circuitos e preencher as lacunas ou substituir o que tinha desaparecido foi preciso tempo, ser obra do tempo. Quem mais contribuiu para essa obra foram os monges que circulando de mosteiro em mosteiro vão acumulando conhecimento,mas é dificil transmitir conhecimento pessoalmente é preciso decorar e a pessoa deslocar-se para isso ser viavel, só mais tarde esse conhecimento passou a ser comunicavel e “exportavel “ atraves de livros, copias que percorrem a europa e começa outra vez a sementeira cultural, no entanto, a gramatica e a retorica acaba por ser o seu principal componente tendo que aguardar melhores dias as outras componentes, que chegarão mais tarde no seculo X E XI com a dialectica e a aceitação do quadrivium.

Mas esta herança carolingea à europa não deixa perder a cultura e é acompanhada no fortalecimento da cultura o crescimento monacal, onde estão inerentes as scriptoria e as escolas, mas há aspectos que transcendem esta cultura e não estão ao seu alcance ainda, ha uma pobreza intelectual, as suas limitaçoes são evidentes e transcendem a cultura carolingea que os havia alimentado, e começa a haver um interesse crescente por outras areas como a medicina, e surge um nome nesta epoca que poe em contacto esta mentalidade com a cultura arabe Gilberto de aurillac e o contacto com a ciencia arabe e restauração da disciplina do quadrivirium

Amilcar Fernandes disse...

Claro que é dificil aceitar isto, alguém que veem para aqui cheio de idoelogias anti- muculmanas e tanto agora como na passado só ve odios e guerras e não compreende que mesmo naquela altura houve momentos de paz, que serviram para trocas de ideias e influencias entre culturas. Estes gilberto futuro ascebispo e papa, esteve em viagens e permanencias onde mantinha contactos com centros culturais da catalunha, o mais importante o scriptorium de rippoli, onde havia obras que traduziam do arabe para o latim tratados de astronomia,matematica ,geometria , tecnica e permaneceu ai varios anos de modo a aprender as artes liberais, e foi ai nesse ambiente hispano arabe que esse prelado e futuro papa silvestre II, pode aprender aquelas artes que na europa soavam a magia e pactos com o demonio, seus continuos contactos a partir dos altos postos eclesiasticos que alcançou, puseram –no em em relação com as novas culturas e realizações orientais, introduziu o sistema decimal em frança e o zero que se utilizavam desde que Al-Khuwarizmi os trouxera da india e os difunde na europa através do al-andaluz, também difundiu a astrolabio de origem arabe. E com isto estava aberto o caminho da tranfusão cultural este- oeste, a hispania na frente e gerberto porta voz. Deixou seguidores e discipulos como fulberto, abrem a escola de charles, começando uma nova era do predominio da ciencia, aristóteles já era conhecido em parte através de Boécio mas é agora complementado pelos contatos com os eruditos árabes, os filósofos árabes haviam-se tornado competentes comentaristas de aristóteles. Avicena e averróis são admirados, criam-se as universidades, com base nas escolas preexistentes. Criaram-se novas ordens religiosas, com destaque da dos dominicanos e dos franciscanos, beneditinos e agostinianos.

Os árabes tiveram contacto com a filosofia grega através dos territórios conquistados onde predominava a cultura helénica e assim conheceram obras gregas no campo da medicina, matemática e filosofia. Através da traduções feitas pelos judeus de Espanha dos comentadores de Aristóteles, os europeus puderam conhecer a maior parte do corpus aristotelicum, que era desconhecido até então. O que mais se conhecia de Aristóteles era somente a lógica, depois, através dos comentadores árabes, juntou-se a metafísica, a física, a ética e a psicologia. As obras completas de aristóteles e platão constavam da biblioteca de monte casino e eram estudadas por uma elite beneditina desde o renascimento carolíngeo.

E olha tens “razão”, a queda de constantinopla é em 1453, um seculo e pouco depois da-se a batalha de lepanto onde pela primeira vez se mostra a superioridade ocidental sobre os muculmanos e onde acabou de vez a sua ambição de expansão no mediterraneo, como vez, ja no final do seculo XV, com o declinio do imperio arabe é que os europeus começaram a aprender com os sabios fugidos de constantinopla. Quando comentares se mais rigoroso cronologicamente.

Olha aborto, vai para a escolinha vai .

RioD'oiro disse...

"o autor sou eu,"

Não é não.

Por exemplo. Vá-se aqui:

www.carlameassi.com/arquivos/3/filosofiamedieval.ppt

E veja-se as coincidências.

Amilcar Fernandes disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
RioD'oiro disse...

"Os factos historicos não podem ser inventados"

Podem podem. O "anónimo" não tem feito outra coisa. Umas vezes fazendo copy+paste a fontes inquinadas, outras a fontes não inquinadas mas vertendo apenas o que convém, como quem diz, aproveitando material fora do contexto. Daí a sistemática aversão demonstrada em revelar as fontes.

RioD'oiro disse...

"estou farto de idiotas como tu na net"

Para evitar essa convivência nefasta, apaguei o comentário do "anónimo".

Amilcar Fernandes disse...

Não gostaste foi, é que de facto nesse link dessa universidade e desse catedratico tens bibliografia e livros para consultares até dizer basta, le alguns como eu ja fiz e chegas a brilhar o nabo, não gostas é? mas é verdade. Não eram os hunos, os vandalos, os visigodos, e todos os outros barabros que tinham a cultura classica e a preservaram não senhor, isso aconteceu e foi na orla do mediterraneo que isso aconteceu bizancio e muculmanos. Se não gostas paciencia inventa tu a tua historinha, agora podes ter uma certeza isso é mais que pacifico na historiografia. Mas reve-a tu como fazem os revisionistas acerca dos campos de concentração mas apresenta provas para não caires no ridiculo , e se tiveres provas ate podes vir a ser alguém. Até la és um idiota.

Ó idiota, anormal. Os factos historicos não podem ser inventados, escrevo-os eu, do que sei de memoria, posso ir ai, ou a outro sitio qualquer, são iguais só mudam as vogais e consoantes, factos são factos. o que é preciso o anormal e te-los estudado para saber onde estão, onde se situam cronologicamente, ou seja é preciso estudar. Tu não podes dissertar sobre o que quer que seja, se não tiveres estudado que é o teu problema o idiota.

Queres estudar é? eu posso te indicar um site não é esse não. esse são brincadeiras de crianças. Mas ve la bem, porque isso vai ser so tralha para a tua camioneta, vai ser obsctaculos a mais aos teus dialogos, eh eh eh

E agora idiota rio, lgf, aprendiz, desampara-me, estou farto de idiotas como tu na net que não sabem um corno de nada e andam aqui pensando fazer-se de cultos e saber de onde os outros tiram isto e aquilo, estuda burro.

Começa por aqui. ( estou a dar perolas a porcos)

http://www.hottopos.com/rih8/martinez.htm

(copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

Olha camaleão idiota, vai mudando de cores e vai falando para as esquinas

Amilcar Fernandes disse...

E escusas de fazer censura quando a verdade não te serve. eu compreendo que é uma forma de te defenderes, cortar o que os outros escrevem e para o qual não tens respsota, mas isso so demonstra como tu és um imbecil.

Amilcar Fernandes disse...

O idiota tu falas em fontes inquinadas, tu sabes o que são fontes? tu estudaste historia alguma vez na vida ou so leste livros de romances sobre historia, visoes de autores sobre historia. Se estudaste ja devias saber muita coisa que a historiografia da como assente se não estudaste pega numa boa enciclopedia de historia e intrui-te e sabe aquilo que é de facto historico na historia. imbecil.

Como falar com um idiota como tu sem perder as estribeiras? és uma das pessoas mais burras com quem ja troquei comentarios.

RioD'oiro disse...

"Não gostaste foi,"

Este "anónimo" não sabe falar. Pressuponho que se trate de uma pergunta.

Quem não gosta é o "anónimo". Não gosta que se perceba quando ele despeja algo que não é da cabeça dele. Daí misturar e até adulterar texto sacado algures na Internet, por exemplo, no Monde Diplomatique, Esquerda.net, sem nunca citar a fonte. O "anónimo" não quer que se perceba quando não se trata de coisa dele. E quando o faz é sempre em cabazadas de texto, pretendendo, obviamente, fazer perder imenso tempo e mandando às urtigas qualquer eventualidade de discussão em moldes racionais.

O "anónimo" é um idiota que apenas aqui vem para ver se consegue evitar que se publique o que não lhe agrada.

O "anónimo" não apenas não sabe escrever como também não percebe o que lê. É apenas um estúpido militante em empastelamento de conversa alheia.

RioD'oiro disse...

Como herdeiro do melhor que houve na PIDE, o "anónimo" gosta ainda e não só de assumir milhentas identidades como tenta, ainda, assumir identidades alheias.

Eis uma amostra:

Citador, Anónimo, Anonimo, Carlos, Wikileaks, Citador, Wikileaks, Anónimo1, Wikileaks, Luís, Calhordas, Chico da Tasca, Joaquim, RDoiro, Anónimo1

Nalguns casos muda de nome usando IDs anteriores.

Pelo exposto percebe-se que ele nem tomates tem para manter um nick estável.

Amilcar Fernandes disse...

o idiota ja perdeste o pio? não perca pa não percas. porque vais ficar a piar sozinho.

Há um dialogo celebre, do mundo arabe antigo, um aluno perguntava onde ficava o centro da terra e o mestre respondeu: O centro da terra fica exatamente no lugar onde você está sentado, ou seja a terra é redonda. Ha aqui um redondo que não vê nada.

Antigamente houve um astronomo que se tinha dedicado ao assunto, ptolomeu, e a sua obra foi traduzida para o árabe, assim foram as obras de autores hindus, ou relatos de viagens que de dia para dia traziam novas de conhecimento e aumentavam diariamente o conhecimento do homem comum. al khawarizmi foi um dos astrônomos que participaram da operação geodésica mais delicada de sua época; a medição do comprimento de um grau terrestre, isso já no século IX, o objectivo era determinar, na suposição de que a terra era redonda, o tamanho desta e sua circunferência.

É so ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Khwarizmi

Os mapas mundo, mais antigos, elaborados pelos muçulmanos, representam a terra em forma circular. A cartografia de Ibn haukai 975, por exemplo, não apresenta qualquer dificuldade para a identificação do mediterrâneo, próximo as nações do médio oriente um outro mapa mapa de al idrisi, elaborado para o rei rogero da sicília 1101-1154, mostra uma elevada precisão, as viagens marítimas precisavam de escalas das longitudes e latitudes, tanto quanto do astrolábio e de outros instrumentos náuticos, palavras almirante, cabo, monsoon (monção), alfândega, tarifa, são de origem árabe, e são provas substanciais da influência muçulmana sobre a moderna cultura ocidental

É só ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://edoc.hu-berlin.de/ebind/hdok/h226_mappae_arabicae_1_1/
PDF/h226_mappae_arabicae_1_1.pdf

http://es.wikipedia.org/wiki/Al-Idrisi

A descoberta e o estudo de estrelas são reconhecidos como contribuições do muçulmanos, um grande número de estrelas continua a ser conhecido, na línguas ocidentais, pelos seus nomes árabes, e foi Ibn Rushd (Averróis), que reconheceu a existência de manchas na superfície do sol.

É só ler. (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Averr%C3%B3is

Observatórios, muitos ficaram famosos como o de ulugh begh, no reinado do califa al ma'mun, foi medida a circunferência da terra, cuja exatidão é espantosa, compilaram-se obras sobre as marés, o amanhecer, o anoitecer, o arco-íris, e principalmente sobre o sol e a lua, e seus movimentos.

È só ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ulugh_Beg

As embarcações espanholas e portuguesas fizeram uso dos mapas geográficos muçulmanos e, até mesmo, de navegadores muçulmanos, Ibn majid, que foi o piloto de vasco da gama. ibn majid, fala da bússola como um objectivo já familiar

É só ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://gl.wikipedia.org/wiki/Ahmed_Ibn_Majid

Amilcar Fernandes disse...

A enciclopédia botânica de ad dinawari (895), em seis volumes, foi compilada muito antes da primeira tradução, para o árabe, das obras gregas sobre o assunto, ad dinawari descreve não apenas o exterior de cada planta, como também as suas propriedades alimentares, medicinais etc. e classifica-as, descreve o seu habitat e fornece outros detalhes.

È só ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://es.wikipedia.org/wiki/Ab%C5%AB_%E1%B8%A4an%C4%ABfa_D%C4%ABnawar%C4%AB


A medicina teve um extraordinário progresso com os muçulmanos nos ramos da anatomia, da farmacologia, da organização de hospitais e da preparação de médicos, que eram submetidos a exames antes de serem autorizados a exercer a profissão. Partilhando geografias com com bizâncio, com india, com a china, e outros países, a arte médica muçulmana tornou-se uma síntese do conhecimento médico mundial, os usos e costumes populares eram submetidos a experimentação e testes, gerando também nova contribuições, as obras de al razi, ibn sina (avicena) e ibn al baitar, e de muitos outros, foram a base de todo o estudo da medicina, no ocidente.

É só ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rasis

http://pt.wikipedia.org/wiki/Avicena

http://es.wikipedia.org/wiki/Ibn_al-Baitar

http://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Kindi



os conhecimentos do mundo submarino, existem numerosos tratados, escritos, sobre a pesca de pérolas e o tratamento das suas conchas, a observação da vida dos animais selvagens e das aves, al jahiz (868) deixou uma imensa obra, para a popularização do assunto, na qual tratava da evolução, tema que mais tarde foi desenvolvido por ibn miskawih."O manuscrito árabe de al-fawz al-asghar estava disponível nas universidades européias antes do século XIX. Acredita-se que esta obra tenha sido apreciada por charles darwin, quando estudou árabe, e cogita-se que o tenha influenciado na elaboração do Darwinismo"

È só ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://www.enotes.com/classical-medieval-criticism/al-jahiz

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ibn_Miskawayh


A alquimia foi transformada numa ciência exacta, baseada em fatos, passíveis de demonstração. jabir ibn hayyan, já conhecia as operações químicas da calcinação e da redução, e desenvolveu, também os métodos da evaporação, sublimação, cristalização

É só ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Geber

os termos algebra, zero, cifra, são todas de origem árabe, os nomes de al khawarizmi, omar al khayyam, al biruni entre outros, contribuem para progressos como a trigonometria que era desconhecida pelos gregos, o crédito de sua descoberta pertence, aos matemáticos muçulmanos.

É só ler (copia, abre o browser, clica em ficheiro no browser, clica em abrir, cola e abre)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Khwarizmi

E agora o idiota le e aprende. Le, le, muito. instrui-te pa.

Amilcar Fernandes disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
RioD'oiro disse...

O "anónimo" que frequentemente tenta assumir a identidade de outros comentadores e que usa os nicks:

"Citador, Anónimo, Anonimo, Carlos, Wikileaks, Citador, Wikileaks, Anónimo1, Wikileaks, Luís, Calhordas, Chico da Tasca, Joaquim, RDoiro, Anónimo1"

aprendeu a citar as fontes.

RioD'oiro disse...

... mas não acredito que dure muito.

RioD'oiro disse...

Caro "Citador, Anónimo, Anonimo, Carlos, Wikileaks, Citador, Wikileaks, Anónimo1, Wikileaks, Luís, Calhordas, Chico da Tasca, Joaquim, RDoiro, Anónimo1"

Não percebeu que há muito está a falar sozinho?

Acha que alguém perde tempo a dar troco a quem usa em simultâneo os nicks acima, ainda por cima tentando usurpar a identidade de outros comentadores?

RioD'oiro disse...

Caro "Citador, Anónimo, Anonimo, Carlos, Wikileaks, Citador, Wikileaks, Anónimo1, Wikileaks, Luís, Calhordas, Chico da Tasca, Joaquim, RDoiro, Anónimo1"

Não insista. Pare de barrar o cabelo com cuspo porque não passa.

Você é um escroque anti-semita e islamo-fascista e um bicho sem escrúpulos. Pode ficar irritado por não ver sucesso na sua estratégia de empastelamento das caixas de comentários mas essa sua irritação é resultante de pensar que descobriu a pólvora.