Na foto pode ver-se Obama em pleno cumprimento da primeira, e até agora única promessa, daquelas todas que fez, desde fechar Guantanamo a reduzir o déficit, etc, etc.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
sexta-feira, 31 de julho de 2009
A promessa da cerveja.
Na foto pode ver-se Obama em pleno cumprimento da primeira, e até agora única promessa, daquelas todas que fez, desde fechar Guantanamo a reduzir o déficit, etc, etc.
É o mercado!
Como é sabido, Hugo Chavez, Presidente vitalício da Venezuela, promotor financeiro do "socialismo do séc XXI", entertainer televisivo, ideólogo bolivariano, herdeiro espiritual de Fidel Castro, grande amigo de Amadinejad, Lula, Mário Soares, Zapatero, Sócrates , Putin, Nasralah, etc, e titereiro encartado de alguns dos espantosos regimes que a esquerda vai ejaculando naquela região do planeta, vende petróleo.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Agarrem-me!
Um silêncio ensurdecedor
segunda-feira, 27 de julho de 2009
PALMA INÁCIO- Ladrão e Homicida na Forma Tentada
Mais 500 transplantações
Pela suprema sabedoria esquerdalha, 500 novos trabalhadores brasileiros a trabalhar em Évora cairão, que nem figo bojudo, na estatística de “empregos criados”. Serão mais 500 transplantações de corpo e alma que, neste caso, serão corpos e almas de descendentes de nossos antepassados que sendo nossos irmãos dificilmente possibilitará que sejamos irmãos deles.
Ajoelhemos e rejubilemos porque se até aqui os imigrantes chegavam para nos substituir naquilo que não queríamos fazer, agora substituem-nos naquilo que não sabemos fazer.
Raça, mentiras e Obama
Há dias um professor de Harvard, o Dr Gates, e um polícia de Cambridge, o Sargento Crowley, protagonizaram um incidente que fez disparatar Barak Obama
As coisas ter-se-ão passado assim:
PAT CONDELL FOR PRESIDENT...
Diz a uma certa altura:
«Estou a falar dos membros da inteligência de esquerda iluminada que consistentemente têm demonstrado a si mesmos serem tudo menos iluminados, ou liberais, ou inteligentes. Principalmente porque estão mais motivados por um profundo ódio irracional contra os EUA do que por qualquer real noção de justiça ou respeito, e cujos duplos padrões politicamente correctos e a sua vergonhosa cobardia frente a um islamismo agressivo, têm levado muita boa gente de pensamento liberal a desprezar activamente a palavra “liberal”.»
domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Entrevista de Henrique Cymerman a Pilar Rahola
[Desculpem esta profusão de posts, mas hoje estou com balanço]
Aos 55 segundos começa a entrevista em castelhano.
Via Lisboa-Tel Aviv.
O PCP continua estalinista quanto sempre foi
Aos 16 minutos deste vídeo começa a discussão relativamente à proposta de Alberto João Jardim pela qual caso seja de manter a proibição de ideologias fascistas na constituição se acrescentem também as comunistas.
Neste debate torna-se claro que o PCP continua tão amigo da democracia quanto sempre foi. Aceita-a apenas enquanto mecanismo para chegar ao poder. Se lá conseguir chegar transformá-la-á numa “verdadeira democracia” espelhando Cuba ou a Coreia do Norte.
Zelaya - 1º ensaio
Em boa verdade reclamavam até que o golpe era inconstitucional querendo convencer que ignoravam que o real golpista tinha sido o próprio Zelaya.
Reclamavam que o golpe era ilegal, reclamavam que a expulsão também o era e reclamavam ainda que os militares deveriam ter deixado aterrar o avião em que Zelaya tinha tentado voltar às Honduras aparentemente certos que ele queria mesmo voltar.
Zelaya voltou às Honduras, a butes, pela fronteira terrestre, ficou lá algum tempo sem se afastar da fronteira com a Nicarágua, balbuciou umas tantas palermices em tom chavista e, evitando que o detivessem, voltou para a Nicarágua.
Podia ter levado um avião de brincar para poder dizer que tinha conseguido ludibriar os militares aterrando nas barbas deles.
Claro que Hillary veio logo dizer que ele deveria ter ficado quieto.
Entretanto, tal como O Lidador tinha previsto, lá estavam uns quantos “voluntários” para, junto a câmaras de TV estrategicamente colocadas, “demonstrarem” o comportamento bushista dos militares. Só foi pena que os militares não se tenham dado ao trabalho de colaborar.
Chocadeiras
Vem recorrentemente à baila a história da baixa taxa, negativa nalguns casos, de crescimento demográfico na Europa (pelo menos na ocidental).
Por europeus ocidentais eu entendo aqueles que cá vivem e há várias gerações e se identificam, traços gerais, pela forma de viver dos concidadãos em idênticas circunstâncias. Percebendo serem cidadãos pelo ponto de vista do direito, parece-me que os imigrantes que entre nós se encontram e que insistem, mais ou menos abertamente, em renegar a nossa forma de encarar a vida, são cidadãos nacionalizados. Chamarei, portanto, a uns os nacionais e aos outros os nacionalizados.
Voltando à demografia, os nacionais tendem a parir pouco, os nacionalizados bastante mais. Levantam-se então vozes chamando a atenção que a génese de cada povo pode vir a ser posta em causa e que esse facto pode vir a gerar formidáveis tensões, eventualmente banhos de sangue. Esta conversa é particularmente pertinente face à nacionalização de hordas de muçulmanos*1. A maioria da migração de nacionais não levanta problemas de maior porque além de não serem regra geral pouco significativos (em termos relativos), comungam valores básicos.
Há quem diga, e eu aposto nesta, que a Europa ocidental se encontra em decadência exactamente por não se aguentar demograficamente.
“Nós precisamos de imigrantes porque parimos pouco”.
Já ouvi muitas mas esta é das mais engraçadas. Além de implicitamente colocar o imigrante na posição e chocadeira parece querer convencer que o substituinte substitui realmente. É assim como uma espécie de transplantação de corpo e alma.
A Europa ocidental é, demograficamente falando, decadente. Mas se importarmos imigrantes deixa de o ser. Parece que a economia não se desenvolve sem imigrantes porque sem expansão demográfica não vamos lá. Mas “vamos” lá se formos transplantados de corpo e alma. Hmmm.
Claro que isto pode ser visto de outra forma. A economia é uma espécie de master-cidadão servida por duas espécies de infra-cidadãos: os nacionais e os nacionalizados. Só com os nacionais o master-cidadão não se aguenta, com os nacionalizados fica tudo bem mesmo que, evidentemente, os nacionais tendam a desaparecer e a ser substituídos pelos nacionalizados. A economia é aqui equiparada ao Partido. Aquele que justifica a existência de pessoas - as que passarem o controlo de qualidade.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Porque é que "comprar produto nacional" não é necessáriamente um acto patriótico...
...para além de ser uma cretinice? A globalização deu cabo da antiga lógica.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O Match do Século
"4. Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista"
para:
“4. Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem qualquer ideologia totalitária ou autoritária contrária ao Estado de Direito Democrático”.
por forma a incluír “o caso do Comunismo, não previsto no texto constitucional”, como é referido no preâmbulo.
As reacções no Campo de Tiro foram previsíveis. Jardim “não sabe do que fala” (DO); há uma “crescente onda de anti-comunismo” (como se isso fosse uma coisa má); outro cromo do cinco dias interroga-se inocentemente: “O que é uma ideologia totalitária?”. No quadrante libertário a preferência vai para a eliminação pura e simples do nº 4 do artigo em causa (péssima ideia).
Por mim acho muito boa a proposta do “Jardim” (nome pelo qual é referido normalmente o PSD Madeira). Há poucas coisas mais deprimentes do que pensar que vivemos num país onde 20% da população vota em partidos de extrema esquerda.
Em Portugal, o fascismo e o nazismo são condenados quase unanimemente (tirando meia dúzia de maluquinhos). As ideias comunistas, no entanto, continuam a ter plena aceitação, tanto na sua versão pura (leia-se estalinista) como nas suas várias variantes, nomeadamente a trotskysta. A “luta” anti-fascista continua a conferir uma aura de santidade (apesar dos “fachistas” serem mais raros que os adeptos do Belenenses e não existir um único regime fascista no planeta). O anti-comunismo, por seu lado, é mal visto e anti-democrático (!), não obstante o rol de vítimas mortais desta ideologia assassina continuar a engrossar diariamente.
É porque o nazismo “foi muito pior”, é o argumento. Hitler tentou exterminar raças inteiras. Nada é comparável ao Holocausto. Sem querer aqui entrar numa competição para determinar qual dos dois regimes totalitários é mais abominável ou matou mais gente (foi o comunismo), recordemos apenas o Holodomor, a grande fome de 1932, que poderá ter exterminado até 10 milhões de cidadãos soviéticos. Deve ter sido um ano mau, se calhar não conta...
Por que será que qualquer estudante de liceu (mesmo os que passam com 9 negativas) já ouviu falar do primeiro evento e quase nenhum fará a mínima ideia sobre o segundo?
Porque é que em vários países o negacionismo (a negação ou minimização dos crimes nazis) é proibida por lei, enquanto a negação dos crimes cometidos pelos comunistas é perfeitamente legal, assim como a exaltação da ideologia que lhes esteve na origem?
É que se for necessário comparar, não pode existir sombra de dúvida de que o comunismo foi muito pior que o nazismo.
- Durou muito mais tempo
- Causou muito mais vítimas
- A sua extensão geográfica foi (e continua a ser) muito maior
Para o bem das gerações futuras, para que reconheçam o totalitarismo independentemente da roupagem que venha a apresentar, é urgente rectificar este desequilíbrio gritante no que respeita ao julgamento histórico do comunismo vs fascismo/nazismo. É por isso que a proposta do PSD Madeira é de aplaudir.
É inaceitável que, passados que são vinte anos sobre a queda do Muro de Berlim, a propaganda e mistificação comunista continuem a ter aceitação em tão largas camadas da população. Os comunistas continuam a ser vistos por muitos como os que lutam pelos desfavorecidos e oprimidos, pela liberdade e pela paz.
Como é isto possível? Nos dias que correm, com toda a informação à distância de um click, está ao alcance de qualquer um saber os meios concretos que se escondem por trás da retórica: a abolição da propriedade privada e das liberdades individuais, a obliteração da individualidade e submissão à linha do partido, o extermínio de uma parte significativa da população (as “classes inimigas”, mesmo as fiéis!), a instauração de um regime ditatorial (“revolucionário” na língua de trapos dos “compagnons de route”), o apoio incondicional a estados criminosos, (encarnações da paz, bem estar das populações e justiça social, na imaginação dos tolinhos). E quando as coisas correm desastrosamente mal não é preciso dizer nada, já sabemos: não era o verdadeiro comunismo/socialismo.
Quem é que ainda papa estas bostadas? É possível distinguir actualmente três categorias genéricas de crentes no “homem novo” comunista: os intelectualmente desonestos, os ignorantes e os estúpidos. Percorrendo as caixas de comentários do Fiel Inimigo encontram-se bem representadas amostras das três classes. O conteúdo dos comentários, por seu turno, não augura nada de bom para o futuro.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
A Ciência ao Serviço do Homem
Caro Gil Montalverne,
O seu comentário enche-me de alegria. Ouvir os seus programas nos anos 60 teletransportava-me da aldeia a um par de casas onde vivia para o mundo, o cosmos, a ciência. Terá sido, provavelmente "A Ciência ao serviço do Homem" o programa que mais me manteve colado à telefonia a pilhas, único meio que há altura me permitia ver para lá do horizonte.
Decorridos todos estes anos lembro-me ainda alguns assuntos que o Montalverne abordava de que são exemplos o RNA/DNA, a deriva dos continentes, a poluição.
Quanto ao Planeta Azul, sou capaz de não estar hoje do mesmo lado da barricada no que respeita, pelo menos ao Aquecimento Global assunto que me parece tresandar a ideologia. Se neste blog tiver a pachorra de clicar no assunto Aquecimento Global verá porquê. De qualquer forma aqui fica bem expresso o muito que lhe devo.
----
Links para Blogs de GM:
Por tudo & Por nada, Informática para todos.
Honduras-Guerra Civil
A partir da Nicarágua, paraíso da corrupção, onde Daniel Ortega se prepara para alterar também a Constituição de modo a perpetuar-se no cargo, Zelaya acaba de apelar à guerra civil nas Honduras e garante que volta nos próximos dias.
O plano é de Chavez, ou melhor, do comunista (e ex-fascista) espanhol Viciano Pastor. Até agora a tomada de poder tem-se feito por subversão interna da democracia. Chavez, que comandou o golpe militar mais sangrento dos últimos 20 anos na América Latina (mais de 70 mortos), aprendeu com o fracasso e percebeu que havia outras maneiras mais palatáveis de alcançar o poder absoluto, parodiando e aproveitando a fraqueza das instituições democráticas daquela região.
Rafael Correia, que ganhou eleições com dinheiros do narcotráfico comunista (FARC), Evo Morales, que continua a aumentar a produção de coca, Daniel Ortega, Lugo (Paraguai) e os Kirchnener (Argentina), estão todos, à sua maneira, a seguir o guião.
Nas Honduras Zelaya tentou o mesmo, mas não teve habilidade suficiente, pese embora o massivo apoio logístico e financeiro de Chavez.
O plano falhou e é evidente a fúria de Chavez, que leva à tentação de passar à acção física.
Tudo deverá começar com algumas acções de violência, com mortos do lado de Zelaya. Nos últimos dias foram capturados mais de 100 venezuelanos e nicaraguenses, e não é dificil deduzir, não só o que andavam a fazer, mas também que se trata apenas de uma pequena parte dos activistas infiltrados a partir da Nicarágua.
Tem de haver mortos entre os apoiantes de Zelaya e os activistas se encarregarão de que isso aconteça, nem que tenham de ser eles mesmos a executar a acção. Está nos manuais que tem de haver "mártires", para pegar fogo ao rastilho.
O apoio "bolivariano" fluirá em força.
As Honduras estão sózinhas contra o chavismo, agarradas à sua Constituição e à democracia, Não contarão com a Europa, refém da sua própria fraqueza e covardia face aos doidos deste mundo.
E também não contarão com os EUA, onde um inacreditável Presidente, não pára de mostrar a verdadeira face, colocando-se cada vez mais ostensivamente ao lado daqueles que são, no mundo de hoje, os inimigos da democracia e da civilização ocidental. Talvez por isso mesmo, as suas taxas de aprovação são já mais baixas do que as de Bush no mesmo período, do 2º mandato.
Obama alinhou-se com Chavez contra um aliado dos EUA, tal como está a fazer no Médio Oriente, cortejando os países muçulmanos, e bravejando contra Israel, o mais fiável aliado americano.
É verdade que começam a ser nítidas as fissuras com Clinton e com largos sectores do próprio Partido Democrata, mas os EUA têm 3 anos pela frente com este homem perigoso à cabeça. Teme-se que os EUA ajoelhem ainda mais do que no tempo do desastroso consulado de Dhimmy Carter.
Há até um politólogo russo que prevê para breve o desmenbramento dos EUA.
Chavez está confiante na doença ideológica do Presidente americano e, quando no seu próprio país tudo está a dar para o torto, uma aventura internacionalista é o melhor que lhe pode acontecer, ainda mais contra um país pobre e completamente isolado em termos diplomáticos.
A guerra civil é por isso desejada por Zelaya e os seus mentores bolivarianos.
O palco está montado, com a benção de Obama, o apoio activista de iranianos e e chavistas, e a cumplicidade complacente e cega da Comissão Europeia.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Viva a ineixa
Soluções inovadoras: aplicar impostos ao papel higiénico ou acabar de vez com ele.
Eu vou pela segunda hipótese. A folha de ineixa resolverá algum problema que venha a subsistir.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A Jihad demográfica - adenda (conversa com o Holandês Voador e quem mais quiser entrar nela, a propósito do post d'O Lidador com o mesmo título)
domingo, 19 de julho de 2009
A jihad demográfica
"Um dia milhões de homens sairão do hemisfério sul em direcção ao norte e irão conquistá-lo, povoando-o com as suas crianças. A nossa vitória será conseguida com os ventres das nossa mulheres"
(Houari Boumediane, Presidente da Argélia, 1974 , discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas)
"Os muçulmanos continuam a ter filhos, ao contrário dos europeus. Isto significa que dentro de 20 anos os muçulmanos serão maioritários"
(Amr Khalid, importante clérigo egípcio,10 Maio de 2008, em entrevista televisiva)
"Temos 50 milhões de muçulmanos na Europa. Há sinais que Alá irá dar a vitória ao Islão, na Europa, sem espadas, sem armas, sem conquistas. Os 50 milhões de muçulmanos da Europa irão torná-la um continente muçulmano em poucas décadas"
(Muammar al-Qaddafi, Presidente da Líbia, 10 Abril de 2006, entrevista à Al Jazeera)
"Nós somos os que vos iremos mudar...basta reparar nos desenvolvimentos na Europa, onde o número de muçulmanos está a crescer. Cada mulher ocidental produz uma média de 1,4 filhos. Cada mulher muçulmana, nos mesmos países, produz 3,5 filhos. Por volta de 2050 30% da população europeia será muçulmana...A nossa maneira de pensar provar-se-á superior à vossa."
(Mullah Krekar, islamista curdo asilado na Noruega, 13 de Março de 2006)
Juro que é verdade!
A 300m, a sede local do PCP que me enche a caixa do correio com propaganda pré-eleitoral, pode ser que a consciência se me ilumine com as eternas virtudes da classe. A 200m, vizinhos militantes do PS e candidatos à Junta de Freguesia que, além de também contribuírem para o regurgitamento da dita caixa, me inundam os ouvidos com conversas de boa vizinhança político-partidária quando me apanham no café. Café onde uma advogada minha conhecida, militante do CDS e candidata aos mesmos pelouros, faz discretamente o seu trabalho sempre que me vê. Isto, para não falar de um outro vizinho de longa data e de um amigo de infância, pouco menos do que vizinho, ambos candidatos pelo BE.
No preciso momento em que escrevo, no adro da igreja entoa-se “Hossana!”, ao mesmo tempo que, do outro lado, soam tambores a rufar e gaitas-de-foles, vindos de um espectáculo a que assiste o actual e futuro candidato a presidente da Câmara, do PSD!
Ninguém tem pena de mim??!!
sábado, 18 de julho de 2009
Mário que era Cesariny e de Vasconcellos
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Dos grossos e da Europa fina
Uma das beatas "razões" para que a guerra no Iraque fosse um pecado mortal residia numa espécie de confusão de nomes. Em virtude da macacácia inteligência de Bussssh e respectiva infinita ignorância, teria confundido ambos os dois territórios.
Segundo os trolhas do costume, a guerra correcta deveria ser a do Afeganistão. Eram daí originários os talibans e era para aquele território que as Nações Unidas tinham benzido as "tropas da ONU".
E a berraria durou anos, anunciando-se que o apocalipse naquele território seria resultante do "desinteresse" de Bussssh por aquela luta-a-justa-dita.
O tempo foi passando e, também "por culpa de Bussssh", nunca as "tropas da ONU" foram destacadas para o Afeganistão em quantidade suficiente. E a razão era óbvia. Os "interesses" tinham toldado o escasso discernimento de Bussssh ... ahmmm ... pátátí, pátátá e rebéubéu, pardais ao ninho.
O tempo de Busssh chega ao fim e, naturalmente em virtude da sua infinita cretinice foi incapaz de moldar a legislação americana para se eternizar no poder - coisa que qualquer fulgoroso presidente sul-americano faz sem dar conta.
O santíssimo Obama apresenta-se como espiador de todos os malefícios de Bussssh e vem à Europa marcar o ponto. Nessa "histórica" viagem promete o que "toda a gente sabia" que o empenhamento no Afeganistão seria a solução que tornaria, finalmente, o mundo perfeito.
Evidentemente que o empenho da Europa no Afeganistão nunca esteve em causa porque a Europa é uma coisa e "tropas da ONU" é outra.
Obame ganha as eleições e volta à Europa para levar um chapadão. Não é que os malandros da velha Europa descobriram que Europa é uma coisa e "tropas da ONU" é outra?
Pois o Afeganistão vai aquecendo, o verniz europeu vai estalando e as poucas tropas portuguesas no Afeganistão devem retirar porque, aparentemente, "o que Portugal ganha com isto"?
E isto é mau sinal? Não. Se Portugal é suposto retirar é porque foram, entretanto, descobertos "interesses" e nós, lusos, não queremos neles sujar as mãos. Ao fim e ao cabo a resolução da UNO aponta, como não podia deixar de ser, para "tropas da ONU". Que têm os soldados comedores de feijoca, carapau de gato, torresmos e coiratos a ver com o assunto?
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Refrescos do Estado
Uma secção de finanças não tem lavabos para uso público, ainda que sejamos obrigados a entrar nela para tratar assuntos fiscais, tendo por vezes de esperar mais de uma hora para ser atendidos. Pode acontecer ser necessário “ir ao café” e voltar.
Isto é, uma secção de finanças não é obrigada a disponibilizar um lavabo público, apesar de as suas instalações serem usadas no âmbito de um serviço público por quem não tem outro modo de tratar de assuntos ligados à administração pública. Mas os cafés, que não são um serviço público e em que a entrada é opcional, são obrigados a disponibilizar lavabos a todos os que passam.
Segue uma hipótese explicativa: nos Estados Sociais os políticos sabem que o mundo se divide em duas categorias: o Estado e quem vive nele, e os outros. Para o Estado e quem vive nele vão os privilégios, as isenções, as mordomias e as boas figuras feitas com o dinheiro dos outros. Para os outros, as obrigações, os imposições, as penalidades e os impostos pagos para regalo e boa figura do Estado. Assim é o Estado Social: pimenta no cu dos contribuintes para o Estado é refresco.
Chapelada
Entrevista (cache do Google)
----
Em defesa de Israel
É assim uma ideia tão descabida?
«Proposta de proibir comunismo na Constituição»
Do iluminado e verdadeiro (perdoe-me El Comandante) libertador de Cuba
Proibir o hijab
Em França está lançado o debate sobre a eventual proibição do uso do hijab e Sarkozy já disse com todas as letras que a vestimenta não é bem vinda em França.
As reacções não se fizeram esperar, vindas dos quadrantes habituais: islamistas e esquerdistas.
Os islamistas argumentam que o hijab representa a sua religião, a sua cultura, a sua identidade, que é um sinal de modéstia, de virtude, de submissão a Deus, etc.
Os chamados intelectuais de esquerda acham mais ou menos o mesmo, defendendo o uso do hijab com o argumento de que se trata do direito à diferença, de liberdade religiosa, etc.
Na verdade não são estes valores que estão aqui em causa e é de uma espantosa desfaçatez que a esquerda, herdeira dos mais autoritários regimes e sociedades que o sapiens inventou, se atreva sequer a fazer-se porta-voz de conceitos que na prática sempre relativizou.
As vestes islâmicas são impostas a milhões de mulheres em todo o mundo e por isso o assunto não pode ser apresentando apenas como uma questão de escolha individual, como se não houvesse uma história e uma cultura nos bastidores. É provável que algumas mulheres usem estes trajes por escolha pessoal, talvez porque sejam feias como o caraças e não queiram que se note, talvez porque sejam de tal modo tontas que não entendam que estão apaixonadas pela trela, talvez porque sejam masoquistas, talvez porque sejam genuínas beatas, mas na vida real não é possível averiguar caso por caso, quando o que está em jogo é verdadeiramente uma questão política.
Estes trajes reduzem as mulheres a meros objectos sexuais. Aprisionadas debaixo das vestes, as mulheres perde individualidade, passam a ser apenas clones de um sexo que tem de ser escondido porque faz os homens pecar. Tapadas, são todas iguais, sexos em movimento, sem nada que distinga a individualidade.
Numa sociedade islâmica, a mulher está reduzida à sua sexualidade que ainda por cima é motivo de vergonha.
Os chamados “crimes de honra”, relevam desta visão da mulher, como propriedade e fonte de vergonha. A honra de um muçulmanos não está naquilo que ele faz ou deixa de fazer, mas no comportamento sexual da mulher. É o corpo da mulher que encarna a “honra” do homem. Se ela o ocultar mal, se ela dançar, se ela olhar para outros homens, se ela agir como indivíduo, está a “desonrar” o homem. Isto é profundamente perverso, e leva ao assassínio “legal”de mulheres pelos seus pais, irmãos e maridos, para “lavar a sua honra”
O hijab, o véu, a burka, o niqab, e toda a panóplia de vestes islâmicas, representam e sempre representarem a submissão da mulher ao homem e a cidadania de segunda, que é a das mulheres nos países muçulmanos. Nos últimos tempos, os islamistas transformaram-nas em símbolo da causa. Trata-se, nem mais nem menos, do que uma afirmação da lei islâmica no Dar Al Harb , da recusa dos valores ocidentais, da recusa da integração, e é exactamente por isso que reagem tão fortemente à questão.
As mulheres que se passeiam em trajos islâmicos pelas ruas da Europa, são cartazes ambulantes da expansão e da força do islamismo, pelo que os esquerdistas que se colocam desse lado da barricada, acreditando que representam a tolerância e a civilização, estão na prática a promover uma ideologia totalitária e profundamente retrógrada.
A importância das vestes das mulheres como bandeiras e símbolos ideológicos, foi bem compreendida por Ataturk que, numa dramática tentativa para afastar a Turquia do islamismo político, proibiu e criminalizou o uso público de tais atuendos. E é também a razão pela qual, no Irão, estas vestes são impostas pela força a todas as mulheres, seja de que religião forem.
Os islamistas reclamam que a proibição de tais trajos é uma manifestação de racismo e exigem respeito pela liberdade de religião, utilizando contra nós conceitos que eles mesmos não respeitam, mas que sabem ser importantes para o Ocidente. Muitos esquerdistas apressam-se e deglutir o isco, ignorando que estão a ser tocados à vara e que o que está em causa é o poder político. Ao pretender inibir, neste caso, o estado francês de intervir naquilo que chamam “questões religiosas”, os islamistas lutam por ter rédea livre no objectivo de impor as suas leis religiosas nas escolas, nos hospitais, nos espectáculos, na sociedade.
Os compromissos com o Islamismo, são o inelutável caminho da servidão, da “dhimmitude”
Os esquerdistas são reincidentes e herméticos na burrice. Já antes se opuseram à expulsão de estudantes veladas das escolas, argumentando que essa exclusão apenas iria piorar a sua situação. Estavam errados. Pelo contrário seria a permissão do uso do véu que iria tornar impossível a sua recusa nos bairros onde os islamistas ditam a lei. Mesmo assim, não são raros os casos em que as raparigas que não colocam o véu no deslocamento para a escola, acabam agredidas, insultadas e ameaçadas.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Tupolev bomba?
Um Tupolev iraniano despenhou-se produzindo uma cratera do tamanho que a imagem documenta. É possível que um avião deste tipo produza, por si só, uma buraco destas dimensões (mais imagens)?
Entretanto a RTP aprestou-se a apontar as causas remotas do acidente: a má manutenção a que os aviões serão sujeitos em resultado do embargo comercial norte-americano. Há notícia que os EUA estejam a vender componentes para Tupolev?
terça-feira, 14 de julho de 2009
Da família informal
Quantas "interromperam voluntariamente a gravidez"? 70000?
Quantas abortaram mais de uma vez? 7000?
Quantas doses de pílula do dia seguinte foram distribuídas? 700000?
#RoD, aborto, estúpidos, esquerda, reengenharia social, família informal
É só fazer as contas!
Também aqui há mãozinha de "chico esperto"
"We hypothesize that the established pre-1998 trend is the true forced warming signal, and that the climate system effectively overshot this signal in response to the 1997/98 El Niño. This overshoot is in the process of radiatively dissipating, and the climate will return to its earlier defined, greenhouse gas-forced warming signal. If this hypothesis is correct, the era of consistent record-breaking global mean temperatures will not resume until roughly 2020."Até aqui, o CO2 era a força decisiva capaz de esturricar o planeta. Agora, há outra capaz de a aplacar.
A Engenharia Social e o Povo
Logo que um lugar de atendimento fica livre, o recém-chegado contribuinte com o miúdo ao colo avisa alto e bom som que tem uma criança ao colo, que conhece os seus direitos, pelo que deve ser atendido de imediato. O funcionário e todos os que esperam nada dizem e o homem é atendido.
Ainda antes de chegar ao balcão, já o contribuinte privilegiado pela engenharia social das filas de espera em lugares públicos colocou o miúdo que trazia ao colo no chão. O miúdo, naturalmente feliz por se ver livre do colo incómodo, começou de imediato a primeira de muitas corridas em alta velocidade à volta da sala a fingir que era uma mota, a avaliar pelos sons que fazia e por um ou outro pedido do pai (?) para andar mais devagar.
Um outro contribuinte, este aparentando a saúde própria dos trinta anos, depois de pensar alguns segundos, saca do telemóvel e telefona à mulher (?): “Olha lá, tás aí no carro ou foste ao café?.... Então chega-me aqui à porta e traz-me o puto contigo”. Sai e volta minutos depois, agora com um miúdo ao colo. Fica vago mais um lugar de atendimento, e também este contribuinte avisa, mas em tom pouco confiante, que “se aquele senhor” pode fazer “aquilo... eu também posso.. não é?” Deve ser, porque uma vez mais ninguém diz nada. Só não pôs o filho (?) no chão proque deve ter achado que a ‘mota’ que ainda andava ali às voltas era um bocado perigosa.
Todos sabem que acabaram de ser outra vez vítimas de mais uma engenharia social, desta aplicada às filas de espera em lugares públicos. Mas todos estão devidamente treinados na aceitação e adestrados pela prática. Mais, todos sabem que, neste Estado Social, aquilo a que assitiram é "do mal o menos"; existem engenharias piores.
P.S., 09,07,16
Ao ver a discussão que o post gerou, sem que existam antagonismos de fundo nos comentários e respostas, parece boa ideia reajustar, recentrar o assunto.
A questão talvez seja apenas esta: o Estado não deve interferir, não deve impor - pelo menos não deve impor deste modo - aquilo que deve ser apenas a livre expressão do bom senso e educação de cada indivíduo. E é assim porque, ao interferir por via legislativa tão cerrada, o Estado transforma os bons resultados do bom trato e da urbanidade em oportunismo e desaforo. Afinal, a regra geral: onde há excesso de Estado prolifera o oportunismo e os piores abusam dos outros.
-
Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
-
Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...