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sábado, 1 de novembro de 2008

Raça e Complexo de culpa

O Complexo de Culpa do Ocidente”, de Pascal Bruckner, tem uma tese simples: nós, ocidentais, achamos que o resto do mundo nos deve odiar, em função das malfeitorias que os nossos ancestrais andaram a fazer pelo mundo fora nos últimos séculos, desde o colonialismo à escravatura, passando pela exploração, o capitalismo, o Bush, etc.
Sentimo-nos maus, culpados e arrependidos, e expiamos a culpa execrando a civilização a que pertencemos, reféns morais dos pecados que os nossos avoengos terão cometido, eternamente em dívida para com os bons selvagens a quem roubámos o Paraíso. A moda agora é pedir desculpa e até o Papa já andou por aí a rojar-se pelo chão e a pedir desculpas pelo passado.
Em nenhum momento nos passa pela cabeça que os nossos ancestrais fizeram o melhor que sabiam e podiam, lutaram, mataram e morreram para nos legar o melhor futuro possível.

Nestas eleições americanas a “questão racial” parece ter invertido os termos.
Do lado negro, a preferência racial é assumida sem complexos de culpa, Obama leva a quase unanimidade do voto negro e, de um modo geral, os comentadores acham isto “normal”. Não é esta a “questão racial” que preocupa os comentadores mas sim a outra, a que pode determinar alguma fuga do voto branco no Escolhido. Esta não é “normal” e é geralmente condenada como sintoma de racismo.
Por detrás deste espantoso relativismo, está o tal complexo de culpa do homem branco, pecado original colectivo que nos torna culpados à nascença, como Brucker explica no seu ensaio.
O complexo busca raízes no marxismo, segundo o qual a história se faz e se explica numa luta cósmica entre opressores e oprimidos, explorados e exploradores, ricos e pobres, burgueses e operários, nós e eles.
Nós, os filhos dos opressores, trazemos connosco ao nascer, marcada a ferro na alma, a culpa dos nossos pais, cujas acções devemos condenar e das quais nos devemos distanciar.
A culpa é um mecanismo poderoso que se apodera da consciência, a atormenta, e a leva a procurar alívio. As religiões, sagradas e profanas, compreenderam isso desde cedo, e todas elas são sábias na criação da culpa (a noção de pecado) e monopolistas dos instrumentos para a aliviar. No catolicismo temos a Confissão, o Pecado Original, o Acto de Contrição, o pecador, a perseguição religiosa etc, e os seus equivalentes no socialismo real são a consciência de classe, a purga, a auto-crítica, o reaccionário, etc
A culpa do ocidente, ou do homem branco, é um desses mecanismos.

Obama, obviamente, não tem culpa de ser mulato e, sendo esperto, não tem hesitado em tocar em seu benefício o sensível botão da culpa, da população branca que, para a expiar, tende a ser menos exigente com ele, de modo a aliviar o racismo ontológico que se lhe atribui.
Essa é uma das razões pelas quais a imprensa é muito mais simpática atenciosa e admirativa com Obama do que com McCain.
A culpa da escravatura e do “mal que fizemos aos negros” foi sendo instilada na cabeça das pessoas ao longo das últimas dezenas de anos, e há milhões delas que querem desesperadamente expiá-la. Obama é, inconscientemente o supremo ritual apaziguador e adopta-se Obama com o mesmo fervor psicológico com que as actrizes de Hollywood descem à África para adoptar crianças africanas.
Na América o mecanismo está em ponto de rebuçado. “A Fogueira das Vaidades”, de Tom Wolfe, já tinha dado o sinal do que aí vinha.
Hoje, na América real, miríades de personalidades negras não hesitam em fazer declarações do mais puro racismo, que são candidamente treslidas, contextualizadas, branqueadas e justificadas como natural reacção às maldades que os nossos tetravôs terão feito aos tetravôs dos negros.
Não se escrutina verdadeiramente o Reverendo Wright ou Obama, porque isso é vagamente associado a racismo e nós queremos livrar-nos desse pecado.

Nenhum de nós, como indivíduo, sente culpa pessoal pela escravatura e pelas alegadas malfeitorias dos nossos ancestrais. A culpa é transferida para o colectivo, odiamos a “nossa” civilização, mas não nos odiamos a nós. Nós somos melhores que ela, nós vamos expiar a culpa dela, vamos condená-la, atacá-la, amar as suas vítimas.
Este mecanismo não é difícil de entender.
Se o leitor vai no comboio da Linha de Sintra e entra um grupo de negros hiperactivos, o leitor sente algum receio e desse receio faz parte a ira pela gente que lho provoca. Se eles passam e nada acontece, o leitor, sentindo-se culpado por ter albergado tais sentimentos, tende a expiar a culpa desenvolvendo uma empatia pelos negros que antes não existia. Coitados, são negros e a minha atitude anterior não derivou da nada do que eles fizeram, mas de eu ser um tipo preconceituoso, e isso é errado, segundo a moral do tempo.
Mas esta nova afinidade deriva apenas da necessidade de sublimar o sentimento de culpa.

O mecanismo da culpa não é exclusivo da raça, mas é ele que neste caso leva grandes faixas da população branca a saltitarem em torno de Barack Obama, o negrinho coitadinho, que vai expiar os pecados dos nossos pais e livrar-nos da culpa. O facto de Obama não ser negro nem filho de escravos interessa pouco. Ele já não é apenas ele, mas o símbolo da nossa expiação.
Mário Soares não podia ser mais transparente na demonstração do complexo de culpa, ao declarar que estava com Obama por ele ser negro.
Infelizmente os resultados dos amores baseados na culpa conduzem normalmente a destrutivas relações de amor-ódio.

28 comentários:

Diogo disse...

«Em nenhum momento nos passa pela cabeça que os nossos ancestrais fizeram o melhor que sabiam e podiam, lutaram, mataram e morreram para nos legar o melhor futuro possível»


90% de todos os índios americanos, do Alasca à Terra do Fogo, foram assassinados pelo homem branco. Eu sei que não matei ninguém. Mas sei que há empresas de cá que continuam a matar.

Unknown disse...

"Eu sei que não matei ninguém. Mas sei que há empresas de cá que continuam a matar."

Passo a citar:
"Nenhum de nós, como indivíduo, sente culpa pessoal pela escravatura e pelas alegadas malfeitorias dos nossos ancestrais. A culpa é transferida para o colectivo, odiamos a “nossa” civilização, mas não nos odiamos a nós. Nós somos melhores que ela, nós vamos expiar a culpa dela, vamos condená-la, atacá-la, amar as suas vítimas."(fim de citação)

Anónimo disse...

"90% de todos os índios americanos, do Alasca à Terra do Fogo, foram assassinados pelo homem branco. Eu sei que não matei ninguém. Mas sei que há empresas de cá que continuam a matar."

Foram maioritariamente mortos por germes e não por armas.

EJSantos disse...

Li na Faith Freedom International que o tráfico de escravos negros para os paises árabes foi igual ou até superior ao tráfico de escravos praticado por europeus para as Américas. O autor do artigo (um Iraniano apostata) explicou porque razão existem negros nas Américas, mas não nos países árabes: os adeptos da religião da paz castravam os infelizes negros.
Mas deixem lá. Esses senhores pacificos da religião mesiricordiosa não podiam ser má gente. Afinal, não eram europeus...

EJSantos disse...

"Foram maioritariamente mortos por germes e não por armas."

Caro anónimo, em cheio.

RioDoiro disse...

Dizem as más línguas que havia, em África, entrepostos controlados por africanos (pretos) que vendiam escravos aos navegadores.

A captura dizem as mesmas fontes, era executada por pretos e os 'canais de exportação' também.

Coisas do multiculturalismo.

.

Anónimo disse...

Milagres da fé obâmica

Olavo de Carvalho

http://www.olavodecarvalho.org/semana/081101msm.html

lusitânea disse...

Em África a escravatura continua em grande e já lá não mandam os brancos.Por outro lado se a história fosse como a pintam como é que eles arriscam a vida para vir para junto dos seus antigos senhores?
Por último onde anda em África o BOOM de liberdade e bem estar que só a presença branca impedia de acontecer?

ml disse...

"Foram maioritariamente mortos por germes e não por armas."

Caro anónimo, em cheio.


Meu caro ejsantos, nunca deixarei de me admirar o modo como se decretam factos históricos à medida das ideologias. Afirmar que os índios não foram dizimados mas morreram por doença é o mesmo que dizer, como as teorias revisionistas, que os judeus não foram exterminados mas sim dizimados pelas doenças nos campos.

É claro que muitíssimos morreram de doença, judeus e índios, mas devido às condições que lhes criaram. A uns intencionalmente, como todos hoje sabemos, a outros 'providencialmente'. As perseguições, deslocações forçadas, expulsões das terras, lutas violentas, legalizadas pelo "Removal Act", a que se seguiu o que ficou conhecido como “Trail of Tears", resultaram no extermínio das populações indígenas. De milhões, hoje restam uns poucos milhares.

ml disse...

caro dente, não são as más línguas que o dizem, são as boas línguas. Qualquer historiador lhe conta que as populações do litoral, para salvar a pele e ganhar umas benesses e umas bugigangas, entravam pelo território dentro e caçavam escravos para satisfazer as encomendas.

Os canais de exportação é que eram controlados pelos negreiros, o que não quer dizer que não ganhassem todos com o negócio, compradores e vendedores.

Luís Oliveira disse...

"Foram maioritariamente mortos por germes e não por armas."

ml, o que o anónimo está a dizer é que a esmagadora maioria dos índios pereceu devido às doenças que os brancos importaram para o novo continente e para os quais os índios não tinham qq defesa.

E não em batalhas ou massacres. Que também os houve, e em barda.

Está tudo documentado, leia "Guns, germas and steel" de Jared Diamond e vai perceber.

A comparação com o holocausto judeu é de uma idiotice tremenda (o sec XX não é o sec XV só para começar), bem como as considerações conspirativas a la diogo.

ml disse...

A idiotice é sua, que não compreende o que lê. E não compreende sequer uma comparação para situar o conceito de ‘morte por extermínio’. Nem o significado da palavra ‘providencialmente’.

Se tivesse lido alguma coisa relacionada com o ‘Removal Act’ e o ‘Trail of tears’ teria concluído que o melhor era, mais uma vez, ficar calado.

Conspirações... Não lembrava ao diabo.

Luís Oliveira disse...

"A idiotice é sua"

Eu acho que é sua. Estamos empatados.

Já não anda na marmelada com o diogo?

Luís Oliveira disse...

Mas já que leu tanto, diga-me:

Quantas mortes em batalha?

Quantas mortes devido a doenças infecciosas?

Assim que tiver os dados continuamos a conversa.

ml disse...

Não, não estamos empatados, uma volta pelo blogue desfaz-lhe as ilusões.

Vá, são horas da deita, está prestes a iniciar The Great Oliveirian Disaster.

Luís Oliveira disse...

Cada vez que se estatela ao comprido, lá vem "a hora da deita".

Aqui fica, para digerir com um leitinho, antes de dormir, do opus citado:

"Atahuallpa's presence at Cajamarca thus highlights one of the key factors in world history: diseases transmitted to peoples lacking immunity by invading peoples with considerable immunity. Smallpox, measles, influenza, typhus, bubonic plague, and other infectious diseases endemic in Europe played a decisive role in European conquests, by decimating many peoples on other continents. For example, a smallpox epidemic devastated the Aztecs after the failure of the first Spanish attack in 1520 and killed Cuitlahuac, the Aztec emperor who briefly succeeded Montezuma. Throughout the Americas, diseases introduced with Europeans spread from tribe to tribe far in advance of the Europeans themselves, killing an estimated 95 percent of the pre-Columbian Native American population. The most populous and highly organized native societies of North America, the Mississippian chiefdoms, disappeared in that way between 1492 and the late 1600s, even before Europeans themselves
made their first settlement on the Mississippi River. A smallpox epidemic in 1713 was the biggest single step in the destruction of South Africa's native San people by European settlers. Soon after the British settlement of Sydney in 1788, the first of the epidemics that decimated Aboriginal Australians began. A well-documented example from Pacific islands is the epidemic that swept over Fiji in 1806, brought by a few European sailors who struggled ashore from the wreck of the ship Argo. Similar epidemics marked the histories of Tonga, Hawaii, and other Pacific islands."


Com link candongueiro e tudo.

Bons sonhos.

ml disse...

Não consegue mesmo perceber, pois não? Não digo 'Irra!' porque isso nem sequer incomoda, é o habitual.
Basta ler o que transcreve. Cof... cof... cof...

Vá, um bom sono retemperador resolve parte disso. A outra parte não tem solução.

EJSantos disse...

Olá ML.
Como estou de férias, aproveitei para reler alguns livros de História (Roma Clássica, Idade Média) e ler dois livros novos, "História da Guerra do Peloponeso" de Tucidedes e estou a ler "Histária da Guerra dos Judeus e Roma" de Flávio Josefo. Sabe o que é comum a todos estes livros? Os relatos de inumeros massacres e outras atrocidades.
Está em questão a teoria do bom selvagem, inventada pelo Rosseua. E sabe que mais? Essa do bom selvagem foi mesmo inventada porque as pessoas não são boas por natureza. Quem pensar assim é um ingénuo.
Quanto à questão dos massacres perpretados por homens de raça branca, não vou (nunca) negar que muitas barbaridades foram feitas (até em nome de Cristo ou dos valores da civilização).
Ñem vou negar que houve mutos indios que foram mortos por coloniadores. Mas sei, e já li isso em vários livros, que as populações indias não tinham resistência contra um grande numero de doenças (inclusive contra a simples gripe).
Mas agora voltando à historieta do bom selvagem: isso não existe. Só os ocidentais foram maus? Então o que dizer dos chineses? Ou dos Indianos? Ou dos persas? Do pouco que já li, também fazia parte da história relatos de batalhas, massacres, escravatura. Isso não conta?
Cara ML, você julga-se isenta? Eu pessoalmente não me considero isento (sabe muito bem que tenho uma grande birra com algumas pessoas), mas tento ver o quadro completo. E o quadro completo, se faz vergonha aos ocidentias, também faz vergonha a outros povos (pelo menos os que tiverem consciencia).
Cumprimentos

Luís Oliveira disse...

"Cof... cof... cof... "

Estamos aqui para lhe dar o xarope. Disponha.

ml disse...

Oh meu caro ejsantos! Balhamedeus! Quem falou que a maldade é exclusiva dos europeus? Acha que o mundo é mesmo assim, uns todos maus, outros todos bons? O Eixo do Mal e o Eixo do Bem? Só pode, para colocar assim a questão de um modo que nunca me ocorreu.

O que estava em causa era uma afirmação sua e do anónimo, a propósito de uma outra do Diogo sobre a percentagem de índios exterminados pelos brancos. Que não, que esses índios morreram todos, não devido a massacres, mas devido a epidemias. Aqui entrei eu com a dúvida sobre o conceito de extermínio, comparando com uma expressão semelhante acontecida em tempos recentes. Ressalvei o 'intencional' e o 'providencial'. E o oliveirinha, num rasgo de esperteza, colou como resposta um texto que informa corresponder essa percentagem (cc de 90%) a mortes antes da chegada dos colonos aos territórios índios, à colonização da África do Sul, da Austrália, das Ilhas Fiji.

Deixando de lado estas idiossincrasias, em que ficamos? Não há uma opinião unânime sobre as causas da extinção, é claro, mas só podemos ficar, evidentemente, na população existente no território americano à data dos contactos com os colonos. Antes dessa data nem sequer se colocaria a questão matança/doença.

E também ficamos no ponto em que europeus e índios conviviam há séculos, em melhor ou pior harmonia, com muitas doenças à mistura quando, no início do séc. XIX, começou o declínio. E porquê?

É aqui que entra o ‘Indian Removal Act’ com as expulsões, as guerras prolongadas, a destruição das aldeias, colheitas e gado, a venda dos rebeldes como escravos para África, as marchas forçadas para oeste, a fome, o frio, o enfraquecimento pelo surto das epidemias, a exaustão, a decadência. Em relação aos Cheroques, por ex., a relação entre as mortes e a potencial população que existiria se não fosse a legislação que permitiu aos colonos expulsá-los das suas terras, está documentada.

E é claro que não vou sequer entrar em outros considerandos como as doenças induzidas, porque parece não estar provado que a proposta de Sir Jeffrey Amherst, comandante das tropas britânicas, "You will do well to try to inoculate the Indians [with smallpox] by means of blankets, as well as to try every other method, that can serve to extirpate this execrable race”, tivesse tido seguimento.
Há uns que a defendem, outros não. Sei lá!

Luís Oliveira disse...

"informa corresponder essa percentagem (cc de 90%) a mortes antes da chegada dos colonos aos territórios índios"


Que aldrabona.

Foram mortes provocadas pelas doenças que os colonos trouxeram.

E não foram 90%, foram 95%. Não sabe ler?

Nunca se farta de dar barraca?

Unknown disse...

Meus caros, não está em causa que uns mataram outros e que outros mataram uns.
Que os cruzados fizeram isto e aquilo, que Tamerlão devastou Bizâncio, que Murad II arrasou os Balcãs, que os Zulus empalavam os inimigos, que os chineses cilindravam os tibetanos, que os aztecas espetavam facas uns nos outros, que árabes invadiram a Península, que a Rússia invadiu a Suécia, tudo isso é verdade, mas o que é que importa?
A história não está aí para ser julgada, mas para ser conhecida e dela se extrairem ensinamentos.
Não pode ser alterada e nenhum de nós é responsável pelo que os nossos pais fizeram ou deixaram de fazer.
Pela minha parte orgulho-me de os meus ancestrais terem sido vencedores. Lutaram e ganharam. Se tivesse perdido seria pior para mim.
Complexo de culpa porquê?

Claro que oa idiotas têm todo o direito de se odiar a si próprios e aos seus ascendentes. Mas estão aqui a arrotar asneiras justamente por tudo aquilo que,bom e mau, eles fizeram.

O Diogo acha que não tem culpa (e não tem) mas, como não consegue livrar-se do complexo, atira a culpa para as "empresas".
E pronto, tem o seu problema psicológico resolvido. Arranjou um bode e fica contente.

Já pode condenar e ficar por cima.

E é por isso que a intolerância que mostra à sua própria sociedade, está na medida inversa da tolerância que manifesta pela barbárie dos outros.

Os índios morreram?
E então? Para os protagonistas, ou morriam uns ou morriam outros e isso é assim sempre.Hoje os bantus dominam a Africa Negra. Onde estão os primeiros habitantes?
Onde estão os berberes de Marrocos?

Vae victis, meus caros e eu recuso qq culpa pelo que o meu pai fez ou não fez. Eu só sou culpado pelo que eu faço ou pelo que fazem aqueles que tutelo.

É por isso que acho ridícula (e desatrosa) esta mentalidade que se instalou , de culpar o Ocidente, em particular os americanos, os brancos, etc, por todas as malfeitorias à face da terra.
Hoje, sec XXI, a escravatura continua a praticar-se como sempre se praticou nas franjas do Saasra. Hoje, sec XXI, massacres tribais ocorrem diarimente em Africa.
Culpa do Ocidente?
POrra, não me lixem!

Anónimo disse...

Tambem podem ver aqui algumas coriosidades sobre este assunto.

http://en.wikipedia.org/wiki/Population_history_of_American_indigenous_peoples

http://en.wikipedia.org/wiki/Native_American_massacres

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_conflicts_in_the_United_States

EJSantos disse...

"É por isso que acho ridícula (e desatrosa) esta mentalidade que se instalou , de culpar o Ocidente, ..."
Sem tirar nem por. Concordo.

ml disse...

oliveirinha, nem uma noite bem dormida afina um pouco aquilo em que a natureza lhe foi avara.

Olhe o que eu escrevi:

E o oliveirinha, num rasgo de esperteza, colou como resposta um texto que informa corresponder essa percentagem (cc de 90%) a mortes antes da chegada dos colonos aos territórios índios.


Olhe o texto que colou.

Através das Américas, as doenças introduzidas com os europeus espalharam-se de tribo em tribo muito antes dos próprios europeus, matando uma percentagem, que se estima de 95% ...
As mais populosas e altamente organizadas sociedades nativas da América do Norte, as do Mississipi, desapareceram desse modo entre 1492 e os finais de 1600, mesmo antes de os próprios europeus se terem eles instalado no rio Mississipi.


Got it, oliveirinha?

E também got os cc de 90%? Onde terei eu ido buscar tal número?

A sua ‘argumentação’ está como as tribos nativas a partir do séc. XIX, em declínio acentuado. Faça uma cura de sono, talvez resulte para o estado irratadiço e para o resto.

O conflito com o inglês é aqui endémico. E afinal isso não tem importância nenhuma, apenas os faz passar por situações melindrosas.

ml disse...

prezado, uma única pessoa tem - vossa inselência - consciente ou inconscientemente, falado obsessivamente na 'culpa do homem branco'.

Unknown disse...

'culpa do homem branco'

Tirando o Bruckner, claro.

ml disse...

O Bruckner anda por aqui incógnito?