Trepadinha para um casal, enorme salto emancipatório para a
humanidade.
Nelo Braçoforte
SILDENAFIL é um curto filme de Clovis de Mello
com Marília Medina e Ricardo Petraglia, que uma amiga me enviou por mail juntamente com esta
mensagem:
- Espero que não aches muito atrevimento da
minha parte, mas acho que está demais!!!
A minha resposta:
- Absolutamente genial. Fartei-me de rir. Muito
bons actores.
P.S. e ainda por cima a bacana tem uns lindos
pézes.
Se o Brasil já se pode dar ao luxo de recriar
este tipo de humor, adulto, significa que se encontra numa fase cultural
superior e, neste caso, aproveito a ocasião para utilizar o título de um grande
livro de João Ubaldo Ribeiro como elogio:
VIVA O POVO BRASILEIRO…
8 comentários:
CdR:
Os meus avós eram mais modernos do que estes tristes. Se por acaso o meu avô se tivesse tornado naquele troncho, à minha avó dar-se-lhe-ia uma volta ao estômago só de pensar em ser tocada por tal repelência vertebrada. Ter-lhe-ia posto os cornos com a maior limpeza e descanso d’alma, com possibilidade de organizar uma saudável suruba lá em casa. Sem conversa fiada pelo meio.
Este é, ao contrário, um excelente exemplo do "progressismo": a mulher que se emancipa porque assume igualdade e reciprocidade nos "papéis", o casal que é contemporâneo porque perpetua a instituição casamento no seu pior: a da ruminância feita de falta de carácter. Do humor do mais politicamente correcto. O Brasil no seu pior.
Uma náusea.
CdR
O casal do filme não eh "progressista".
Um gajo verdadeiramente progressista q estah com sono qd a mulher estah com vontade pede pra ela ir aa procura de qem se interesse por ela e q o deixe dormir descansado. Ora, o tipo do filme eh "fassista", soh qer dormir descansado.
Por outro lado, uma gaja, sobretudo uma gaja progressista, não compra viagra para um marido q não qer saber dela. Com um bocado de sorte compra-lhe um saco de água quente no inverno ou uma ventoinha no verão pra ele ficar confortável a dormir enquanto ela vai ali e já volta, e tudo a bem do progresso e, sobretudo, dela própria. E faz ela mt bem.
E depois há outra coisa, qq humano (homem ou mulher, progressista ou conservador e tudo o q fica pelo meio) sabe q aqeles meios são contraproducentes, logo, nada femininos, pra despertar ou direcionar atenções masculinas. Fazer "daqilo" realidade, seria como fazer do futebol um desporto em q soh havia penalties: ninguém ligava.
Realmente este filme é de se lhe dar beijinhos. Ainda estou a rir. Um verdadeiro miminho. Carmo, dá-lhe!.
CdR:
"mais assim umas coisas muito modernaças que o Rio costuma relacionar com a escola inclusiva"
Neste caso abriria uma excepção e suspeitaria que o teclado dele não tem acentos.
CdR:
"Rio, entre q e que, onde está o acento?"
No seu exemplo:
"eh em vez de é"
Caro Carmo da Rosa,
Eu não gosto de desconversar.
O caro deu um exemplo e não me passou pela cabeça que pegasse na coisa pela parte que agora parece classificar como menos significativa.
O caro comenta, não gosta da resposta e reclama que o caso afinal travava-se relativamente a matéria que não escolheu para comentar.
É por essas e por outras que eu apenas respondo a comentário que me parecem merecer resposta. Comenta quem quer, responde ou contra-comenta quem quer.
Carmo, parece impossível, mas onde é uma queca pode chegar, não basta um banal argumento na forma de um viagra, teria que entrar o instrumento das esquerdas ou direitas, para mais complicar. Há muitos anos atrás, o alfaiate perto da minha rua corria diariamente risco de vida todos os dias, tinha que perguntar abertamente, e em viva voz! - o senhor usa á direita ou á esquerda?! -. Felizmente que a profissão era então, se bem que por vezes suspeita, respeitável, se não ia de cana. Mas nesta maravilhosa cena, aplicar as esquerdas e direitas, é no seu conteúdo, comparar o olho do cu, com a feira de Castro! Irra, é uma quase queca! e acaba não enxergando nada.
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