«Proposta de proibir comunismo na Constituição»
Pode-se não concordar, mas é coerente.
Espera-se que os que atacam ideia tão "ridícula" venham então a defender a liberdade de formação de partidos de carácter fascista, nacionalista ou apoiantes de qualquer outra ideologia proscrita na constituição.
6 comentários:
Os caramelos da direita não seriam muçulmanos ou teriam sido, de imediato, executados. A 'reciclagem' seria, portanto, "compreensível".
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De facto há países da União Europeia onde é crime expressar ideias comunistas e expor os seus símbolos.
Eu tb penso que não é boa táctica, mas se o fascismo não pode ser publicitado, porquê o seu irmão mais crescido?
Claro que os reflexos pavlovianos fazem salivar as récuas, mas a questão é pertinente e devia ser ponderada sem tabus nem lastros.
Acabei de ver João Jardim na SIC e a história que ele conta é diferente da veiculado, por exemplo, pelo Público.
O que ele propõe em 1º lugar, é que seja retirada da constituição qualquer proibição de ideologias. Alternativamente, se se entende que se deve proibir o fascismo, então que se proíbam simplesmente as ideologias totalitárias de esquerda ou de direita.
Aparentemente os jornalistas viram na coisa a proibição do PCP e o PCP enfiou a carapuça e desatou aos saltos. Jardim declarou que se o PCP desatou aos saltos era problema dele.
@ Lidador: «Eu tb penso que não é boa táctica, mas se o fascismo não pode ser publicitado, porquê o seu irmão mais crescido?»
Evidente, mas como fazer entender isto de forma que ninguém se zangue.
RoD:
O que passou nos canais públicos foi que AJJ sugeriu a proibição do comunismo.
Uma plena liberdade de expressão ditaria a ausência de proibições, embora, a proibir, se devesse incidir sobre todos os totalitarismos, pelo que a ideia não é descabida e é coerente, ao contrário do texto que actualmente vigora.
Mas, como diz o CdR, como fazer entender isto sem ferir susceptibilidades?
As diversas "récuas" salivam com suásticas ou com foices e martelos, conforme o espartilho ideológico que envergam.
Entretanto, o PCP, depois de espernear, teve uma militante sua, Margarida Botelho, a afirmar que o regime de Cuba é democrático...
Na prática, AJJ criou um factóide político e suscitou agitação de forma previsível, havendo, também sem surpresas, um relativo silêncio sobre a extinção do cargo de Representante da República e a criação de partidos regionais, as propostas por ele feitas e que apresentam mais conteúdo.
Há que reconhecer que o indivíduo é um hábil "incendiário". E existem carapuças que servem lindamente.
Cumprimentos à equipa e bom fim de semana.
O link não está funcional.
Aqui vai:
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/2821289.html
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