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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Lapso de liberdade de imprensa

Interactividade multi-cultural.
Fonte da CBS, a estação de Logan, afirma que esses pacifistas sedentos de liberdade (e de senhoras, aparentemente) gritavam a palavra Jew! (Judia!) durante o acto, pormenor omitido na vasta maioria das notícias sobre o episódio.

...

Entre parêntesis, convém notar que a presença de um tarado teocrático à frente da novíssima reforma constitucional garante uma secularização sem mácula.
Via O Insurgente.

5 comentários:

Carmo da Rosa disse...

@ Alberto Gonçalves: Em plena praça Tahrir, 200 cidadãos festejaram a queda de Mubarak violando ou, para usar o eufemismo em voga, agredindo sexualmente a jornalista americana Lara Logan (do 60 Minutes). Fonte da CBS, a estação de Logan, afirma que esses pacifistas sedentos de liberdade (e de senhoras, aparentemente) gritavam a palavra Jew! (Judia!) durante o acto, pormenor omitido na vasta maioria das notícias sobre o episódio.

Uma pena começar um bom artigo com um erro crasso! Quem atacava os jornalistas eram precisamente as forças policiais ligadas ao regime de Mubarak. Os outros tinham todo o interesse que os jornalistas mostrassem o mais possível a revolta…

@ Alberto Gonçalves: Compreende-se a omissão. O optimismo face à evolução da situação egípcia é tal que qualquer nota dissonante arrisca-se a ser mal interpretada.

Não ouve omissão nenhuma! Sigo os acontecimentos das revoltas árabes todos os dias que Alá nos dá e sei que várias vezes se falou no assunto: vários jornalistas holandeses também foram atacados na rua, outros até mesmo presos, e alguns já voltaram e contaram como é que foi.

(Convém não confundir a totalidade da imprensa europeia com o Arrastão – por favor!)

@ Alberto Gonçalves: Eu, por exemplo, estive quase a sugerir aos que comparam o levantamento no Cairo com o 25 de Abril ou com o fim do comunismo no Leste europeu…

Porque não comparar? Os Árabes que deram início à revolta – não tem interesse por enquanto especular sobre os que se vão (ou não?) aproveitar da revolta mais tarde – assim como os portugueses e os russos, a única coisa que querem/queriam é pão, putas e vinho verde, como toda a gente.

@ Alberto Gonçalves: A mais vaga reticência à pureza intrínseca dos muçulmanos em êxtase suscita logo insinuações de "islamofobia" e "racismo".

É verdade, e é uma pena que assim seja. Mas o artigo não começa com vagas reticências…

@ Alberto Gonçalves: Quanto à crença propriamente dita, parece-me confuso acusar-se os cépticos de aversão ao islão enquanto se garante que a revolta no Egipto é completamente secular.

Também é tecnicamente possível ter uma grande aversão ao Islão e apoiar ou até participar na revolta. Que inicialmente, pelo menos no Egipto e na Tunísia, era secular, mas é evidente que num país 90% muçulmano vai ser difícil manter por muito tempo a Irmandade Muçulmana fora da carroça…

Carmo da Rosa disse...

Ao mesmo tempo tenho que reconhecer que:

There are two Egyptian revolutions. The one marketed for Western consumption by Egyptian bloggers and the American media-- and the real revolution. The rape of Lara Logan brought that second revolution out of the shadows for the first time. This was certainly not the first sexual assault arising out of the Jan 25 protests. It won't be the last either.

The Western educated Egyptians promoting the protests have always managed to sell the press on the story that all the violence, from the looting of the Egyptian museum, the attacks on reporters, the prison breaks and the mass rapes and robberies were all the work of pro-Mubarak forces. But when Logan was attacked, she was among a crowd celebrating the fall of Mubarak. These were the very people that she and her colleagues had come to Egypt to support.

O negrito é meu.

Unknown disse...

A questão suscitada pelo Alberto Gonçalves é importante. Há um tratamento jornalístico preconceituoso que não analisa os factos, mas sim quem os pratica. Vou fazer um post sobre isto, mas o resumo é simples: uma agressão cometida por um membro dos "maus", é sinal da maldade dos maus e amplamente noticiada. Uma agressão cometida por um membro dos "bons", é escamoteada, referida de forma envergonhada e não é sintoma da maldade do grupo.

RioD'oiro disse...

Lidador:

"não é sintoma da maldade do grupo."

Nunca poderá ser coisa ruim porque acontece com aqueles que têm sistematicamente que ser "compreendidos" ... eufemismo para permanentemente justificados.

Trata-se de uma "causa" que os jornalistas assumem como coisa inerente à sua "missão de ... ".

Carmo da Rosa disse...

O-Lidador disse: Há um tratamento jornalístico preconceituoso que não analisa os factos, mas sim quem os pratica.”

Há sim senhor, mas convém não confundir o Arrastão com o total da imprensa europeia. Porque o Daniel Oliveira, apesar de ser muito bom rapaz, tem por hábito confundir a situação económica em Portugal com o resto da Europa – para depois poder explicar – de outra forma não consegue - que o sucesso do Wilders (anteriormente do Pim Fortuijn) tem a ver com o desemprego e a fome das classes trabalhadoras…

O problema é que não se pode falar EM IMPRENSA e OS JORNALISTAS, porque há respectivamente várias e vários. Há realmente uma imprensa floribélica que só vê coisas fantásticas, mas há outras, muito mais sépticas. Resumindo, há uma luta constante de opinião – e assim é que deve ser…

Rio, por falar em ‘maldade do grupo’, ainda estou à espera de uma resposta ao seu ataque aos belgas por se terem despido em público…