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domingo, 9 de janeiro de 2011

O quadro de honra


Via Cachimbo de Magritte

14 comentários:

j disse...

Esse quadro deve ter algum significado, mas ultrapassa-me.

A Nigéria, o Zimbabué, A Islândia, A Etiópia, não estão no quadro.

E onde estão aqueles que apontavam o "tigre celta" (ou a Islândia) como exemplo a seguir.

José Simões

RioD'oiro disse...

O tigre celta tem indústria a funcionar e impostos baixos. Tem com que pagar a dívida. Vai custar, mas tem cana de pesca.

Carmo da Rosa disse...

"Esse quadro deve ter algum significado, mas ultrapassa-me."

Eu julgava que era o grupo de Portugal para o próximo Campeonato do Mundo de Futebol a disputar no Brasil...

Mas depois o Rio começou a falar em indústria, impostos e canas de pesca e eu fiquei a ver navios!

RioD'oiro disse...

"Anónimo",

Já sabe com o que conta.

j disse...

"O tigre celta tem indústria a funcionar e impostos baixos"

Sim, sim, foi sempre um exemplo a apontar para Portugal. Agora e no passado.

Mas em que lugar do quadro fica a Islândia (outro grande exemplo para Portugal)?

O próximo será talvez a Belgica...

E sabem qual vai ser o primeiro país a abandonar o euro? A Alemanha.

RioD'oiro disse...

Caro J,

Õ caso da Islândia não conheço. Parece-me que resolveram viver como os suíços sem a indústria Suíça, mas não sei pormenores.

Quanto à Bélgica e Alemanha, a coisa prende-se ao embuste em que a CEE/CE se tem metido.

A "Europa" foi concebida com a certeza que tudo seria futuro risonho. Toda a política era exercida pelo mais politicamente correcto pretendendo-se que se se fizesse de conta que éramos todos ricos seriamos todos ricos. Pretendia-se até vergar o resto do mundo com o encandeamento dos reflexos do ouro e da prata que brotariam dos arco-iris do parlamento europeu.

Face à ausência de lasers dourados, aplicou-se a política do salto em frente / empurrar com a barriga / salto no escuro: a cada evidência de falhanço aprofundavam-se as conquistas que desembocaram no Tratado de Lisboa.

E agora ...

RioD'oiro disse...

Resumindo, a "Europa", meteu-se, toda ela, num buraco. Alguns, atiraram-se de cabeça, outros, menos.

O buraco resultou (numa segunda fasee) de uma aspiração de poder mundial como potência emergente.

Naturalmente que a cretinice e a incompetência campeiam, mas há muita ideologia 'doirada' dispersa por muita força política de todos os quadrantes.

Uma dos doirados anda à volta da mania que os estados, dirigidos pelo BCE ou não, conseguem definir, por via legislativa, a saúde de uma economia. Tudo eram certezas e o juro barato tendo como referência os bancos centrais, uma evidência de sucesso.

Enfim, montou-se a bolha das bolhas. O sistema já é por si oscilante. Com o ódio que os governos têm a más notícias e com a capacidade que têm em empurrar com a barriga, a oscilação passou a coisa telúrica. ... evidentemente que com nuances ... os alemães são mais desconfiados, e fazem bem.

JM disse...

À altura do alargamento da CEE os que lá estavam cometeram um erro crasso: deviam ter criado um FBI europeu. Julgaram que nos outros países as coisas funcionavam como nos deles... Enganaram-se!... e agora a mafia já se alcandorou ao poder e a podridão não pára de alastrar.
É lógico que a Alemanha seja o primeiro a abandonar o euro. Não os censuro se o fizerem; se eu fosse um contribuinte alemão estava mortinho para largar o euro.
;-))

RioD'oiro disse...

JM:

"deviam ter criado um FBI europeu."

E queriam criar um exército europeu!!!!

RioD'oiro disse...

Zombies no cretino anti-semita:

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Anónimo disse...

Durante anos os génios que pululam pela política e pela Comunicação Social deram-nos a Irlanda como o exemplo a seguir.
Vejo com agrado que estamos quase a alcança-la...

RioD'oiro disse...

E seria o exemplo da Irlanda a seguir. Teríamos indústria para pagar a dívida.

A única indústria que nos resta é a da dívida.

Anónimo disse...

"E seria o exemplo da Irlanda a seguir. Teríamos indústria para pagar a dívida."

??? A Irlanda não tem indústria, quem tem indústria são as empresas americanas que para lá foram e que estão calmamente a mudar os seus investimentos para outros lados, Índia, por exemplo.

De qualquer forma, com uma dívida de quase 1.000% do seu PIB e a ver dinheiro a sair do país sob a forma de repatriação de lucros das empresas que lá investiram, é pouco, muito pouco provável que a Irlanda alguma vez pague as suas dívidas...

RioD'oiro disse...

É detentor de indústria quem pode, tem-a o território que merece e trabalha lá quem é capaz.

Tomara Portugal ter indústria estrangeira que repatriasse lucros.