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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Raquel Freire ...

... representante(?), aparentemente, da "nova geração".



Alguém se surpreende que alguém que fale assim não arranje trabalho?

Actalização

Escreve Pacheco Pereira
O principal factor de agitação social desses sectores juvenis é a dificuldade de conseguirem um emprego fixo e garantido (aquilo que se chama “um emprego com direitos”), que acham adequados aos seus diplomas e, embora não o digam, própria do seu estatuto social. Mas a verdade é que muitos desses diplomas não tem qualquer valorização no mercado de trabalho, são pouco mais do que papéis pintados, enquanto outros efectivamente são valorizados e garantem emprego. Convém por isso não generalizar e distinguir. Por isso o papel não justifica a “cultura” e tê-lo significa muitas vezes “parvoíce”, para usar os termos da canção, porque com outro tipo de esforço se poderia obter outros resultados, com menos prosápia e menos revolta.

4 comentários:

Streetwarrior disse...

Não percebo Rio, onde é que está a " anormalidade " do discurso da Raquel para ser óbvio porque é que ela não arranja trabalho?
Elucide-me lá...o que é que ela pediu ou sugeriu que fosse assim tão eloquente?

Eduardo Freitas disse...

Caro Streetwarrior,

Talvez aqui possa estar uma resposta à sua questão.

http://espectadorinteressado.blogspot.com/2011/02/as-deolindas-e-deolindos-do-meu-pais.html

Streetwarrior disse...

Ok...eu até posso perceber o contexto do linck oferecido ( Obrigado ), mas nem todos podem ser Psicólogos ou Engenheiros ou tirar licenciaturas que têm mais mercado que outras, não será?

RioD'oiro disse...

Quanto a mim é com cada qual. Tira um canudo - fica por conta própria.

Se tirar sobre a cultura da batata no centro da terra ...

Essa coisa de tirar 'coisa gira' e depois os outro que lhe abrangem emprego certo não pega.

Há depois outro aspecto: facilitismo.

Quem se mete nos truque que o facilitismo "propicia" fica desempregado. O empregador real, não estatal, esta-se nas tintas para o que ele diz que sabe. Quer ver. Quer ter a certeza que ele sabe o que é preciso saber e o que é preciso saber é o que o empregador entende.