Teste

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mais do “mesmo”


Esta abécula do 5dias interroga-se sobre como é que a mesma garrafa de vinho poderá algum dia ter custado 1,39 € no MiniPreço e ao mesmo tempo 2,50 € no Continente. Nunca na vida! Ora essa, se é “a mesma” garrafa! No máximo poderia ter custado 1,49€ no Continente. Quando muito 1,59€. Nunca mais de 2,39€. 2,50€? Fora de questão! Ver a caixa de comentários para ler este e outros hilariantes bitaites do autor.

Decretado por artes mágicas o preço máximo que a garrafa de vinho poderá algum dia ter custado no Continente, segue a lógica conclusão de que quando este anuncia uma promoção em que reduz o preço de 2,50€ para 1,25€ está a fazer “publicidade enganosa”. Ou mesmo “uma vigarice”.

Esta ignorância sobre o que justifica diferenças de preço para produtos fisicamente iguais e sobre o mecanismo de preços em geral, é típica dos esquerdistas tontos que pululam no 5dias. Para esta malta o conhecimento sobre temas económicos é coisa que não é bem vista. Não querem ser aprendizes de “exploradores”. Ou debater argumentos com a “direita economicista” (onde incluem o Sócrates). Preferem o bom do bitaite, baseado em duas ou três premissas de “espectro largo”, como se diz em farmácia: o patronato explorador dos precários, a aldrabice do sector privado, a santidade da coisa pública, etc. Os nossos leitores conhecem bem a ladaínha cripto-marxista.

Poderá a zurrapa do Minipreço custar o dobro no Continente? Porque não? Apesar de as características físicas do produto serem as mesmas, não se está a adquirir a “mesma” coisa nos dois sítios.

No Continente está a comprar também uma maior possibilidade de escolha, um ambiente mais agradável, mais empregados para o ajudar, a garantia de que o produto não estará esgotado, possibilidade de consultar anteriormente os produtos disponíveis no site do Continente e um largo etc. E isto paga-se, como é evidente.

Junte-se a isto a estratégia de “hard discount” do MiniPreço, que pratica margens mínimas e compra quantidades brutais de cada uma das poucas marcas que disponibiliza, obtendo assim descontos dos fornecedores, e facilmente se percebe que as “mesmas” duas garrafas são afinal muito diferentes!

Mas o que pode a análise económica contra a pulsão primária de chamar vigarista ao Belmiro, e de precaver as massas contra os perigos do capitalismo desenfreado? Nada, evidentemente.

Na minha opinião, vigarista é quem continua a tentar impingir uma ideologia falhada e re-falhada, que assassinou (e desgraçadamente continua a assassinar) milhões de pessoas inocentes.

Mas felizmente, ao contrário do que este pessoal julga (e este), as pessoas não são parvas nem se deixam vigarizar facilmente, e é por isso que o Continente tem mais clientes do que o Bloco.

74 comentários:

Unknown disse...

Um poste esmagador, caro Luís Oliveira. Parece que lá para o 5 dias, o Filipe Moura, liberdade e tal, mas tratou de censurar alguns comentários.
Entendo-o. Estava a levar tanta marretada que terá finalmente percebido que foi apanhado de cuecas.
É a versão blogosférica do assobiar para o ar.

Agora,este seu poste tem uma coisa muito,muito errada..é que este vinh Cartuxa é caro como o caraças e nem a 1, nem a 2, nem a 100 o encontra no Continente ou no Minipreço.

Eu sei, não porque entenda muito de vinhos, mas porque o nosso desaparecido carmo da rosa me "regalou" um exemplar do precioso líquido.

Guardei-o no cofre....

Luís Oliveira disse...

[lá para o 5 dias, o Filipe Moura, liberdade e tal, mas tratou de censurar alguns comentários]

Meus foram dois.


[este seu poste tem uma coisa muito,muito errada..é que este vinh Cartuxa é caro como o caraças e nem a 1, nem a 2, nem a 100 o encontra no Continente ou no Minipreço]

Eu sei! Foi em jeito de homenagem! :-)


[o nosso desaparecido carmo da rosa]

Que é feito dele, alguém sabe?

Anónimo disse...

"No Continente está a comprar também uma maior possibilidade de escolha, um ambiente mais agradável, mais empregados para o ajudar, a garantia de que o produto não estará esgotado, possibilidade de consultar anteriormente os produtos disponíveis no site do Continente e um largo etc. E isto paga-se, como é evidente."

LOOOL!

Duas vacas. Dois pastos. Uma vaca defeca em tons de castanho esverdeado claro. A outra castanho esverdeado escuro. Para o LO(L), é óbvio que a diferença cromática entre os poios se deve à qualidade do ar, à estirpe das moscas, e ao número de vezes que abanam o rabo por dia. O facto de uma vaca comer ervinha verde clara, e a outra comer uma ervinha verde escura não tem nada a ver com o assunto.

Luís Oliveira disse...

Dois anónimos. Dois posts. Um anónimo defeca em tons de castanho esverdeado claro. O outro castanho esverdeado escuro. Para mim, é óbvio que a diferença cromática entre os poios se deve à qualidade do ar, à estirpe das moscas, e ao número de vezes que os anónimos abanam o rabo por dia.

Anónimo disse...

Vá lá, ao menos numa coisa você é genial. A copiar textos dos outros. E até conseguiu mudar o sujeito. Eh lá, nunca ninguém se tinha lembrado disso antes.

Quer ver mais?

Dois LO(L)s. Dois blogues. Um LO(L) defeca em tons de castanho esverdeado claro. O outro castanho esverdeado escuro. Para mim, é óbvio que a diferença cromática entre os poios se deve à qualidade do ar, à estirpe das moscas, e ao número de vezes que os anónimos abanam o rabo por dia.
O facto de um LO(L) comer ervinha verde clara, e a outra comer uma ervinha verde escura não tem nada a ver com o assunto.

(Fica melhor completo. Já comeu a sua ervinha de hoje?)

Quanto ao resto. Béu béu.

Anónimo disse...

Olhe, e tem um gralha. E até ficou bem melhor do que se fosse uma mera cópia da sua patetice. Muita arte nasce assim. Do acaso. Agora não sei o que é pior. Se anónimos a abanar o rabo, se a cor das bujardas de um LO depender realmente disso.

LOL.

Anónimo disse...

Luís, os camaradas têm razão. Na União Sovietica um gajo não tinha que andar com o stresse dos preços. Na Venezuela e cada vez há menos stress. O Mugabe ilegalizou mesmo a subida dos preços. Isso é que é. A ASAE não pode continuar a deixar o grande capital enganar o povo!

R disse...

«No Continente está a comprar também uma maior possibilidade de escolha, um ambiente mais agradável, mais empregados para o ajudar»

Exacto; um ambiente mais agradável é mesmo isso que me ocorre; principalmente com MAIS empregados para ajudar. Quando o o cuspo verbal é nesta linha só apetece dizer que "está bem Alfredo."


E sim; que boa água que aí expôs.....

RioDoiro disse...

Porque será que os idiotas do 5 Dias compararam o preço da dita garrafa de vinho do Continente, aos preços praticados no "comércio tradicional"?

.

Carmo da Rosa disse...

Não estou desaparecido, estou em casa a recuperar dos vinhos nacionais do Continente, do Minipreço, do Pingo-Doce e da tasca mais próxima - tudo isto nos preços mais variados - que bebi durante a minha estadia em Portugal...

Anónimo disse...

"No Continente está a comprar também uma maior possibilidade de escolha, um ambiente mais agradável, mais empregados para o ajudar, a garantia de que o produto não estará esgotado, possibilidade de consultar anteriormente os produtos disponíveis no site do Continente e um largo etc. E isto paga-se, como é evidente."

Mas antes da "dita" promoção o preço estava mais barato ou não?
Julgo que isso é vital para saber se a "dita" promoção é ou não publicidade enganosa.

Luís Oliveira disse...

[Mas antes da "dita" promoção o preço estava mais barato ou não?]

Não sei. O cromo do 5dias também não. Vc sabe? Tomou nota no seu bloquinho?

Luís Oliveira disse...

[estou em casa a recuperar dos vinhos nacionais do Continente, do Minipreço, do Pingo-Doce e da tasca mais próxima - tudo isto nos preços mais variados]

lol! Um rápido restabelecimento, são os meus votos.

Anónimo disse...

"Tomou nota no seu bloquinho?"
Não, deixei-o no meu bolso esquerdo do meu casaco em casa...

osátiro disse...

O melhor era não haver garrafas nenhumas.
Tipo supermercados estatais com prateleiras vazias.
Ou a RDA sem bananas-nem por solidariedade proletária com Cuba.

Anónimo disse...

The Socialist International, whose origins go back to the early international organisations of the labour movement, has existed in its present form since 1951, when it was re-established at the Frankfurt Congress. Since then it has been increasingly active and grown considerably in membership, particularly in recent years doubling the number of its members during the 1990s. Labour, social democratic and socialist parties are now a major political force in democracies around the world. Numerous member parties of the International, in all continents, are currently leading governments or are the main opposition force.

Anónimo disse...

"I. Global Change and Future Prospects

1. The idea of Socialism has caught the imagination of people across the world, promoted successful political movements, decisively improved the lives of working men and women, and contributed to shaping the 20th century.

However, justified satisfaction about the realisation of many of our goals should not prevent us from clearly recognising present dangers and problems. We are aware that essential tasks still lie ahead which we can master only through common action, since human survival increasingly depends upon the joint efforts of people around the world.

2. Current economic, technological, political and social changes reflect a profound transformation of our world. The fundamental issue we now face is not whether there will be change in future years, but rather who is going to control it and how. The socialist answer is unequivocal. It is the people of the world who should exercise control by means of a more advanced democracy in all aspects of life: political, social, and economic. Political democracy, for socialists, is the necessary framework and precondition for other rights and liberties.

3. All the peoples of the world should be involved in the process of transforming our societies and promoting new hope for humankind. The Socialist International calls on all men and women committed to peace and progress to work together in order to translate this hope into reality.

4. The challenge of global change opens up enormous possibilities:

- The internationalisation of the economy and wide-spread access to information and new technologies can, if brought under democratic control, provide a basis for a world society better suited to cooperation. It is obvious that a world family is no longer a utopian dream, but, increasingly, a practical necessity.

- The technological revolution can and should be used to preserve the environment, create new employment and provide the means to liberate people from routine work rather than ruthlessly impose unwanted idleness.

- On the basis of suitable and humane democratic structures, freedom, equality, security and prosperity can be achieved within the framework of a democratic world society.

5. However, many current trends also give rise to unprecedented threats:

- Proliferation of the technologies of destruction promote a precarious balance of terror where there are inadequate guarantees for the security of humankind.

- The physical conditions for life on the planet are threatened by an uncontrolled urban and industrial expansion, the degradation of the biosphere, and the irrational exploitation of vital resources.

- Hunger, famine and death threaten whole regions and communities in the South, even though the world has enough natural and technical resources to feed itself.

6. This transformation of social and economic structures is at least as dramatic and far-reaching as the transition from laissez-faire to the corporate capitalism and colonialism of pre-World War I days. The social cost of these transformations - unemployment, regional decline, destruction of communities - has affected not only the very poor but also working people in general.

7. The rapid process of internationalisation and interdependence in the world economy has given rise to contradictions within existing political, social and national institutions. This growing gap between an international economy and inadequate international political structures has been a contributory factor to the poverty and underdevelopment of the South, as well as to mass unemployment and new forms of poverty in many areas of the North.

8. Real progress has been made since World War II in vital areas such as decolonisation, the growth of the Welfare State and, more recently, disarmament, where the first hopeful steps have been taken. However, age-old injustices remain. Human rights are still violated, racial and sex discrimination are rife, and individual opportunities in life are still determined by the region and class in which people are born.

9. Faced with such crucial issues, the Socialist International reaffirms its fundamental beliefs. It is committed, as ever, to the democratisation on a global scale of economic, social and political power structures. The same principles and political commitments which socialism has always held have to be attained in a world that has changed radically since the Frankfurt Declaration of 1951.

10. The Socialist International was founded a hundred years ago in order to coordinate the worldwide struggle of democratic socialist movements for social justice, human dignity and democracy. It brought together parties and organisations from different traditions which shared a common goal: democratic socialism. Throughout their history, socialist, social democratic and labour parties have stood for the same values and principles.

11. Today the Socialist International combines its traditional struggle for freedom, justice and solidarity with a deep commitment to peace, the protection of the environment, and the development of the South. All these issues require common answers. To this end, the Socialist International seeks the support of all those who share its values and commitment."

Anónimo disse...

"II. Principles

Freedom, Justice and Solidarity

12. Democratic socialism is an international movement for freedom, social justice and solidarity. Its goal is to achieve a peaceful world where these basic values can be enhanced and where each individual can live a meaningful life with the full development of his or her personality and talents and with the guarantee of human and civil rights in a democratic framework of society.

13. Freedom is the product of both individual and cooperative efforts - the two aspects are parts of a single process. Each person has the right to be free of political coercion and also to the greatest chance to act in pursuit of individual goals and to fulfil personal potential. But that is only possible if humanity as a whole succeeds in its long-standing struggle to master its history and to ensure that no person, class, sex, religion or race becomes the servant of another.

14. Justice and Equality. Justice means the end of all discrimination against individuals, and the equality of rights and opportunities. It demands compensation for physical, mental and social inequalities, and freedom from dependence on either the owners of the means of production or the holders of political power.

Equality is the expression of the equal value of all human beings and the precondition for the free development of the human personality. Basic economic, social and cultural equality is essential for individual diversity and social progress.

Freedom and equality are not contradictory. Equality is the condition for the development of individual personality. Equality and personal freedom are indivisible.

15. Solidarity is all-encompassing and global. It is the practical expression of common humanity and of the sense of compassion with the victims of injustice. Solidarity is rightly stressed and celebrated by all major humanist traditions. In the present era of unprecedented interdependence between individuals and nations, solidarity gains an enhanced significance since it is imperative for human survival.

16. Democratic socialists attach equal importance to these fundamental principles. They are interdependent. Each is a prerequisite of the other. As opposed to this position, Liberals and Conservatives have placed the main emphasis on individual liberty at the expense of justice and solidarity while Communists have claimed to achieve equality and solidarity, but at the expense of freedom."

Anónimo disse...

Abécula por abécula ainda é melhorzinho que a amante/namorada/conhecida/coisa do sócretino e da amiga bajuladora matos pires.

Unknown disse...

"se a cor das bujardas"

Bojardas, caro anónimo...bojardas.
Com "o".

O analfabetismo é aflitivo!


Caro Stran, está dispensado de fazer copy-past da propaganda.
Andar de escadote, balde de cola, brocha e cartazes debaixo do braço, não é algo que nos interesse muito.

Use a sua cabeça para pensar, em vez de se limitar a regurgitar os restos do fast-food ideológico engoliu sem mastigar.

As rezas não fazem parte das minhas leituras habituais

Anónimo disse...

Costumo passar por este blog e, regra geral, até concordo com a maior parte das opiniões aqui expressas. Neste post, em particular, tenho que manifestar as minhas reservas . As grandes superficies estrangulam as "pmes" para depois brincarem com o consumidor . Cada vez mais é dificil a um fornecedor, pequeno e médio, conseguir fazer face às más práticas economicas desses grandes grupos pois estes apenas se preocupam em " esmifrar " o pequeno fornecedor. Como tal receio que o caminho a seguir seja baixa de preço=baixa de qualidade. Carissimos, nunca se interrogaram como é possivel muitos dos produtos alimentares serem mais baratos do que há dez, quinze anos atrás . Receio que estejamos a comer muito gato por lebre. E podemo-lo agradecer a estas grandes superficies que "obrigam" a muita ginástica e jogo de rins por parte dos fornecedores, sujeitando assim o consumidor a grandes riscos de saúde a médio, longo prazo. Atentem só no aumento exponencial do cancro do cólon, é só o que mais mata em Portugal.

Luís Oliveira disse...

[estes apenas se preocupam em " esmifrar" o pequeno fornecedor]

E o pequeno fornecedor apenas se preocupa em esmifrar as grandes superfícies. É daí que resultam os preços baixos que tanto deplora.


[Atentem só no aumento exponencial do cancro do cólon]

Mais uma consequência do capitalismo desenfreado, certamente. E de certa amneira tem razão, há tanta comida hoje em dia, que muitas pessoas morrem prematuramente por comer demais!

Se quer uma resposta desenvolvida à suas "reserva" veja aqui: Wal-Mart Hatred

Anónimo disse...

"E o pequeno fornecedor apenas se preocupa em esmifrar as grandes superfícies. É daí que resultam os preços baixos que tanto deplora."

Explique-me lá isto que muito sinceramente não entendi.

"Mais uma consequência do capitalismo desenfreado, certamente. E de certa amneira tem razão, há tanta comida hoje em dia, que muitas pessoas morrem prematuramente por comer demais!"

O problema não é quantidade mas sim a qualidade !! E eu não falei em capitalismo, apenas critiquei algumas, na minha opinião más, práticas economicistas dessas grandes superficies.

Luís Oliveira disse...

[Explique-me lá isto que muito sinceramente não entendi.]

O Continente tenta comprar pelo preço mais baixo. Os fornecedores tentam vender eplo preço mais alto. É complicado de perceber?

E se julga que o poder negocial está todo do lado do continente está muito enganado. Se o continente não tiver produtos para vender não ganha nada.


[O problema não é quantidade mas sim a qualidade !! ]

Desculpe lá, mas só um maluqinho é que acha que as coisas hoje em dia são de pior qualidade do que há 10 ou 15 anos atrás. Experimente o Compal Fruta para Beber, uma inovação mundial, de altíssima qualidade, e cara como o caraças. Ou beba leite Vigor. Custa o triplo do leite do minipreço? Pois custa. O leite do minipreço não presta? Presta. Sóq ue foi ultrapsateurizado para durar 6 meses. O vigor dura só uns dias. O ponto é que pode comprar vigor ou marca branca. A escolha é sua. Pode empanturrar-se com costeletas e batatas fritas e apanhar um cancro ou comer saladas. A escolha é sua.

As "más práticas economicista" é conversa tonta de 5dias. Para mim e para si são boas.

Volto a recomendar o Penn & Teller. Explica tudo.

Anónimo disse...

" Desculpe lá, mas só um maluqinho é que acha que as coisas hoje em dia são de pior qualidade do que há 10 ou 15 anos atrás."

Essa de começar a ofender é gira, pois olhe, só uma pessoa que ainda não tivesse nascido há dez ou quinze anos atrás pode afirmar isso. Não é por acaso que as doenças em animais aumentaram exponencialmente na última década !Saberá, por acaso, o que originou a doença das "vacas loucas" ? e a "lingua azul"? não deve saber concerteza pois ainda não consta nos manuais de ciências da natureza !

"As "más práticas economicista" é conversa tonta de 5dias. Para mim e para si são boas."

E pronto, começou a caça às bruxas ! No principio do meu primeiro comentário frisei que até concordava com a grande maioria das opinões aqui expressas mas não sabia que se discordasse de alguma era logo etiquetado ! Fiquei a saber que este é só mais um blog ...

Luís Oliveira disse...

[Não é por acaso que as doenças em animais aumentaram exponencialmente na última década !]

Não me diga que é um dauqles taradinhos da agricultura biológica. Se for também não há problema, o Continente tem prateleiras e prateleiras de produtos para si. A não ser que guarde cabras no quintal...


[Fiquei a saber que este é só mais um blog ...]

O Penn provelmente apelidaria-o de "sorry ass loser", por isso já vê que até nem foi muito maltratado... Por falar nisso, já viu o programa?

Carmo da Rosa disse...

Não sou grande adepto das grandes superfícies, mas não pelas razões aqui invocadas. É verdade que dão cabo do pequeno comércio, pela simples razão que conseguem vender mais barato, e não necessariamente porque vendem piores produtos. Mas tudo isto já aqui foi dito e repetido.
Um bom exemplo é precisamente a garrafa de Cartuxa exposta no artigo de Luís Oliveira, que numa grande superfície é sensivelmente (4 euros) mais barata do que numa loja de vinhos…

Uma vantagem do pequeno comércio é a especialização: quem vende vinho devia saber aconselhar o consumidor no acto da compra. Ora isso nem sempre acontece, por vezes o pequeno comerciante não sabe mais do que as indicações (por região) escritas em letras garrafais da secção dos vinhos do super-mercado!!!

Há dias num restaurante bastante conhecido da costa lisboeta, na Praia das Maçãs, o empregado (adulto e autóctone) aconselhava-me um vinho verde de Almeirim!!! Perguntei-lhe se também tinha vinho do Porto de Vila Real de Santo António? O energúmeno nem percebeu o cinismo, passado uns minutos aparece com uma garrafa de Porto a perguntar se servia…

No dia em que o consumidor for mais exigente, caso o pequeno comerciante não seja muito careiro, as grandes superfícies estão automaticamente em desvantagem em relação a um comércio especializado, mais competente, mais motivado e com um atendimento personalizado.

Outra vantagem do pequeno comércio é a ‘repovoação’ dos centros urbanos, um mal nacional. Para fazer meia-dúzia de compras é hoje em dia necessário ir de carro para cascos de rolha…

Luís Oliveira disse...

[É verdade que dão cabo do pequeno comércio, pela simples razão que conseguem vender mais barato, e não necessariamente porque vendem piores produtos.]

Um comércio tradicional que venda exactamente o mesmo produto por um preço mais caro, sem mais valia nenhuma a n´vel de atendimento ou conveniência ou o que quer que seja, não tem razão de existir.

E deixará mesmo de existir em pouco tempo, a não ser que os bloquistas do bairro o subsidiem com uma parcela do seu ordenado. As pessoas ajuizadas irão ao continente.


[vinho verde de Almeirim!!! Perguntei-lhe se também tinha vinho do Porto de Vila Real de Santo António]

lol!

RioDoiro disse...

Luís:
"Não é por acaso que as doenças em animais aumentaram exponencialmente na última década "

Há 10 ou 15 anos comia-se tudo sem se saber se estava tuberculoso, se continha chatos, etc.

Há 10 ou 15 anos, 50% da carne que se consumia era água, porque eram dados antibióticos aos animais que provocavam absorção, pelos tecidos, de enorme quantidade de água.

Comprava-se bifes cheios de água, empestados em anti-bióticos, empestados em bactérias resistentes a esses antibióticos, e tudo se comia e até se arrotava.

E o Luís diz que a comida era mais segura do que agora ... por causa das vacas loucas.

.

RioDoiro disse...

Há não muito mais que 10 ou 15 anos comia-se carne de burro e gato.

Os animais eram abatidos onde calhava. Se estivessem doentes eram "medicados" no matadouro e feitos em bifes.

Se as vacas loucas tivesses aparecido nessa altura, todas teriam ido parar ao matadouro e transformadas em salsichas. O Luís teria comido a sua parte e estaria adora com as pernas a tremer. Mas estaria feliz porque podia arrotar: carne "sã" seria outra coisa.

Não se amofine caro Luís, que neste blog somos especialistas em reciclar ideias de burro e até arrotamos.

.

ml disse...

Essa de começar a ofender é gira

Não, não se trata de ofensa, meu caro Luís, é o cultivar de um estilo mal disposto, que se toma por muito blasé, muito conhecimento enfadado.

Os mais espertitos já se fartaram da indistinção generalizada e hoje já se reconhecem pelo modo pessoal como escrevem, outros continuam fiéis ao estilo papá.

RioDoiro disse...

Varo ML,

"muito conhecimento enfadado."

Pode até dizer enfardado.

:-)

.

Luís Oliveira disse...

[neste blog somos especialistas em reciclar ideias de burro e até arrotamos.]

LOL!

Que grande marretada!

Anónimo disse...

O ml não quer explicar como se veio meter no meio de analfabrutos?

Aprecia o convivio das bestas?

Anónimo disse...

"Há 10 ou 15 anos, 50% da carne que se consumia era água, porque eram dados antibióticos aos animais que provocavam absorção, pelos tecidos, de enorme quantidade de água."

E presentemente não ? pelo amor de Deus...

Cada um arrota o que quiser, se a sua tara são burros o que é que se há-de fazer...

Não guardo cabras no quintal nem sou nenhum defensor da agricultura biológica mas tenho um saber de experiência feito e apenas comento os assuntos que conheço profundamente, o que devia ser regra e não exepção...

Anónimo disse...

Para finalizar quero apenas referir que não tenho nada contra as grandes superficies, até sou cliente assiduo mas , e há sempre um mas, conheço a sua forma de trabalhar em relação às "pmes". E vice-versa. Posso afirmar que não é nada benéfico para o consumidor esta estranha relação - a vêr quem lixa quem. E quem se lixa somos todos nós.

Luís Oliveira disse...

[Cada um arrota o que quiser, se a sua tara são burros o que é que se há-de fazer...]

Já está a entrar no espírito, assim é que é!


[Posso afirmar que não é nada benéfico para o consumidor esta estranha relação]

Pode. E as centenas de milhar de clientes do Continente podem contradizê-lo cada vez que lá vão fazer compras.

David Lourenço Mestre disse...

O LO não devia tomar os livros de economia pela palavra de deus. Tal como Ortega disse, muito típico do cepticismo conservador-liberal, cada teoria explicativa ainda que necessaria é uma redução aberrante da realidade.

Quem trabalha honestamente cria malvas à porta. A relação micro-pequenas-medias empresas / grandes superfícies / consumidor está longe do idealismo enlatado para consumo blogosferico. Pagamos carne e “comemos” agua – um gel que herdou o titulo de “fiambre” do tetra-avo

David Lourenço Mestre disse...

E já agora o luís - o visitante - conhece as patifarias in loco

ml disse...

Pode até dizer enfardado.

Bom, dentinho, é uma novidade que me dá. Desconhecia essa forma de ingerir conhecimento, mas tem que concordar que explica muita coisa.

Ah, e gosto muito de produtos biológicos, sempre que posso é o que compro. Não porque tenha medo da morte, mas porque prezo o gosto dos alimentos.

____________________________

Caro Henrique, nunca me viu replicar nesses termos, não é ainda ponto obrigatório neste blogue para os visitantes. Assim, detive-me apenas na originalidade ímpar de algumas escritas.

Luís Oliveira disse...

[cada teoria explicativa ainda que necessaria é uma redução aberrante da realidade]

Redutoras serão sem dúvida. Aberrantes serão algumas, nomeadamente aquelas que se baseiam na fé.

Não vejo nada de aberrante na lei da oferta e da procura. Encontre uma excepção e terá um Nobel.


[idealismo]

Bateu à porta errada.


[Pagamos carne e “comemos” agua]

E há 15 anos comia merda. Hoje come menos, graças às anti-patifarias 852, 853 e 854/2004. E à ASAE.

David Lourenço Mestre disse...

Luis Oliveira o universo não se reduz à proairesis do consumidor.

RioDoiro disse...

ML:
"Bom, dentinho, é uma novidade que me dá. Desconhecia essa forma de ingerir conhecimento, mas tem que concordar que explica muita coisa."

Sim ML. Enfardar tem muitas vantagens. Aprende-se primeiro de decide-se o que de adopta depois. Mas decide-se depois de muito enfardar.

Quem vai pelo kaviar selecciona o que aprende à partida.

Mas é verdade que o ML mantém a compostura verbal. Perante o cenário, só me resta marretar ainda mais abundantemente.

.

Luís Oliveira disse...

[o universo não se reduz à proairesis do consumidor]

Não sei o que é a pro-não-sei-quê.

O Luís II tentou defender algumas teses ridículase eu rebati-as:

É falso que a higiene e segurança alimentar fossem melhores há 15 anos. Volto a repetir, só um maluqinho é que pode acreditar numa coisa dessas. As condições de higiene são muito melhores hoje em dia, a legislação é muito mais apertada. Ele conhece um comerciante que faz não sei que patifaria? Há 15 anos fazia muito mais.

É falso que as grandes superfícies sejam más para os consumidores. Afirmá-lo é passar um atestado de estupidez à população portuguesa.

O resto da converseta sobre os fornecedores esmifrados e os cancros cada vez mais numerosos e mais não sei quê é a cantilena típica do telejornal da tvi.

Recomendo-lhe também a si o Penn & Teller.

Anónimo disse...

Caro luís oliveira, quem lhe diz a si que come menos " merda " do que comia há quinze anos atrás ? come " merda " mais bem-cheirosa e estimulante à vista mas é bem pior do que se comia há uns anos atrás.
Gostava de um dia poder dissertar acerca da ASAE mas por ora deixo-lhe apenas uma pergunta retórica-
Por que acha, meu caro LO, que apareceu a ASAE ? Se hoje em dia, como você defende, os produtos são tão bons...
Vou lhe dar uma dica - quanto mais bonita for a embalagem pior é o conteúdo.

ml disse...

Mas não pode aprender sem risco de congestão ou assim? Eu conheço alguns métodos, e acho que 'O Verdadeiro Método de Estudar' do Luís António Verney é capaz de não ser mau para iniciantes.


Perante o cenário, só me resta marretar ainda mais abundantemente.

Sabe, o Átila ficou conhecido como 'o flagelo de Deus', mas penso que não encontrou ainda tantos alteregos como o Napoleão. Aproveite a quota.

RioDoiro disse...

Luís:
"Vou lhe dar uma dica - quanto mais bonita for a embalagem pior é o conteúdo. "

Já percebi porque não eram dantes embalados os alimentos. Era para permitir que as moscas cagassem no queijo e melhorassem o tempero.

.

RioDoiro disse...

ML:
"Sabe, o Átila ficou conhecido como 'o flagelo de Deus', "

Ámen, Deus-ML

.

Luís Oliveira disse...

[Já percebi porque não eram dantes embalados os alimentos. Era para permitir que as moscas cagassem no queijo e melhorassem o tempero.]

LOL! Imparável!

ml disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luís Oliveira disse...

[" merda "]

Não era em sentido figurado.


[Por que acha, meu caro LO, que apareceu a ASAE ?]

A ASAE não "apareceu". Tornou-se mediática porque é uma entidade que efectivamente actua, apesar de andarem a ver demasiados filmes tipo swat team.

Para o tuga, isto sim, é aberrante - fazer cumprir a lei.

RioDoiro disse...

Deus-ML, especialista em ambição:

"Ora, não se fique por tão pouco, as ambições de um marreta não podem ser tão modestas. "

.

ml disse...

(Apaguei porque o texto saiu truncado).

Ora, não se fique por tão pouco, as ambições de um marreta não podem ser tão modestas.

Mas sabe, um pequeno detalhe. Não seguiu o Verney e os fardos não cumpriram como esperava. O Átila era o flagelo ao serviço de Deus.

Está dipensado, pode meter férias que eu aviso se algum dia vier a precisar de si.



Deus-ML, especialista em ambição:

Fraquito...

Unknown disse...

Vejo que isto vai animado. Caro Luís, compreendo o seu ponto de vista. Na verdade as grandes superfícies são más para as pequenas e do ponto de vista destas últimas, a crítica justifica-se.
Mas eu, como consumidor, não vejo a coisa assim. As grandes superfícies beneficiam-me. Dão-me liberdade de escolha, rapidez, comodidade e preços baixos.
Ora os consumidores são a maioria..na verdade somos todos. O sistema é pois benéfico para a maioria.
Isto não quer dizer que não vá tb às lojas mais especializadas. Se for ao Corte Ingles de Lisboa, verá num lado um hipermercado e no outro um espaço para gostos mais exóticos, onde encontra coisas raras e caríssimas. É esse o caminho. A especialização.
E não faltam clientes.
Não vale a pena avançar com moralismos e lamentações.As pessoas procuram coisas e vão ao local onde as arranjam pelo preço mais baixo e dentro dos padrões de qualidade que cada um define.
E massificação, não quer dizer pior qualidade, bem pelo contrário.
Não sei se se recorda dos primeiros telemóveis...trambolhos pesados e a mais de 1000 euros cada um.
E agora?

Caro DLM, é verdade que o consumidor não é única dimensão do ser humano, mas a liberdade fazer as milhares de pequenas escolhas que cada pessoas faz no seu dia a dia é na maioria das vezes determinada pelo "arame", pela economia.
Se um dia ler "O caminho da servidão" de F. Hayek, verá que o Nobel que inspirou Tatcher, liga de forma inspiradíssima a liberadde de escolha à liberdade em termos mais latos.

Luís Oliveira disse...

[é verdade que o consumidor não é única dimensão do ser humano]

Nem nunca pretendi isso, que eu saiba. Só para frisar.


[Se for ao Corte Ingles de Lisboa]

Qualidade é aí. E bom serviço. O melhor de Lisboa neste momento.

David Lourenço Mestre disse...

A proairesis é a faculdade de escolha de aristoteles. Nao estou a ouvir exibicionista desse lado pois não?

Nao digo que a grande superficie seja um mal para o consumidor, de modo algum, mas o consumidor fica a perder numa curta gama de produtos porque a relaçao qualidade/preço é no momento da escolha puramente subjectiva - mas isto pede uma explicaçao mais profunda e mais factual, não me a peçam, estou ocupado

Luís Oliveira disse...

[a relaçao qualidade/preço é no momento da escolha puramente subjectiva]

Demasiado Hegel também faz mal, caro DLM. Intervale com um bocadinho de Mises.

Anónimo disse...

Caro LO, a ASAE apareceu sim senhor porque o que havia antigamente eram fiscalizações das direcções regionais agricolas que só saíam para a rua quando estava bom tempo.

" É falso que a higiene e segurança alimentar fossem melhores há 15 anos."

Onde me viu a defender isso ? Sonhou concerteza !!

"Já percebi porque não eram dantes embalados os alimentos. Era para permitir que as moscas cagassem no queijo e melhorassem o tempero."

Deve estar a falar na década de 40 ou 50 do século passado, eu não sou assim tão antigo.

"As grandes superfícies beneficiam-me. Dão-me liberdade de escolha, rapidez, comodidade e preços baixos."

De acordo.
O que eu apenas quis fazer notar era que a politica de preços baixos exigida pelas grandes superficies ( descontos em massa; rappeis, descontos por atraso de 5 minutos, etc ) é depois reflectida na qualidade dos produtos. Claro que as grandes marcas não se deixam pressionar porque têm uma grande máquina publicitária por detrás mas os "pmes" , que são o grosso dos fornecedores, são obrigados reduzir custos, leia-se matéria-prima, para poderem vender nessas superficies que afinal é onde se vende. Quem se lixa é o mexilhão como sempre.

Unknown disse...

Ó Luis, mas se você acha que os produtos das grandes superfícies não têm a qualidade que você exige, não é obrigado a comprar lá.
A escolha é sua.
O que você está a dizer é que as pessoas( excepto você, que conhece a "verdade") são incapazes de escolher o que é melhor para elas e é necessária uma autoridade superior que as impeça de fazer más escolhas.

Mesmo que fosse verdade aquilo que diz ( e não é) de que a qualidade baixa com a concorrência, a escolha é sempre de cada um. É você que decide se quer salmão do continente ou da loja gourmet e ninguém tem o direito de lhe dizer a si onde deve gastar o seu dinheiro.

No fim, resume-se tudo à escolha individual que você acha má e desinformada, preferindo que alguém todo poderoso imponha por lei as escolhas de alguns.

Todas as moedas têm duas faces e não há nada que seja bom para todos.
Ora entre o "bem" de alguns fornecedores e o "bem" da maioria, a opção é evidente.
Claro que se você for um desses fornecedores, ficará chateado, mas é essim a vida.
Antes você que eu.

Luís Oliveira disse...

Luís II: [" É falso que a higiene e segurança alimentar fossem melhores há 15 anos."

Onde me viu a defender isso ? Sonhou concerteza !!]



Só pode estar a brincar! O que é que quis dizer com:

"nunca se interrogaram como é possivel muitos dos produtos alimentares serem mais baratos do que há dez, quinze anos atrás . Receio que estejamos a comer muito gato por lebre. E podemo-lo agradecer a estas grandes superficies que "obrigam" a muita ginástica e jogo de rins por parte dos fornecedores, sujeitando assim o consumidor a grandes riscos de saúde a médio, longo prazo. Atentem só no aumento exponencial do cancro do cólon, é só o que mais mata em Portugal.]


Se quer fazer marcha atrás faça, mas assuma.

A higiene e a segurança alimentar são muito melhores hoje do que há 15 anos atrás, e quem afirma o contrário, como vc afirmou, não faz a mínima ideia do que está a falar.

Luís Oliveira disse...

[o grosso dos fornecedores, são obrigados reduzir custos, leia-se matéria-prima]

Portanto só se consegue reduzir custos roubando no peso. Que tal inovação tecnológica? Que tal melhor gestão?

Além de que toma mesmo os consumidores por estúpidos.
Julga que as pessoas não pecebem que o presunto do minipreço é pior do que o da loja gourmet? Que não há sandes de presunto grátis?

RioDoiro disse...

Luis:
"" É falso que a higiene e segurança alimentar fossem melhores há 15 anos."

Onde me viu a defender isso ? Sonhou concerteza !!"

Vamos lá a ver se nos entendemos. Foi justamente o Luís que trouxe à bulha a história da segurança alimentar. Para avivar a memória:


..."pois olhe, só uma pessoa que ainda não tivesse nascido há dez ou quinze anos atrás pode afirmar isso. Não é por acaso que as doenças em animais aumentaram exponencialmente na última década !Saberá, por acaso, o que originou a doença das "vacas loucas" ? e a "lingua azul"? não deve saber concerteza pois ainda não consta nos manuais de ciências da natureza !"

.

Luís Oliveira disse...

Como é que se baixa o preço dos telemóveis? Roubando nos pixeis e nos chips e nos gigas? Todos têm isso em dobro do que tinham há 6 meses atrás!

Nunca houve disponíveis tantos produtos alimentares de tanta qualidade como hoje em dia. Com tanta qualidade e variedade só como gato por lebre quem quer.

E mais rapidamnete se come gato no comércio tradicional do que no continente.

A proteste há uns anos fez um teste aos pão de ló. O do Continente era o melhor. Foram a Alfeizarão e era tudo um nojo de bactérias e microorganismos.

Experimente, e estou mesmo a falar a sério, o Compal fruta para beber. Não tem o mínimo corante ou conservante. A fruta é cozida dentro do frasco, depois de selada hermeticamente (por isso é que custa tanto a abrir). É uma inovação tecnológica de classe mundial.

Anónimo disse...

Não misturem as coisas ! A higiene e segurança alimentar obviamente melhorou mas a qualidade de uma grande parte dos produtos ALIMENTARES PIOROU. A doença das vacas loucas apareceu devido às rações que davam aos animais. Rações compostas de restos de outros animais o que , sendo o animal herbivoro, originou toda essa problemática !
A higiene e o controlo alimentar aumentou, felizmente senão estava desempregado , nos últimos anos mas também a produção feita à pressa também. Este tem sido o meu cavalo de batalha ao longo desta discussão.
Claro que há muitos produtos de exepção e em toda a superficie, grande ou pequena, existem logros.
Cabe aos consumidores saberem avaliar o produto em questão e daí aquela minha dica da embalagem bonita !
Não é preciso roubar no peso mas, caro LO, não lhe passa pela cabeça a quantidade de aditivos e compostos que são utilizados de modo a poupar matéria-prima.

Anónimo disse...

"Portanto só se consegue reduzir custos roubando no peso. Que tal inovação tecnológica? Que tal melhor gestão?"

Agora sim, foi ao cerne da questão.
Quase toda a inovação tecnológica vai no sentido de poupar matéria-prima e os gestores aplaudem !!

Luís Oliveira disse...

Luís II: [não lhe passa pela cabeça a quantidade de aditivos e compostos que são utilizados de modo a poupar matéria-prima]

Sei muito bem. Mas saberá também que as exigências de rotulagem são cada vez mais apertadas.

Novamente é tudo uma questão de escolha. Ou compra a bolacha de aveia do Lidl com 5% de aveia (que nunca viu aveia, como se diz na gíria), ou compra a bolacha de aveia gourmet com 50% de aveia.

As primeiras não deviam existir, na sua opinião? 50.000.000 de fans do Lidl não podem estar enganados.


[Quase toda a inovação tecnológica vai no sentido de poupar matéria-prima e os gestores aplaudem !!]


Os gestores aplaudem quando os resultados melhoram. Cortes nos custos à custa da qualidade do produto costumam ser uma péssima ideia. Lá está, os consumidores têm muitos produtos de qualidade por onde escolher.

Luís Oliveira disse...

[A doença das vacas loucas apareceu devido às rações que davam aos animais. Rações compostas de restos de outros animais o que , sendo o animal herbivoro, originou toda essa problemática ! ]

Uma coisa que, curiosamente, aconteceu há 10/15 atrás, na época dourada dos produtos não adulterados...

Anónimo disse...

"Uma coisa que, curiosamente, aconteceu há 10/15 atrás, na época dourada dos produtos não adulterados..."

Aconteceu quando surgiram as primeiras grandes superficies em portugal, curiosamente...

"Sei muito bem. Mas saberá também que as exigências de rotulagem são cada vez mais apertadas."

É pena a ASAE não fazer mais análises a certos produtos. Mas mesmo neste caso o crime compensa na medida em que, como certamente será conhecedor, as multas por omissão na rotulagem são irrisórias comparadas com o lucro obtido.

"Cortes nos custos à custa da qualidade do produto costumam ser uma péssima ideia. Lá está, os consumidores têm muitos produtos de qualidade por onde escolher."

Infelizmente ainda há muito bom gestor que pensa o contrário...

Luís Oliveira disse...

[ainda há muito bom gestor que pensa o contrário...]

Isso são gestores que nunca viram gestão, tal como as bolachas de aveia que nunca viram aveia.


[Aconteceu quando surgiram as primeiras grandes superficies em portugal, curiosamente...]

O aparecimento das grandes superfícies em Portugal causou a doença das vacas loucas. Notável...

Unknown disse...

"Infelizmente ainda há muito bom gestor que pensa o contrário"

Ó Luis, a ver se a gente se entende. Há gestores maus e há gestores bons. Quem define se são bons ou maus, são os resultados das empresas que gerem.
Se um gestor consegue lucros, você diz que ele é vigarista e que anda a roubar na matéria prima.
Vamos supor que sim.
Mas então, à medida que as pessoas sabem disso, até porque o Luis não se farta de dar conta daquilo que sabe, as pessoas não vão lá comprar.
As pessoas têm uma coisa interessante, caro Luis. Compram onde lhes apetece e se não gostam do serviço,vão a outro lado.
Assim sendo, o facto de muita gente ir às grandes superfícies significa que estão satisfeitos com o trabalho do gestor.
O gestor de uma loja que não consegue atrair clientes, pode gabar-se de que tem "qualidade" e essas coisas, mas a verdade é que ninguém lha reconhece. Só ele.~

E você diz que esse é que é um bom gestor.
É preciso uma pirueta lógica para chegar às suas conclusões.

Você punha esse "gestor" à frente de um negócio seu?

Todo o seu raciocíno assenta num axioma falso: a de que a "qualidade" não é possível nas grandes superfícies e há "qualidade" a rodos na tasca do ti Zé das Iscas.~
O seu problema é que não define "qualidade". Caso não saiba, a qualidade é mensurável e há normas estandardizadas para a medir.
Mas você fala de outra "qualidade" que só tem substância na sua imaginação.

Anónimo disse...

"Use a sua cabeça para pensar, em vez de se limitar a regurgitar os restos do fast-food ideológico engoliu sem mastigar."

Apenas segui o seu exemplo, percebi que era a melhor forma de falar consigo. Já tentei de outra forma mas sempre sem sucesso, pois quando começamos finalmente a ter uma discussão mais interessante acaba por fugir. Ainda tenho uma pergunta que não me respondeu, aliás sempre que lhe colocou questões que o obrigam a pensar pela sua própria cabeça o silencio ou a fuga tem sido a sua resposta.

Desta forma julguei que se falasse o lidadês poderia finalmente compreender.

"As rezas não fazem parte das minhas leituras habituais"

Por acaso fazem e você faz questão de demonstrar que sabe as suas rezas de cor...

Anónimo disse...

"O aparecimento das grandes superfícies em Portugal causou a doença das vacas loucas. Notável..."

Também notável é a forma como distorce tudo o que escrevo ! Mas não vale a pena continuar pois " lavar a cabeça a burros é gastar sabão " !!

"As pessoas têm uma coisa interessante, caro Luis. Compram onde lhes apetece e se não gostam do serviço,vão a outro lado."

E ainda bem que assim é, caso contrário teria que emigrar !

" até porque o Luis não se farta de dar conta daquilo que sabe"

Que eu saiba é exactamente o que os contribuintes deste blog fazem. Mas se isso vos apoquenta podem ficar descansados.

" E você diz que esse é que é um bom gestor.
É preciso uma pirueta lógica para chegar às suas conclusões."

Também é preciso dar uma grande pirueta aos meus comentários para deduzir isso.

"Você punha esse "gestor" à frente de um negócio seu?"

Obvio que não mas também não punha nenhum de vós pois comem tudo o que vos aparece à frente !

"Todo o seu raciocíno assenta num axioma falso: a de que a "qualidade" não é possível nas grandes superfícies e há "qualidade" a rodos na tasca do ti Zé das Iscas.~"

Em qual dos meus comentários se conclui isso ? Sonhou, foi ?

"Mas você fala de outra "qualidade" que só tem substância na sua imaginação."

Ao menos ainda vou tendo alguma substância ao passo que o meu caro amigo parece estar embalado a vacuo
às suas ideias empiricas.

"o seu problema é que não define "qualidade". "

Mas reconheço quando a vejo ao passo que o senhor Lidador passa-lhe ao lado e come tudo o que lhe poêm no prato. Assim é que é bonito...

Luís Oliveira disse...

[comem tudo o que vos aparece à frente]

Tontinhos como vc comemos de cebolada (com cebolinha biológica não adulterada, daquela que tem metade do tamnaho e custa o triplo do preço).

Stran disse...

"com cebolinha biológica não adulterada, daquela que tem metade do tamnaho e custa o triplo do preço"
...e tem o sextuplo de qualidade. (lol). Logo um justo valor pelo produto...