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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Metam a lei ...


... no cu.

Como a vizinha não aparecia, Aida Martins decidiu participar o seu desaparecimento à GNR. O processo ficou com o registo 2274/2002 e NUIPC 1086/07.2 TQSNT. “Disseram-me que não podiam chegar e abrir a porta”, diz Aida Martins. Que ela saiba, “nada foi feito” para investigar o paradeiro de Augusta Martinho.

[...]

[O primo] resolveu então participar o caso à PSP. O auto de denúncia tem o número 2274/2002. Mas era preciso ordem do tribunal para abrir a porta do apartamento, explicaram-lhe. Por isso, ele resolveu dar notícia do desaparecimento ao tribunal de Sintra, conta. “Fui lá 13 vezes, ainda a semana passada por lá passei. Nunca consegui autorização para arrombar a porta”, afirma.

Também Laurinda Cardoso, vizinha do terceiro frente, estranhando a ausência de Augusta Martinho decidiu participar o seu desaparecimento à Polícia Judiciária. “Ainda cá vieram e telefonaram para cá uma duas vezes, perguntando se a senhora já tinha aparecido, mas mais nada”, diz.

Algures, alguém das finanças afirma que a lei não foi cumprida porque haveria 15 dias para participar o óbito. Pois. A senhora resolveu morrer sem tomar as medidas legais que se impunham.

Vai começar agora a via sacra de quem comprou a casa.

2 comentários:

ablogando disse...

E com areia na vaselina...!

Carmo da Rosa disse...

"A senhora resolveu morrer sem tomar as medidas legais que se impunham."

Minha filha, muita pena mas sempre ouvi este provérbio muito popular: dura lex sed lex...