It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
13 comentários:
Visitei o blog PERIGO ISLÂMICO - não sei quem está por trás, não vejo o caralho de um nome – e deparei-me com esta frase num artigo sobre A ISLAMIZAÇÃO DA EUROPA CONTINUA:
”Os ditadores da união europeia mostram cada vez mais as suas intenções e os seus sonhos de acabar com a cultura dominante na europa, e substituí-la por (mais) uma utopia marxista.”
Isto não é um comentário, isto é uma bacorada tão grosseira, tão grosseira, que só vai atrapalhar o combate contra o Islão e dar ao mesmo tempo trunfos à esquerda reaccionária adepta do Hamas e quejandos…
Qual é a "bacorada"?
A bacorada é mais que evidente: já é difícil encontrar UM ditador entre os dirigentes da UE. Mas mais difícil ainda, é mencionar um ditador da UE que queira voluntariamente acabar com a cultura dominante. Mas o cúmulo do delírio é dizer que OS ditadores da UE sonham em substituir a cultura dominante por uma utopia marxista…
"Os ditadores da união europeia"
Eu parece-me que isto tem de ser lido no sentido lato.
Mas, por exemplo, quem elegeu Barroso? A Europa que se enxofrava por Bush não ter sido eleito em directas?
Quem elegeu o Rompuy? A Europa que se enxofrava por Bush não ter sido eleito em directas?
Quem elegeu a ministra dos negócios estrangeiros? A Europa que se enxofrava por Bush não ter sido eleito em directas?
Quem aprovou Maastricht? E o tratado de Lisboa?
Quem dita tudo isto se não uma qualquer linha dura?
É que esta coisa de democracias que elegem deputados de onde saem governos que, entre sim escolhem dirigentes, parece-se em demasia com cheques em branco.
Entretanto, evidentemente, que perante a escorregadela de certos países na insistência de viverem à custa dos contribuintes de outros países e dos "especuladores", alguns dirigentes eleitos democraticamente pelos contribuintes que pagam o disparate alheio começam a falar grosso para os governos e populações que os não elegeram.
As nuances são muitas e as ditas são algo moles. Mas o tom geral ...
A bacorada é mais que evidente: já é difícil encontrar UM ditador entre os dirigentes da UE.
Depende da sua definição de "ditador". O entendimento comum - que alude a remoção sistemática dos direitos, liberdades e garantias da sociedade, aplica-se na perfeição ao mostro em que se tornou a União Europeia.
Mas mais difícil ainda, é mencionar um ditador da UE que queira voluntariamente acabar com a cultura dominante.
Recomendo-lhe os artigos dum escritor chamado "Fjordman". Provavelmente já o conhece.
Veja este artigo, por exemplo:
http://www.amnation.com/vfr/archives/018648.html
Mas o cúmulo do delírio é dizer que OS ditadores da UE sonham em substituir a cultura dominante por uma utopia marxista…
Veja qualquer um destes videos
http://www.youtube.com/results?search_query=european+union+communism&aq=f
"Veja qualquer um destes videos "
Desta colecção já uma boa parte foi exibida aqui no FI.
Rio disse: ”Eu parece-me que isto tem de ser lido no sentido lato.”
Concordo, no sentido muito, mas mesmo muito lato!
Rio disse: ” É que esta coisa de democracias que elegem deputados de onde saem governos que, entre sim escolhem dirigentes, parece-se em demasia com cheques em branco.”
Estou em parte de acordo, há algo de incestuoso nestas nomeações, mas não temos outra democracia! Mas há a possibilidade de dizer não e de resolver a coisa democraticamente. Que o maralhal é parvo, e vota em quem promete mundos e fundos para logo a seguir se esquecer do que lhes foi prometido, não é culpa da democracia, é culpa do maralhal, que só lê os jornais da bola e não está minimamente a par do que se passa…
Mas o que se passa também não é assim tão grave como o-blog-a-visitar afirma, por isso o melhor é mesmo ver a bola, porque passar o tempo a esmiuçar o tratado de Maastricht ou o de Lisboa é uma tremenda pincelada. Mas pronto, não tenho nada em contra, quem corre por gosto não se cansa…
VIVA O ADO-DEN HAAG, que ganhou mais uma vez e já está em quinto lugar do campeonato.
Mats disse: ”Depende da sua definição de "ditador".”
Nem é preciso a minha. No blog PERIGO ISLÂMICO está um esquemazinho muito giro para examinar sistemas totalitários, que se você o adaptasse à UE não encontrava nenhum ditador de jeito, quando mais um que queira marxismo e islamismo ao mesmo tempo!!!
Mats disse: ”Recomendo-lhe os artigos dum escritor…..".”
Não quero que você me recomende nada, muito menos escritores, quero apenas que mencione UM ditador da UE que queira voluntariamente acabar com a cultura dominante. Um chega.
E vídeos só mesmo com gajas boas…
CdR
"Estou em parte de acordo, há algo de incestuoso nestas nomeações, mas não temos outra democracia! "
Digamos que para se ir continuando a chamar a isto uma democracia é cada vez mais necessário ter goela de jibóia. Já não se trata de engolir sapos. Trata-se de engolir bisontes.
http://blasfemias.net/2011/02/14/nao-se-diga-que-nao-sao-criativos-a-gastar-o-nosso-dinheiro/#more-35383
Por aqui tem-se bem ideia de quem é o animal e de quem é o dono.
Trata-se da parte Lusa ...
Rio disse: ”chamar a isto uma democracia”
Enquanto não houver outra coisa, que remédio, temos que chamar a isto democracia. Se queremos outra coisa é preciso arregaçar as mangas e fazer pela vida - como os tunesinos e os egípcios…
CdR,
"Enquanto não houver outra coisa, que remédio, temos que chamar a isto democracia."
Bem ... bem vistas as coisas, enquanto não se deu o 25 de Abril (e o de Novembro), vivíamos em democracia. Era a possível, substancialmente imperfeita, ditadura, mas a democracia possível.
Caro CdR,
É preciso cuidado com essa resignação face à residualidade da democracia.
E que tal chamar os bois pelos nomes? Por exemplo, 'estamos a afastar-nos a passos largos e a ritmo de corrida da democracia' parece um bom começo.
'Estamos no limbo de algo que tanto se pode chamar democracia apenas formal como ditadura dirigida por iluminados democratas' seria outra hipótese.
... suspeito que sou capaz de arranjar mais umas quantas que, suponho, serem esclarecedoras.
Já agora, a 'democracia' salazarista seria fina democracia em países islâmicos.
Eu percebo que há democracia e há 'democracias-face-às-contingências'.
Mas parece-me claro haver um maciço retrocesso nos países da "comunidade" em boa medida por cedências face ao islamo-fascismo.
Rio disse: ”É preciso cuidado com essa resignação face à residualidade da democracia.”
Não há resignação nenhuma, por isso eu disse que quem quer mais democracia faz como os tunisinos e como os egípcios. Eu, por enquanto, estou contente com a democracia que tenho, o meu partido até faz parte do governo…
Rio disse: ” Mas parece-me claro haver um maciço retrocesso nos países da "comunidade" em boa medida por cedências face ao islamo-fascismo..”
Rio,
Há cedências sim senhor, mas também há ganhos. Trata-se de um combate diário e constante e a todos os níveis, e eu não fujo à luta: estou sempre presente nas manifestações, traduzo os documentos que posso e assino petições e manifestos anti-islâmicos com o meu nome – como o Manifesto de Paris, que eu aqui publiquei e quase ninguém deu a importância devida.
Por enquanto muito mais não posso fazer. Ainda não chegamos ao momento de saltar para as barricadas. Uma coisa é certa, no dia em que a Europa se transformar em Eurábia, vai ser difícil afirmar que a culpa foi minha.
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