Teste

teste

terça-feira, 29 de março de 2011

Demolição natural

Uma colecção muito interessante de imagens da zona de Sendai, Japão.

Ao centro das imagens há uma divisória que pode ser movimentada para esquerda ou para a direita.

14 comentários:

MHGonçalves disse...

Ahh Fukshima, Grande resort turistico, lugar optimo para ir passar férias. As agencias de viagens não tem mãos a medir para quem gosta de peixe fosforescente, leguminosas a brilhar no escuro, àgua super mineralizada, ar leve e purissimo, tudo altamente saudável. Recomenda-se um escafandro e fato de chumbo que pode ter duplo efeito caso a estadia não seja boa e afecte a saude.

RioD'oiro disse...

Aos leitores dos seus comentários ...

"Recomenda-se um escafandro e fato de chumbo que pode ter duplo efeito caso a estadia não seja boa e afecte a saude."

Daqui por um ano falar-se-á tanto desse assunto como dos milhares de mortos que a "radiação" do Kosovo entretanto provocou entre as tropas portuguesas.

Entretanto,

http://www.world-nuclear-news.org/NN-Vogtle_3_and_4_get_environmental_OK-2803114.html

.

MHGonçalves disse...

Como eu adoro pessoas dossociadas da realidade e que pretendem evitar o inevitavel. Kosovo e fuksima porque não a geminação, ha cada um e cada comparação. Em fukshima já descobriram que há plutónio no solo toca "explora-lo". Os acidentes de viação nunca são tão ricos e o armamento com uranio empobrecido também não.Todos passar ferias a fukshima, é o que vai passar a dar, o futuro do turismo é radioactividade, em chernobyl já se fazem passeios com contadores geiger na mão em vez de mapas.

RioD'oiro disse...

"que pretendem evitar o inevitavel."

O inevitável é inevitável. O que é evitável é tornar óbvio que já fala em peixe luminescente porque os reactores conseguiram aguentar um terramoto 5x mais forte que o projectado, aguentaram um maremoto de 12m sem que acontecesse um milionésimo daquilo que aconteceu em Chernobyl.

Os Japoneses vão apanhar os cacos, a radiação vai acabar por se dispersar tal como se dispersa a libertada pela queima de carvão, a indústria obterá dados que de outra seriam difíceis de obter e irá fazer reflectir, daqui para a frente, o que ali se aprender nas novas centrais e até em modificações de outras já construidas.

Entretanto há uma vítima mortal na central, um trabalhador que trambolhou de uma grua quando se deu o abalo, e dezenas de milhar de mortos provocados pelo cataclismo e há uma civilização, tecnologia e energia para evitar um par de centenas de milhar em fome, epidemias, guerra civil.

Daqui por um ano o cenário penderá a favor da tecnologia do nuclear. É com isso que o caro MHG se terá que conformar, muito embora a sua visita constitua, para si, um alívio de maus fígados face a um cenário que você próprio criou, na sua própria cabeça.

RioD'oiro disse...

"em chernobyl já se fazem passeios com contadores geiger na mão em vez de mapas."

Pois fazem. Há idiotas para tudo. Ontem foi a Greenpeace.

MHGonçalves disse...

...Daqui por um ano o cenário penderá a favor da tecnologia do nuclear...

Dissociação da realidade por motivos mentais quando a equação do problema é já no sentido inverso. Um trabalhador que trambolhou de uma grua, pobre coitado. O pior é o plutonio no solo que permanece ai indefinidamente milhares de anos e, cujas radiações permanecem no ambiente por milhares de anos,o plutónio pode estar activo milhares e milhares de anos no planeta contaminando, dissemina-se no solo e na água, entra na cadeia alimentar e consequentemente no corpo humano. Mas espera ai, dizem que se dispersa como uma nuvem radioactiva deve ser por isso que os humanos fugiram de chernobyl e estão a fugir de fukushima, vão atrás da nuvem. Estes acidentes são óptimos, esterilizam os locais e devolvem o sossego,a natureza no seu melhor, limpa, esterilizda, principalmente e absolutamente de humanos, tal como os acidentes de estrada. Deixa-los teimar. I love nuclear.... Deixa-los teimar.

RioD'oiro disse...

MHG:

"O pior é o plutonio no solo que permanece ai indefinidamente milhares de anos"

Isso nada quer dizer, mas absolutamente nada.

Se o MHG analizar amostras de solo com suficiente resolução encontra, na generalidade do solo planetário, vestígios de todos os elementos radioactivos ou não.

Vão ficar naquela zona resquícios de elementos radioactivos em maior concentração que o habitual. Mas a tendência é para a disseminação desses elementos e em resultado dessa disseminação a concentração acabará por tornar a coisa irrelevante. Fukushima não é Chernobyl e nunca será Chernobyl por razões que você conhece mas faz de conta que não.

Daqui por um ano o problema será a destruição causada pelo tsunami e não será a contaminação causada pela central. Daqui por dez anos o problema será a destruição causada pelo tsunami e não será a contaminação causada pela central. Daqui por 50 anos o problema será a destruição causada pelo tsunami e não será a contaminação causada pela central.

E nunca será porque a serem abandonadas pela população serão as zonas costeiras susceptíveis de serem visitadas por outro tsunami e não a pequena área que rodeia a central (que ainda por cima fica junto ao mar onde é, de qualquer forma, de evitar instalar população) e que irá diminuir ao longo do tempo.

É claro que os japoneses podem voltar a instalar-se naquelas zonas costeiras e daqui por 100 anos podem voltar a ser visitados por um tsunami.

Com vítimas de carne e osso você pouco se importa porque apenas o sensibilizam as vítimas que você acha serem de ter em conta.

Você faz alguma ideia da quantidade de gente que está permanentemente exposta a níveis indesejados de radiação no norte de Portugal?

Fukushima teve ainda uma vantagem. Parece que se decidiu (mais uma vez) avançar como desmantelamento de Chenobyl. A ser assim, o factor geral de contaminação planetária será melhorado.

RioD'oiro disse...

E da demolição natural, o MHG nada tem a dizer? Olhe que apesar de você achar que apenas um par delas merecem comentário, há muitas outras imagens.

RioD'oiro disse...

Não estou absolutamente nada preocupado com o CO2. Mas preocupa-me a disseminação, pela atmosfera, de radiação contida no carvão que seria queimado em astronómicas quantidades.

http://bravenewclimate.com/2011/03/30/fukushima-philosophical-discussion-open-thread/

.

MHGonçalves disse...

...O pior é o plutonio no solo que permanece ai indefinidamente milhares de anos"

Isso nada quer dizer, mas absolutamente nada...

Pois não só que permanece la e expulsa as pessoas, mas vamos la plantar couves, consumir aguas, e construir casas. È bom para la viver, optimo para a saúde. Deixa-los teimar. A destruição natural? ah sim, essa não expulsa ninguém, constroi-se novamente, em lisboa em 1755 foi assim, em chernobyl abandonou-se uma cidade construida, nova, intacta, porque seria que as pessoas fugiram? e em fukshima?

...Você faz alguma ideia da quantidade de gente que está permanentemente exposta a níveis indesejados de radiação no norte de Portugal?...

Voce tem ideia da barbaridade que diz, voce tem ideia do que é uranio enriquecido, e que o plutonio é um elemento químico pesado, não encontrável na natureza e subproduto
do uso do urânio por exemplo em centrais nucleares. Enfim
deixa-los teimar.

RioD'oiro disse...

Já lhe expliquei que se procurar com precisão suficiente encontra tudo em toda a parte.

O que ali se afigura ter acontecido vai nessa linha.

O MHG bem pode insistir que pretender que aquilo tenha sido bem pior que Chernobyl. Mas não foi ...

Não vai haver nenhuma contaminação que possa vir a ser considerada como um problema a médio prazo. A curto prazo está sendo, mas antes de se terem resolvido os problemas da onda gigante já aquele terá passado à história.

Prepare-se para se ir conformando.

RioD'oiro disse...

"plutonio é um elemento químico pesado"

Mas você, além de achar que as pessoas que morrem por radiação têm um pedigree diferente das outras, acha também que há um pedigree diferente de acordo com o tipo de radiação? Tal configura uma grotesca versão de racismo.

RioD'oiro disse...

http://mitnse.com/2011/03/30/news-updates/

Plutonium Found in Soil

Soil samples collected from five locations around the Fukushima Daiichi site were found to contain trace amounts of plutonium. These trace amounts are in roughly the same quantities as the amounts left behind by nearby nuclear weapons tests, and are not considered a threat to human health, according to JAIF. Only two of the sites are believed to contain plutonium originating in the troubled reactors, with the rest being the result of the nuclear weapons tests. It is not known from which reactor the observed plutonium might have come, or how it was deposited in the soil. A companion post will discuss this, and the health effects of plutonium.

RioD'oiro disse...

no mesmo link ...

Measurements have been taken of seawater 30 km from the facility, and have indicated that only fission products, in small quantities, have made their way to the sea. These quantities, in amounts shown here (http://www.tepco.co.jp/en/press/corp-com/release/betu11_e/images/110330e7.pdf) are far too low to impact human health. Fish from the region have been tested, and a have shown levels of Cs-137 at or just above the level of detection. These levels are below those of concern for fish consumption. Experts from the National Research Insitute’s Fisheries Research group say that it’s too early to draw conclusions, as the situation may change rapidly, but that the situation should improve as the radionuclides decay and dilute in seawater.