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sábado, 25 de julho de 2009

O PCP continua estalinista quanto sempre foi



Aos 16 minutos deste vídeo começa a discussão relativamente à proposta de Alberto João Jardim pela qual caso seja de manter a proibição de ideologias fascistas na constituição se acrescentem também as comunistas.

Neste debate torna-se claro que o PCP continua tão amigo da democracia quanto sempre foi. Aceita-a apenas enquanto mecanismo para chegar ao poder. Se lá conseguir chegar transformá-la-á numa “verdadeira democracia” espelhando Cuba ou a Coreia do Norte.

7 comentários:

Anónimo disse...

Segundo os anti-fascitas, a pide foi responsável por 89 mortes em 40 anos.
2,... por ano.
Nem que fosse só uma, têm e devem ser condenadas essas mortes, caso tenham sido todas como dizem que foram.
Nos 10 anos posteriores ao 25 de Abril, pelo menos as FP mataram cerca de 20 pessoas por motivos políticos.
Contas arredondadas por defeito.
Média semelhante à da pide.

Mas no sec xx, os comunistas e afins, mataram para cima de 100 milhões de pessoas.
Se dividirmos todas essas vitimas, por todos os comunistas do mundo, calham cerca de 200 mil aos comunistas portugueses.
Mil vezes mais do que supostamente o regime salazarista fez.

Carmo da Rosa disse...

Neste caso também não tenho problemas de som mas sim de imagem. A imagem é muito grande e uma terça-parte não aparece no meu ecrã. Uma pena não ver a Ana Drago em corpo inteirinho...

Nesta discussão, o problema a que eu há pouco fiz referência, acerca de um post anterior sobre a entrevista de Judite de Sousa a Zita Seabra, é quadruplicado. Uma desgraça caneco, falam todos precisamente ao mesmo tempo. Mas o mais engraçado é que ninguém se aflige, a entrevistadora não se suicida, não acabam aos estalos! Formidável.

Que dizer deste debate?

De longe o melhor e mais sensato foi o bacano do CDS, um tal Nuno Melo. Mas quem eu ouvi com mais prazer foi a Ana Drago do Bloco de Esquerda, com aquele sotaquezinho alfacinha tão doce, aquela maneira de arredondar de forma tão sensual os lábios para dizer muito simplesmente LisBÔÔÔA.... O resto do que ela dizia, por razões óbvias já nem conseguia ouvir.

Marques Perestelo (PS)! Mas que pincel, mas que gajo mais chato com uma cara de enjoado, de quem num bar tem por costume dizer ao empregado 'a cerveja não está devidamente fria!'. O Marco António do PSD, que é de certeza do Porto, ou de lá muito perto, repetiu tantas vezes que não é hipócrita, tantas vezes repetiu esta sua qualidade que eu cansado me rendi à evidência: MARCO ANTÓNIO, você pá, não é hipócrita, pronto pá leva a bola...

Falta a Margarida (não pude ver o nome completo no meu ecrã) do PCP, e aproveito para lançar a pergunta ao Range, o culpado por eu não ver a Margarida, mas sobretudo a Ana toda, o que seria este debate sem a Margarida?

Range, diga lá, mas com franqueza que não está aqui mais ninguém para nos ouvir...

RioDoiro disse...

CdR,

Não tenho explicação para o fenómeno que descreve.

Sugiro que dê aqui uma vista de olhos:

http://ia301524.us.archive.org/1/items/AsRefernciasDemocrticasDoPcp/

É capaz de conseguir ver decentemente a coisa por um dos outros formatos de ficheiro.

RioDoiro disse...

Este:

http://ia301524.us.archive.org/1/items/AsRefernciasDemocrticasDoPcp/20090716_corredordopoder_512kb.mp4

é capaz de ser 'mais' compatível com o seu sistema operativo.

RioDoiro disse...

Caro CdR,

O que escreve sobre, entre outras coisas, o comportamento dos jornalistas só será para mim surpresa recordando que está fora de Portugal (pondo de lado visitas) há tempo. No entanto estou em crer que também na Holanda haja o mesmo tipo de comportamento muito embora com outro tempero.

Em primeiro lugar tenho para mim que a generalidade dos jornalistas são de esquerda, mesmo da mais radical e que usam nessa híbrida função todas as técnicas que o estado da arte permite.

A agressividade com que os jornalistas interrompem o entrevistado tem por base a máxima pela qual o entrevistado não tem o direito de fugir à “questão” dando de barato que a “questão” é “colocada” da única forma que permite obter a “verdade”.

Regra geral os entrevistados encolhem-se (amocham, na minha linguagem) mostrando-se incapazes de dizer às marmotas que respondem como muito bem entenderem. Quando tituibam uma qualquer gaguez os “jornalistas” afinfam-lhe o megafone até que o gajo se ponha de cu para o ar – e põe.

Há aqui, ainda, uma mãozinha dos técnicos cuja missão convém também não passar em branco. Do ajuste de nível (compressores, etc) dos “jornalistas” resulta que a voz deles se sobrepõe facilmente à dos convidados. Uma técnica que resulta na aplicação forçada do silêncio.

ablogando disse...

RoD:
Os jornalistas não são de esquerda nem de direita nem do centro. São galináceos formatados com o jargão da vulgata de esquerda correntemente utilizado pela intelectualidade bem-pensante à portuguesa, e, como galináceos, não ultrapassam o círculo de giz. Aliás, se pensarem muito perdem o emprego. Olha lá o meu!
And that´s all, folks!
P.S. - Tenho andado cheio de trabalho e, por isso, não consigo intervir por aqui tanto como desejaria. Abraço a todos.

Carmo da Rosa disse...

@ Range: «No entanto estou em crer que também na Holanda haja o mesmo tipo de comportamento muito embora com outro tempero..»

Há pois, caso se refira a falarem todos ao mesmo tempo. Mas os moderadores de conversas são cá normalmente mais severos, mais intervencionistas, e a própria língua holandesa obriga as pessoas a ouvirem o interlocutor, porque o verbo vem geralmente no fim da frase – sem verbo não se sabe muito bem o que a pessoa tem para dizer.

De resto tudo igual. Aqui também se queixam que os jornalistas são quase todos de esquerda - até há estudos com números sobre o assunto - assim como os cabeleireiros são quase todos homossexuais! Mas é claro que há excepções em ambos os casos. Mas creio que o Joaquim Simões tem razão.

Não tenho essa ideia que os jornalistas em Portugal sejam agressivos em relação ao entrevistado, pelo contrário, acho-os muito humildes e condescendentes – sobretudo quando se trata de doutores. Aliás o facto que o título do entrevistado tenha constantemente que vir à baila é sintomático, é típico de Republica das Bananas...