It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
Esquecem-se
Ser-se anti-americano é, hoje em dia, condição sinequanon para qualquer apoiante da esquerda Europeia.
É-se apoiante independentemente de se comer hamburgueres ou pizzas, de se ouvir Elvis Presley ou Madonna, de se gostar de basebol ou de basquetebol ou de se ver uns bons filmes made in Hollywood. Penso que o que os move continua a ser a utopia e, ao mesmo tempo, a cegueira. A utopia de quererem viver num mundo sem classes. A utopia do vizinho a dar-nos a sua couve para fazer-mos a sopa. A utopia do todos felizes, sem guerra. A utopia do todos sem fome, nem que seja a comer sem garfo, sem faca e sem prato.
O mundo já não está como Marx e Lenine o viam. Aliás, é preciso dizer, em abono da verdade, que nunca esteve.
Quando falo de esquerda anti-americana Europeia falo, agora, de praticamente toda a esquerda. A esquerda mais ao centro tem sido uma das maiores artistas na arte de atirar postas de pescada contra a política externa e até interna dos Estados Unidos da América. Isto com a óbvia companhia da esquerda estúpida e da extrema-direita.
O mundo está, dizem, sem valores. De pantanas. A Globalização deu cabo disto tudo.
A culpa é dos Estados Unidos. Do neo-liberalismo. Do George W. Bush. Do imperialismo moderno. Dos sionistas.
Esquecem-se, no entanto, que foram os Estados Unidos da América um dos primeiros países do mundo a defenderem os valores que muitos deles usam como propriedade privada. Esquecem-se que foram os Estados Unidos da América que nos livraram do domínio do Eixo e, por consequência, dos fascismos. Esquecem-se que foram os Estados Unidos da América que levantaram a Europa por mais de uma vez. Esquecem-se que os seus valores actuais são condizentes, praticamente em pleno, com os dos Estados Unidos da América. Passaria a vida a dizer aquilo de que eles orgulhosamente se esquecem.
Esquecem-se.
O anti-americanismo é um fenómeno estranho e simultaneamente periogoso porque por mais que se tornem evidentes as coisas, por mais que se mostrem dados, por mais que se prove, o ódio cega-os.
Há dias discuti com uma pessoa porque este afirmava que a taxa de desemprego dos Estados Unidos da América rondava os 11%. Eu contrapus, sem conhecimentos exactos e actuais, que nunca poderia estar acima dos 6%.
Pois bem: apesar da crise nos Estados Unidos a taxa de desemprego situa-se na ordem dos 5%. Na zona Euro situa-se nos 7,1%.
A pessoa retratou-se em público quando apresentei os dados.
Mas são poucos aqueles que o fazem. Muito menos aqueles que se dão ao trabalho de ir procurar dados.
A doutrinação vagueia um pouco por todo o lado. A escola é um dos locais predilectos e as classes etárias mais baixas o elo mais fraco.
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
22 comentários:
Esquecem-se também que:
- O maior ataque terrorista ao povo português foi patrocionado pelos EUAN, sob a presidência do insigne JFK
- Os EUAN só entraram na guerra obrigados pelos japoneses e que mesmo depois disso não declararam guerra à Alemanha.
- Não foram os EUAN que livraram os portugueses do fascismo
Gostei do artigo, muito bom.
Quem convive diariamente com jovens estudantes, a partir dos 16 anos, sabe perfeitamente a ligação que uma grande parte deles tem com estas concepções anti-americanas. Paradoxalmente e como fez notar no artigo, consomem tudo o que os EUA lançam para o mercado.
As ideologias sepultadas com o muro de Berlim servem muitas vezes de referência a esta juventude. É preciso salientar que não são todos.
Apesar disso muitos vão engrossar as fileiras do bloco de esquerda, crentes da revolução cubana e de outras tretas que acreditam. É uma pena, porque com o declínio da militância política, seriam bem mais úteis defendendo outras causas
Caro Aires,
"Os EUAN só entraram na guerra obrigados pelos japoneses e que mesmo depois disso não declararam guerra à Alemanha."
Ninguém obrigou os Norte-Americanos a entrar. Eles entraram porque quiseram. Eu falei em circunstâncias da entrada? O que é de interesse é que entraram e decidiram a guerra para o lado dos Aliados.
"Não foram os EUAN que livraram os portugueses do fascismo"
Eu disse isso? Mas livraram a maior parte da Europa deles. E só não livraram mais porque o inimigo número 1 era o comunismo e não o fascismo.
Mas olhe que foi muito graças aos Estados Unidos que o fascismo caiu: com o apoio dado à UNITA, por exemplo.
Cumprimentos
A esquerda adora ainda dois "heróis" americanos sem os quais não passa. Al Gore e Michael Moore.
O primeiro ganha dinheiro com o "aquecimento global" enquanto espalha o pânico acerca dele. O segundo ganha dinheiro fazendo masturbação mentalmente à esquerda europeia.
.
Jon Stewart, do Daily Show revela-nos, com uma excelente dose de humor, as capacidades proféticas de George W. Bush.
Jon Stewart: Inventei um novo jogo! Pegamos numa previsão feita pelo presidente Bush do que pode acontecer se fracassarmos no Iraque e substituímos por um alerta do que pode acontecer se invadirmos o Iraque. Vamos experimentar: se invadirmos o Iraque…
Bush: Isso incentivaria outros extremistas no Médio Oriente.
Jon Stewart: Se invadirmos o Iraque…
Bush: O Irão iria tentar preencher o vazio deixado no Iraque.
Jon Stewart: Se invadirmos o Iraque…
Bush: Os Talibãs no Afeganistão e a Al-Qaeda no Paquistão aumentariam a sua confiança e a sua ousadia.
Jon Stewart: Extraordinário! Assim até parece que ele consegue ver o presente. Talvez se gritarmos bem alto, ele oiça em 2003.
Vídeo legendado em português
O Diogo tb tem ido aos sermões do famoso Reverendo Wright.
Caro RB, a temática do antiamericanismo é interessantíssima.
A resposta do antiamericano típico qdo o confrontam com o facto é que na verdade não é antiamericano, mas sim contra "esta administração" e contra "as políticas".
Um dia que tenha tempo há-de ler uma obra magistral sobre o tema, escrita pelo filósofo francês Jean François Revel, que chegou a trabalhar com Aron ( A obsessão antiamericana), na qual ele descasca um por um os "argumentos" nos quais assenta o ódio à América.
É do melhor que tenho lido neste campo.
"Impasses", de Paulo Tunhas e Fernando Gil, é tb uma referência obrigatória, até porque foi escrito na sequência da invasão do Iraque.
Guantanamo.
Pacto de Kyoto.
Contras.
Baas.
Afeganistão.
Ou alguém aqui já se esqueceu da lei Jim Crow?
Ou ainda mais do segregacionismo antes da Grande Depressão?
Ó migo RB, não me agrada a esquerda que martela os EUA, que não reconhece algum do apoio na reforma verde.
Mas uma coisa são valores impostos; outra são valores adquiridos.
Não negue que os EUA não impõem aquilo que não fazem!
Os EUA torturam; um bom passo seria a não negação das torturas constantes e acabar com a descupabilização de "terrorismo". Só compra quem quer; o EUA vendem e só lá vai quem quer. Agora impôr?
Que a Europa está em declínio até aí já tudo e todos sabemos. Que os EUA são os maiores, também sabemos. Mas uns negam aquilo que todos sabem.
Caro vicissitudes,
Os Estados Unidos já reconheceram que utilizaram, entre outros, tortura no Senhor Khalid Sheik Mohammed (creio que com waterboarding).
Ao que consta a informação foi bastante viável e permitiu a detenção de muitos outros terroristas e a eliminação de outras tantas células.
A tortura é algo que não me choca se tiver que ser usada para defesa de cidadãos inocentes. Algo que está bem patente nos casos de terrorismo.
Já agora agradecia que não se esquecesse que a tortura não é um exclusivo dos Estados Unidos...
Protocolo de Kyoto? Para quê? Ainda há dias soubemos que Portugal ultrapassou em 13% a quota limite para a emissão de CO2 segundo o mesmo tratado.
Os Estados Unidos não precisam de assinar nem foram hipócritas ao ponto de assinar aquilo que sabiam que não podiam cumprir.
Mas não é por causa disso que deixamos de assistir a noticias como estas:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1327275&idCanal=11
http://www.institutoideal.org/index.php?sys=noticias&&id=114
E sei que existiram outras legislações de George W. Bush bastante amigas do ambiente. No entanto, tenho que ir à procura de links.
Entretanto leia isto: http://o-estadodascoisas.blogspot.com/2007/12/existem-dias-destes.html
(post colocado pouco depois da derrota de Chavez e da Australia ter assinado o Protocolo de Kyoto).
Parece que os links não são enviados de forma completa.
1º - http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id
=1327275&idCanal=11
2º -
http://www.institutoideal.org/index.php?sys=
noticias&&id=114
3º - http://o-estadodascoisas.blogspot.com/2007/12/
existem-dias-destes.html
«Os Estados Unidos já reconheceram que utilizaram"
Ou que utilizam????
Quando ao Baas??? não me respondeu...
Quanto aos contras???
Sim a tortura não é um exclusivo; nem nunca fez parecer isso. Mas a administração actual fez parecer que a sua 2º Star Wars era inócua e iriam bater nos barbudos malvados.
RB e impossível conseguir apoiar "incondicionavelmente" a hegemonia dos dividendos Americanos. Não sou dos que martela o Bush; mas há que reconhecer que quando se arrogam na suprema das democracias, há muito por onde pegar. Veja o caso dos "Super delegados", ou a não votação mas a "designação" dos 8 (ou 9..não me lembro) para o Supremo Tribunal. Ou veja a absorção dos dois partidos ÚNICOS e com assento no congresso.
RB, às vezes defender a terra dos direitos individuais, temos de engolir uns sapitos sabe.... ou então dormir com pústulas à noite.
Caro vicissitudes
Não vamos funcionar na base da especulação. Nem eu nem você tem dados credíveis e suficientes para dizer que os Estados Unidos da América usam tortura actualmente.
Mas, como disse acima, não me choca. Isto em alguns casos.
Não apoio "incondicionavelmente". Mas apoio.
Quanto aos super delegados eles apenas existem dentro do seio dos partidos, não na eleição para a Presidência. São 8 + 1 ou seja, em caso de empate o presidente decide.
Quem é que nomeia o Presidente do TC Português?
Não, não são partidos únicos.
Não se lembra de Ross Perot e dos seus extraordinários 19% em 1992?
Vicissitude, o sistema eleitoral americano é bastante mais complexo do que aquilo que você parece pensar na sua pressa de encontrar defeitos.
Tê-los-á, naturalmente, na verdade só eu, o Papa e a Scarlett Johanssom é que somos perfeitos, mas a verdade é que não tem sido mau. Já lá vão 2 séculos de democracia, aquilo já estava a funcionar ainda Robespierre andava a decapitar reaccionários e um país feito de restos de Europa, é neste momento a maior potência económica, científica, tecnológica, militar e artística do sistema solar.
Nesse interim, nós, os iluminados, inventámos o comunismo, o nacional-socialismo, o fascimo e por aí.
Estamos pois perfeitamente à vontade para dar lições de democracia, especialmente nós, portugueses, como é bom de ver.
Se os "sound bites" que você usou para fazer valer o seu ponto de vista, é o que tem de melhor, trata de informar-se melhor porque a informação está disponível.
Uma coisa porém você tem de perceber: quem faz as escolhas na América são os americanos e isso é democracia. Que você lhe queira dar lições revela sobretudo o que vai na sua cabeça...e não revela nada de especialmente agradável.
Ah, só para ajudar à festa: o Protocolo de Quioto foi rejeitado no Senado por 90 votos contra 0 (ZERO). Sabe o que é a democracia?
"Vicissitude, o sistema eleitoral americano é bastante mais complexo do que aquilo que você parece pensar na sua pressa de encontrar defeitos."
Para ajudar o nosso Vicissitudes a entender o sistema eleitoral Norte-Americano poderá ler, por exemplo, o "Manual de Ciência Política e Sistemas Políticos e Constitucionais" do Proença de Carvalho.
Não é muito massador, antes pelo contrário, e dá-nos uma visão simples mas eficaz sobre alguns sistemas constitucionais.
Força.
[o Protocolo de Quioto foi rejeitado no Senado por 90 votos contra 0 (ZERO)]
Incluindo o voto do Al Gore. lol!
A canzoada de serviço cai logo em cima de um moço que seja avesso ao Estados Unidos da América do Norte.
Quanto à discordância nem me quis avançar realmente, dei simplesmente alguns cheiros e por alto do que a "ortodoxia" democrática representa.
Aconselho vivamente a toda este plantel a ler o "Democracia Iliberal" de Fareed Zakaria.
Não falei no sistema eleitoral, tanto que não creio que seja um "sistema eleitoral" a designação das pessoas para o Supremo Tribunal.
Outra coisa, não me estou a opor ao s Estados Unidos da América do Norte, mas não me cheira apoiar a ortodoxia dos dividendos.
Gostei da analogia que o-lidador deu sobre os dois séculos de democracia. Mostra o seu nível de conhecimento e claro, de contexto. Porque a democracia dos Estados Unidos da América do Norte, tiveram como antecedência monarquias e monarquias e monarquias e monarquias.... ou se calhar vieram formados do puritanismo no mayflower. Não sei, se calhar é mesmo melhor compararmos duas coisas distintas.
«neste momento a maior potência económica, científica, tecnológica, militar e artística do sistema solar.»
Não diga tontices de alta classe, económica acredito mas...Artística????????????????????
Ahhh claro, militar!!!!
Inventámos o fascismo é verdade, mas adivinhe quem se chegou à frente para fazer perdurar esses regimes nalguns países??? ora pois, o reduto da verdadeira democracia.
Quanto à complexidade da "democracia" e do sistema eleitoral, foi precisamente esse o meu argumento (ainda que de maneira ignóbil), que a verdadeira democracia afinal é bem mais complexa que apenas o contrapeso e medida.
Opá morram todos..não me apetece pensar! Depois com tempo e lúcido dar-vos-ei um lição anti-americana ao bom estilo de Noam Chomsky!
È preciso também ver que há vários Estados Unidos: há os Estados Unidos democratas que controlam Hollywood e projectam interna e externamente o seu way of life libertário através dos seus filmes e valores.
Há os Estados Unidos conservador ( não igual e coincidente a Republicano)do DEUS, PATRIA e FAMÌLIA. Lemas que aqui na Europa, relembre-se, foram e são combatidos tanto pelo comunismo ateísta, pelo socialismo materialista, bem como pelo nazismo pagão...
Curioso
“ um moço que seja avesso ao Estados Unidos “
Era exactamente isso que o devia interpelar. Porque razão é “avesso” à mais antiga e bem sucedida democracia do mundo. Tendo em conta que pode escolher alvos bem mais remuneradores para “ser avesso”, a obsessão com os EUA é algo estranha.
“ dei simplesmente alguns cheiros”
POr uma questão de boa educação, devia guardar os seus cheiros para si.
“Aconselho vivamente a toda este plantel a ler o "Democracia Iliberal" de Fareed Zakaria.!
O conselho é bom, o problema é que não existe tal livro. Ignoro pois onde é que você o leu.
Eu, pela minha parte, aconselho-o vivamente a ler “O Futuro da Liberdade”, esse sim, de Fareed Zakaria que é, como deveria saber, se soubesse do que fala, um adepto da democracia liberal, do mercado livre, pensador que busca raízes em Stuart Mill, Tocqueville, Madison, etc.
Não em Trostsky, Marx, Lenine, ou o impagável Chomsky.
“Não creio que seja um "sistema eleitoral" a designação das pessoas para o Supremo Tribunal.”
Não, não é. Nem lá nem em lado nenhum de Galáxia. A começar aqui pelo rectângulo. Mas há nos EUA juízes eleitos..cá é que não. Mas, já que tem na sa cabeça a solução dos problemas da América, porque não arranja um green card, se naturaliza americano e vai para lá apresentar aos americanos as suas fabulosas “ideias”? Burros como são e sendo você o génio que todos sabemos, tem a eleição garantida. Será o salvador da América.
“ não me estou a opor aos Estados Unidos”
Claro que não. É apenas “avesso”. Mas não se opõe. É avesso. Avesso não é opor. Opor é coisa que você não faz. Apenas avessa um bocado.
Os amigos são avessos. Os inimigos opõem-se.
Você é avesso. Logo é amigo.
“ Porque a democracia dos Estados Unidos, tiveram como antecedemcia monarquias e monarquias e monarquias e monarquias”
Confesso que não sabia que tinha havido para ali monarquias e monarquias e monarquias. Estava absolutamente convencido que era na Europa que elas existiam e existem. Confesso tb que não sabia que democracia era o oposto de monarquia e que portanto, Espanha, Reino Unido, Dinamarca, Bélgica, etc,etc não são democracias, ao contrário, claro, da Republica Democrática da Coreia do Norte que não só não é monarquia, como é uma Republica Democrática. Nota-se que você sabe do que fala.
“, económica acredito mas...Artística????????????????????”
Tem razão. Não é nos EUA que está a maior produção e consumo, absoluto e per capita de bens artísticos. O cinema, a música, a literatura, a arquitectura, não têm nada a ver com os EUA. Nem a filosofia…afinal não são americanos os maiores pensadores da actualidade. O Zakaria, por exemplo, apesar de ter nascido na India, é minhoto. Ah, e o Governador da Califórnia era um monarca austríaco.
Então diga lá o meu caro amigo, qual acha ser o país que mais arte faz e consome. Sou todo ouvidos…talvez o Burkina Faso..
“Inventámos o fascismo é verdade”
Pois é…e o comunismo e o nacional-socialismo e o trostkysmo, e quem se chegou à frente para nos salvar de nós mesmos foram os tais a que você é “avesso”.
“ o meu argumento (ainda que de maneira ignóbil)”
Ainda bem que considera ignóbeis os seus argumentos. São-no de facto. E estúpidos, tb.
" Noam Chomsky!”
Já li Chomsky. Basta aliás ler um livro, porque o argumento é sempre o mesmo e pode resumir-se nisto:
É contra o sistema, é pelas “causas fracturantes”, é defensor de modos de vida “alternativos”, é contra “esta” globalização, “contra o capitalismo”, “contra o imperialismo”e o “neoliberalismo” e “o Bush e o Blair são terroristas” e bla bla bla.
Rejubila com os “Fóruns Sociais”, enternece-se com o “comércio justo”, a “revolução bolivariana” ,e talo. Acredita, tal como o famoso Reverendo Wright, que a SIDA é culpa dos brancos americanos, o terrorismo islâmico é feito pela CIA e os sionistas são asquerosos. Profere palavras duras contra os males do capitalismo e refere com ar grave que as democracias, ainda que pareçam participativas, são controladas pelos “poderosos”, pela CIA, o Bush, os “neocons”, enfim, “eles”.
A teoria da conspiração, em suma.
E claro, tudo isto bem demolhado na negação abstracta da legitimidade de quem exerce o poder, da democracia, do mercado e dos principais pressupostos da modernidade, enfim, da negação da própria civilização ocidental.
Chomsky é obviamente um imbecil, mas tem sucesso porque fala para muitos como ele. Imbecis esquerdistas que absorveram por completo uma compreensão do mundo, simples e maniqueísta, invulnerável à refutação e blindada à razão.
É o seu caso. Por azar do destino, foi convencido que está do lado dos “progressistas”, contra os maus e sente-se bem consigo mesmo por acreditar que está no lado solar. Os mitos bastam-lhe. São simples e dão-lhe tudo o que precisa.
É por isso que aconselha livros que não existem. Nunca os leu, por impossibilidade, mas gosta de armar ao pingarelho.
«à mais antiga e bem sucedida democracia do mundo.»
Tem a certeza que é a mais antiga?hmmm mmm mmm
Quanto ao livro, peço desculpa pelo lapso. Mas não era o título do livro, ainda que se sabe do que falo é a tese baseada na democracia ILIBERAL.
o leu.
De facto Fareed é um adepto da Democracia Liberal; mas não no excesso. No ponto de vista dele o liberalismo acompanha a democracia. Caso um ou outro estejam em excesso, a "democracia" como pilar dá o berro.
Adepto do mercado livre mas com restrições.
Bom quanto ao Trotsky nem lhe vou dizer nada. O amigo Lidador é dos que ataca tuuuudo o que é heteredoxo em relação aos EUA.
"Avesso" na acepção da palavra não é ser contrário. É estar ao contrário. E estar não é ser, tenho uma opinião divergente só isso. Mas, como o lidador tem esse bom hábito de defender acefalamente os EUA... dá nisso. Imposição!
Bom; quando à Monarquia nem vale a pena escrever. Só me sinto um pouco frustado, porque o lidador não só é parvo; como se lhe junta o mais que parvo.
Quando dei o exemplo da monarquia, referi-me com sarcasmo ao facto de os Estados Unidos não terem tido a sua Monarquia e as suas quedas, feudalismos, "burguesia" e por aí fora.
São contextos diferentes que não se comparam em termos absolutos!
Porque acima de tudo NÃO HOUVE um plano igual! Eram Monarquias. Mas; na triste cabeça do lidador a America sobresai e é a melhor e etc o mais... mas claro sempre em termos absolutos.
«Não é nos EUA que está a maior produção e consumo»
Pronto a tontice atinge níveis impressionantes. Nem me vou dar ao trabalho de lhe dar atestados.
Vou-lhe dar um conselho triste amigo; a cultura não é cumulativa, portanto não há melhor ou pior. Há contextualizações. Que tenha a boçalidade de me dizer que é a "maior" e comparar isso; enfim....
Bom quando a Chomsky nem lhe vou dizer nada; não o defendi; aconselhei a dar-lhe um olho para não ficar tão ortodoxo na obsessão Americana.
Porque não aprecio Chomsky, mas Cohen. Ainda assim... dá sempre uso ler qualquer coisita contrária, porque foi assim que eles começaram...
Quanto às minhas opiniões são até de simpatia pelos Estados Unidos. Quanto a colocá-los num pedestal isso é outra coisa.
Só por último, o livro bem se podia chamar Democracia Iliberal, porque e repito é baseado na tese de que as democracias se tornam introvertidas.. tornando-se ILIBERAIS. Desculpe... o erro, estava e estou sob efeitos graves de alcoolismo.
"Fareed é um adepto da Democracia Liberal; mas não no excesso"
Essa do "excesso", é da sua lavra.
Contrariamente a si, eu não só li o livro "O Futuro da Liberdade", como o tenho ali ao alcance da mão.
E penso exactamente como ele: A democracia liberal implica não só legitimação formal do poder pelo voto popular, mas tb liberalismo (liberdade, estado de direito, separação de poderes, etc,etc).
Nem tenho aliás defendido outra coisa neste blogue, cujas posturas são sempre pela democracia liberal contra os totalitarismos e a reificação dos colectivos.
Temo que o meu caro não entenda aquilo que lê..
Democracia "iliberal", chama Zakaria a regimes eleitos, mas que não respeitam os princípios liberais.
Hitler foi eleito, Amadinejad foi eleito, Mugabe foi eleito, Chavez foi eleito, etc
São democracias iliberais.
"Adepto do mercado livre mas com restrições."
Claro...as que decorrem do acordo entre as partes. Só compra quem quer, só vende quem quer e quando fazem negócio é porque ambos estão de acordo. É por isso que se chama "mercado livre".
"São contextos diferentes que não se comparam em termos absolutos!
Porque acima de tudo NÃO HOUVE um plano igual! Eram Monarquias. Mas; na triste cabeça do lidador a America sobresai e é a melhor e etc o mais... mas claro sempre em termos absolutos."
Não percebi nada!
"a cultura não é cumulativa, portanto não há melhor ou pior. Há contextualizações."
Meu caro deixe-se de "contextualizações" e outras palermices . Você negou que os EUA fossem a maior potência artística do mundo.
Não argumentou, negou. Não sustentou aquilo que diz. Presumo que não lhe faltem argumentos, mas a verdade é que não escreveu nenhum.
Os EUA, como lhe disse, são o maior produtor e consumidor de arte.
Trata-se de um facto que pode confirmar facilmente.
Você garante que não é esse o critério pelo qual se deve avaliar a pujança artística de um país.
Fala de "melhor arte". Mas logo a seguir diz que não se pode avaliar qual é a "melhor arte". Ou seja, invoca um critério que logo a seguir descarta.
Em que ficamos?
Qual é, para si, a maior potência mundial ao nível da arte?
Já disse que não são os EUA. Não explicou porquê, mas foi peremptório.
Agora diz que não se pode comparar.
O que leva à inevitável conclusão de que, para si, o nível cultural e artístico dos EUA, é indistinguível do do Nepal, ou do Vanuatu.
Eu acho que não e o mesmo pensa qq pessoa de bom senso que paga para ver filmes americanos e consome a cultura americana e não a Gabão.
Permita-me que lhe diga que a sua "argumentação", além de tonta, é completamente estúpida.
O que não diz coisas boas de si...
"estava e estou sob efeitos graves de alcoolismo."
Nota-se...
É-se apoiante independentemente de se comer hamburgueres ou pizzas, de se ouvir Elvis Presley ou Madonna, de se gostar de basebol ou de basquetebol ou de se ver uns bons filmes made in Hollywood.
Nunca perceberá isso nem perceberá nada enquanto não se livrar de chavões, frases feitas que se ouvem por aí e que não passam de meras cadeias sonoras sem conteúdo, musiquinha ligeira para certos ouvidos. Ser-se antiamericano é..., ser-se anti-semita é....
É o quê?
A quem foi outorgado o dom de definir conceitos em que os supostos definidos não se reconhecem?
Livre-se de pré-conceitos e vai ver que deixa de se sentir confuso.
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