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domingo, 2 de janeiro de 2011

De quando os regimes apodrecem ...

... ou do maravilhoso mundo Maio de 69:
Esse mundo onde público era sinónimo de justiça e gratuitidade rimava com solidariedade. Esse mundo onde governar bem equivalia a fazer cada vez mais promessas de redistribuição e onde o Estado passou a ser entendido como o grande doador. Esse mundo onde não haveria mais guerras porque tudo se resolveria pelo diálogo, esse mundo onde a corrupção era um problema dos outros, sobretudo daqueles que os tinham antecedido, porque eles eram puros.
Enfim, do maravilhoso mundo dos cretinos.

Actualização:

Alarvidades de início do ano: da ilegalização da pobreza

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5 comentários:

Anónimo disse...

Maio de 69 não, Maio de 68!
O artigo citado é completamente idiota, a geração de 60 foi a geração que nos deu o Cavaquismo que, por sinal, nada tinha a ver com o ambiente de Maio de 68.
Mas geração de 60, a nível mundial, recebeu dos seus pais e avós um mundo destroçado pela guerra e conseguiu reconstrui-lo.
Claro que no meio de grandes complicações mas, foi sempre assim.
Quanto à autora do artigo parece estar a fazer aquilo que acusa os outros de fazerem, acusar os seus pais pelos problemas do Mundo em que vive!

RioD'oiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RioD'oiro disse...

Cavaco é da geração de 50.

Da geração de 60 são aqueles que se alardiam dela estarem embebidos. Soares, Sócrates respectivos muchachos.

A geração de 60 não respeita a quem nasceu naquela época mas de quem de refere a ela como referência "cultural". Dos altos desígnios dessa maralha há que referis a defesa dos regimes totalitários socialistas. Todos. A maioria dos que nela se referencial continua a defender Fidel, a dinastia da Coreia do Norte, Mugabe, Chavez, os regimes bolivarianos.

"Quanto à autora do artigo parece estar a fazer aquilo que acusa os outros de fazerem, acusar os seus pais pelos problemas do Mundo em que vive!"

Os meus pais são da geração anterior à de Cavaco.

Anónimo disse...

Resposta a Carmo da Rosa,

" Eu sou da geração de 60 (nasci em 1951)"

Eu também, nasci em 1945.

"não tem razão quando diz que foi a geração de 60 que reconstrui a Europa depois da Guerra!"

Claro, o Mundo actual foi construído por várias gerações, incluindo a de sessenta. Mas, esta, a partir da década de setenta passou a controlar em grande medida o Mundo, incluindo a reconstrução da Europa.

Quanto à geração de sessenta, a grande maioria seguiu o caminho de Durão Barroso.

Lembro-me de na altura gozar com os meus amigos quase todos maoistas (excepto alguns que consideravam Maozedong demasiado à direita) e de eles me chamarem fascista!!!!

Agora, esses mesmos são todos liberais e capitalistas e têm a suprema lata de me chamar de esquerdista parado no tempo. Cambada de cretinos!

É que a Helena Matos falha totalmente o que escreve. Num certo sentido é verdade que a geração de sessenta construiu o Mundo em que estamos mas também é verdade que essa geração negou totalmente os princípios políticos da sua juventude, virando à direita e ultrapassando muitas vezes (pela direita) os seus pais e avós.

Excepto na liberalização dos costumes e na igualdade de sexos, o Mundo actual é muito mais desigual e brutal do que era dantes.

E, se temos qualquer dedo a apontar a essa geração é exactamente isso. E, pior, os nossos descendentes ainda viraram mais e estão a conduzir o Mundo para a anarquia e para a guerra.

A actual situação do monstro em que se transformou a União Europeia é terrível e acabará por transformar a Europa numa super-Juguslávia, num continente de todos contra todos.

E tudo isto passa ao lado da autora do artigo, a tal Helena que parece não pertencer a nenhuma geração!...

RioD'oiro disse...

"Mas afinal quem é a autora do artigo?"

O link conduz ao artigo original, completo, assinado por Helena F. Matos.

Conheço-a da TV, deste blog e de a ler, por aí, nos jornais.