It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O escândalo do 'Climategate' e a Conferência de Copenhaga
No Mitos Climáticos,
Finalmente, um meio de comunicação social português de nível respeitável dedicou atenção ao Climategate.
RECIPROCIDADE RELIGIOSA...
No Domingo passado os suíços votaram a proibição dos minaretes. Muitos europeus seguiram o referendo, que se assemelha bastante a uma confrontação directa entre o Ocidente e o Islão. Uma pequena Clash of Civilizations.
A campanha para a proibição, conduzida pelo partido de direita Volkspartei, foi dura. Ao longo das estradas foram colocados enormes cartazes com minaretes que tapam a visão da bandeira suíça – entre os minaretes uma mulher vestida de burka.
Os socialistas suíços, furiosos contra esta campanha, consideram-na xenófoba. O patronato está preocupado com a exportação dos seus produtos. Antevêem uma situação idêntica à da Dinamarca: boicotes comerciais.
Mas o campo do SIM tem o apoio das femininistas. Que consideram os minaretes símbolos de ‘dominância machista’. Parece que este argumento foi bastante receptivo para muitas mulheres. Que já perceberam que não podem esperar grande coisa do Islão.
A essência da questão, SIM ou NÃO à colocação de minaretes, não é fácil de responder. O SIM ou o NÃO dependem da interpretação do próprio Islão – é o Islão uma religião ou um regime político?
No primeiro caso os muçulmanos poderiam perfeitamente apoiar-se no direito de liberdade religiosa para a construção de templos religiosos. E neste caso a proibição de minaretes seria anti-democrática.
Mas para quem considera o Islão uma doutrina política o SIM é evidente. Porque razão conceder a uma doutrina, que é adversa à democracia e ao sistema jurídico vigente (com a sua sharia), o direito de colocar os seus símbolos? O comunismo durante o período da Guerra Fria tão pouco tinha esse direito?
Também eu fiquei durante bastante tempo indeciso sobre este assunto. O Islão além de aspirações religiosas tem também aspirações políticas, e este último aspecto forma um perigo eminente para a existência das nossas sociedades, nomeadamente para o nosso modo de vida ocidental e para as nossas instituições democráticas. Visto isto inclino-me para o SIM.
Mas mesmo assim é possível dizer algo em prol de um voto no NÃO. Se os muçulmanos não subscreveram as aspirações políticas do Islão e, à maneira ocidental, limitarem as suas práticas religiosas à esfera privada, podem perfeitamente fazer um apelo à liberdade religiosa.
No entanto, é necessário formular aqui uma importante reserva. É preciso que os muçulmanos não interpretem liberdade religiosa de forma unilateral. A liberdade religiosa não é apenas válida para eles, também é para os não-muçulmanos. Porque se a coisa não funcionar para os dois lados, também o Islão (não-político) é uma bomba que pode fazer explodir o nosso sistema pluralista.
E precisamente este conceito, de reciprocidade religiosa, que parece não existir no mundo muçulmano. Na Arábia-Saudita é proibido pregar o cristianismo. No Egipto os Coptas (cristãos ortodoxos do Egipto) sofreram razias anti-cristãs durante o referendo suíço. É mais que claro: reciprocidade religiosa é no mundo islâmico inexistente. Será que os muçulmanos ocidentais são muito diferentes? Esta é a questão que muitos ocidentais se colocam.
Tendo em conta todas estas coisas não nos resta outra alternativa senão apoiar o voto SIM - proibição dos minaretes.
O melhor seria instituir um moratório à liberdade religiosa para o Islão. Esta liberdade devia ser protelada até ser claro que o Islão abraçou este princípio (reciprocidade religiosa) e que o implementou de forma convincente na prática. Isso significa autorização da construção de igrejas na Turquia e na Arábia-Saudita e a emancipação dos Coptas no Egipto.
Nos últimos anos a elite progressista da Europa vem especulando bastante sobre a aparição de um Islão europeu ou ocidental. Mas devido à influência dos meios modernos de informação e da constante imigração em massa isto parece-me impossível sem mudanças fundamentais no seio do mundo islâmico. Um moratório ocidental à liberdade religiosa do Islão seria um dos poucos meios existentes para pressionar o mundo islâmico.
A proibição dos minaretes, por muito que custe ao nosso carácter liberal, parece-me lógica e necessária.
Logos Climategate
http://i238.photobucket.com/albums/ff272/danzaroni/Climategate_logo.png
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Outras vão chegando aqui.
Difamação da religião
Há alguns anos, os aiatolas iranianos cunharam a palavra “islamofobia” para deslegitimar todos os que criticam o islamismo.
No passado dia 12 de Novembro, um comité da Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovou uma resolução patrocinada pela Organização da Conferência Islâmica, que visa “combater a difamação da religião”.
Estratégias diferentes, o mesmo objectivo: impedir a discussão do islamismo.
Está a resultar. A autocensura espalha-se como uma mancha de gordura, motivada pelo “respeito”, eufemismo para “medo”.
Os limites do absurdo foram ultrapassados na Universidade de Yale, cuja direcção proibiu há dias a reprodução das caricaturas dinamarquesas, num livro “The Cartoons That Shook the World” cujo objecto é justamente o estudo dessas caricaturas.
Mais ou menos como proibir fotografias do galo de Barcelos, num livro intitulado "O Galo de Barcelos"
Mas a estratégia insidiosa da OIC, de alterar a lei internacional para proteger o islamismo, é muito mais preocupante.
Todos os anos, rotineiramente, o Conselho das NU para os Direitos Humanos, vem aprovando a mesma resolução sobre a “difamação da religião”. São resoluções não vinculativas, e a última, datada de Março deste ano, estabelecia que “ a difamação da religião é uma séria afronta à dignidade humana”.
Como se sabe, o costume é uma das fontes principais do direito internacional, e aos poucos esta água mole vai sendo interiorizada.
Mas a OIC quer ir mais depressa. Em Genebra vai promover, ainda este ano, a adopção de uma provisão legal que obrigue os estados membros a proibir o criticismo da religião. Na carta explicativa a OIC mostrou ao que vinha: estabelecer que os direitos humanos não são intrínsecos do indivíduo, e equiparar a religião a um direito humano, de modo criminalizar a crítica ao Islão.
Para quem não reparou ainda, a inversão é total: proteger a religião dos indivíduos que a criticam, em vez de proteger os indivíduos de dogmas religiosos que os possam oprimir.
Alguns países ocidentais, nos quais a liberdade de expressão é um principio fundador, em vez de se oporem de forma determinada, negoceiam e tergisversam, presos do complexo de culpa, com receio de ofender a sensibilidade dos países muçulmanos.
Os EUA obâmicos são o mais recente caso de cedência, ao coautorar, com o Egipto, uma resolução (no mês passado) sobre a liberdade de expressão, em que se condenam “ os esterótipos negativos sobre as religiões”.
Parece linguagem inócua e florbélica, mas não é. A OIC precisou que os tais “estereótipos negativos são sinónimo de difamação de religião e xenofobia”. Ora isto já não é apenas linguagem abstracta, vai directamente aos indivíduos, que podem ser perseguidos criminalmente. Obama coloca assim o peso dos EUA na legitimação da repressão de egípcios como o bloguer Kareem, preso por “insultar o Islão”, quando criticou a intolerância religiosa islâmica.
A questão que se coloca é clara e iniludível: quando se protegem os direitos de uma abstração, como a religião, quem fala em nome dela? Quem é que sente a ofensa? O aiatola? O Rei de Marrocos? O Rei da Arábia Saudita?
O xeque Munir pode processar-me por "difamar" a sua religião?
domingo, 29 de novembro de 2009
Começou o backlash
A tragédia Climategate
Mitos Climáticos:
"A fraude do Climagate corrobora plenamente tudo o que diziam os cépticos do aquecimento global. Tal trapaça deveria fazer reflectir políticos como os do governo português e da União Europeia."
Não esqueçamos que a fraude foi premiada com um pémio Nobel da paz. Os dois componentes do gang, Al Gore e o IPCC (este com inúmeros acólitos), curtiram o galardão. Curtindo, encontraram alento para continuar pela fraude fora.
Toda esta história me lembra um livro de li há muito. Trata-se de de 'O Colosso Anarquista' de A. E. Van Vogt.
Não me lembro bem do conteúdo do livro. Li-o quando tinha 15-20 anos, e a memória não chega lá em detalhe. Mas a verdade é que esse livro me aparece sempre entre os neurónios (sinal que haverá ainda um par deles).
Do livro retenho, repito sem grande certeza, que à medida que um embuste vai sedimentando numa sociedade, mais miudinho tenderá a ser o facto que o virá a derrubar.
Gang do IPCC: quem é quem?
Entretanto, no Google, ClimateGate já ultrapassou o nº de registos com Global Warming. Climate Change será ultrapassado brevemente.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Intervencionismo de Estado de mão dada com a Crise.
Desta vez a crise não vem da ‘bolha’ imobiliária americana – propiciada pelo intervencionismo socialista de Estado – vem da ‘bolha’ imobiliária dos EAU – propiciada pelo intervencionismo megalómano de Estado. Vira o disco e toca o mesmo.
A próxima vez que virmos os socialistas domésticos a anunciarem mais autoestradas, aeroportos e TGV's lembremo-nos da imagem abaixo...
... e lembremo-nos também que, embora os Estados não vão à falência, podem ficar perto.
Hot 'Climategate' debate: Scientists clash LIVE on RT
Também em Portugal se sustenta que a malária pode cá chegar. Poderiam dizer que a malária poderia cá voltar, mas não dizem.
Havia malária em Portugal até aos anos 40/50, anos em que uma campanha de erradicação teve lugar.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Orwell, Orwell, Orwell, no Diário Económico.
Falar em Orwell, neste blog, deixa em fúria os maricos de CO2 dos comentadores da praxe.
Ora bem, vamos lá a ver se há incêndio.
Chapelada ao Diário Económico.
Dos calores e das fúrias
Isto está bonito...
PS: recomenda-se a leitura do post "Breve resumo de um golpe" no Ideias Livres.
Climategate
Agora na Nova Zelândia.
Entretanto, vejam as declarações do 2º caramelo:
Dos "silenciado" pela administração Bush (repararam que 2º caramelo do vídeo acima usava Bush como referência na ciência?):
Allen Barton interviews Myron Ebell:
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Fanático pede a cabeça de Phil Jones
É inútil pretender-se não ter havido um valente estoiro. Os e-mails retirados da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia por um hacker dificilmente poderiam provocar mais estragos. Estou agora convencido que são genuínos e eu estou desanimado e profundamente abalado por isso.
Sim, as mensagens foram obtidas ilegalmente. Sim, todos nós dizemos coisas por e-mail que seriam tenebrosas se ditas em público. Sim, alguns comentários foram retirados do contexto. Mas há mensagens que não necessitam ser rodopiadas para terem mau aspecto.
Parece haver aqui evidência de tentativa de obstaculizar a divulgação de dados científicos, mesmo de destruir material que tinha sido sujeito a pedidos de divulgação ao abrigo da liberdade de informação.
Ainda pior, alguns e-mails sugerem esforços para evitar a publicação de trabalhos de cépticos, ou de mantê-los fora de um relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas. Acredito que a chefia desta unidade, Phil Jones, se deveria demitir. Alguns dos dados discutidos nos e-mails deveriam ser reanalisados.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A liquefação do aquecimento global
Tradução deste artigo. Se houver erro, opinem.
Por Alan Caruba
....
Aos de nós “cépticos” e “negacionistas” que de nariz para o ar, apontando para o Sol dizendo “olha, é o Sol que determina quanto quente ou fria e a Terra. Estás a vê-lo? Ali, no céu” o dia da verdade sobre alguns dos cientistas por detrás do embuste do aquecimento global chegou finalmente.
O embuste tem as suas raízes no Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC [em inglês]), um instrumento do Programa das Nações Unidas para o ambiente, para quem o aquecimento global foi um abre-te Sésamo para conseguir um governo unificado mundial aterrorizando nações para que assinassem um tratado que iria controlar o seu uso da energia, por via da sua produção, implicando o envio de milhares de milhões a nações menos industrializadas em troca da “emissão” de gases de efeito de estufa.
A energia é chamada “recurso fundamental” porque, se se tiver muita, tem-se autonomia. Se não se tiver, está-se condenado a viver no escuro e manter as pessoas no escuro acerca do aquecimento global era fundamental.
Durante anos o IPCC tem sido controlado por um punhado dos piores mentirosos do mundo, absolutamente devotados a pegar nos dados reais e a torcê-los a fim de asseverar que a Terra não estava apenas a aquecer dramaticamente e que a humanidade estava face a águas de oceanos cada vez mais altas, de derretimento de glaciares e de calotes polares, de mais furacões, da extinção de incontáveis espécies e toda e qualquer calamidade que pudesse eventualmente ser atribuída ao “aquecimento global”, incluindo o acne.
Por volta de 20 de Novembro, quando alguns indivíduos empreendedores conseguiram entrar nos computadores da Unidade de Pesquisa Climática (CRU [em inglês] da Universidade de East Anglia, retiraram milhares de e-mails e de documentos demonstrativos no nível de conluio e de fraude dos seus cientistas.
Ao embuste assim exposto chamam alguns “um arranjinho” enquanto outros o comparam a papelada do Pentágono. Tem também sido chamado “climategate”.
Como escreveu James Delingpole no Telegraph, um dos principais jornais de Inglaterra, “conspiração, conluio exagerando dos dados de aquecimento, a possível destruição de dados embaraçosos, resistência organizada à divulgação [de dados], manipulação de dados, admissão em privado de falhas relativas a pretensões reveladas em público e ainda muito mais” foi revelado nos 61 megabytes de ficheiros confidenciais [comprimidos] expostos na Internet para quem quiser ler.
A conspiração teve um especial ódio por cientistas que desafiaram as suas estatísticas e dados de clima falsificados, como também uma especial dificuldade em esconder o longamente estabelecido período quente medieval. A determinada altura foi ignorado num gráfico que ficou famoso como o stique de hóquei (hockey stick) por pintar um burlesco aumento de aquecimento ignorando os anteriores ciclos naturais.
No fulcro das revelações estavam intensos esforços para assegurar que não seria permitido a nenhum legítimo cientista, em particular os discordantes dos vários relatórios do PCC, a participação no processo de revisão por pares. A revisão por pares é, em ciência, um elemento essencial porque permite a outros cientistas reverem e testarem os dados apresentados, consubstanciando assim uma nova descoberta ou interpretação.
Os relatórios do IPCC foram a base pela qual os média populares, como a National Geographic, as revistas Time e Newsweek espalharam as falsidades sobre um “aquecimento global” dramático, passando-as ao insuspeito e cientificamente iletrado público em geral. Entretanto, as falsidades foram integradas em currículos escolares e mantidos por celebridades de Hollywood, políticos e outros, incautos ou deliberadamente ignorantes.
Até hoje, órgãos de informação habitualmente legítimos foram, como papagaios palermas, difundindo e repetindo absolutos absurdos sobre o “aquecimento global”.
Agora que foram expostos o CRU e os respectivos conspiradores, não há necessidade de manter para Dezembro a conferência para as alterações climáticas de Copenhaga; aquela em que as nações se comprometeriam a limitar as “emissões de gases de efeito de estufa” porque tais gases, particularmente o dióxido de carbono em nada estão relacionados com o clima da Terra.
E é por isso que vamos cada vez mais ouvir falar em “alterações climáticas” em vez de “aquecimento global”. Escondida, na discussão a fim de justificar legislação e regulação está o facto do clima da Terra ter sempre mudado e, futuramente, continuará a mudar.
É, por exemplo, uma vergonha que a EPA [Environmental Protection Agency – Agência para a Protecção do Ambiente Norte Americana] reclame que o dióxido de carbono é um poluente e que deve ser regulado. O mesmo se aplica, como o mesmo fim, à legislação “cap-and-trade”.
“O contribuinte dos Estados Unidos está muito mais exposto face aos projectos conjuntos e colaborações em dependência ao que a Universidade de East Anglia e a Unidade de Pesquisa Climática” diz o antigo céptico do aquecimento global, Christopher C. Horner. “Há fundos dos contribuintes [impostos] dados a instituições e indivíduos envolvidos nas maquinações abordadas nos e-mails e congeminadas nos próprios e-mails.
Horner, o autor de “Red Hot Lies” [mentiras vermelhas escaldantes] disse que as revelações iniciais “têm o aspecto de conspiração para defraudar, por via de partidários trabalhando em agências financiadas por impostos, que trabalham em formas de estabelecer canais de substancia enviesada pelos quais uma gigantesca quantidade de dinheiro de impostos flua.
O clima, definido como tendências a longo prazo, e a meteorologia, nada têm a ver com a actividade humana e sugeri-lo revela o nível de desdém que pessoas como Al Gore e os da sua laia nutrem pela humanidade e pelos depenados pela compra de “créditos de carbono” ou pelos que pagam mais pela electricidade quando a sua utilidade se acentua.
Os charlatães do CUR de East Anglia foram desmascarados. O IPCC das Nações Unidas deveria claramente ser dissolvido em descrédito. Pertence a um museu de embustes logo ao lado do homem de Pitdown ou do monstro de Loch Ness.
Possíveis saídas, ou só quando já não houver farelo?
Caso haja pausas bastará, em princípio, parar o vídeo e esperar um pouco.
"Consenso ideológico" a caminho do fim?
"O meu primeiro contacto com a realidade do consenso Americano deu-se no final dos anos 60, quando atravessei a fronteira dos Estados Unidos e dei comigo no interior do mito da América. Não o da América do Norte, dado que o mito se detinha nas fronteiras com o Canadá e com o México, mas o de um país que, a despeito de fronteiras arbitrárias e de uma desconcertante mistura de raças e credos, podia acreditar em algo a que chamava a verdadeira América e emprestar a esta manifesta ficção todo o apelo moral e emocional de um símbolo religioso (...) Aqui o anarquista Judeu Paul Goodman repreendia severamente o Midwest por ter abandonado as promessas; ali um descendente de escravos Americanos, Martin Luther King, denunciava a injustiça como violação do espírito Americano; acolá desenrolava-se um infindável debate sobre o destino Nacional (...) os conservadores empenhados em varrer da rua os não Americanos, os historiadores da nova esquerda lembrando ao país a sua missão sagrada.
Nada, nos meus antecedentes Canadianos, me tinha preparado para este espectáculo (...) Deu-me algo de semelhante ao sentimento de admiração do antropólogo para com os símbolos da tribo (...) Para um Canadiano céptico, um gentio na terra de Deus (...) aqui encontrava-se um povo pluralista e pragmático (...) unido em torno de um consenso ideológico.
Permitam-me que repita esta expressão banal: consenso ideológico. Já que não foi a ideia da singularidade que descobri em 1968 (...) Eram centenas as seitas e facções, cada uma aparentemente diferente das outras, mas exaltando todas a mesma missão (...) a ideologia, neste sentido, talvez seja um conceito mais restrito do que os habitualmente associados à «América», mas é mais útil. Fala dos usos diários do mito (...) Assim, apesar de o consenso a que me refiro não ser uma medida daquilo a que os census-takers chamam sociedade, e não obstante a sua função ter sido a de mistificar ou mascarar realidades sociais, denota, todavia, algo de igualmente «real»: um sistema de valores, símbolos e crenças e uma série de rituais destinados a manter o sistema a funcionar".
domingo, 22 de novembro de 2009
Adeus, Jorge
Conheci o Jorge Ferreira nos tempos anteriores aos caminhos da Nova Democracia. Como se percebe no blog em que escrevia, manteve até ao fim a mesma atitude de olhar em frente mesmo quando sabia que o perigo estava ao lado.
Governo do Mundo
O internacionalismo proletário cavalgado pela verdalhada do "aquecimento global".
Fraude Aquecimento Global - Alterações Climáticas
O código para a playlist já com com os 6 vídeos está aqui.
Órgão barroco vs romântico
Da lança em África e da guerrilha aquecimentista
Portugal, como sempre, fica na zona da desgraça. Tanto quanto é possível apurar, apenas dois órgãos de comunicação social abordam o assunto.
O primeiro, o Jornal de Negócios, trata o assunto com precaução mas sem rodeios. O Público, jornal onde esgravatam as mais militantes araras em jornalismo de causa, opta pelo controlo de danos, basicamente veiculando as explicações esfarrapadas do gang do IPCC e do blog RealClimate.
Actualização.
Entretanto, um amigo apontou-me a Lusa. Aqui, como habitulmente e independentemente da realidade, a Lusa veicula sem rodeios as mensagens dos EcoAlarmistas devidamente massajadas para parecerem dizer o que não dizem.
.
Das causa políticas dos donos da natureza
Yet, as any half-way competent journalist should know, this information is freely available on the climate change department's website. The very last thing the BBC ever wants to admit – though the information is available from the same source – is that the total amount of power produced by all the 2,300 turbines so far built in Britain amounts on average to a mere 900 megawatts, barely the output of a single medium-size conventional power station.
The other point the BBC is always careful to conceal is how much money the developers make from these windmills, thanks to the near 100 per cent hidden subsidy we all pay them through our electricity bills. Farming Today was quite happy to encourage farmers to lease their land by telling them that they could hope to make up to £20,000 a year from each 2 megawatt turbine. What they did not explain was that the same turbine will yield its developer around £400,000 a year –a cool £10 million over its 25-year life. Something else Farming Today neglected to mention was the title of Dr Etherington's book, The Wind Farm Scam.
A infernal máquina climática do IPCC
At a minimum, some of these e-mails reveal an undercurrent of elitism that many of us have always claimed existed in the IPCC. These scientists look upon us skeptics with scorn. It is well known that the IPCC machine is made up of bureaucrats and scientists who think they know how the world should be run. The language contained in a draft of the latest climate treaty (meant to replace the Kyoto treaty) involves global governance and the most authoritarian means by which people’s energy use will be restricted and monitored by the government.
[...]
Even if this language does not survive in the treaty’s final form, it illustrates the kind of people we are dealing with. The IPCC folks jet around the world to all kinds of exotic locations for their UN-organized meetings where they eat the finest food. Their gigantic carbon footprints stomp around the planet as they deride poor Brazilian farmers who convert jungle into farmland simply to survive.
[...]
The elitist attitudes exist elsewhere, too. While the skeptics’ blogs allow those who disagree to post opinions as long as they remain civil about it, RealClimate.org routinely ignores or deletes posts that might cast doubt on their tidy worldview. The same thing happens at Wikipedia, where a gatekeeper deletes newly posted content that departs from the IPCC party line.
Das causas políticas dos donos da natureza
Another glimpse into what the files and emails reveal was the report by Professor Deming. He wrote, “With publication of an article in Science (in 1995) I gained sufficient credibility in the community of scientists working on climate change. They thought I was one of them someone who would pervert science in the service of social and political causes. So one of them let his guard down. A major person working in the area of climate change and global warming sent me an astonishing email that said. “We must get rid of the Medieval Warm Period.” The person in question was Jonathan Overpeck and his even more revealing emails are part of those exposed by the hacker. It is now very clear that Deming’s charge was precise. They have perverted science in the service of social and political causes.
sábado, 21 de novembro de 2009
Nao neguemos as evidências
- Phil Jones writes to University of Hull to try to stop sceptic Sonia Boehmer Christiansen using her Hull affiliation. Graham F Haughton of Hull University says its easier to push greenery there now SB-C has retired.(1256765544)
- Michael Mann discusses how to destroy a journal that has published sceptic papers.(1047388489)
- Tim Osborn discusses how data are truncated to stop an apparent cooling trend showing up in the results (0939154709). Analysis of impact here. Wow!
- Phil Jones describes the death of sceptic, John Daly, as "cheering news".
- Phil Jones encourages colleagues to delete information subject to FoI request.(1212063122)
- Phil Jones says he has use Mann's "Nature trick of adding in the real temps to each series"...to hide the decline". Real Climate says "hiding" was an unfortunate turn of phrase.(0942777075)
- Letter to The Times from climate scientists was drafted with the help of Greenpeace.(0872202064)
- Mann thinks he will contact BBC's Richard Black to find out why another BBC journalist was allowed to publish a vaguely sceptical article.(1255352257)
- Kevin Trenberth says they can't account for the lack of recent warming and that it is a travesty that they can't.(1255352257)
- Tom Wigley says that Lindzen and Choi's paper is crap.(1257532857)
- Tom Wigley says that von Storch is partly to blame for sceptic papers getting published at Climate Research. Says he encourages the publication of crap science. Says they should tell publisher that the journal is being used for misinformation. Says that whether this is true or not doesn't matter. Says they need to get editorial board to resign. Says they need to get rid of von Storch too. (1051190249)
- Ben Santer says (presumably jokingly!) he's "tempted, very tempted, to beat the crap" out of sceptic Pat Michaels. (1255100876)
- Mann tells Jones that it would be nice to '"contain" the putative Medieval Warm Period'. (1054736277)
- Tom Wigley tells Jones that the land warming since 1980 has been twice the ocean warming and that this might be used by sceptics as evidence for urban heat islands.(1257546975)
- Tom Wigley say that Keith Briffa has got himself into a mess over the Yamal chronology (although also says it's insignificant. Wonders how Briffa explains McIntyre's sensitivity test on Yamal and how he explains the use of a less-well replicated chronology over a better one. Wonders if he can. Says data withholding issue is hot potato, since many "good" scientists condemn it.(1254756944)
- Briffa is funding Russian dendro Shiyatov, who asks him to send money to personal bank account so as to avoid tax, thereby retaining money for research.(0826209667)
- Kevin Trenberth says climatologists are nowhere near knowing where the energy goes or what the effect of clouds is. Says nowhere balancing the energy budget. Geoengineering is not possible.(1255523796)
- Mann discusses tactics for screening and delaying postings at Real Climate.(1139521913)
- Tom Wigley discusses how to deal with the advent of FoI law in UK. Jones says use IPR argument to hold onto code. Says data is covered by agreements with outsiders and that CRU will be "hiding behind them".(1106338806)
- Overpeck has no recollection of saying that he wanted to "get rid of the Medieval Warm Period". Thinks he may have been quoted out of context.(1206628118)
- Mann launches RealClimate to the scientific community.(1102687002)
- Santer complaining about FoI requests from McIntyre. Says he expects support of Lawrence Livermore Lab management. Jones says that once support staff at CRU realised the kind of people the scientists were dealing with they became very supportive. Says the VC [vice chancellor] knows what is going on (in one case).(1228330629)
- Rob Wilson concerned about upsetting Mann in a manuscript. Says he needs to word things diplomatically.(1140554230)
- Briffa says he is sick to death of Mann claiming his reconstruction is tropical because it has a few poorly temp sensitive tropical proxies. Says he should regress these against something else like the "increasing trend of self-opinionated verbiage" he produces. Ed Cook agrees with problems.(1024334440)
- Overpeck tells Team to write emails as if they would be made public. Discussion of what to do with McIntyre finding an error in Kaufman paper. Kaufman's admits error and wants to correct. Appears interested in Climate Audit findings.(1252164302)
- Jones calls Pielke Snr a prat.(1233249393)
- Santer says he will no longer publish in Royal Met Soc journals if they enforce intermediate data being made available. Jones has complained to head of Royal Met Soc about new editor of Weather [why?data?] and has threatened to resign from RMS.(1237496573)
- Reaction to McIntyre's 2005 paper in GRL. Mann has challenged GRL editor-in-chief over the publication. Mann is concerned about the connections of the paper's editor James Saiers with U Virginia [does he mean Pat Michaels?]. Tom Wigley says that if Saiers is a sceptic they should go through official GRL channels to get him ousted. (1106322460) [Note to readers - Saiers was subsequently ousted]
- Later on Mann refers to the leak at GRL being plugged.(1132094873)
- Jones says he's found a way around releasing AR4 review comments to David Holland.(1210367056)
- Wigley says Keenan's fraud accusation against Wang is correct. (1188557698)
- Jones calls for Wahl and Ammann to try to change the received date on their alleged refutation of McIntyre [presumably so it can get into AR4](1189722851)
- Mann tells Jones that he is on board and that they are working towards a common goal.(0926010576)
- Mann sends calibration residuals for MBH99 to Osborn. Says they are pretty red, and that they shouldn't be passed on to others, this being the kind of dirty laundry they don't want in the hands of those who might distort it.(1059664704)
- Prior to AR3 Briffa talks of pressure to produce a tidy picture of "apparent unprecedented warming in a thousand years or more in the proxy data". [This appears to be the politics leading the science] Briffa says it was just as warm a thousand years ago.(0938018124)
- Jones says that UK climate organisations are coordinating themselves to resist FoI. They got advice from the Information Commissioner [!](1219239172)
- Mann tells Revkin that McIntyre is not to be trusted.(1254259645)
- Revkin quotes von Storch as saying it is time to toss the Hockey Stick . This back in 2004.(1096382684)
- Funkhouser says he's pulled every trick up his sleeve to milk his Kyrgistan series. Doesn't think it's productive to juggle the chronology statistics any more than he has.(0843161829)
- Wigley discusses fixing an issue with sea surface temperatures in the context of making the results look both warmer but still plausible. (1254108338)
- Jones says he and Kevin will keep some papers out of the next IPCC report.(1089318616)
- Tom Wigley tells Mann that a figure Schmidt put together to refute Monckton is deceptive and that the match it shows of instrumental to model predictions is a fluke. Says there have been a number of dishonest presentations of model output by authors and IPCC.(1255553034)
- Grant Foster putting together a critical comment on a sceptic paper. Asks for help for names of possible reviewers. Jones replies with a list of people, telling Foster they know what to say about the paper and the comment without any prompting.(1249503274)
- David Parker discussing the possibility of changing the reference period for global temperature index. Thinks this shouldn't be done because it confuses people and because it will make things look less warm.(1105019698)
- Briffa discusses an sceptic article review with Ed Cook. Says that confidentially he needs to put together a case to reject it (1054756929)
- Ben Santer, referring to McIntyre says he hopes Mr "I'm not entirely there in the head" will not be at the AGU.(1233249393)
- Jones tells Mann that he is sending station data. Says that if McIntyre requests it under FoI he will delete it rather than hand it over. Says he will hide behind data protection laws. Says Rutherford screwed up big time by creating an FTP directory for Osborn. Says Wigley worried he will have to release his model code. Also discuss AR4 draft. Mann says paleoclimate chapter will be contentious but that the author team has the right personalities to deal with sceptics.(1107454306)
Coisas giras, desobertas sabe-se lá como
O que dizes aos cépticos nesta questão do aquecimento global?
Eu próprio sou céptico. Mas uma coisa é ser-se céptico, outra é negarmos as evidências. Ora, as pessoas que se apresentam como “cépticas climáticas” não trabalham em climatologia nem sequer acompanham a literatura da especialidade. Os ditos “cépticos” não frequentam as revistas científicas de climatologia e preferem ler e escrever em “sites” e “blogues” onde, regra geral, se usam fontes secundárias e não se permite contraditório.
Do pós modernismo em fabricação
Um fabricante de nota falsa foi assaltado (diz ele, podendo alternativamente ter ser sido 'vítima' de desvio interno). Até saber ao certo o que foi levado não chamará a polícia.
The director of Britain's leading Climate Research Unit, Phil Jones, has told Investigate magazine's TGIF Edition tonight that his organization has been hacked, and the data flying all over the internet appears to be genuine.
In an exclusive interview, Jones told TGIF, "It was a hacker. We were aware of this about three or four days ago that someone had hacked into our system and taken and copied loads of data files and emails."
"Have you alerted police"
"Not yet. We were not aware of what had been taken."
O estoiro do regabofe
Já muita trafulhice havia sido desmontada, cabendo a Steve McIntyre uma parte significativa da desminagem.
Que não restem dúvidas que o caso presente revela a existência de um gang alarmista ideologicamente polarizado. Não se trata de boateiros, trata-se de cientistas, encartados, de excepcional qualidade cerebral (não necessariamente intelectual), que por motivos relacionados ao abate da sociedade capitalista resolveram empreender o maior logro da história da ciência: a existência de aquecimento global provocado pelas emissões de CO2 inerentes à actividade humana (naturalmente com origem nos países mais prósperos).
Entrincheirados em instituições pejadas do politicamente correcto (a começar pela ONU e o seu inqualificável IPCC), os idiotas não deixaram por mãos alheias o arrebanhanso de $22.000.000 de LUCRO em 20 anos – (em maiúsculas para arreliar o E. Moura [eu sei, apesar de tudo, que ele não vai à bola com conservacionistas de meia tigela. Mesmo assim não estou certo se os idiotas em causa encaixam nessa loiça dele]).
De tornar secretos os dados da temperatura do planeta (... Instituto de Meteorologia? Está aí alguém?) a sistematicamente martelarem dados “originais” previamente à publicação, passando pela escolha de factores cuidadosamente “calibrados” para os mais catastróficos cenários, tudo os idiotas fizeram para convencer todo o mundo que o CO2 libertado pela actividade humana estava a torrar o planeta.
The Moon is a Harsh Misteress ... e a Terra também, digo eu. Se na Lua não havia almoços grátis, também na terra não há. Os idiotas comeram à fartazana à custa do alheio mas acabaram por ter um acidente de vácuo.
Não lhes chegando os períodos em que a temperatura subia, foram sistematicamente ampliando as subidas e atenuando as descidas.
Pode enganar-se pouca gente durante muito tempo ou muita gente durante pouco tempo. Mas não se pode enganar muita gente durante muito tempo.
A diferença entre as temperaturas reais e as “registadas” foi-se acentuando, assim como a diferença entre as catástrofes previstas e o mundo real.
Já empapados em lama por todos os lados, os idiotas foram vendo os seus zenitais ideais cada vez mais atascados.
Não desarmaram. A cada nova cajadada respondiam com mais mentira, cada vez mais sofisticada mas também mais difícil de manter.
A mesma cáfila de idiotas mas militando a comunicação social foi sempre megafonando a mentira à boa moda socialista: mentira repetida insistentemente passa a coisa verdadeira (pensam eles).
Muito gajo desprevenido acreditou. Tratava-se de ciência produzida pelos mais conceituados cientistas, cum carago. E é justamente por aqui que vai começar a próxima guerra.
Se o monstro alarmista e eco-terrorista vai ou não entregar as armas é coisa que o futuro não muito longínquo dirá. O que é certo é que a queda só se pode dar para onde a gravidade puxa e o assentar da cortina de fumo que a cáfila fez erguer sobre os alicerces da verdade, revelará o grau de descrédito em que a ciência virá a encontrar-se. A escória de ciência deixará terreno livre aos cientologistas que pilharão a pouca credibilidade que restar.
Quando acabará o embuste “aquecimento global” não sei. Mas sei que, pela parte que me toca, a guerra seguinte será a de reerguer a ciência sobre os alicerces que ainda restarem.
Entretanto, muita gente passou fome a custa dos desígnios destes criminosos. Muitos ter-se-ão certamente desabituado para sempre de comer.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Mike’s Nature trick
Como disse anteriormente, o Climate Research Unit foi rachado por um hacker e uma colecção de ficheiros, nomeadamente e-mail, foi parar à praça pública.
O arquivo (10634 ficheiros comprimidos) pode ser obtido aqui: FOI2009.zip (agradece-se a colaboração da CIA, dos lobis do armamento e da alta finança - em particular a judaica - e ainda de Bussssh, Blair, Barroso e Aznar).
Entretanto aqui fica um excerto do aquivo, retirado do Eco-Tretas:
From: Phil JonesPara as almas mais resistentes, aconselho ainda a leitura deste artigo do Mitos Climáticos: Como eles provocam o desligar das luzes nos Estads Unidos.
To: ray bradley ,mann@xxxxx.xxx, mhughes@xxxx.xxx
Subject: Diagram for WMO Statement
Date: Tue, 16 Nov 1999 13:31:15 +0000
Cc: k.briffa@xxx.xx.xx,t.osborn@xxxx.xxx
Dear Ray, Mike and Malcolm,
Once Tim’s got a diagram here we’ll send that either later today or
first thing tomorrow.
I’ve just completed Mike’s Nature trick of adding in the real temps
to each series for the last 20 years (ie from 1981 onwards) amd from
1961 for Keith’s to hide the decline. Mike’s series got the annual
land and marine values while the other two got April-Sept for NH land
N of 20N. The latter two are real for 1999, while the estimate for 1999
for NH combined is +0.44C wrt 61-90. The Global estimate for 1999 with
data through Oct is +0.35C cf. 0.57 for 1998.
Thanks for the comments, Ray.
Cheers
Phil
Prof. Phil Jones
Climatic Research Unit Telephone +44 (0) xxxxx
School of Environmental Sciences Fax +44 (0) xxxx
University of East Anglia
Norwich Email p.jones@xxxx.xxx
NR4 7TJ
UK
Da neurose ocidental por causa do clima
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Breaking News
Isto promete.
Só falta que Copenhaga seja tomada de assalto pelo efeito Gore.
Plano inclinado
O sistema da SIC, ou do Sapo, ou o raio que os parta, está entupido. Talvez mais logo se consiga visionar.
4 vacinas contra o maior embuste em ciência
Dos traidores
ou
Bush, pára de rir.
Barack Obama conceded over the weekend that no successor to the Kyoto Protocol would be signed in Copenhagen next month. With that out of the way, it may be too much to hope that the climate change movement take a moment to reflect on the state of the science that is supposedly driving us toward a carbon-neutral future.
Dos inventores da realidade
Al Gore vê encherem-se os bolsos mas pressente que as coisas não vão bem. Escreve um livro mas, blasfémia, a natureza não colabora. Al Gore precisa urgentemente de imagens com furacões e, não havendo, inventa.
Mas há uns quantos malfadados pormenorzitos. Um deles, topado aqui pelo 'je', tem a ver com a impossibilidade, no mesmo hemisfério, em ter furacões que rodem em sentido contrário. Dito de outra forma, não é possível haver furacões nos dois hemisférios a rodar no mesmo sentido. Foi pintar até fartar.
Pois eles aí estão para "provar" que
Entretanto, a imagem original pode ser vista aqui, com outros pormenores aqui.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Das bombas pseudo-inteligentes
Via O Insurgente
O candeeiro das ilusões
[...]
O dilema de Obama é o mesmo dos seus antecessores ideológicos progressistas e pacifistas: promover a segurança exige a ameaça credível de recurso à força e manter a paz pode exigir fazer a guerra. A Liga das Nações foi incapaz de resolver este dilema, com consequências históricas conhecidas; Obama continuará a preferir a luz equívoca dos candeeiros ocasionais à procura de soluções para os problemas de segurança que enfrenta.
Dos circuitos
Há quem diga que aquilo que o cérebro melhor faz, fá-lo sem que nos demos conta. Por exemplo, reconhecer caras parece ser uma função automática e autónoma do cérebro. Como se descobriu? Algumas pessoas vítimas de acidente deixaram de conseguir reconhecer caras.
Milhares de outras coisas haverá em que o cérebro trabalha autonomamente mas há outros casos em que o treino, a aprendizagem, consciente ou não, terão papel fulcral.
Pela parte que me toca sinto isso quando algo me alerta, provavelmente em resultado de padrões de comportamento, padrões de factos, combinações de ambos, etc, para configurações de fenómenos que fazem saltar a centelha.
Há uns tempos uma “jornalista” mais ou menos histérica começou a zurzir o Primeiro-Ministro. Zurziu, zurziu e deu-se até aquela cena macaca.
Os “telejornais” da TVI, particularmente às 6as feiras, eram uma vergonha imprópria de um órgão de informação.
Naturalmente que o comportamento em causa caberia na perfeição em muitos outros tipos de programa mas, a não ser que se redesenhe o significado de ‘informação’ nunca num programa daquele tipo.
As oposições rejubilavam e o Primeiro-Ministro coçava-se em particular na Assembleia da República.
A história é conhecida. Um negócio de aquisição da TVI pela PT avançava larvarmente. Conhecendo-se a sede do Primeiro-Ministro pelo controlo da informação, particularmente pelo controlo de agências de “informação” (leia-se propaganda) parecia que a PT estaria a fazer o frete que permitiria o controlo da “jornalista” após aquisição da TVI pela PT. Se calhar era um dois em um.
O negócio desfez-se e, passados tempos, a “jornalista” foi corrida. A mim pareceu-me que o fulcro da coisa não estava ainda à vista.
Vem posteriormente a saber-se que a “jornalista” e o marido pretendiam comprar uma parte do dito canal.
Ora bem. É esta a vantagem de ler jornais, artigos de blog, etc, atrasados. Ajuda a perceber onde o desenrolar da história se liga aos já decorridos desenvolvimentos.
A coisa pareceu-me clara. Uma luta de lóbis estava em cima da mesa. A PT queria comprar e Moniz também. A “jornalista” zurzia no Primeiro-Ministro e este defendia a posição da PT por entreposta golden-share [gosto dos ‘-‘]. Quando o desacato atingiu o ponto de não retorno que impossibilitaria um negócio airoso a oposição mordeu o isco e envolveu-se contra a PT por estar ligada ao Primeiro-Ministro, bombo por definição.
E tudo isto não será corrupção? Não parece haver aqui corrupção generalizada? Não estão ao alcance da suspeita, além dos submarinos da TVI que prepararam o seu ataque estando dentro de muralhas, a PT, o governo e a oposição? Olhando isto como um todo, não parece haver um tomar de partido generalizado de tudo quanto é gente num “negócio” que tresandava? Na parte que mais me preocupa, porque o meu bolso se ressente, poderá ou não dizer-se que há um atentado ao estado de direito cometido por quem, de direito, controla o estado onde ele não deveria estar metido?
Revelado o filme, tudo arrefece. Com toda a gente entretanto comprometida, não necessariamente em consciência no momento do passo, mas irremediavelmente comprometidos em função de posteriores desenvolvimentos, já não vale a pena arremessar pedras ... talvez um caramelo, ali para os lados de Aveiro se tenha atrevido.
Mas outras araras, actuando e tandem, controlaram os estragos. Pagando serviços? Dando crédito?
E agora vai aparecer o nosso amigo Sérgio Pinto e vai perguntar em que estudos de universidades conceituadas me baseio para afirmar o que escrevo.
Oh Sérgio Pinto!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
O Sol na Terra - literalmente
Desta vez a 'prova' está no manto terrestre: a 2 Km de profundidade a temperatura é de "vários milhões de graus".
Há quem diga que a temperatura lhe subiu à cabeça por causa de Lord Monckton.
Das bombas inteligentes
A esquerdalha que neste blog sofre infinitas perplexidades merece combustível incinerante.
Não se trata de discutir a diferença entre dar na cabeça e na cabeça lhe dar, trata-se de discutir matéria esquerdalho-sulfídrica como:
Aqui fica então um excelente assunto, em que eu aposto, começando por declarar que quanto mais inteligentes forem as bombas mais vidas se salvam.
Ou não?
OS BEATLES DEITARAM O MURO ABAIXO!
How The Beatles Rocked the Kremlin é um fantástico documentário (em 6 partes no YouTube) da BBC de Leslie Woodhead, em que os ‘jovens’ russos da minha geração demonstram que não foi Gorbachov nem Reagan quem deitou a cortina de ferro abaixo, foram os Beatles….
Um russo: “o primeiro buraco na cortina de ferro - as canções dos Beatles”.
Outro russo: “as canções dos Beatles foram sempre vistas pelas autoridades soviéticas como muito perigosas (very dangerous, bourgeois!), algo que pode minar o sistema”.
Liliana Pelyushonok, mãe de um fanático dos Beatles que mais tarde se tornou na estrela do rock russo Yury Pelyushonok lembra-se como era em casa dela nos anos sessenta:
Sempre BEATLES, BEATLES, BEATLES, ARRE…
Artemy Troitsky (Russian rock commentator) na parte 2:
“Being a radical young man I just hated al this (Russian music) because is totally square. Totally uncool. All the singers had wrong haircuts, they were dressed like office clerks and they sing like Brejnev at the Communist Party Congress.
Soviet culture has been totally unsexy, very rigid, to limited, there was nothing bright and free and fun…”
Como os Beatles eram terrivelmente proibídos nas União Soviética, as canções dos Beatles eram gravadas ilegalmente (através da Rádio Luxemburgo) em radiografias (!) aproveitadas na lixeira dos hospitais… Desta forma os jovens russos podiam ouvir (por 3 rublos) “I feel fine” gravado numa radiografia dos pulmões do tio Sergei…
Outro comentário:
In the Soviet Union not only the boys imitate Beatle haircut, also girls…
Em Portugal os Beatles não eram proibidos mas tão pouco muito encorajados pelo regime de Salazar. Tínhamos que ouvir a terrivelmente ‘uncool’ música portuguesa da altura: António Calvário, João Maria Tudela, Segundo Galarza. Bem, a Madalena Inglésias não se pode dizer que fosse ‘unsexy’, porque não era… Depois ouvia-se às escondidas o Zeca Afonso, o Godinho e o Luís Cília – que desgraça, mas estes, além de moralistas também não eram lá muito sexy e cool… E o pior é que, tal como eu, nem se apercebiam que os Beatles eram proibidos na USSR.
P.S. Peço imensa desculpa por não ter legendado o documentário, mas de vez em quando tenho realmente que fazer alguma coisa para comprar sapatos. Quem não perceber inglês - aliás os russos falam um inglês bastante acessível - pode sempre ouvir The Fab Four (os Beatles).
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...