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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dos eternos infantis rumo à família-lixo

Não é demais salientar este parágrafo:
“Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia. Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”. A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima.”

3 comentários:

JM disse...

Com a vossa indulgência, e especialmente do RIOD'OIRO vou citar uma notícia que nada tem a ver com o texto, mas cujo significado e alcance são óbvios. Talvez um dia as mulheres «palestinianas», e duma maneira geral as mulheres árabes, possam viver numa sociedade tão livre como esta…
«Moshe Katzav empalideceu ao ouvir a decisão do tribunal de Telavive. De fato cinzento-escuro, a condizer com o seu semblante carregado, o ex-presidente israelita murmurava "não, não" enquanto ontem um juiz o declarava culpado de dois crimes de violação.
As associações de defesa das mulheres em Israel aplaudiram de pé a decisão, mas a família de Katzav ainda não deu por terminada a batalha judicial que se arrasta há já quatro anos.
"Ele continuará a proclamar a sua inocência perante todas as instâncias possíveis", declarou o advogado do condenado, Avigdor Feldman. É provável que o antigo governante venha a recorrer do veredicto no supremo tribunal.
A leitura da sentença de Katzav, que arrisca uma pena de oito a 16 anos de prisão, está prevista para o próximo mês. Entretanto, o ex- -chefe do Estado está proibido de deixar o país e já foi obrigado a entregar o passaporte.
Reagindo à notícia, o primeiro--ministro israelita considerou o dia de ontem como "um dia triste para o Estado de Israel e para os seus cidadãos". Ainda assim, Benjamin Netanyahu fez questão de sublinhar em comunicado que "o tribunal deixou duas mensagens bem claras: a igualdade de todos perante a justiça e o direito exclusivo de cada mulher de decidir o que fazer com o seu corpo".»

O comentário de Netanyahu é fabuloso. E é fabulosa a justiça de Israel. Se a «Palestiniana» (ou a Portuguesa) fosse assim, o Arafat (o Sócrates) tinha sido preso por ser - entre muitas coisas – ladrão…

In: http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1745834&seccao=M%E9dio%20Oriente

RioD'oiro disse...

Caro JM,

Considere-se indulgenciado.

:)

JM disse...

RIOD'OIRO,
Tal como suspeitei.
;-))