Leitura obrigatória, era a frase que introduzia e acompanhava o texto!
Estou inteiramente de acordo com o texto enviado por uma amiga do Porto, mas o médico psiquiatra Pedro Afonso comete logo de início um erro de lógica que diminui consideravelmente a obrigação da leitura! Isto porque o doutor acha que “quem usa números e estatísticas se esquece que a sociedade é feita de pessoas”! Creio que o senhor doutor se esquece que é tecnicamente possível ser a Mãe Teresa e uma barra em matemática…
Começa por dizer "Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas." para logo a seguir se servir de NÚMEROS e ESTATÍSTICAS para dizer:
"ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida."
Ora, sem números e estatísticas o Senhor doutor não poderia ter escrito o seu cri de coeur. Teria ficado a mastigar a frase com que iniciou todos os seus parágrafos:
“Interessa-me a saúde mental dos portugueses”
....mas como não tenho dados fiáveis, apenas percepção pessoal, não posso avaliar a ponta de um corno… Isto está tudo maluco…
Estou inteiramente de acordo com o texto enviado por uma amiga do Porto, mas o médico psiquiatra Pedro Afonso comete logo de início um erro de lógica que diminui consideravelmente a obrigação da leitura! Isto porque o doutor acha que “quem usa números e estatísticas se esquece que a sociedade é feita de pessoas”! Creio que o senhor doutor se esquece que é tecnicamente possível ser a Mãe Teresa e uma barra em matemática…
Começa por dizer "Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas." para logo a seguir se servir de NÚMEROS e ESTATÍSTICAS para dizer:
"ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida."
Ora, sem números e estatísticas o Senhor doutor não poderia ter escrito o seu cri de coeur. Teria ficado a mastigar a frase com que iniciou todos os seus parágrafos:
“Interessa-me a saúde mental dos portugueses”
....mas como não tenho dados fiáveis, apenas percepção pessoal, não posso avaliar a ponta de um corno… Isto está tudo maluco…
5 comentários:
Carmo, sem duvida que o que escreveu é muito certo mas penso que, e aliás, acredito que o carmo deve ter tido essa leitura, que o médico quis estabelecer uma analogia em que as pessoas não são só gado a contabizar " á cabeça "...são sobretudo seres humanos com sentimentos que por vezes, nenhuma equação por mais certa que esteja, tem isso em conta.
Streetwarrior disse: ”…são sobretudo seres humanos com sentimentos que por vezes, nenhuma equação por mais certa que esteja, tem isso em conta.”
É precisamente o fantástico dos números: não têm sentimentos nem pressentimentos, são objectivos. E quando as estatísticas assinalam que no último ano 23% dos portugueses sofreram de uma doença psiquiátrica, isso não quer dizer que os portugueses deixaram de ser seres humanos.
O humano ou desumano vem depois da apresentação dos números e das estatísticas. Toma-se medidas, ou deixa-se andar o barco...
Estas frases soam sempre bem para a plateia: AS PESSOAS SÃO SERES HUMANOS, NÃO SÃO NÚMEROS, mas não dizem absolutamente nada. Ou melhor, dizem, dizem que quem as diz tem a mania que é mais humano que os outros...
«No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%).»
Finalmente uma explicação científica para justificar porque somos governados pelo Sócrates! O número de eleitores que tem votado PS é mais ou menos este...
JM, mas parece que já arranjaram um remédio e o número vai baixar...
Deus o oiça!... (e olhe que eu não sou crente, imagine o meu estado de espírito...)
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