It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Porque é que o gato saltou o muro?
Sócrates: É execrável e uma ignomínia dizerem que o gato saltou o muro. Não é verdade e esta campanha negra contra mim, não me derrubará. É espantoso que se use informação obtida de forma criminosa para me atacar.
Manuela Ferreira Leite: O 1º ministro mente. Ele já sabia que o gato tinha saltado o muro. E o gato saltou porque reconheceu a necessidade de dizer o que sabia e fê-lo logo que teve conhecimento, informando os gatos que estavam do outro lado do muro.
Francisco Louçã: O nosso objectivo é que todos os gatos possam saltar todos os muros, que seja autorizado o casamento de gatos gay e que se derrubem todos os muros e acabem todas as guerrrrrrras entre gatos, e que Bush perca guerra do Iraque.
Armando Vara: É completamente falso que eu tenha telefonado ao 1º ministro sobre o gato que saltou o muro. De resto o Sr 1º ministro já o disse e eu não tenho razões para não acreditar nele. Se todavia saltou, tenho de verificar se os meus robalos ainda estão inteiros.
Rui Pedro Soares: Temos de comprar o muro através da PT. E depois calamos o gato. Já falei com o chefe sobre isto.
Paulo Penedos: Além do gato, estamos a pensar numa coisa mais pornográfica… pagamos ao Figo para que ele se ponha em cima do muro e ajude o 1º ministro a passar o gato para o nosso lado. Talvez uns 500 000 euros, e depois faz-se um filme para que todos os gatos pareçam pardos.
Pinto Monteiro: Há 23 anos que eu estou a olhar para o muro apesar de o gato estar do outro lado, não há indícios suficientes de que tenha saltado o muro.
SOS Racismo: Porque é que o gato é preto? Não há gatos brancos a saltar o muro?
Quercus: O gato é verde e saltou o muro por causa do global warming causado pelo CO2 e pelo capitalismo. Temos de salvar o muro.
José Saramago: o gato firmou o salto, alguém apareceu a perguntar se era mesmo um gato, quem respondeu foi o muro, Obrigado disse Caim, a união ibérica será feita para todos os gatos, Fidel não é um gato mas salta muros, os da Bíblia são de um livro de malfeitorias, avante camarada, temos de os sanear, eu já o fiz no DN, Fiz, E onde, onde, não aqui, lá.
Ana Gomes: Há indícios de que vários gatos passaram pelas Lajes em aviões da CIA. Gatos secretos, em voos secretos, nas Lajes secretas, com a CIA secreta a galgar muros secretos. Tudo isto com a conivência das autoridades poruguesas.
Homossexualismo na C.M.Lisboa
Numa recente campanha da ILGA com o apoio da C.M.Lisboa foram afixados em diversos espaços publicitários municipais (e de graça) cartazes com a imagem de uma mulher que abraça maternalmente uma criança; pode ler-se no cartaz a pergunta:
“Se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa?”
Esta é uma pergunta homossexualista numa campanha homossexualista. Destina-se a promover a imagem do homossexual e é um dos primeiros passos na tentativa de mobilizar favoravelmente a opinião pública acerca da adopção de crianças por homossexuais.
Além de homossexualista a pergunta é também estúpida em si mesma porque os filhos gostam naturalmente sempre das mães mesmo em ambientes de negligência maternal (e excluindo obviamente os casos de maus tratos que são a excepção que confirma a regra). Qualquer criança responderia “sim” à pergunta, provavelmente mesmo nem sabendo o que é que quer dizer “lésbica”.
Ora, existe um conjunto de muitas outras perguntas estúpidas que podiam ter estar no lugar daquela no cartaz e em que a resposta da criança seria também sim. Por exemplo:
- se o chocolate que desapareceu tivesse sido roubado pela tua mãe e não pelo gato mudava alguma coisa?
- se a tua mãe achasse que o Vale e Azevedo devia voltar a ser presidente do Benfica mudava alguma coisa?
- se a tua mãe se recusasse a dormir com o teu pai mas tivesse 2 (dois!!!) namorados no emprego e de quem gostasse mesmo fosse do tio Fernando mudava alguma coisa?
- se tivesse sido a tua mãe a esquecer-se de comprar as prendas e não o Pai Natal, mudava alguma coisa?
- se a tua mãe tivesse votado no Sócrates em 2009 mudava alguma coisa?
No meio de tanta pergunta estúpida possível, porquê aquela pergunta estúpida do cartaz? Porque é que as mães homossexuais têm privilégios promocionais pagos pela CML e as mães distraídas, as mães devassas ou as mães com QI anormalmente baixo não têm? A reposta é simples: homossexualismo.
Censura Islâmica no 5Dias
Hoje passei pelo 5Dias e o Renato anda doido a fazer a apologia do islamofascismo. Os outros bem tentam pôr-lhe posts em cima para lhe refundir as loucuras o mais depressa possível nas catacumbas dos arquivos, longe dos olhares dos visitantes. Mas o Renato no dia a seguir volta para louvar burqas-bomba se for preciso só com bonecos porque já não há palavras.
Pois a pérola que encontrei do Renato esquerdista foi esta. Mediante tamanha preciosiade não há Quaresma que resista a viajar no tempo e voltar ao Carnaval. Pus-me logo no lugar de um "Mário Machado" imaginado e escrevi uma cartinha de reconhecimento pelos boa prestação do Renato sandeu que tem estraçalhado mais judeus do que o Bushhhhh alguma vez foi capaz de enviar maometanos para o céu com misseis ar-terra (o que é obra, porque o Bushhhh era muito mau para os maometanos, e para as florestas e para o aquecimento global e para os terramotos e para as bolas de golfe e para os animais e para o Chavez e outras flores que tais).
Acontece que o 5Dias censurou a “cartinha” do “Mário imaginário”. Isto é uma coisa que caiu um bocado mal ao autor da cartinha (moi même), bem como ao próprio "Mário Imaginário" (moi-même também) tanto mais que esta escapadela ao Carnaval no meio da Quaresma vai custar a este católico relapso que sou sacrifícios maiores porque os pecados na Quaresma pagam-se mais caros. Acho que é assim, não tenho bem a certeza. Mas deve ser.
Aqui fica a carta censurada no 5Dias
"Carta aberta de "Mário Machado" ao colectivo do 5 Dias em geral e ao camarada Renato em particular
"Camarada Renato
É com indizível alegria que te vejo combater o judeu, resistir ao americano.
Escrevo-te esta carta a partir da prisão a que a sociedade capitalista, a tal das ditas “liberdades”, me condena por me acusar de lhe atentar contra os bons princípios – imagina tu, uma sociedade podre como esta a dizer que tem bons princípios. Sei que me compreendes.
Denunciemos todos Israel e os EUA. Morte a Israel e aos EUA.
As massas têm de saber que actualmente os muçulmanos são a grande força anti-imperialista do mundo e que quem estiver do nosso lado nesta luta é bem-vindo. Lutemos, pois, ao seu lado. Apoiemos o combate dos muçulmanos.
Sei bem que tenho motivos históricos mais fortes que tu para estar ao lado dos muçulmanos mas isso só serve para sentir mais apreço pelo apoio que lhes dás. Lembro o empenho com que os muçulmanos combateram ao lado do maior homem de todos os tempos, Adolf Hitler, contra o capitalismo internacional judaico que financiou a América e a União Soviética contra a Alemanha Nacional-Socialista. Lembro o empenho do Mufti de Jerusalém em combater a criação da entidade sionista depois de ter colaborado no arregimentar de importantes contingentes de muçulmanos da Bósnia para apoiar a Grande Alemanha e combater a guerrilha comunista na Jugoslávia.
Se é certo que o passado nos divide sobre os muçulmanos, a verdade é que o presente nos use a eles, embora o “amanhã” nos vá unir contra eles; é que os gajos detestam e matam ateus, como nós dois.
Mas essas coisas ficam para o “amanhã”. No momento o importante é juntarmos forças aos muçulmanos porque com eles passamos de alguns milhares para muitos milhões e nós dois sabemos, por sermos poucos, que a quantidade conta.
P.S. Quanto ao “amanhã” - depois da nossa aliança ter posto fim ao capitalismo, aos judeus, aos americanos, chegará o momento de nós – nacionalistas, internacionalistas e islâmicos – nos vermos livres uns dos outros. Será uma pena ver desfazer uma equipa que funcionou tão bem. Mas é mais que previsível que vá acabar assim. E quando essa altura chegar... que a falta não seja minha."
Ora, é injusto censurar uma cartinha destas. Os mal-intencionados poderão até pensar que o 5Dias teve de esconder a carta já que não pode esconder o Renato. Assim tipo estratégia de contenção de danos. Ou terão ensandecido eles todos por causa do Renato? Ou serão resquícios procedimentais do lobby socratino/gay dos idos da Câncio que também me censurou umas quantas coisas que por lá escrevi nas caixas? E porque é que só há censura nos blogues de esquerda?
Quanto ao Nuno, não está perdoado. Bom, talvez o perdoe lá mais para o fim da Quaresma porque esta escapadela ao Carnaval é um pecado grave e perdoá-lo vai-me valer uma nota preta no Banco das indulgências, o que me vai dar muito jeito.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Os Talibões são uns espertalhões…
Este era o título de primeira página do NRC (Expresso holandês) de ontem. Qari Yousef Ahmadi, porta-voz dos Talibãs para o sul do Afeganistão, telefonou pessoalmente à redacção do NRC: “elogio a boa decisão do povo holandês, perceberam finalmente que não precisam de dar a vida pelos objectivos dos americanos”. São espertos ou são espertos, estes Talibões? Já perceberam que a táctica funciona, e com a ajuda da esquerda o Islão vai conseguir desligar-nos do nosso único guarda-costas, na expressão de Miguel Sousa Tavares, da “nação indispensável”.
Como é do conhecimento público, o governo Holandês caiu devido a que uma parte da coligação, o PvdA (sociais-democratas), quer retirar ainda este ano as tropas holandesas do Afeganistão. Barack Obama, com receio do efeito dominó, ficou pior que estragado. Eu no caso dele também ficaria, iria mesmo ao ponto de pedir de volta à Holanda a guita do Plan Marshal - com juros! Felizmente Barack Obama é mais diplomata e certamente não vai querer agravar a situação, but he is not amused…
A meu ver temos em relação ao Afeganistão duas hipóteses (quem tiver mais é favor, sou todo ouvidos):
a. reforçar o governo local tornando-o mais ou menos estável, mesmo sabendo que o Karzai não é nenhuma prenda ou,
b. dar de bandeja o Afeganistão aos Talibãs.
Reforçar no terreno o governo local tem duas desvantagens: expõem os soldados da Nato (e outros) a ataques terroristas, e os necessários bombardeamentos aéreos pela aviação da Nato provocam inevitáveis vítimas civis, fazendo com que uma parte da população se vire contra os estrangeiros e contra o seu próprio governo. Mas a presença das tropas estrangeiras tem a vantagem de tornar a vida da maioria dos afegões mais agradável, com a perspectiva de melhoria num futuro incerto…
Dar de bandeja o Afeganistão aos Talibãs tem uma vantagem: a retirada das tropas da NATO acaba com as baixas de soldados ocidentais em combate. Mas tem muitos inconvenientes: muita gente no Afeganistão vai ficar sem cabeça, além de que a qualidade de vida da população será muito menos agradável, sobretudo para as mulheres, mas também para os homens que não são tão crentes como os Talibãs, o que é muito difícil…
Mas não só!
Devido à situação que os Talibãs vão criar no país, teremos um enorme êxodo de refugiados para os países ocidentais. Espero que a esquerda a seu tempo assuma a sua responsabilidade e queira acolher esta gente toda em sua casa. Mas não é costume, esta parte deixam à Igreja, que normalmente criticam dizendo que a Cristandade é tão má como o Islão!
Outra desvantagem de dar de bandeja o Afeganistão aos Talibãs, é criar mais uma base de terroristas da Al Qaeda, além de ir reforçar a posição dos Talibãs do outro lado da fronteira – no Paquistão. Não é preciso ser muito perspicaz para perceber que a combinação de terroristas islâmicos no poder e acesso a armas nucleares é bastante explosiva!!!
Que fazer?
Como a opinião pública, com grande apoio da esquerda, pode vir a ser contra uma intervenção no terreno, não resta outra alternativa à NATO, se quiser evitar que os países ocidentais levem (desta vez) com uma bomba atómica nos cornos, do que bombardear à distância tudo aquilo que mexer: tanto no Afeganistão como no Paquistão. Esta é a melhor solução; a que poupa mais soldados da NATO; a que resolve o problema de uma vez por todas. Mas a população Afegã e do Paquistão, se não se pirar a tempo, vai sofrer bastante…
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Dos cozinhados e da liberdade de informação
E nem sequer tentaram comprar ou vender órgãos de comunicação social.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Do candidato Fernando Nobre
Fernando Nobre exorta agora os portugueses a "ter fé na democracia". Chiça! Para Fernando Nobre a democracia e a fé andam de mão dada.
Ao assalto
SERÁ QUE PODEMOS RIR DO ISLÃO?
Estou convencido que à partida, as diferenças de opinião entre os vários polemistas, nas inúmeras discussões sobre o Islão aqui no FIEL, são apenas uma questão de interpretação, de ênfase e de perspectiva, creio que nenhum de nós gostaria de viver voluntariamente na Arábia Saudita ou no Afeganistão, mas no final acaba tudo à 'chapada' e com diferenças abismais! Precisamente como o lançamento de um míssil: um erro de meio milímetro à partida pode significar meio quilómetro no momento de colisão...
Num comentário ao meu post THIS MAN IS A HERO diz ml o seguinte ao referir-se ao comentário de um ilustre anónimo: ”Talvez a solução passe exactamente por aquilo de que fala no seu post, fornecer meios aos que dentro da própria comunidade os combatem, em vez de os hostilizar e empurrar para o mesmo gueto, como os racistas fazem ao meter tudo no mesmo saco.”
Pensando nesta resposta, e também um pouco na ml, encontrei no Youtube um fantástico debate (em duas partes) entre dois muçulmanos DA MESMA COMUNIDADE que talvez nos possa ajudar a saír do dilema. E como eles não são diferentes de nós, nada impediu a um deles, no calor da discussão, de negar a própria nacionalidade ao outro, empurrando-o para fora das fronteiras do seu país de origem! Precisamente o mesmo comportamento de portugueses emigrantes em relação aos seus dissidentes, quando, no tempo da outra senhora, me negavam a entrada na Casa Portuguesa de Haia. Porque, segundo eles, eu dizia mal de Portugal - nos anos 70 isto era um eufemismo para desertor da guerra colonial!
SERÁ QUE PODEMOS RIR DO ISLÃO? É o nome deste debate na Televisão Francesa entre dois intelectuais argelinos que vivem em França. Malek Shebbel publicou uma nova tradução para francês do Corão e Mohamed Sifaoui é jornalista e, juntamente com o desenhador Philippe Bercovici, publicou um livro de banda desenhada sobre Bin Laden.
“Antes do dar início ao debate que vos vai UNIR queria apresentar....", diz o moderador. A ‘união’ não foi conseguida. Depois das amabilidades da praxe o debate começou rapidamente a azedar-se para se tornar francamente hostil. Mas é sintomático e muito interessante, porque mostra perfeitamente a diferença de opinião que se verifica em toda a Europa entre os tais ditos muçulmanos moderados e os dissidentes.
Mohamed Sifaoui: Como introdução queria apenas dizer que, tendo em conta que críticas ao Islão não me estorvam nada, até acho que devemos rir, ridicularizar aqueles que nos querem aterrorizar e que querem instaurar um clima de auto-censura. Não há que ter medo de escandalizar e de provocar o debate numa sociedade democrática.
Malek Shebbel: Creio que ultimamente foi feito um esforço para apresentar o Islão de outra forma na imprensa. Sou a favor de uma certa dose de troça, isso não me choca, pelo contrário, faz-me rir.
Moderador: Então, o que podemos dizer acerca deste livro de banda desenhada, BEN LADEN DÉVOILÉ (Bin Laden revelado)? O tema é deveras interessante: encontramo-nos em 2016 algures na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, Bin Laden é preso e interrogado pela CIA e tem a oportunidade de contar a sua vida.
Mohamed Sifaoui, você como jornalista já anda há mais de vinte anos ocupado com esta temática do terrorismo islâmico, teve mesmo que se escapar da Argélia onde foi ameaçado e onde conduzia uma luta ideológica. Porque razão optar por banda desenhada?
Mohamed Sifaoui: Na minha vida fiz várias reportagens e escrevi centenas de artigos sobre terrorismo islâmico e sobre Bin Laden. Digamos que esta escolha é uma forma de relaxar, de descontrair a tensão que existe à volta deste tema e também uma maneira de atingir um público mais jovem, que não lê revistas da especialidade nem lê os livros que escreve Malek ou os meus.
Além disso, exijo, em relação ao Islão, igualdade de tratamento. Na sociedade francesa há uma crítica bastante severa em relação ao cristianismo e ao Papa, e tenho ao mesmo tempo a impressão que nós somos bastante poupados - creio que Malek partilha esta opinião!? Uma espécie de paternalismo paira, como se nos considerassem inaptos a compreender humor ou aceitar a crítica.
Moderador: Malek Shebbel, você é da mesma opinião?
Malek Shebbel: Em primeiro lugar penso que o Islão precisa realmente de ser reformado, e em segundo lugar penso que as reformas têm que ser feitas a partir do seu interior e não do exterior. Não se pode pôr-lhe a pata encima ou falar em nome de 1,4 biliões de muçulmanos e decidir no lugar deles. Em terceiro lugar, talvez a gente esteja de acordo sobre o Islão que há-de vir, mas certamente que não estamos sobre o método a seguir.
Creio que Sifaoui fez carreira no domínio da provocação e eu pergunto-me se você não anda à procura de apanhar com uma Fatwa em cima, tendo em conta este tipo de banda desenhada e aquilo que você diz em França. Queria mesmo acrescentar que amigos muçulmanos me quiseram dissuadir de me encontrar consigo, mas como sou um homem de diálogo e de abertura, decidi vir aqui falar consigo, mas também porque sou um homem que diz a verdade na cara das pessoas e não nas costas. E porque razão me quiseram dissuadir de lhe falar?
Dizem eles que estamos perante um indivíduo cáustico, que se alimenta de ódio por si próprio, que alimenta também o rebaixamento que é espalhado sobre o Islão e os muçulmanos e que nunca faz referência a outros: chineses, cristãos, judeus, budistas ou aos americanos que você tanto bajula…
Mohamed Sifaoui: Estou boquiaberto!
Malek Shebbel: Espere lá, não estou a criticá-lo a si, pessoalmente, estou a criticar as suas ideias e as suas posições ideológicas…
Mohamed Sifaoui: Você disse há pouco uma coisa para logo a seguir afirmar o seu contrário! Por um lado diz que ninguém pode ter o monopólio sobre o que pensa a comunidade muçulmana mas na realidade você fala como se fosse o detentor desse monopólio.
Pronto tá bem! Eu, apesar de tudo, estou contente de o ver, mas simplesmente aquilo que você diz é uma patranha. A situação não é apenas os integristas versus você! Há os integristas; há você; há pessoas de cultura muçulmana que abandonaram o Islão; há muçulmanos que se consideram como tal mas que se acham democratas e seculares; há pessoas que decidiram cortar com o país de origem porque acham que não é suficientemente democrático; há pessoas como você que vão todos os anos a Constantine dizer…….
Malek Shebbel: não a Constantine mas a ……. [diz o nome de uma localidade que não consigo perceber!]
Mohamed Sifaoui: É a mesma coisa, foi na Argélia, que eu conheço tão bem como você, é o meu país natal. Eu já lá não ponho os pés às 11 anos porque decidi romper com uma sociedade que aceita que terroristas que ainda há bem pouco tempo assassinavam circulem hoje livremente. Você decidiu continuar a ter uma relação com este tipo de sociedade, eu decidi romper e decidi ser bastante severo e crítico em relação aos muçulmanos. Porque os muçulmanos, meu caro Malek Shebbel, não é o discurso vitimário que deveriam adoptar, mas sim fazer uma introspecção, e você veja lá se acaba com essa mania de me querer excomungar…
Malek Shebbel: Primeiro, não sou o polícia do Islão, não fui mandatado para isso e nunca o aceitaria. Peço desculpa, mas falando do seu livro o desenho é fantástico, mas o livro é muito intelectual, há uma fraseologia demasiadamente complicada, você argumenta demasiado. Penso que falhou o alvo e penso que este livro vem tarde demais, creio que Bin Laden já não é um tema no mundo muçulmano.
Mohamed Sifaoui: Não digo isso, Bin Laden é apenas o meu tema - fui eu que escolhi…
Malek Shebbel: Não sou o ‘gendarme’ do Islão muito obrigado, estou consciente dos defeitos e virtudes do Islão, nem sou o defensor da Argélia, ela defende-se sozinha, o Islão defende-se sozinho e os árabes e os muçulmanos defende-se eles próprios, não precisam de mim.
Mohamed Sifaoui: E o seu requisitório contra mim?
Malek Shebbel: Não é um requisitório, é só no plano estético e intelectual. Você é, é você que o diz, um homem de abertura, de diálogo…. e de controvérsia, então, aceite a controvérsia…
Mohamed Sifaoui: Seja concreto, o que é que está mal no meu livro?
Malek Shebbel: O discurso é demasiadamente demagógico.
Mohamed Sifaoui: Ai sim! Denunciar o terrorismo é ser demagogo?
Malek Shebbel: Então agora vou-lhe dar a minha opinião: O Islão a que eu faço referência é um Islão das Luzes, é um Islão de respeito, um Islão que respeita os outros mas que quer ao mesmo tempo ser respeitado da mesma maneira….
Moderador: Então é isso que você acusa Mohamed Sifaoui, o não respeitar, é isso?
Malek Shebbel: Em nome de uma pseudo-familiaridade com o Islão, de uma suposta origem argelina, isso autoriza-o……..
Mohamed Sifaoui: suposta?
Malek Shebbel: ……a profanar, sim, a profanar o Islão em nome de não sei qual cultura e ao mesmo tempo dizer que eu sou o representante do Islão! Eu não sou um teólogo, não sou um imã…
P.S. Isto é apenas a primeira parte do debate. Mas se houver pelo menos dez leitores realmente interessados mas que não percebam bem francês, é só dizer que eu traduzo a segunda parte.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Israel
No próximo dia 23 de Fevereiro,
- Embaixador Oded Eran (Quadro Regional de Segurança)
- Coronel Itamar Yaar (Política de Defesa de Israel)
A "alternativa" de Obama: energia nuclear "limpa" e "segura"
Segundo Obama, estão neste momento em construção 56 reactores nucleares, 22 na China, 6 na Coreia do Sul, 5 na Índia ...
Thatcher disse mais ou menos o mesmo quando resolveu entalar os mineiros.
Estarão os ambientalistas ao serviço das construtoras de centrais nucleares?
... and we appear to be headed for the next 90,000 year ice age ...
Long-term, temperatures are now declining (for the last 3,000 years), and we appear to be headed for the next 90,000 year ice age, right on schedule at the end of our current 10,000 year warm period. We have repeated this cycle 46 times in succession over the last 2.6 million years. And in case you are wondering, the previous Antarctic ice cores tell a broadly similar story. The following graph of ice core data from Vostok (vertical scale in degrees C variation from present) shows that Antarctica is also experiencing a long-term (4,000 year) cooling trend mirroring the Greenland GISP2 cooling trend. Though the individual temperature spikes and dips are different than in Greenland, the long-term temperature trend on the planet appears to be down, not up. And since it is so late in our current interglacial period, we could be concerned about global cooling.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Enquanto a Suécia dormia
Escalada de violência em Rosengård
(tradução no Google Translator da página original do YouTube para inglês )
"Ultra-radicais islâmicos ligados às mesquitas pregam o isolacionismo e agem como controleiros, mantendo uma forte cultura de ameaças em que as mulheres em particular são sujeitas a maus tratos físicos e psicológicos. Famílias recém chegadas que nunca foram particularmente tradicionais ou religiosas afirmam que tinham muito mais liberdade nos seus países de origem do que têm presentemente em Rosengård."
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Ser professor é:
Ah!!! Já me esquecia. Quando tenho tempo, quando as minhas missões de educador de infância, psicólogo ou funcionário administrativo me permitem, também consigo, em cerca de 10% do meu trabalho, preparar minimamente as aulas e ensinar matemática do 8º e do 9º anos (para além, naturalmente, de me preocupar com os instrumentos de avaliação). Mas tenho que dizer isto baixinho para que os peritos do eduquês não me ouçam. É que palavras como “ensinar”, “explicar” ou “expor” são para eles termos quase criminosos. Porque, qualquer dia, na forma como as coisas têm evoluído, escola e conhecimento serão conceitos que só tenuamente se interceptam. Porque a escola deixará definitivamente de ser um local onde se aprende e onde se ensina, para ser apenas um espaço de motivação e de vivência. Com estes pressupostos e com o anunciado e vergonhoso aumento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, não é preciso ser grande visionário para que se preveja que, cada vez mais, cheguem às universidades verdadeiros analfabetos. Mesmo que não no sentido literal, pelo menos do ponto de vista cultural, formativo, comportamental ou cognitivo.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Its God’s talking,
Joyce Kaufman about the 7 reasons to support Israel. Algumas razões expostas neste vídeo YouTube de 10 minutos são discutíveis, mas como o discurso é fluído e agradável come-se… Eu acrescentaria uma oitava razão. E para compreender esta última não é preciso ler ensaios filosóficos ou tratados de teologia, basta olhar para um Atlas e acreditar em Deus, para ver a diferença de tamanho entre o território atribuído pelo Altíssimo (que não foi muito generoso, diga-se de passagem) ao povo de Israel com a enorme imensidão gentilmente concedida por Alá à nação árabe…
Ah, e como diz a senhora Kaufman a uma certa altura, convém também reparar no que os israelitas em muito pouco tempo fizeram do pequeno pedaço de deserto que Deus lhes concedeu. Transformaram-no num jardim à beira-mar plantado (onde é que eu já ouvi isto?), enquanto que os seus vizinhos continuam a rezar, e o deserto a avançar…
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Sócrates, o anel e o poder.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Denmark watch your back, Usama is coming back...
Resumo de uma alegre discussão no FIEL INIMIGO a partir do um video-speech de Pat Condell sobre o julgamento de Geert Wilders em Amesterdão. Tudo muito bonito, mas acho que deveríamos também ouvir aqui o que os muçulmanos têm a dizer sobre este assunto…
Stefan Beenderhaven disse...
Go_dot disse...
Carmo da Rosa disse...
Bob disse...
World disse...
Marjoke Krom disse...
MK disse…
ml disse…
Ida disse...
Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...
Jorge Antunes disse...
Os Muçulmanos disseram….
May Usama Bin Laden bomb you.
We love Usama.
Take lesson of Theo van Gogh.
UK you will pay!
Jihad is on its way!
Bomb bomb USA.
Denmark watch your back!
Usama is coming back!
Bomb bomb Denmark.
Denmark you will pay with your blood!
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
RESPOSTA LAICA
Quando procurava referências sobre o filme La Journée de la Jupe, encontrei há dias no YouTube uma lindíssima francesa - Christine Tasin, uma espécie de Wafa Sultan versão galesa - e foi o ‘coup de foudre’, amor à primeira vista. Ao ponto de ter arranjado maneira de lhe enviar este mail para a organização a que ela está ligada Riposte Laïque:
Enfin un Pat Condell Français! Bien meilleur, c’est une Française…
Madame Tasin,
À part être belle, sexy et d’avoir une très belle voix, que vous articulez si bien, vous êtes sympathique et très intelligente. J’avais presque oublié, je suis tout à fait d’accord avec vous….
Permettait-moi s.v.p. - Portugais ayant vécut et travaillé dans la banlieue parisienne, mais habitant la Hollande depuis longtemps - de vous conseiller une réponse a tous ceux qui vous accuses d'islamophobie: Pourquoi n’existe-il pas de lusitanophobie en France?
Je vous embrasse très fort et NO PASARAN.
Carmo da Rosa
Passado 24 horas recebi a resposta:
Bonjour,
Mille mercis pour ce petit mot très encourageant ! Vous avez raison, il n'y a jamais eu de problèmes avec les immigrés de toutes origines en France, sauf avec les musulmans. Nous le disons régulièrement sur Riposte Laïque.
No Pasaran !
Je vous embrasse aussi.
Um início de tradução do que ela diz no seu vídeo.
Porque razão nos odeiam?
Pelos vistos parece que sou uma idiota, uma vaca, filha de uma cadela, uma racista e outros belos elogios do género. Há mesmo quem me aconselhe a atirar-me de uma ponte. (…) . Dizem que o jornal RIPOSTE LAÏQUE é falsamente laico, é racista e mesmo de extrema-direita!
Racista, nós?
No entanto a gente nunca ataca ninguém por causa das suas origens, por causa da cor da sua pele, ou por causa da sua religião. Cabe-nos apenas o direito de criticar AS religiões – mas nunca os crentes, nem nunca a fé.
Da extrema-direita, nós?
E no entanto não os poupamos, nem nos nossos artigos, nem no nosso livro Les Dessous du Voile. De resto, nós somos demasiadamente femininistas para aceitar a extrema-direita e a sua visão da mulher ideal: A MINHA MÃE, AINDA A MÃE, SEMPRE A MÃE. De resto, somos demasiadamente laicos para aceder aos desejos da extrema-direita, que é devolver à religião o seu antigo poder, o poder anterior a 1905. De resto, somos demasiadamente formatados pelos ideais das luzes, pelas ideias de esquerda, DA verdadeira esquerda, a de Jaurès, para aceitar a xenofobia.
Então, porque razão tanto ódio para connosco?
Por duas razões. Primeiro, porque dizemos a verdade, e a verdade incomoda. Dizemos o que todos os franceses pensam mas não se atrevem a denunciar, para não receberem os mesmos insultos que recebemos. A Republica está em perigo! A laicidade corre perigo! Porque políticos eleitos e intelectuais aceitam os ditames de uma religião perigosa para as mulheres e para a democracia.
Et ainsi de suite….
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O líbio e as 12 apóstolas
Em festa (parece), o primeiro-ministro decidiu comemorar os 100 dias do seu Governo com um gesto inédito de que certamente se lembrou um dos génios da propaganda governamental. Decidiu oferecer um almoço às ministras do seu Governo. Logo aí começa o incómodo: às senhoras ministras. Não, como são socialistas, às mulheres ministras. As meninas secretárias de Estado também foram convidadas. Como fica bem nestas coisas, convidaram - e, como se faz em casa, juntaram mais uma - senhoras para perfazer 12. Doze à mesa como os apóstolos. Um almoço oficial em que critério é serem mulheres ministras ou mulheres secretárias de Estado.
Oficialmente, andam os governos PS há anos a combater divisões por sexo e a substituí-las pelo conceito moderno e progressista de género. Mudam nomes de comissões que foram da condição feminina e passaram a ser de igualdade de género, mudam diplomas, editam revistas, fazem leis, criam ONG para garantir a igualdade de género, para afinal o primeiro-ministro almoçar com mulheres.
O ano passado esteve cá o presidente da Líbia e eu recebi (era deputada) um convite para um cocktail numa tenda em Belém. Muammar Khadafi convidava mulheres, só mulheres portuguesas, 500 para a luxuosa tenda. Eu achei o convite de mau gosto e que certamente só ocorreria a um rei ou a um presidente vindo do deserto da Líbia, e recusei ir.
Agora, subitamente, o primeiro-ministro decide comemorar os 100 dias de Governo dividindo governantes em função do sexo. Discriminação positiva dirão alguns, logo aceitável, progressista, dentro dos mais modernos padrões de modernidade, uma vez que as mulheres ministras almoçaram e os homens ministros não. Almoço de género (dirão outros) que não discrimina, porque nos 200 dias certamente haverá almoço para o género homens e nos 300 e 400 para os restantes géneros aceites oficialmente.
Esta ideologia "progressista", "moderna", que oscila entre banir as mulheres em nome da igualdade de género e remetê-las para o fim das listas eleitorais para fazer a quota, conduz direitinho a estes almoços de senhoras/meninas ministras e secretárias de Estado - e, como não chegam para compor a mesa, convidam-se outras para fazer número e ficarem honradas com o convite.
Para evitar essa situação, sugiro uma alteração de critérios do convite de almoço nos 200 dias do Governo: o primeiro-ministro pode almoçar com os melhores ministros do seu Governo e teria certamente alguma mulher no almoço. E se, depois almoçar com os piores ministros, também terá de certeza algumas. Outra hipótese será dividir os ministros pela raça ou pela cor da pele, o que é pior ainda, até porque não tem nenhum ministro preto, negro, amarelo ou cigano. Pode então dividi-los por altos e baixos, o que será certamente um critério mais igualitário, apenas com o problema de ter que decidir como contabilizar os tacões das senhoras ministras. É melhor não seguir por aí, tanto mais que medir os convidados não é bonito.
Pode-se então seguir a tradicional divisão tão típica das nossas portuguesas aldeias: em vez da discriminação mulheres/homens, organizar a divisão do almoço por casados primeiro e solteiros depois. Um clássico: casados contra solteiros. No entanto, o que parece ser a tradicional solução também levanta problemas, porque apareceriam as questões das união de facto, dos registados, dos e das juntos. Não era afinal fácil.
E se fossem divididos por ministros oriundos do Norte do país e ministros do Sul? Evitava-se, assim, completamente a questão da divisão por sexo, ou por raça, ou por género. Tudo se resolveria convidando os do Mondego para cima para um almoço, e os do Mondego para baixo, para outro. Esta parece-me a melhor e mais equilibrada solução. Claro que os do Sul serão sempre vistos como sulistas e elitistas, paciência… Como escreve o João César das Neves, não há mesmo almoços grátis.
Do ambientalismo "como deve ser"
2 vídeos - ao fim do primeiro esperem um pouco para que o 2º arranque automaticamente
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Do fala barato que sai caro
Este artigo está errado. Ou não, não sei. Mas um PM não diz em público em voz alta a um responsável de uma televisão que um seu colega ou até semi-subordinado é "um caso a resolver". O PM não tem a mesma liberdade que eu ou você temos. Porque tem poder. Se calhar a democracia, ao contrário da ditadura, é isso mesmo: quem tem mais poder para fazer coisas tem menos liberdade de dizer o que lhe apetece. Uma coisa grave dita em público pelo PM é um bem público. Talvez não no código napoleónico, mas no anglo-saxónico, que eu prefiro, sim. Use-se depois a informação como se quiser, e aí quem saiba que avalie o uso.
This man is a hero, not a criminal....
The Crooked Judges of Amsterdam is the last video of the fabulous, the glamorous, the master speaker of the Universe, Mister PAT CONDELL - here also in Portuguese, of Portugal:
Que honra para a Holanda, e tão cedo no século. Na mais determinada declaração de dhimmitude até hoje vista na Europa – e isto diz tudo – as autoridades holandesas vão prosseguir com a condenação de um membro eleito do parlamento pelo crime de os incomodar com a verdade. Há um fervor ideológico nesta condenação e uma intensidade quase religiosa, porque, sejamos claros, trata-se aqui de um processo por heresia.
Como não podem combater as declarações de Wilders, optaram então por uma palhaçada jurídica como aquelas que Mugabe usa para calar os seus oponentes. Acusam-no de dividir e alimentar o ódio, e realmente, por vezes a verdade pode dividir e alimentar ódio quando é suprimida durante muito tempo e se torna um tabu. Como é o caso na Holanda, porque, segundo o processo, nem parece ser importante o facto de ser verdade o que ele diz; o importante é que seja ilegal.
Mas então, se a verdade é contra a lei, é porque a lei não bate certo, e quando a lei não é uma protecção não há defesa possível. E se a lei não tem um ponto de referência vai ficar à deriva do vento político que soprar, e esta semana soprou para dentro de uma sala de um tribunal corrupto de Amesterdão. Onde a justiça agora vai ter que lutar pela sua sobrevivência com falta do oxigénio de verdade que lhe dá a vida.
Isto é uma táctica desesperada de gente desesperada que está amarrada de pés e mãos à culpa relativista, sendo-lhes por isso impossível ver a verdade, quanto mais lidar com ela. Lembram uma pessoa que se prepara para cortar a própria mão para não ser vista em público a coçar o cu. Mas a bolha multicultural já explodiu há muito tempo. Foi quando Pim Fortuijn foi assassinado e quando Theo van Gogh foi assassinado. E ambos pelo crime de expressar uma opinião na que é suposta ser uma das mais avançadas democracias liberais.
Foi nessa altura que o povo holandês e o resto da Europa, ficou confrontado com o multiculturalismo e o que isso realmente significa. Aparentemente a palavra soa bem, evocando uma espécie de sociedade floribélica com a perspectiva de enriquecimento mútuo. É quase impossível imaginar algo melhor. Mas é o que é. Se tivessem sido francos desde o início sobre o que era na realidade: islamização, sabiam muito bem que nunca teriam sido autorizados a começar.
Mas a população já começou a perceber que o Islão na realidade é aquilo que se vê, e não vai passar disso, e é por isso que na Holanda o Partido de Wilders passou de zero para o topo das sondagens em muito pouco tempo. E é também por isso que a classe governante anda desesperada a ver se destrói Wilders antes das próximas eleições, porque sabem que as ideias dele são suficientemente populares para mudar esta política, para acabar com a mentira multiculturalista e dar o país de volta ao povo holandês. E é por isso que ele está a ser condenado. Será que posso dizer isto?
Talvez não devêssemos estar assim tão surpreendidos por as coisas terem chegado a este ponto. No fim de contas há ultimamente na Holanda uma tradição conspirativa contra políticos populares. Não foi assim que Pim Fortuijn foi assassinado? Um esquerdista obsecado acreditou nas palavras dos governantes e da imprensa, que Fortuijn era uma ameaça pública por se opor à islamização, e matou-o. No dia seguinte todos aqueles que o andaram a difamar tornaram-se de repente nos seus melhores amigos. Ficaram chocadíssimos! Como é que isto pôde acontecer? Mas eles sabem bem como aconteceu. O mundo inteiro sabe como aconteceu. Se não tivesse acontecido este processo não teria lugar, porque o Islão não se teria tornado [na Holanda] no problema que é hoje, e Amesterdão continuaria a ser a eleita e não num lugar onde homossexuais têm medo de sair à rua com medo de serem espancados por gangs de jovens muçulmanos.
A classe governante holandesa já deu provas de se curvar facilmente perante seja quem for, mesmo que para isso tenha que adulterar a pedra basilar da civilização ocidental, a liberdade de expressão, para apoiar uma ideologia podre, que não somente está morta como ainda por cima o cadáver já começou a feder. E é um fedor conhecido. É uma mistura caustica de autoritarismo e cobardia a que já nos familiarizamos.
Na Inglaterra já nos habituamos. Temos 12 anos de experiência. E ainda não nos esquecemos do vergonhoso acontecimento do ano passado, quando foi recusada a entrada de Wilders na Grã Bretanha, porque o nosso governo deixou-se intimidar e ameaçar por um bando de arruaceiros muçulmanos que se encarregaram de reprimir a liberdade de expressão num país livre. E ninguém lhes pôs qualquer tipo de entrave, de outra forma ficariam ofendidos. Mas que raio! Porque razão é que os muçulmanos se haveriam de ofender? Mas eles são o quê na realidade, bebés? Por outro lado ninguém está minimamente interessado quão ofendidos nós estamos, ao ver a nossa cultura usurpada por uma religião agressiva e totalitária e ainda por cima nos dizem que temos de nos calar! E é por isso que este processo não tem somente a ver com a Holanda. Mas afecta-nos a todos…
O povo holandês tem uma merecida reputação de tolerância e abertura de espírito, precisamente as qualidades, muitos dirão, que os colocaram nesta trapalhada. E assim é que já têm mais caminho percorrido na dhimmitude multicultural do que a maioria dos outros países, mas trata-se de um percurso que todos nós no ocidente estamos a percorrer, e se continuamos no mesmo caminho vamos nos encontrar todos nas mesmas amargas bifurcações, numa outra sala de tribunal noutro país. É apenas uma questão de tempo.
Medo da liberdade de expressão é um sintoma de uma sociedade profundamente neurótica e desonesta, e é nessa que estamos enfiados até ao pescoço. Em todo o mundo ocidental é a mesma conversa, temos governantes e polícias que se encolhem perante o Islão enquanto ele vai desbastando a nossa liberdade. Temos uma imprensa que nem sequer é capaz de usar a palavra “Islão” relacionada com terrorismo, quando as duas coisas não poderiam estar mais intimamente ligadas mesmo que fossem irmãos siameses.
Agora estão todos contentes, porque usando a calúnia informal que hoje em dia passa por jornalismo, catalogaram Wilders como um político de extrema-direita, especialmente na miserável BBC, que foi tão politicamente correcta ao ponto de nem sequer admitir que este processo teve lugar. Qualquer pessoa que não se irrite ou envergonhe pelo prosseguimento deste processo não merece viver numa sociedade livre.
O processo já deixou uma mancha negra na história da Holanda, assim como o MacCarthismo na história da América, e vai de mal a pior, porque os desonestos juízes não somente negaram a Wilders as testemunhas que ele necessita para se defender, como também fizeram com que o processo coincida com a campanha eleitoral, dificultando o mais possível a exposição do seu caso à população.
Este homem é um herói, não é um criminoso, e chegou a hora de nos erguermos para o dizer alto e bom som, porque há muita coisa em jogo para nos contermos, e muita coisa em jogo para termos medo. Este terrorismo intelectual vai ter que parar. O nosso direito de existir está a ser deliberadamente vendido, e nós a ver, por pessoas sem direito de propriedade e que nos colocam à borda de legar aos nossos filhos e aos nossos netos um tipo de sociedade que nós não gostaríamos de ter nascido. Mais imoral e cobarde do que isto não é possível.
Com devem saber, na língua inglesa existe a expressão – Dutch courage. Não se trata de maneira nenhuma de coragem. É o tipo de coragem que normalmente se tem quando se bebe uns copos a mais. Agora existe uma nova expressão – Dutch justice. Não se trata de maneira nenhuma de justiça, é o tipo de justiça que se arranja quando se sofre de uma overdose de relativismo cultural e nos quebraram irremediavelmente o espinhaço. Que vergonha para a Holanda. Que vergonha para a imprensa ocidental por não levantar a voz contra este ultrajante ataque às nossas mais básicas liberdades. Que vergonha para os desonestos juízes de Amesterdão.
Mais alguma coisa a dizer? É verdade, paz…
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...