Esse mundo onde público era sinónimo de justiça e gratuitidade rimava com solidariedade. Esse mundo onde governar bem equivalia a fazer cada vez mais promessas de redistribuição e onde o Estado passou a ser entendido como o grande doador. Esse mundo onde não haveria mais guerras porque tudo se resolveria pelo diálogo, esse mundo onde a corrupção era um problema dos outros, sobretudo daqueles que os tinham antecedido, porque eles eram puros.Enfim, do maravilhoso mundo dos cretinos.
Actualização:
Alarvidades de início do ano: da ilegalização da pobreza
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5 comentários:
Maio de 69 não, Maio de 68!
O artigo citado é completamente idiota, a geração de 60 foi a geração que nos deu o Cavaquismo que, por sinal, nada tinha a ver com o ambiente de Maio de 68.
Mas geração de 60, a nível mundial, recebeu dos seus pais e avós um mundo destroçado pela guerra e conseguiu reconstrui-lo.
Claro que no meio de grandes complicações mas, foi sempre assim.
Quanto à autora do artigo parece estar a fazer aquilo que acusa os outros de fazerem, acusar os seus pais pelos problemas do Mundo em que vive!
Cavaco é da geração de 50.
Da geração de 60 são aqueles que se alardiam dela estarem embebidos. Soares, Sócrates respectivos muchachos.
A geração de 60 não respeita a quem nasceu naquela época mas de quem de refere a ela como referência "cultural". Dos altos desígnios dessa maralha há que referis a defesa dos regimes totalitários socialistas. Todos. A maioria dos que nela se referencial continua a defender Fidel, a dinastia da Coreia do Norte, Mugabe, Chavez, os regimes bolivarianos.
"Quanto à autora do artigo parece estar a fazer aquilo que acusa os outros de fazerem, acusar os seus pais pelos problemas do Mundo em que vive!"
Os meus pais são da geração anterior à de Cavaco.
Resposta a Carmo da Rosa,
" Eu sou da geração de 60 (nasci em 1951)"
Eu também, nasci em 1945.
"não tem razão quando diz que foi a geração de 60 que reconstrui a Europa depois da Guerra!"
Claro, o Mundo actual foi construído por várias gerações, incluindo a de sessenta. Mas, esta, a partir da década de setenta passou a controlar em grande medida o Mundo, incluindo a reconstrução da Europa.
Quanto à geração de sessenta, a grande maioria seguiu o caminho de Durão Barroso.
Lembro-me de na altura gozar com os meus amigos quase todos maoistas (excepto alguns que consideravam Maozedong demasiado à direita) e de eles me chamarem fascista!!!!
Agora, esses mesmos são todos liberais e capitalistas e têm a suprema lata de me chamar de esquerdista parado no tempo. Cambada de cretinos!
É que a Helena Matos falha totalmente o que escreve. Num certo sentido é verdade que a geração de sessenta construiu o Mundo em que estamos mas também é verdade que essa geração negou totalmente os princípios políticos da sua juventude, virando à direita e ultrapassando muitas vezes (pela direita) os seus pais e avós.
Excepto na liberalização dos costumes e na igualdade de sexos, o Mundo actual é muito mais desigual e brutal do que era dantes.
E, se temos qualquer dedo a apontar a essa geração é exactamente isso. E, pior, os nossos descendentes ainda viraram mais e estão a conduzir o Mundo para a anarquia e para a guerra.
A actual situação do monstro em que se transformou a União Europeia é terrível e acabará por transformar a Europa numa super-Juguslávia, num continente de todos contra todos.
E tudo isto passa ao lado da autora do artigo, a tal Helena que parece não pertencer a nenhuma geração!...
"Mas afinal quem é a autora do artigo?"
O link conduz ao artigo original, completo, assinado por Helena F. Matos.
Conheço-a da TV, deste blog e de a ler, por aí, nos jornais.
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