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sexta-feira, 31 de julho de 2009

É o mercado!


Como é sabido, Hugo Chavez, Presidente vitalício da Venezuela, promotor financeiro do "socialismo do séc XXI", entertainer televisivo, ideólogo bolivariano, herdeiro espiritual de Fidel Castro, grande amigo de Amadinejad, Lula, Mário Soares, Zapatero, Sócrates , Putin, Nasralah, etc, e titereiro encartado de alguns dos espantosos regimes que a esquerda vai ejaculando naquela região do planeta, vende petróleo.

Aos gringos, vende petróleo ao preço do mercado, e faz todo os possíveis e imaginários para criar problemas, sabendo que isso leva quase sempre ao aumento dos preços do crude.
A produção tem vindo a diminuir paulatinamente desde que chegou ao poder, o que se deve fundamentalmente ao síndroma da galinha dos ovos de ouro. Chavez agarrou a galinha e tratou de a abrir, para se apoderar dos ovos todos, isto é, nacionalizou o sector para ficar com tudo para si.
Como consequência, a indústria perdeu eficácia, a tecnologia estagnou e a Companhia petrolífera estatal, gerida sem racionalidade económica, transformou-se no saco azul do regime.
Os ovos são todos de Chavez, mas são cada vez em menor número.

Ainda assim as receitas do petróleo representam a parte de leão dos dinheiros disponíveis, o que comprova que a Venezuela bolivariana sofre da "doença holandesa".

Uma das armas de exportação da "revolução bolivariana" é o fornecimento de petróleo a preços baixos, aos amigalhaços.
Cuba é um dos beneficiados e recebe petróleo do camarada Chavez, a preços bastante abaixo do preço de mercado. Como contrapartida, Chavez foi agraciado com o estatuto de Confidente-Mor do El Coma Andante, sendo até autorizado a dar-lhe carinhosas colheres de yougurte.

O problema do petróleo do Chavez, é que é pesado e de dificil refinação. São necessárias refinarias especiais que só os americanos têm em número suficiente.

Sendo assim, o que faz Cuba ao petróleo de Chavez?
Nem o vê!
Aquilo lá pela Ilha vai mal, apesar dos cartazes a dizerem "Vamos bien" e tudo o que vem à rede é peixe. Por isso o petróleo bolivariano é logo vendido ao preço de mercado, ficando a dinastia castrense com o diferencial.
É dinheiro em caixa, pago pelo bom povo venezuelano, que passa cada vez mais tempo nas filas para o pão e o arroz, é verdade, mas está feliz porque nem só de pão vive o homem e ser solidário com a "revolução" é do caraças.
Viva la revolucion!

3 comentários:

José Gonsalo disse...

"(...) porque nem só de pão vive o homem e ser solidário com a "revolução" é do caraças".
É...! Confere autoridade académica e moral bem como estatuto histórico, isto é, faz-nos ter acesso à desejada imortalidade. Vende-se bem, portanto. Só tem que se fechar os olhos e o nariz a algumas coisas...

Lura do Grilo disse...

A siderurgia foi nacionalizada. Os acidentes mortais dispararam: em menos de 12 meses 6 trabalhadores foram derretidos. Esta esquerda não aprende... nem com explicador. O ódio cega-os.

Anónimo disse...

Que bom ter nosso Fiel Inimigo reconhecido que o Lula, o Bolivariano da Silva, está também entre os pernósticos que assolam atualmente a América do Sul, buscando se perpetuar no poder num regime pseudo-republicano-clepto-oligárquico-vitalício.

Aliás, é a partir do Bolivariano da Silva que tudo começou quando este colocou as mãos nos Cofres Públicos e logo ganhou a alcunha de Petralha, uma mistura entre petista - membro do Partido dos Trabalhadores - e os Irmãos Metralhas do Tio Patinhas.

O destino da Petrobrás não está sendo diferente do da PDVA venezuelana e sem que investigação alguma tenha sido levado à cabo ainda, já se sabe de uma centenas de desmandos e roubalheiras que vêm fazendo os Petralhas na direção dessa famigerada empresa que sequer conheceu e vai conhecer a crise econômica mundial devido ao seu monopólio interno.

A campanha hoje é pela devolução da Petrobrás para o Estado, já que se tornou propriedade privada dos Petralhas que a expropriaram sumariamente e sem pagamento algum de indenização, tal qual estão fazendo também com o setor de energia elétrica e de telefonia.