A declaração mais citada na matéria é a da American Psychological Association, que em 2004 acolheu as conclusões de um grupo de trabalho composto por investigadores que são simultaneamente activistas LGBT. Uma dessas activistas, Candace McCullough, é surda e vive com outra mulher, também surda, que se submeteu a inseminação artificial a fim de conceber uma criança com surdez. Para aumentar as hipóteses de isso acontecer, foi escolhido um doador surdo. Perante as críticas, o casal argumentou que a surdez é a sua “identidade cultural” e que queria partilhá-la com uma criança.
Um grupo de trabalho tão representativo chega facilmente a “consensos absolutos”. Mais políticos do que científicos, sublinhe-se. Porque cientistas que impõem aos seus filhos uma deficiência em nome de uma identidade cultural não fazem ciência quando negam os riscos da cultura homossexual para os filhos dos outros. Seria como entregar a Ordem dos Engenheiros a construtores civis, declarando aos lisboetas que, em caso de terramoto, não há qualquer risco porque a construção é excelente. Acredite quem quiser.
Por mim, tenho más notícias: não é assim que me vão calar.
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