Teste

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

This man is a hero, not a criminal....



The Crooked Judges of Amsterdam is the last video of the fabulous, the glamorous, the master speaker of the Universe, Mister PAT CONDELL - here also in Portuguese, of Portugal:

Assistimos no mês passado numa sala de tribunal em Amesterdão ao início de aquilo que poderá vir a ser duas coisas ao mesmo tempo: o processo do século e o crime do século.

Que honra para a Holanda, e tão cedo no século. Na mais determinada declaração de dhimmitude até hoje vista na Europa – e isto diz tudo – as autoridades holandesas vão prosseguir com a condenação de um membro eleito do parlamento pelo crime de os incomodar com a verdade. Há um fervor ideológico nesta condenação e uma intensidade quase religiosa, porque, sejamos claros, trata-se aqui de um processo por heresia.

Como não podem combater as declarações de Wilders, optaram então por uma palhaçada jurídica como aquelas que Mugabe usa para calar os seus oponentes. Acusam-no de dividir e alimentar o ódio, e realmente, por vezes a verdade pode dividir e alimentar ódio quando é suprimida durante muito tempo e se torna um tabu. Como é o caso na Holanda, porque, segundo o processo, nem parece ser importante o facto de ser verdade o que ele diz; o importante é que seja ilegal.

Mas então, se a verdade é contra a lei, é porque a lei não bate certo, e quando a lei não é uma protecção não há defesa possível. E se a lei não tem um ponto de referência vai ficar à deriva do vento político que soprar, e esta semana soprou para dentro de uma sala de um tribunal corrupto de Amesterdão. Onde a justiça agora vai ter que lutar pela sua sobrevivência com falta do oxigénio de verdade que lhe dá a vida.

Isto é uma táctica desesperada de gente desesperada que está amarrada de pés e mãos à culpa relativista, sendo-lhes por isso impossível ver a verdade, quanto mais lidar com ela. Lembram uma pessoa que se prepara para cortar a própria mão para não ser vista em público a coçar o cu. Mas a bolha multicultural já explodiu há muito tempo. Foi quando Pim Fortuijn foi assassinado e quando Theo van Gogh foi assassinado. E ambos pelo crime de expressar uma opinião na que é suposta ser uma das mais avançadas democracias liberais.

Foi nessa altura que o povo holandês e o resto da Europa, ficou confrontado com o multiculturalismo e o que isso realmente significa. Aparentemente a palavra soa bem, evocando uma espécie de sociedade floribélica com a perspectiva de enriquecimento mútuo. É quase impossível imaginar algo melhor. Mas é o que é. Se tivessem sido francos desde o início sobre o que era na realidade: islamização, sabiam muito bem que nunca teriam sido autorizados a começar.

Mas a população já começou a perceber que o Islão na realidade é aquilo que se vê, e não vai passar disso, e é por isso que na Holanda o Partido de Wilders passou de zero para o topo das sondagens em muito pouco tempo. E é também por isso que a classe governante anda desesperada a ver se destrói Wilders antes das próximas eleições, porque sabem que as ideias dele são suficientemente populares para mudar esta política, para acabar com a mentira multiculturalista e dar o país de volta ao povo holandês. E é por isso que ele está a ser condenado. Será que posso dizer isto?

Talvez não devêssemos estar assim tão surpreendidos por as coisas terem chegado a este ponto. No fim de contas há ultimamente na Holanda uma tradição conspirativa contra políticos populares. Não foi assim que Pim Fortuijn foi assassinado? Um esquerdista obsecado acreditou nas palavras dos governantes e da imprensa, que Fortuijn era uma ameaça pública por se opor à islamização, e matou-o. No dia seguinte todos aqueles que o andaram a difamar tornaram-se de repente nos seus melhores amigos. Ficaram chocadíssimos! Como é que isto pôde acontecer? Mas eles sabem bem como aconteceu. O mundo inteiro sabe como aconteceu. Se não tivesse acontecido este processo não teria lugar, porque o Islão não se teria tornado [na Holanda] no problema que é hoje, e Amesterdão continuaria a ser a eleita e não num lugar onde homossexuais têm medo de sair à rua com medo de serem espancados por gangs de jovens muçulmanos.

A classe governante holandesa já deu provas de se curvar facilmente perante seja quem for, mesmo que para isso tenha que adulterar a pedra basilar da civilização ocidental, a liberdade de expressão, para apoiar uma ideologia podre, que não somente está morta como ainda por cima o cadáver já começou a feder. E é um fedor conhecido. É uma mistura caustica de autoritarismo e cobardia a que já nos familiarizamos.

Na Inglaterra já nos habituamos. Temos 12 anos de experiência. E ainda não nos esquecemos do vergonhoso acontecimento do ano passado, quando foi recusada a entrada de Wilders na Grã Bretanha, porque o nosso governo deixou-se intimidar e ameaçar por um bando de arruaceiros muçulmanos que se encarregaram de reprimir a liberdade de expressão num país livre. E ninguém lhes pôs qualquer tipo de entrave, de outra forma ficariam ofendidos. Mas que raio! Porque razão é que os muçulmanos se haveriam de ofender? Mas eles são o quê na realidade, bebés? Por outro lado ninguém está minimamente interessado quão ofendidos nós estamos, ao ver a nossa cultura usurpada por uma religião agressiva e totalitária e ainda por cima nos dizem que temos de nos calar! E é por isso que este processo não tem somente a ver com a Holanda. Mas afecta-nos a todos…

O povo holandês tem uma merecida reputação de tolerância e abertura de espírito, precisamente as qualidades, muitos dirão, que os colocaram nesta trapalhada. E assim é que já têm mais caminho percorrido na dhimmitude multicultural do que a maioria dos outros países, mas trata-se de um percurso que todos nós no ocidente estamos a percorrer, e se continuamos no mesmo caminho vamos nos encontrar todos nas mesmas amargas bifurcações, numa outra sala de tribunal noutro país. É apenas uma questão de tempo.

Medo da liberdade de expressão é um sintoma de uma sociedade profundamente neurótica e desonesta, e é nessa que estamos enfiados até ao pescoço. Em todo o mundo ocidental é a mesma conversa, temos governantes e polícias que se encolhem perante o Islão enquanto ele vai desbastando a nossa liberdade. Temos uma imprensa que nem sequer é capaz de usar a palavra “Islão” relacionada com terrorismo, quando as duas coisas não poderiam estar mais intimamente ligadas mesmo que fossem irmãos siameses.

Agora estão todos contentes, porque usando a calúnia informal que hoje em dia passa por jornalismo, catalogaram Wilders como um político de extrema-direita, especialmente na miserável BBC, que foi tão politicamente correcta ao ponto de nem sequer admitir que este processo teve lugar. Qualquer pessoa que não se irrite ou envergonhe pelo prosseguimento deste processo não merece viver numa sociedade livre.

O processo já deixou uma mancha negra na história da Holanda, assim como o MacCarthismo na história da América, e vai de mal a pior, porque os desonestos juízes não somente negaram a Wilders as testemunhas que ele necessita para se defender, como também fizeram com que o processo coincida com a campanha eleitoral, dificultando o mais possível a exposição do seu caso à população.

Este homem é um herói, não é um criminoso, e chegou a hora de nos erguermos para o dizer alto e bom som, porque há muita coisa em jogo para nos contermos, e muita coisa em jogo para termos medo. Este terrorismo intelectual vai ter que parar. O nosso direito de existir está a ser deliberadamente vendido, e nós a ver, por pessoas sem direito de propriedade e que nos colocam à borda de legar aos nossos filhos e aos nossos netos um tipo de sociedade que nós não gostaríamos de ter nascido. Mais imoral e cobarde do que isto não é possível.

Com devem saber, na língua inglesa existe a expressão – Dutch courage. Não se trata de maneira nenhuma de coragem. É o tipo de coragem que normalmente se tem quando se bebe uns copos a mais. Agora existe uma nova expressão – Dutch justice. Não se trata de maneira nenhuma de justiça, é o tipo de justiça que se arranja quando se sofre de uma overdose de relativismo cultural e nos quebraram irremediavelmente o espinhaço. Que vergonha para a Holanda. Que vergonha para a imprensa ocidental por não levantar a voz contra este ultrajante ataque às nossas mais básicas liberdades. Que vergonha para os desonestos juízes de Amesterdão.

Mais alguma coisa a dizer? É verdade, paz…

81 comentários:

Anónimo disse...

Bom artigo!
Parabéns Sr. Carmo da Rosa.

Anónimo disse...

Estava a ver que o Condell nunca mais se pronunciava sobre isso. Como sempre óptimo video.

Hmmm Carmo penso que ele tem os vídeos já com legendas em Português (do Brasil).Escusas de ter tanto trabalho a traduzir, o mérito está lá mas não é necessário.

Bob

Anónimo disse...

O senador MacCarthy foi brutalmente perseguido e maltratado.

Carmo da Rosa disse...

@ bob: ”…penso que ele tem os vídeos já com legendas em Português (do Brasil).”

Pois eu tenho a certeza, que ele tem vídeos com legendas em português, porque em vários fui eu próprio que as enfiei… Mas não neste, que saiu ± há dois dias.

Quando eu comecei a traduzir só havia legendas em norueguês – à parte das legendas em inglês que sempre vêm com o vídeo -, agora já temos holandês (não fui eu) e 8% em espanhol…

Como vês pá, é necessário… E daqui para a frente a luta já não vai mais parar, vitória ou morte…

NO PASARAN

Anónimo disse...

As pessoas não estão habituadas à doutrina maometana, mas por essa doutrina um maometano nunca morre.

Nunca um não maometano matou ou poderá matar um maometano.
Totalmente impossível!

Só se lhes pode fazer aquilo que mais secretamente desejam, serem enviados para o sitio das 72 monstras diabólicas.

Além disso, nada deste mundo interessa a um maometano, são eles próprios que o dizem, só o outro, mas no outro só o sitio que o allah maometano criou, o falso paraíso.
E é mesmo o falso paraíso e monstras, pois maomé também nos revelou que o seu allah era mentiroso.
Pela verdade e pela vida,
Lc

Unknown disse...

A luta será mesmo looonga enquanto a comunicação social portuguesa (e do mundo) esconder o verdadeiro carácter do islamismo. Basta vêr a entrevista "soft" feita ao futebolista que se converteu ao islamismo. Assim como que uma forma de propaganda disfarçada.

Ainda tive a esperança de ouvir a entrevistadora perguntar se ele tinha alguma hipotese de, em caso de encontrar uma realidade diferente, regressar á sua religião original mas....

Sem constrangimentos de tempo, eles "trabalham comoas galinhas comem.... grão a grão vão enchendo o papo.

Marjoke Krom disse...

Caro Carmo da Rosa,
Creio que está aqui a confundir algumas coisas: o multiculturalismo como ideia (ou ideal) para uma sociedade contemporânea infelizmente nem sempre se equivale à realidade; ou que não quer dizer que a idea ou ideal em si seja errada, só quer dizer que é uma coisa difícil de realizar. O islam enquanto religião ou orientação para viver não se equivale per sé àquilo que os seus seguidores fazem dele. O espancar de homosexuais por jovens muçulmanos talvez tenha outros motivos, não religiosos; ou que não é uma desculpa pelo seu comportamento, só quer dizer que a realidade muitas vezes é mais complexo do que se vê à primeira vista.
E por último, parece-me perigoso defender as opiniões e discursos de uma personagem como o Sr. Wilders pelo facto de o mesmo incentivar o ódio generalizado. Não quero negar os problemas que há na Holanda, nem os erros cometidos pelos sucessivos governos, mas creio que a demonização indiscriminada de toda uma religião e de todos os seus seguidores é uma posição não só ignorante mas também perigosa. Basta ver o que aconteceu aos Judeus na Segunda Guerra mundial.

Anónimo disse...

Bem, nesse caso... Obrigado!

Não fazia a mínima ideia, apesar de não as usar saúdo a tua contribuição.

Bob

Anónimo disse...

Marjoke Krom

Não confunda as coisas nem se deixe iludir.
A verdade é que o núcleo ideológico do islão é a maldade, só a maldade, apenas a maldade e nada mais do que a maldade.

Pode haver muitos muçulmanos que pareçam normais, mas o certo é que também eles estão condicionados e sequestrados pelo tal núcleo ideológico do islão, em redor do qual tudo gira.

Fazer bem aos muçulmanos nunca foi bom para quem lhes fez o bem nem para eles.

Só lhes aumentou e aumenta a autoconfiança para praticarem ainda mais e mais crimes, directa ou indirectamente.

O Sr. Pode fazer o melhor dos bens aos muçulmanos.
Pode-lhes entregar tudo e mais alguma coisa.
A mãe, a filha, o dinheiro e até a alma.

Se lhes fizer isso, os muçulmanos dizem que é a força de allah e fraqueza da sua parte.

Seja em que situação for, os muçulmanos arranjam sempre argumentos para verem as coisas em proveito próprio e em prejuízo dos outros.
Não se iluda quanto a isso.

O islam nada criou ou pode criar de bom.
Apenas parasita à custa do que os outros fazem e criam e depois cria uma espiral de desgraça de que nunca mais se conseguem livrar.

E quem demonizou o islão foi o próprio maomé.
É só estudar um pouco aquilo.

É direito dever e obrigação de toda a pessoa, desmascarar o islão e de procurar e construir o bem.

MK

ml disse...

Anónimo MK, o mesmo com quem conversei lá atrás

Este assunto dos muçulmanos já deu o que tinha a dar, é sempre a mesma melodia. 10% têm alguma racionalidade que se pode discutir, 90% é puro fanatismo que não merece qq desgaste.
E se me dirijo a si neste momento, caro anónimo, não é porque o distinga dos outros quanto ao que diz, é porque comecei a notar nos seus textos algo de literalmente déjà vue. As ideias são iguaizinhas às profusamente aqui vertidas post após post, o estilo mais panfletário dos seus comentários é que me pareceu familiar.
E não foi difícil lá chegar: ‘O Judeu Internacional – O maior problema do mundo’, do Henry Ford.
Por isso os judeus andam aflitos, conhecem esta conversa de ginjeira.

São só... cof... cof... 80 capítulos/fascículos, quase todos primorosamente sustentados em excertos da Tora ou outros escritos judaicos.
Alguns títulos sugestivos, é só mudar o termo Jewry para o do actual objecto do ódio anti-semita.

- A queixa dos judeus contra o ‘Americanismo’
- Quando os editores tinham independência em relação aos judeus
- A componente judaica no contrabando do Mal
- A degradação do basebol americano pelos judeus
- Howard Taft tentou resistir aos judeus – e falhou
- Os ‘direitos dos judeus’ suprimem matérias escolares
- Os ‘direitos judaicos’ chocam com os direitos americanos
- A dimensão da ditadura judaica nos EU
- Os judeus planeiam dividir a sociedade através das ideias

Etc. e etc.

E agora uns bocadinhos.

Foram precisos 1900 anos para conduzir a Europa ao seu actual estado de sujeição – mas na América, com o mesmo programa e com quase o mesmo grau de sucesso, foram necessários apenas 50 anos [...]
E aqui, protegidos pela cegueira e inocência de um falso liberalismo e tolerância, juntamente com os novos meios que difundem rapidamente as opiniões, têm levado a bom termo a subjugação das nossas instituições e do pensamento público.

Chegou a época do ano em que os cristãos têm que implorar a tolerância dos judeus para celebrarem o Natal.

Na realidade não há no mundo maior contraste do que o existente entre as raças germânica e semítica puras. Por isso não há qualquer possibilidade de harmonia entre as duas.

O alemão vê no judeu apenas um hóspede. O judeu, em troca, indignado por não lhe terem sido concedidos todos os privilégios da família nacional, alimenta um ódio injusto contra o povo que o hospeda.

Entre todos os estados que existem no mundo o único que exerce realmente um poder universal é a Pan-Judeia (All-Judaan) - todos os outros podem e querem exercer um domínio somente nacional. É uma forma de estado cujos cidadãos são incondicionalmente leais onde quer que estejam, sejam ricos ou pobres.

A primeira resposta, instintiva, de um judeu a qualquer crítica à sua raça por um não judeu, é a violência.

Qualquer manager de baseball não judeu vive entre dois medos e ambos são descritos pelos termos bíblicos ‘medo dos judeus’. O primeiro diz respeito ao que os judeus estão a fazer ao basebol, o segundo ao que o judeu fará ao manager se ele se queixar.


Bom, chega.
Dêem novidades, estas já conheço. Mas desconfio que, do que quer que tiverem a dizer, já o Henry Ford se lembrou.

Carmo da Rosa disse...

Marjoke,

Não creio que eu tenha confundido seja o que for, quando muito o Pat Condell! Mas eu vou responder por ele porque, é verdade, fui eu que o traduzi e estou inteiramente de acordo com o que ele diz.

@ marjoke krom: ”o multiculturalismo como ideia (ou ideal) (…) nem sempre se equivale à realidade; ou que não quer dizer que a idea ou ideal em si seja errada, só quer dizer que é uma coisa difícil de realizar”

Como é que se pode comparar “multiculturalismo” com a realidade se ainda nem sequer foi definido o que é realmente, quanto mais dizer que é um ideal a realizar? Multiculturalismo não é uma coisa palpável, é um conceito-contentor (containerbegrip) onde cabe tudo e por isso não quer dizer nada… De qualquer maneira, o conceito é recente e foi inventado pela esquerda floribélica apenas com a intenção de esconder debaixo deste ‘tapete’ todas as chatices com estrangeiros que não conseguem resolver. Sobretudo as chatices relacionadas com muçulmanos – chatices com budistas ou testemunhas de Jeová são muito mais fáceis de resolver.

Nunca em França, Alemanha, Dinamarca ou Holanda se falou em multiculturalismo antes da chegada de muçulmanos. Porquê? Simplesmente porque tanto os 800.000 portugueses que nos anos 60 viviam na região parisiense, como os chineses (om een dwarsstraat te noemen) que viviam na Holanda, antes da chegada dos muçulmanos, não criaram problemas de maior. Nunca houve a necessidade de inventar o conceito MULTICULTURALISMO. (E tão pouco lusitanofobia ou budistofobia. Mas actualmente, os canhotos juntamente com os salafistas, já arranjaram o neologismo islamofobia para esmagar à partida qualquer tipo de crítica em relação ao Islão. É preciso ter lata…)

Mas ao longo dos anos as chatices acumularam-se de tal maneira que já quase era impossível caminhar encima do tapete! Foi por essa altura (anos 80) que o político de direita Hans Janmaat exclamou já chega (Vol is Vol). Nos anos 90 Frits Bolkenstein, contra o resto do mundo, achou que já era tempo do tema (as chatices) ser abordado no parlamento holandês. Tivemos que esperar até 2000 para que o intelectual socialista Paul Scheffer, contra a política do seu partido, escrevesse o seu famoso panfleto O Drama Multicultural.

Fim da primeira parte.

Anónimo disse...

De lembrar que os muçulmanos são 100 vezes mais que os judeus.

E que por muitos problemas que houve ou haja no judaísmo e no cristianismo, a esmagadora maioria dos mesmo aprenderam a viver e a conviver sem problema de maior.

E isso só acontece porque quer no judaísmo actual quer no cristianismo, há base ideológica para esse entendimento e convivência.

No islão as coisas já assim não são.
No islão, nem sequer allah pode existir.

Pode-se dizer que isso se passa no mundo imaginário ou simbólico, mas é esse mundo que controla ideologicamente o maometismo.
Isto dá uma ideia do que o islão foi e é.
Nem sequer o pobre do coitado do allah maometano pode escapar com um mínimo de sinal de vida às mãos de maomé.

Quanto às suas considerações, parece que são mais uma tentativa de não olhar para o essencial.

E é o essencial da coisa que interessa, e esse, é o núcleo ideológico maometano em redor do qual tudo no islão gira.

Mk

Carmo da Rosa disse...

A partir de aqui a história é conhecida: Pim Fortuijn e Theo van Gogh foram assassinados, Ayaan Hirsi Ali teve que fugir do país, e vários políticos, jornalistas e cartoonistas têm que ser protegidos de dia e de noite. Os outros calaram-se ou dedicaram-se à coleccionar selos. Outros há que preferem dizer que a culpa é do Wilders! Sempre é mais ‘safe’ do que culpar Maomé e/ou os seus seguidores…

@ Marjoke Krom: ” O islam enquanto religião ou orientação para viver não se equivale per sé àquilo que os seus seguidores fazem dele.”

Sim, é verdade. Eu por vezes também me pergunto o que será pior; o Islão como religião em si, ou aquilo que os seguidores interpretam? Creio que a coisa é cumulativa.

1. Na minha opinião o Islão não é uma religião ‘normal’ - e se é, ainda não foi domesticada – é uma ideologia totalitária que não suporta outra forma de pensar e tem uma predilecção natural para a conquista. Sempre assim foi desde o século 6.

2. É evidente que os seus seguidores não são todos ideólogos, tão pouco são todos terroristas e nem todos querem o Califado para amanhã – a maior parte nem sabe o que isso é. Mas é um facto que a partir de 1979, ou seja, quando Khomeini acedeu ao poder, o Islão radical tem vindo de vento em popa. Trata-se de um ‘renascimento’ ao contrário. Os dissidentes, esses, ou estão mortos, ou estão presos, ou refugiados no Ocidente. E os moderados coitadinhos, com medo dos radicais, só se atrevem a dizer mal do Wilders, do Salman Rushdie ou da Ayaan Hirsi Ali…

Mesmo nos países muçulmanos ditos ‘moderados’ – Marrocos, Egipto, Tunísia – só conseguem conter o Islão radical com muita repressão. (Não falo na Turquia porque é um caso atípico e iria alongar demasiadamente este já longo comentário).

@ Marjoke krom: ”O espancar de homosexuais por jovens muçulmanos talvez tenha outros motivos, não religiosos…”

Certamente que há muçulmanos que o fazem por outros motivos – demonstração de masculinidade - mas indirectamente creio que é evidente que o Corão não apoia a homossexualidade e muito menos a defende. Mas também é verdade que este problema não se verifica apenas em sociedades muçulmanas - nelas é apenas mais virulento - mas significa mais uma CHATICE a juntar a tantas outras, como as bichas no ‘check in’ dos aeroportos.

@ Marjoke Krom: ” parece-me perigoso defender as opiniões e discursos de uma personagem como o Sr. Wilders pelo facto de o mesmo incentivar o ódio generalizado.”

Numa democracia parece-me que toda a gente deve ter direito à sua opinião, seja ela qual for, e Wilders também, sobretudo tratando-se de um membro eleito do parlamento que é a favor da democracia parlamentar, e que nunca demonstrou qualquer intenção de a substituir por outro sistema qualquer. Ao contrário de comunistas e de salafistas, que na melhor ocasião vão substituir a democracia parlamentar, respectivamente pela ditadura do proletariado e pela sharia.

Que ele incentiva ódio é discutível – ele farta-se de repetir que os muçulmanos que se portam como a maioria das pessoas não têm nada a temer - mas não é verdade que seja generalizado! É até bem particular, é um ódio de estimação. Trata-se apenas de ódio em relação ao Islão, tal como outros odeiam a Igreja Católica, o Capitalismo ou a Monarquia.

@ Marjoke Krom: ”Basta ver o que aconteceu aos Judeus na Segunda Guerra mundial.”

Como diz aqui Pat Condell, mas não é de maneira nenhuma o único, isto foi precisamente o argumento utilizado por vários políticos holandeses contra Pim Fortuijn – depois ficaram arrependidíssimos claro!. E o argumento que motivou um esquerdista chalado a assassiná-lo… Além disso é um argumento absurdo! Os Judeus não chatearam ninguém, não fizeram explodir comboios, autocarros ou aviões, nem ameaçaram políticos, colunistas, escritores, intelectuais e desenhadores na Alemanha.

Por isso não há comparação possível. São situações completamente distintas.

ml disse...

E que por muitos problemas que houve ou haja no judaísmo e no cristianismo, a esmagadora maioria dos mesmo aprenderam a viver e a conviver sem problema de maior.

E isso só acontece porque quer no judaísmo actual quer no cristianismo, há base ideológica para esse entendimento e convivência.


Tudo bem, mas fosse dizer isso aos milhões de pessoas em todo o mundo que pensavam exactamente como o Henry Ford e que também não tinham qualquer dúvida sobre 'o Mal'.

Pode ter a certeza de que vejo o que para mim é o essencial. E, claro, admito perfeitamente que o seu essencial seja diferente do meu. O essencial do Ford também era diferente do essencial do Churchill.

Não vale a pena vir com argumentos teológicos, estou-me nas tintas para as religiões.

Carmo da Rosa disse...

@ MK: "Quanto às suas considerações, parece que são mais uma tentativa de não olhar para o essencial.

MK, mas isso é precisamente o charme da ml, um total desprendimento em relação ao essencial... Mas tudo muito bem escrito.

ml disse...

E é o essencial da coisa que interessa, e esse, é o núcleo ideológico maometano em redor do qual tudo no islão gira.

E já agora, se tiver paciência para 80 capítulos, dê uma vista de olhos ao que o Ford diz do núcleo ideológico judeu em redor do qual tudo no Judaismo gira.

Não pensem que são os primeiros.

Carmo da Rosa disse...

@ ml: "estou-me nas tintas para as religiões."

Eu também, mas isso já você sabia, mas é verdade que estou-me mais nas tintas para umas do que para outras.

E isto é que é O ESSENCIAL de toda esta discussão.

Tenho dito. E depois de uma frase destas acho que mereço um copo de uísque – à sua saúde…

ml disse...

E isto é que é O ESSENCIAL de toda esta discussão.

Está bem, é o dono do blogue, reconheço-lhe o direito de estabelecer AQUI o que é o essencial.

Mas posso continuar a dizer que para mim o essencial é o fanatismo, não posso?
Agradecida.

Anónimo disse...

"Não vale a pena vir com argumentos teológicos, estou-me nas tintas para as religiões."

Mas se os argumentos supostamente teológicos do islão forem desmontados, eles terão mais dificuldade em quererem fazer e fazer toda uma infinidade de maldades, como a de cortarem a sangue frio e de qualquer maneira os genitais às crianças.
E olhe que se tiver descendentes, os mesmos também serão vitimas disso.

Pela vida,
Mk

Anónimo disse...

E olhe que se tiver descendentes, os mesmos também serão vitimas disso, caso fiquemos parados a olhar e a desculpar.

ml disse...

Mas se os argumentos supostamente teológicos do islão forem desmontados, eles terão mais dificuldade em quererem fazer e fazer toda uma infinidade de maldades

MK, perceba uma coisa, eu não defendo o Islão, não sei bem como funciona nem o que doutrina. Apenas lhe mostro que os seus argumentos são iguais aos que quaisquer outros - Ford, Hitler, Heidegger - utilizaram contra os judeus. E que quem os utiliza está sempre convencido de que tem o segredo do que é essencial.

'O Judeu Internacional' também desmonta longamente os argumentos supostamente teológicos das maldades do judaísmo.
Acha que isso adiantou alguma coisa? Era a religião a 'origem do Mal', como afirmava o outro?

Não descobriram nada de novo, o racismo é tão velho como o mundo.

Anónimo disse...

"Apenas lhe mostro que os seus argumentos são iguais aos que quaisquer outros - Ford, Hitler, Heidegger - utilizaram contra os judeus"

Cremos que não. De modo algum!

Mk

Carmo da Rosa disse...

@ ml: ”Está bem, é o dono do blogue, reconheço-lhe o direito de estabelecer AQUI o que é o essencial.”

Obrigado pelo reconhecimento, mas não estava a estabelecer, apenas a sugerir o que me parece óbvio…

@ ml: ”Mas posso continuar a dizer que para mim o essencial é o fanatismo, não posso?”

Claro que pode e é sempre bem vinda, e até lhe disse que por mim até pode ser também dona do blogue. Não convém é ser o única (dona)! É que os canhotos sempre tiveram vocação para a censura. Não quero de MANEIRA NENHUMA com isto afirmar que seja o seu caso, mas gato escaldado – e que também já andou a escaldar - água fria tem medo…

Mas pensando bem, afinal você tem razão, o FANATISMO é o essencial. Viu as fotografias da manif. contra o processo de Wilders?

Aqui: http://fiel-inimigo.blogspot.com/2010/02/lusitanofobia.html

E comparou-as com as fotos (mais abaixo) da manif. de Londres: muçulmanos contra os cartoons dinamarqueses?

O essencial está tão à vista que até se deixa fotografar…

Luís Oliveira disse...

cdr, é capaz de achar este artigo interessante:

http://people.virginia.edu/~ga8h/IlliberalEurope.pdf

ml disse...

Mas pensando bem, afinal você tem razão, o FANATISMO é o essencial.

Claro que é, e não empreguei a palavra em vão nem nunca colocaria de fora o fanatismo islâmico, violento (aliás o Ford – e volto a ele porque tenho a certeza de que o livro é a inspiração, ponto a ponto, de muitos dos slogans actuais – também fala detalhadamente do fanatismo e violência judaica ao longo dos 80 fascículos. Nunca lhe ocorre, ou não quer saber, que a larga maioria da comunidade, a nível mundial, não cabe nessa descrição).

Senhor Carmo, eu, como qq pacato cidadão deste mundo, tenho um medo que me pelo do terrorismo e interrogo-me muitas vezes quando é que virá aí a vingança por causa daquele patético Durão Barroso; arrepia-me só de pensar o que seria a minha vida num país como a Arábia Saudita ou até o Irão, onde muitas mulheres já viveram, apesar da religião, mais livres e respeitadas. Mas chegar à irracionalidade de negar a história de há mil anos só porque hoje alguns protagonistas, muitos ou poucos, se portam criminosamente, desacredita totalmente o resto que tenham a dizer sobre o assunto. Fica sempre a dúvida se não será tudo ditado pelo fanatismo e se valerá a pena perder tempo a considerar a validade das opiniões.

É assim como se passasse a negar a civilização romana/cristã ou o papel que o Sagrado Império Romano-Germânico teve na cultura europeia só porque houve cruzadas e inquisição e no séc. XX apareceram criminosos como os nazis/fascistas. E olhe que se houve quem fizesse questão de fundamentar a ‘gloriosa cultura, religião e valores germânicos’ como imperativo categórico para o nazismo, foi o Hitler.

Tendo-se caído numa armadilha destas, tudo o que se tiver a dizer sobre o assunto fica diminuído a esta luz e fanatismo/racismo - escolha o que lhe aprouver - é sempre de ter em conta. Para outros blogueiros tenho ainda outro classificativo.

Quanto a fotos, nem precisa de as mostrar, não me resta a mínima dúvida, bastou-me ver o incêndio que foi por aí com os cartoons dinamarqueses.
Mas quer que lhe arranje algumas do ‘povo nazi’? Esses distribuem irmãmente os ódios de estimação, semita é semita e ponto final, mas o que tem a larguíssima maioria da população dos países aos quais esses arruaceiros pertencem a ver com isso?

Anónimo disse...

Excelente texto. Vou traduzi-lo e encaminha-lo a todos os meus amigos na Europa.

Carmo da Rosa disse...

@ ml: ”Quanto a fotos, nem precisa de as mostrar, não me resta a mínima dúvida”

Que não lhe resta dúvida em relação ao fanatismo muçulmano já é meio-passo andado, mas para mim, moralista de esquerda impagável, não é suficiente, gostaria que reparasse nas outras fotografias, aquelas que eu e um amigo fizemos durante a manifestação contra o processo de Wilders. Nestas, ao contrário das outras fotos, não há fanatismo nenhum, há um ambiente lúdico e divertido e os textos são inteligentes e humorísticos. E esta diferença é fundamental.

@ ml: ”Mas quer que lhe arranje algumas do ‘povo nazi’?”

Mas o que é que eu e aquela malta das fotos tem a ver com nazismo?

@ ml: ”mas o que tem a larguíssima maioria da população dos países aos quais esses arruaceiros pertencem a ver com isso?”

Certo, Mas o que é que a maioria dos alemães tem a ver com nazismo? E os portugueses com salazarismo? Os russos com marxismo-leninismo? Os chineses com maoísmo?

Lagonda, o melhor bloguista dos Países Baixos e arredores, explica este problema (das maiorias silenciosas) na minha opinião muito bem:

Um estudo recente mostra que a percentagem de jovens marroquinos que rejeita a sociedade ocidental já chegou aos 50%. Lembro-me que, ainda não há muito tempo, a percentagem era de 15%. E desta forma é dada uma resposta à sacrossanta pergunta que nunca é posta: quem tem mais influência? O Islão moderado sobre o fundamentalista, ou o fundamentalista sobre o moderado?

Pois bem, é absolutamente irrelevante saber quantos muçulmanos moderados existem enquanto eles não mexerem uma palha e não abrirem a boca. Porque são os empreendedores fanáticos e motivados que fazem a história; são os indivíduos dispostos a agir que marcam o compasso; são os persistentes que constroem pacientemente o molde onde a moderação vai enrijecer e tomar a sua forma definitiva. Enquanto os moderados não se moverem, e não se atreverem a resistir activamente contra os seus correligionários mais extremistas, estarão sempre na mó de baixo e serão sempre levados a reboque. Esta maioria silenciosa e complacente de muçulmanos é utilizada pelos fanáticos como escudo para se defenderem, ou então como uma enorme arma que vão pôr em marcha quando a altura for propícia.


Por enquanto a maioria dos muçulmanos moderados passa o tempo a criticar o Wilders, os americanos e Israel. Os poucos que se atrevem a ser críticos em relação ao Islão os seus compatriotas imediatamente lhes colam a etiqueta kafir (apóstata), ou pior ainda, Judeu. Os esquerdistas colam a estes corajosos muçulmanos outras etiquetas: ‘secularistas fundamentalistas’ ou ‘fazem o jogo da direita’.

Se quiser ler o texto completo:
http://o-lidador.blogspot.com/search?q=argamassa

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...

Apesar de conhecer pouco sobre o Islão, é fácil perceber que a moderação não é possível, já que seu profeta é o último e a única e imutável verdade manifestada por Deus.
Preocupa-me o governo de meu país de amores com tudo isso. Preocupa-me já ver mulheres em véus no supermercado ao lado de minha casa de poucos meses para cá. Preocupa-me o maluco de Caracas, de Cuba, de Rússia, todos de mãos dadas ao governo de meu país.
Preocupa-me recordar que a Península Ibérica precisou de mais de 700 anos para expulsar essa gente.
Multiculturalismo? Isso é demoníaco, a exemplo da defesa do infanticídio de crianças indesejáveis e enterradas vivas em nossas bucólicas aldeias indígenas.
É repugnante!
Rezo para que acordemos desse pesadelo e percebamos quem são os inimigos para então sabermos com quais armas lutar, sim, porque eles estão em permanente guerra.

Anónimo disse...

Jorge Antunes

Caros Senhores, quando começar a CRUZADA dos tempos modernos avisem por favor, para eu tentar fugir de toda esta loucura. Talvez para o que resta da Selva Amazónica. Talvez ainda consiga juntar-me a alguma tribo que ainda viva na idade da pedra.
Obrigado.

Carmo da Rosa disse...

@ Luis Oliveira: ”é capaz de achar este artigo interessante:”

Achei sim senhora e guardei a fotografia bem guardadinha porque, como já é costume, as fotografias têm o hábito de dizer tudo. Quer dizer, neste caso na realidade é o texto da fotografia que diz tudo….

FREEDOM OF EXPRESSION IS WESTERN TERRORISM.

@ Nausicaa: ”Preocupa-me já ver mulheres em véus no supermercado ao lado de minha casa de poucos meses para cá.”

O Islão está actualmente numa fase de franco ‘renascimento ao contrário’, e isso nota-se em todo o lado, pelos vistos até mesmo no Brasil. Enquanto esta situação não mudar, resta aos moderados a repressão (Egipto, Tunísia, Marrocos) ou a fuga para o Ocidente. A terceira via (por exemplo uma verdadeira democracia no Irão) ainda não é para já…

Carmo da Rosa disse...

@ jorge antunes: ” quando começar a CRUZADA dos tempos modernos avisem por favor”

A Cruzada por enquanto apenas responde, tem uma atitude defensiva, mas a JIHAD já começou há muito, e que eu saiba ainda não parou…

Por acaso, há actualmente na Holanda e na Bélgica um programa de Tv. dedicado a pessoas – malta muito prá frentex - que vão viver por uns tempos para a selva amazónica (ou coisas parecidas noutro lado do mundo). Quando digo viver, quero dizer: comer, dormir, caçar, vestir, arrear o calhau etc. tal e qual como os locais, tal e qual como os índios guarani ou os papuas na Nova-Guiné – como na idade da pedra…

Não sei se a intenção do programa é realmente preparar a população para se ir adaptando ao seu novo habitat, no caso dos seguidores de Maomé tomarem conta do negócio. Uma coisa é certa, estes nórdicos demonstram um maior poder de adaptação do que nós latinos alguma vez conseguiríamos.

Os portugueses, tal como os conheço, e o Jorge Antunes não escapa à regra, não vão conseguir viver sem o carro à porta, dois telemóveis, o Domingo Desportivo, almoçar copiosamente com a família ao fim-de-semana e grandes petiscadas com os amigos.

Resumindo, tudo coisas impossíveis de realizar na selva amazónica, e por isso, o Jorge Antunes vai provavelmente converter-se ao Islão. E para isso vai deixar crescer a barba, arranjar mais três mulheres, cobrir as duas que tem em casa com uma burka e vai anular a viagem que tinha planeado aos Açores para a substituir por uma peregrinação à Meca.

Alla u Akbar

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...

Eu alegro-me em informar, caro Carmo da Rosa, que além de
"...comer, dormir, caçar, vestir, arrear o calhau etc. tal e qual como os locais, tal e qual como os índios guarani..." como no século de Padre Antonio Vieira, nossos "índios" - sim entre aspas por tratar-se de metáfora e metonímia do que um dia lemos a respeito da selva amazônica - usam toda a tecnologia disponível: celular, computadores, internet via satélite, armas européias, além de energia elétrica, para qualquer eletrodoméstico, etc. Tudo isso comprado com o contrabando de madeiras nobres, diamantes, urânio, etc., com o beneplácito governamental e não-governamental.
No mais, pobre miserável, aqui, os há aos montes: na cidade e na "floresta", todos escravos dos "burgueses de capital alheio".

Carmo da Rosa disse...

@ Nausicaa: ”os índios guarani usam toda a tecnologia disponível:

Cara Nausicaa, eu falei em índios guarani apenas para corresponder geograficamente ao local de fuga de Jorge Antunes. Mas se os índios guarani já usam celular, então não servem para o tal programa da TV. Tem que ser mesmo idade da pedra com todo o seu romantismo.

ml disse...

Se quiser ler o texto completo:

LOL!!! Não está a indicar o lidador como testemunha abonatória, pois não?
Está bem, todos nós temos as nossas coisas.
O Lagonda, pensava eu que era o seu blogue em holandês. Ou será mesmo?

Sr. Carmo, um fanático não precisa de andar à pancada nem de agitar pancartas enfurecidas. O Ford era aparentemente um cavalheiro, usava gravata e comia de garfo e faca.


Por enquanto a maioria dos muçulmanos moderados passa o tempo a criticar o Wilders, os americanos e Israel.

E é incompatível? Ou é mesmo obrigatória a opção ou... ou...?
Não se sai disto, sr. Carmo. O mundo das ideias é muito mais vasto, por muito que lhe pareça que só existem dois packs.
Não me parece que tenha mudado assim tanto como gostaria em relação ao passado de que faz constantemente contrição. Transitou de uma ideologia para outra mantendo o mesmo esquema mental, que por sua vez condiciona a ideologia.
Como diz a canção do Paul Simon que eu gosto de citar, After changes upon changes We are more or less the same.


já é meio-passo andado

O dono do pack da luz e dos bons caminhos. Um pregador nato, sr. Carmo, nosso-senhor-o-abençõe e continue a alumiá-lo.

Anónimo disse...

Jorge Antunes

Eu por acaso que até nasci em Vila Nova de Gaia, já sou "marroquino". Pelo menos era assim que nos velhos tempos os "tripeiros" chamavam à malta da outra banda do rio Douro. Também agora quando vou ao Porto ou a Gaia os meus amigos de infância chamam-me carinhosamente de "mouro", não só porque sou sportinguista, mas também porque vim viver para a Moirama (=Lisboa) quando tinha 13 anos.
Portanto caro amigo, talvez tenhas razão: fugir para a Selva não é solução, até porque fiquei agora a saber que o maldito Nokia também já anda pendurado na tanga do índio. Se calhar e como já vivo na Moirama, a conversão religiosa seja eventualmente a alternativa, para quando começar a CRUZADA dos teutões lindos, esbeltos, altos, louros e de olhos azuis.

Anónimo disse...

Jorge Antunes

Ah é verdade, lembrei-me agora. Parece que lá pelos nossos Algarves já andam bandos de teutões do leste a aterrozizar com assaltos à mão armada as casas dos reformados holandes, ingleses e alemães. Será que a CRUZADA já começou? Espero bem que não!

Carmo da Rosa disse...

@ ml: ”LOL!!! Não está a indicar o lidador como testemunha abonatória, pois não? Está bem, todos nós temos as nossas coisas.
O Lagonda, pensava eu que era o seu blogue em holandês. Ou será mesmo?”


Cara ml, como é possível que a ideologia tolha a percepção elementar das coisas até a pessoas mais inteligentes do que a média? Mas é realmente possível, e a história da luta de classes sempre o demonstrou e pelos vistos continua a demonstrar.

Se tivesse acreditado naquilo que eu disse, sem estar continuadamente de pé atrás, teria reparado que o Lagonda não é um blogue nem é o Lidador. É simplesmente um holandês de carne e osso e famosíssimo na blogosfera cá da praça. Por motivos que são parte integrante da NOSSA DIFERENÇA DE OPINIÃO não assina com o seu próprio nome, mas Lagonda. Algo que você, tendo em conta o que diz, poderia fazer nas calmas! O dito artigo foi por mim traduzido e publicado no blogue do Lidador porque na altura o FIEL ainda não existia… Mais mistério não há!

@ ml: ” um fanático não precisa de andar à pancada nem de agitar pancartas enfurecidas.”

Um ‘fanático’ é preso por ter cão e preso por não ter! Para si não é importante como se comporta, porque para si está (ideologicamente) assente de longa data que beltrano ou sicrano, indiferentemente do seu comportamento, é fanático, racista e, a mais linda delas todas, islamófobo…

@ ml: ”E é incompatível? Ou é mesmo obrigatória a opção ou... ou...?”

Não é incompatível para mim, porque posso criticar o Wilders e ao mesmo tempo o comportamento dos meus compatriotas. Mas é uma cobardia infame os muçulmanos moderados criticarem o Wilders porque é fácil e não correm nenhum risco, e calarem os crimes do Islão e dos seus compatriotas por falta de testículos… Ou comem todos ou há moralidade.

@ ml: ” Não me parece que tenha mudado assim tanto como gostaria em relação ao passado de que faz constantemente contrição. Transitou de uma ideologia para outra mantendo o mesmo esquema mental, que por sua vez condiciona a ideologia.”

Sabe ml, antes de responder a isto tive que fazer uma pausa, beber um copo de uísque e acalmar-me para não perder as estribeiras e a insultar. Acho que você aqui foi longe demais. Aproveitou-se demasiadamente do facto de eu ser uma pessoa franca, que assina com o seu próprio nome, que fala do seu passado abertamente e que não esconde as suas escolhas políticas. Tudo ao contrário da minha cara amiga, mas pronto, não quero de maneira nenhuma obrigar os outros a serem tão irresponsáveis como eu.

Já que estamos em maré de confissões e eu já c’os copos, vamos a isso. Para já, eu nunca tive uma ideologia bem definida. Na minha juventude era vagamente marxista (nunca li o Das Kapital, era o que faltava!), o que não me impedia de fazer parte ao mesmo tempo da Frente de Libertação Nacional – com sede em Argel e liderada por Fernando Piteira Santos e Manuel Alegre – e da LUAR do Palma Inácio.

O que aconteceu foi que apenas aprendi com a idade, o que é normal e saudável em pessoas que vivem em democracia com acesso a todo o tipo de informação. Trágico seria eu ainda acreditar que a DDR era um paraíso social para onde os alemães ocidentais fugiam…

Sabe ml, custa-me dizer isto, mas você por vezes comporta-se como uma versão mais rebuscada da Rita Rato. Aquela jovem do PCP que estudou politicologia mas que não sabia de nada! Nunca ouviu falar no Gulag nem nos Killing Fields. Mas tenho a certeza que a Rita sabe os nomes de família de cor de todos os prisioneiros de Guantánamo B…

Carmo da Rosa disse...

@ Jorge Antunes: ”Eu por acaso que até nasci em Vila Nova de Gaia, já sou "marroquino".”

Se não me engano tu nasceste em Vilhar do Paraíso meu menaino! Que fica aí a cinco quilhómetros de Santo Obídio, mas pegado a Baladares…

@ Jorge Antunes: ”a conversão religiosa seja eventualmente a alternativa, para quando começar a CRUZADA dos teutões lindos, esbeltos, altos, louros e de olhos azuis.”

Mas qual Cruzada dos teutões? E o que é que tu tens contra os teutões? Que são quem te dá trabalho; quem fabricou o teu Nókia; quem construiu o carro em que andas; quem inventou os computadores que tu sabes utilizar tão bem; quem te dá acesso livre à internet; quem te permite viver em liberdade; quem vai pagar a factura da má governação dos nossos compatriotas…

ml disse...

Se tivesse acreditado naquilo que eu disse, sem estar continuadamente de pé atrás, teria reparado que o Lagonda não é um blogue nem é o Lidador.

Nunca estou de pé atrás. Normalmente discordo, mas não vejo porque havia de aldrabar. Mas realmente sempre pensei que era um blogue seu, vá-se lá saber porquê. E tb confesso que li o link de raspão, porque já conhecia. Daí a confusão com o nosso amiguinho.


assente de longa data que beltrano ou sicrano, indiferentemente do seu comportamento, é fanático, racista e, a mais linda delas todas, islamófobo…

Não há volta a dar-lhe... ping-pong... E os outros levam pela mesma medida, naturalmente, é essa a forma.


Sabe ml, antes de responder a isto tive que fazer uma pausa, beber um copo de uísque e acalmar-me para não perder as estribeiras e a insultar. Acho que você aqui foi longe demais.

Esteja à vontade. Se eu lhe digo o que penso, não sei porque não há-de fazer o mesmo.


que fala do seu passado abertamente e que não esconde as suas escolhas políticas.

Quanto às minhas escolhas políticas, não falo eu de outra coisa. Também aqui não há como escapar, tudo é reduzido à esquerda/direita, mesmo que uma alma não esteja bem a ver como encaixar certos assuntos nessas categorias.
É o charme discreto dos fiéis, a arrumação em caixinhas dá segurança. Principalmente se forem só duas, fica tudo mais à mão.

Já a minha biografia, olhe, não tinha ainda olhado um blogue como a revista de cabeleireiro da Rita Rato. Mas é uma ideia.
Ponho foto?

Sabe ml, custa-me dizer isto, mas você por vezes comporta-se como uma versão mais rebuscada da Rita Rato.

E porque lhe há-de custar? Mas primeiro diga-me quem é a Rita Rato, para me orientar e verificar eu própria se vale a pena fazer tanta cerimónia. Ou talvez fiquemos quites em relação ao que o fez a perder as estribeiras, sei lá.

Vá lá, é a minha vez, beba um copo por mim que agora não posso.

Carmo da Rosa disse...

@ ml: ”Quanto às minhas escolhas políticas, não falo eu de outra coisa. “

Com todo o respeito, mas dizer constantemente e sob qualquer pretexto que Bush é um idiota não é uma escolha política, é um tique nervoso…

@ ml: ”tudo é reduzido à esquerda/direita, mesmo que uma alma não esteja bem a ver como encaixar certos assuntos nessas categorias.”

Não é bem assim. Faz-se aqui um esforço titânico para explicar nuances, por exemplo que Fortuijn antigamente, e que Wilders agora, dificilmente se podem encaixar à esquerda ou à direita tradicional. Ambos defendem (defendiam, no caso de Fortuijn) por vezes posições conservadoras e noutros casos progressistas. Mas pouco adianta, porque os esquerdistas de serviço já têm os ‘argumentos’ de prevenção e é tudo reduzido ao denominador comum: fanáticos, racistas, xenófobos.

@ ml: ”primeiro diga-me quem é a Rita Rato, para me orientar e verificar eu própria se vale a pena fazer tanta cerimónia.”

A Rita Rato é uma nova deputada do PCP licenciada em Ciências Políticas e Relações Internacionais que deu em 2009 uma entrevista ao Correio da Manhã. A entrevista foi aqui colocada: http://fiel-inimigo.blogspot.com/2009/10/da-icenciada-em-ciencia-politica-e.html

Ora esta linda rapariga, à pergunta do CM se concordava com o modelo que está a ser seguido na China pelo PCC? respondeu: “Pessoalmente, não tenho que concordar nem discordar, não sou chinesa.” E deu mais assim umas respostas de quem já a sabe toda, de quem já aprendeu a fugir da ciência política e relações internacionais como o diabo da cruz.

Também a poderia ter comparado, mas não me lembrei, com o ministro do Irão na excelente entrevista feita pelo Público (vá lá!), que também aqui foi colocada pelo José Gonsalo: http://fiel-inimigo.blogspot.com/2010/02/from-iran-with-love.html#comments

Este também tem a ciência toda! À pergunta do jornalista do Público ‘Então por que não ameaçam o Governo muçulmano do Sudão pelo genocídio em Darfur?’ [já que ameaçam Israel por causa dos palestinos] O ministro responde: “Não temos informações suficientes sobre essa situação.”

@ ml: ”Já a minha biografia, olhe, não tinha ainda olhado um blogue como a revista de cabeleireiro da Rita Rato. Mas é uma ideia.
Ponho foto?”


Isso, ponha foto, mas vá primeiro ao cabeleireiro!

Anónimo disse...

Jorge Antunes

Errado. Por acaso até nem me importaria de ter nascido aí: Vilar do Paraíso, nome bonito para uma terra de gente simples com um sotaque engraçado.
Mas não; nasci quase dentro do Campo do meu querido Bila, Vilanovense Football (à inglesa) Club, da freguesia de Mafamude em Vila Nova de Gaia, agora eleita a cidade de Gaia. Mafamude deve o seu nome a um Vale Árabe, que ficou conhecido e marcado na história pelas façanhas contra os cristãos. Rais parta a sorte: três quilhómetros mais a norte e tinha nascido na Inbicta e agora talvez fosse boabisteiro ou do extinto salgueiros, sei lá?! Em vez do meu modesto Bila ou do meu desesperante SPOOORTING, que este ano só me dá desgostos, caramba.
Bom, então para terminar a questão: contra os teutões nada contra, acho-os belos, só isso, e então as “teutonas” são cá normalmente umas braaaasas; contra os muçulmanos e até ver, também nada contra, mas claro, muitos deles são realmente feios e vestem-se mal. Assim sendo, fico quietinho na minha vidinha pequeno-burguesa de paz e sossego, e se, entretanto, alguma contenda entre teutões e mouros houver e cá chegar, logo verei se posso escapar dela. Um abraço.

Anónimo disse...

Jorge Antunes

Ah desculpem, já agora também como meu comentário final a este post, gostaria de dizer que gostei muito de ler os comentários da Senhora _ml (será que se chama Maria Luísa?). Senhora culta e instruída, sem dúvida, que tão bem sabe rebater quaisquer ideais que toquem os limiares do radicalismo ou fanatismo, quaisquer que eles sejam, creio. Parabéns minha Senhora, pelo que me parece ser o seu carácter humanista. Mas cuidado, não rebata demasiado, senão também estará a alimentar as “fogueiras”, que para aqui andam na internet. Há uma coisa que me chateia na internet: é ainda não saber o que se passará noutros planetas habitados. Dizem que “eles” já nos visitam, mas eu cá ainda não vi nenhum. São gajos discretos, certamente. Desabafo meu.

ml disse...

Não seja picuinhas, idiota é o middle name do Bush. É natural que me refira a ele com um nome mais completo para não ser confundido com o pai. A si tb lhe chamam Carmo da Rosa, dois nomes identificativos.


é um tique nervoso…

Será, mas olhe que ao pé das vezes que a despropósito de nada tira do bolso os esquerdistas e o islão, isto não é nada. Conte e compare. Ainda ontem, sem mais e à conta da judeofobia francesa, se não rematava com o seu ex-libris nem dormia descansado. E ainda não esclareceu porque é que os franceses eram especialmente anti-semitas, já que para si são as características intemporais das comunidades-alvo que estão na origem das fobias.


é tudo reduzido ao denominador comum: fanáticos, racistas, xenófobos.

Meu caro Carmo, não estou na Holanda e o que aqui chega desses dois cavalheiros – especialmente do Wilders - é mauzote. Poderá até ter outros lados simpáticos, mas neste sítio bitemático vive-se em plena euforia antiárabe, antimuçulmana, antiesquerda, whatever. Outras áreas, em que ele eventualmente se revele um cidadão irrepreensível, não são nunca abordados. Se já o foram, foi muito de passagem e de momento nem estou assim a ver nenhum exemplo.

Senhor Carmo, não é racismo ou xenofobia condenar o que nos comportamentos de pessoas, grupos, países, se entende que ofendem os valores e a integridade física dos demais.
Mas já é racismo e xenofobia quando se fixa em definitivo um tipo de carácter – mau, de um modo geral - que se aplica indiscriminadamente a todo e qq indivíduo e daí ao grupo enquanto tal.
E entra-se definitivamente no fanatismo quando se chega ao ponto de aplicar retroactivamente este pré-conceito e de se lhe tirar o passado. Já não se trata de reprovar e condenar comportamentos, mas sim de tipificar o grupo de modo imtemporal, negando-lhe qualquer validade no decurso da história.
Sob este ponto de vista obtuso, não conheço ‘tribos’ que melhor preencham esses critérios do que as dos germânicos e já lhe dei alguns exemplos. Mas há muitos mais, basta que se informe um bocadinho sobre a conquista da Grã-Bretanha pelos anglo-saxões.

Acho graça a quem, nunca me tendo ouvido, nem a outros comentadores que aqui passam, generalizar em relação a colectivos - judeus, árabes, muçulmanos, cristãos, protestantes, budistas - nos acusem constantemente de anti-semitismo e antiamericanismo porque criticamos a politica de países, e não olhem para dentro e vejam que são os únicos a atacar virulentamente o todo por causa de atitudes da parte.

O que tenho pretendido mostrar com a comparação com ‘O Judeu Internacional’ do Ford é que a percepção que os racistas têm das situações não é coincidente com as acções praticadas pelos visados. Só a essa luz se entende que para contextos políticos e povos com valores tão diferentes – os judeus e os muçulmanos -, as palavras e as reacções de rejeição sejam exactamente as mesmas.

E das duas, três: ou todos os judeus são tão manipuladores, perversos e violentos como o Ford e muitos outros os descrevem, ou nem todos os muçulmanos são como os anti-semitas os consideram. A judeofobia e a muçulmanofobia não são as duas faces de uma mesma moeda, são a mesma face da moeda.


Desinteressei-me da Rita Rato e só amanhã é que vou ao cabeleireiro, faz parte dos rituais das sextas-feiras. E é melhor ir porque, ao natural, o meu cabelo é capaz de ser demasiado mediterrânico para os seus critérios.
E tem que compreender que não leio o fiel na íntegra, por muito que me sensibilize a natural simpatia que este blogue transborda para os seus comentadores.

ml disse...

Caro Jorge, obrigada. Não sou Maria Luísa, o nick decorre do contexto deste blogue, foi criado expressamente para aqui.

Obrigada pelas suas palavras e concordo inteiramente consigo: basta ler o que por aqui às vezes se escreve para se perceber que ‘eles’ já nos visitam.

Anónimo disse...

"A judeofobia e a muçulmanofobia não são as duas faces de uma mesma moeda, são a mesma face da moeda."

ml
Ponha óculos, mas dos bons, daqueles que permitem ver a verdades.

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Carmo da Rosa disse...

@ Jorge Antunes: ” Errado. Por acaso até nem me importaria de ter nascido aí: Vilar do Paraíso, nome bonito para uma terra de gente simples com um sotaque engraçado.”

Errado!

Eh pá, eu disse “se não me engano”, o que significa que não tinha bem a certeza, mas acho que à escala da Europa é o que se costuma dizer em bom português: ‘close enough’. Ou como diria o Paulo Taborda “se não é assim devia ser”. Porque indo pela rua da Rasa, entre o Bila e Vilhar não há mais do que 5 quilhómetros…

Mas que raio de lógica a tua! Se as pessoas de Bilhar do Paraíso fossem complicadas já não querias ter nascido lá! É isso?

O que demonstra que tu ainda vives na ilusão do Bom Selvagem do Jean-Jacques. As pessoas simples são infinitamente boas, as complicadas más como as cobras. Agora começo a compreender melhor a tua vontade de ir para a Amazónia. E é também por isso que para ti os muçulmanos, ao contrário dos complicadíssimos teutões, são à priori simples, logo bons!!! Gostos não se discutem, mas convém lembrar que os teutões - para que tu possas viajar de avião mais tranquilo - são quem fabrica os aparelhos de scan que detectam os explosivos que os bons dos muçulmanos têm por hábito levar para dentro dos aviões…

@ Jorge Antunes: ”Senhora ml (será que se chama Maria Luísa?).”

Não, a senhora chama-se Marxismo-Leninismo, mas depois da queda do muro tem acanhamento de dizer… Mas olha que ela pode ser muito humanista e é realmente muita culta, mas simples não é! E a prova é que a senhora há anos que se farta de ‘rebater os limiares do radicalismo ou do fanatismo islâmico’ mas eu, pessoa simples de Santo Obídio e matrecos no Cedrô, não dou por nada…

@ Jorge Antunes: ”Há uma coisa que me chateia na internet: é ainda não saber o que se passará noutros planetas habitados.”

A mim a única coisa que me chateia na Internet é ela ser censurada na China e noutros paraísos socialistas, além dos países muçulmanos em que, ainda por cima, só vive gente boa!

Ontem o Irão, que já tinha a Internet bastante debaixo de olho, achou por bem cortar o acesso ao Gmail e ao Facebook… E assim ficamos sem saber o que se passa com os presos políticos – mas conseguimos imaginar…

Bem Jorge, e agora vou comer um petisco e beber um tinto argentino à tua saúde, e também da senhora ml claro, porque estas polémicas abrem-me o apetite.

ml disse...

Ponha óculos, mas dos bons, daqueles que permitem ver a verdades.

Anónimo do costume, tenho estado a perguntar cá aos meus botões o que é que o levará a pensar que vou preferir as suas verdades às minhas.

ml disse...

Não, a senhora chama-se Marxismo-Leninismo, mas depois da queda do muro tem acanhamento de dizer…

Tsssch, que feio, senhor Carmo...

ml disse...

mas simples não é, [eu] não dou por nada…

Não se trata do estilo, sr. Carmo, eu também me queixo do mesmo.

Hans van Wetering disse...

Scientist Richard Dawkins once said about a collegue of his (Rupert Sheldrake): ' he is always interesting, and always wrong.' Parafrasing this, something alike coul be said about internet-comedian Pat Condell: always funny, and always wrong.

But reading this last boutade about the courtcase against Wilders I somehow finished without having laughed once. Maybe mr Condell has lost his touch?

Condell's humor, or so it seems, somehow got lost, in a world of harsh opinions, a world where doubt is excluded, where lefties are still reigning and threatening all kinds of truths just because they are stupid and ignorant etc, a world where everything that mr Condell doesn't like inmediately becomes a conspiracy.

Beware of people who claim to know the truth, someone once said (was it Socrates?). It's always funny to see that after some time people start behaving as their perceived enemies. Pat Condell knows no doubt, as Bin Laden doesn't, or Mohammed B. And what goes for all three, they have a lousy sense of humor.

Reading this last piece on Wilders I started feeling sorry for mr Condell, for during his very legitimate attempt in expressing an opinion on the courtcase (this would almost be forgotten: there is something to debate here, there is something at stake, and debate is going on, out there, in the open) he loses himself in (a choice of) poorly controlled, anger-driven images, and while doing so, is fucking up the facts big time.

Chear up Pat! Why let bitterness and fear have their way? After all, if bitterness and fear are already the essence of our daily routines and thoughts, we might as well welcome the fundi's in our house - being our brethren of the soul.

Citation 1:

'as autoridades holandesas vão prosseguir com a condenação de um membro eleito do parlamento pelo crime de os incomodar com a verdade.'

just watch the subtle change in here: 'The autorities' (yes, there's an obvious preference here for simple straightforward abstractions. Anyone who finished primrayschool knows that in western democracies there's no such thing as 'the autorities'; that we govern and are governed at the same time, that what goversn us is a vast and complex set of institutions, parts of which are meant to control one-another etc etc, but okay, let mr Condell for the time being have his autrities (after all there is no truth like a simple truth), and let's read on:

Hans van Wetering disse...

Second part.....

Citation 2:

'Há um fervor ideológico nesta condenação e uma intensidade quase religiosa, porque, sejamos claros, trata-se aqui de um processo por heresia.'

Where does he get this impression about 'fervor idelogico'? If anything is obvious here, then that even the prosecutors in this case don't want the case and are already stating that in the end they themselves might plee for mr Wilders' freedom. So where's the fervor in this? If anything, the process is a consequence of a certain legalistic tendency in Dutch government and culture. But apparently (or hopefully) mr Condell is not aware of this.

Citation 3:

'Como não podem combater as declarações de Wilders, optaram então por uma palhaçada jurídica como aquelas que Mugabe usa para calar os seus oponente.'

This is really one more for the looney-bin; maybe mr Condell will want to explain this to one of Mugabe's victims?

One more for the road:

' ... de um tribunal corrupto de Amesterdão'

Well ... If we start calling dutch courts corrupt, then we might as well change the meaning of the word corrupt. And by the way, doe mr Condell know of any countries then, that aren't corrupt (stupid question maybe, wouldn't surprise me that mr Condell indeed thinks that all courts all over the world are corrupt, and not only the courts, but also all government agencies, all municipalities, all newspapers, and come to think of it, even the local butcher and mr Condell's wife - maybe he doesn't have a wife, don't know, somehow gives the impression of a dogman).

Every other sentence is tendencious, full of apocalyptic fear (again something he shares with his adversaries), and consciously ignorant (as a comedian he knows he can't have complicated truths around; it wpould lose him his public).

Poor, bitter mr Condell

Go_dot disse...

Antigamente a liberdade de expressão e a critica religiosa era um tema querido da esquerda.
Hoje ano 2010, a liberdade de expressão está em tribunal e a critica ao fanatismo religioso, implica que você não passa de um bandalho, xenófobo (pirómano) a colaborar activamente, na deportação de grupos inteiros da população para as câmaras de gás.

Tudo convenientemente legitimado pela comunicação social, a educação e a justiça. Abundantemente anotado pela historia, pela ciência politica, e com estatísticas que comprovam, que o que se vive diariamente nas ruas da Europa, no fundo são coisas que não existem, ou não têm qualquer relevância.

A regra é, suprimir o incomodo da opinião dissidente, sorry (ignorante).
Felizmente existe a internet. Porém não vejo como será possível reformar esta predisposição cega, surda, muda e absolutamente impermeável para os factos. Quando os factos não derrubam as teorias! Será isto, o tal caso das realidades paralelas?

Bin Laden fanatic mass murder, and the crazy bastard, enraged Mohamed B, compared in the same sentence to Pat Condell. Hum... I was thinking that he was only a piano player. Obviously is a scared lunatic without a wife. God save is soul.


Ah por falar em Richard Dawkins, pode adquirir no link em baixo uma antologia do trabalho de Pat Condell

http://store.richarddawkins.net/products/dvd-15-pack

Carmo da Rosa disse...

@ ml: ”Tsssch, que feio, senhor Carmo...”,

Estava a brincar, ninguém se chama Marxismo-Leninismo, mas olhe que já vi pais dar nomes aos filhos muito revoluc… comprometedores! Conheço até o caso de uma família portuguesa, não vou dizer o nome porque é chato, em que o pai (comunista convicto) deu – debalde coitado, porque todos os filhos são muito pró capital - o nome de Lenine a um filho, a outro Camilo (Camilo Cienfuegos: revolução cubana se não estou em erro!) e à rapariga Dolores (de Dolores Ibaruri, La Pasionária)…

Podia ter sido também o seu caso! Não, não pode ser. O registo civil em Portugal não aceitaria, mas talvez aceitasse U.M. (Ulrike Meinhof), ou melhor ainda R.L. (Rosa Luxemburgo)…

Bom, soyons sérieux – mas que quer, estou hoje muito bem disposto, a Christine Tasin já me mandou outro mail! - quero apenas dizer que os seus comentários respiram esquerdismo por todos os poros, e não me refiro apenas ao seu ‘tique nervoso’, isso é a ponta do iceberg. Eu acho que quem não quer ser lobo não lhe veste a pele!

E você dirá “mas há muitas maneiras de ser esquerda”. Concordo, mas o problema é que depois de tantos comentários ainda só percebi que você É DO CONTRA…

Que eu milhares de vezes ao dia tiro do bolso os vocábulos ‘esquerdistas’ e ‘Islão’ é verdade, mas não creio que seja a despropósito! Mas se acha que sim, diga-me precisamente em que situação?

@ ml: ” Meu caro Carmo, não estou na Holanda e o que aqui chega desses dois cavalheiros – especialmente do Wilders - é mauzote. Poderá até ter outros lados simpáticos, mas neste sítio bitemático vive-se em plena euforia antiárabe, antimuçulmana, antiesquerda, whatever.”

Sinto muito, o Wilders não tem nenhum lado simpático, pelo menos ainda não me apercebi, mas sabe, é muito difícil contactar o homem pessoalmente, pelas razões que já aqui sobejamente abordei.

O outro (Fortuijn) era muito mais simpático e com mais humor, mas que quer, um seu ‘amigo’ ideológico matou-o! E desde essa altura ainda não apareceu melhor - ou com tanto apoio popular.

Precisamente a questão dos EUA, o nosso guarda-costas, que também, passe a expressão, não é grande espingarda, mas por enquanto não temos melhor!

Mas lá está, se você acha que há realmente melhor eu sou todo ouvidos….

Anónimo disse...

Jorge Antunes

Pronto, não resisto, era para ter terminado, mas…
Sim, creio que sou um gajo simples, logo de boa índole que reprimo a minha intrínseca maldade. Quando era miúdo a malta mais velha do Cedro já, então, me apelidava de “o mau”.
Olhem, desisto; não tenho pedalada para tanto eruditismo, tantas citações, tantos gajos de quem nunca ouvi falar, em resumo: tanto Conhecimento. Estupidez minha que sou mais dado a leituras da sempre bem redigida “A Bola”, onde são noticiados os alienantes temas futebolísticos e doutros desportos insignificantes como o dificílimo bilhar às três tabelas ou do atlético squash. E então depois de ler a agressividade linguística deste último Senhor, se calhar descendente de teutões e de nome Stefan (= Estêvão) Beenderhaven (será que tem tradução para a língua de Camões?) que até entende português, mais o esgrimir de argumentos do “Vai_ponto”, fico ainda mais diminuído em estar aqui.
Continuem, continuem a debater os temas fóbicos, mas civilizadamente que eu, de quando em vez, virei cá dar uma espreitadela, até para não morrer tão estúpido, ignorante e aprender qualquer coisita mais intelectual convosco.
Ah é verdade, retribuo o brinde, mas eu cá prefiro o verde tinto e se possível da pipa, nada de marteladas argentinas… Biba Portugal! Por cá, estamos no Carnaval e ninguém leva a mal… Adorei o vídeo que o Riodoiro colocou.

Carmo da Rosa disse...

Go_dot: ”Bin Laden fanatic mass murder, and the crazy bastard, enraged Mohamed B, compared in the same sentence to Pat Condell. Hum... I was thinking that he was only a piano player. Obviously is a scared lunatic without a wife. God save is soul.”

Go_dot please, you must not underestimate Pat Condell, it’s horrible, they say each time he has a video speech on YouTube the milk in the breast of millions of Muslim women turn sour… And I heard also that muezzins normally lost their voices, when calling to pray.

ml disse...

os seus comentários respiram esquerdismo por todos os poros

Balhamedeus, e que outra coisa haviam de respirar? Os seus respiram direitismo e nada a assinalar.


E você dirá “mas há muitas maneiras de ser esquerda”.

Não digo, não. E também não quero saber as suas justificações para ser de direita.


E continuação da boa disposição, se-deus-quiser e for caso disso.

Carmo da Rosa disse...

Jorge Antunes disse: ”Sim, creio que sou um gajo simples,”

Um gajo simples! Ummm, não me parece! Um tipo que trabalha para uma multinacional; que tem dois telemóveis Nokia; carro alemão com GPS e muitos cavalos; computador último grito com terrabytes a dar c’um pau que ele próprio instala; que hoje está em Carcavelos e amanhã em Tóquio (tal e qual como o António Barreto, que segundo o pai “ia a Bagdad como nós íamos de Santo Ovídio ao bairro do Cedro”), peço imensa desculpa, mas NÃO É O COMUM DOS MORTAIS…

Jorge Antunes disse: ”desisto; não tenho pedalada para tanto eruditismo, tantas citações, tantos gajos de quem nunca ouvi falar,”

Olha, a culpa é tua. Fazes elogios “à Senhora [ml] culta e instruída, que tão bem sabe rebater quaisquer ideais”. Para rebater ideais já sabes como é, em Portugal as pessoas normalmente carregam nos nomes e nas citações quanto baste.

(ml, tá ver o que me arranja com a sua erudição, ao ponto dos meus amigos se zangarem e não quererem escrever mais…ai ai ai.)

Jorge Antunes disse: ” “A Bola”, onde são noticiados os alienantes temas futebolísticos e doutros desportos insignificantes”

Alienantes?

Jorge, aguenta aí os cabais! Estás a cometer o erro que tu tanto criticas ao FIEL, seja, faltar ao respeito à MINHA religião e à de biliões de seres humanos espalhados por esse mundo fora: A Santa Bolinha. A única religião que realmente une as pessoas e não faz mal a ninguém, pelo contrário. De vez em quando há assim uns desentendimentos, mas nada de grave. Bem, em abono da verdade sou obrigado a dizer que por causa de um pénalti estalou em 1969 UMA guerra entre as Honduras e El Salvador. O resultado, 5000 mortos, não são trocos, mas compara com as outras religiões. A do Alá por exemplo, mata por mês mais gente que o número de sócios do teu querido SPOOOORTINNNNNG…

Jorge Antunes disse: ”retribuo o brinde, mas eu cá prefiro o verde tinto e se possível da pipa, nada de marteladas argentinas…”

Eu também prefiro verde tinto da pipa, mas isso é coisa de ricos, de gente que tem conhecimentos na terra, e ainda por cima te pões a fazer pouco dos pobres, dos que bebem, à falta de melhor, marteladas argentinas! Bem, vou beber mais um copinho do argentino à tua saúde, mas já não me vai saber tão bem como ontem…

ml disse...

ml, tá ver o que me arranja com a sua erudição, ao ponto dos meus amigos se zangarem e não quererem escrever mais…

Presumo que com o adiantado da hora e do sono está a confundir-me com
a) O prezado, que é imbatível
b) Consigo próprio

Comece pelos próprios dois últimos seus posts, leia os seus e os meus comentários e veja o número de citações e a quilometragem.

Já não é só o idio... o Bush vs islão/esquerda, parece que é tudo.
Não vou dizer ‘tem pai que é cego’ para não citar mais ninguém.

Anónimo disse...

"ml disse...
Anónimo do costume, tenho estado a perguntar cá aos meus botões o que é que o levará a pensar que vou preferir as suas verdades às minhas."

Porque a salvam!

Carmo da Rosa disse...

Anónimo disse: ”Porque a salvam!”

ml, ora aqui está o argumento de peso que eu há tanto tempo procurava para também a salvar…

ml disse...

Porque a salvam!

Anónimo, sabe que até acho graça à sua ingenuidade?

E que raio é que eu faria com a salvação que tem para me oferecer?
Também arranjo uma para si, ficava até mais levezinho.



_______________________


ml, ora aqui está o argumento de peso que eu há tanto tempo procurava para também a salvar…

Os salvadores nem a eles pp se salvam. Todos aqueles de que me lembro acabaram mal. Na cruz, na fogueira, em Alcácer Quibir, no bunker…

Desejo-lhe boa sorte.

Anónimo disse...

ml
Se quiser deixar de ser gente, o problema é principalmente seu, mas não obrigue directa ou indirectamente os outros a seguirem o mesmo caminho.

V

ml disse...

Se quiser deixar de ser gente

Anónimo V, acho que jamais irá perceber.
Não importa, seja feliz, para mim não deixa nunca de ser gente.

Carmo da Rosa disse...

Anónimo V, como é que uma pessoa deixa de ser gente?

Anónimo disse...

"...como é que uma pessoa deixa de ser gente?"

Colaborando com o maometismo!

V

Anónimo disse...

"E que raio é que eu faria com a salvação ..."

Ajudava a salvar os outros, ou pelo menos a evitar que sejam condicionados, oprimidos, escravizados e desgraçados.

Se a ml quiser ser valente, mas mesmo valente valentona tem aqui uma excelente oportunidade.
Lutar contra algo que é pior que o fascismo, pior que o nazismo, pior que outros "ismos" e pior que muitas outras barbáries.
A ml até muitas capacidades para o fazer.

ml disse...

Vá lá, anónimo V, seja sensato e não me puxe pela língua, não quero ser desagradável consigo.
O seu panfleto de 'salvação’ merecia mais do que isso, apesar de tudo.


Entretenha-se.

http://www.thenews.pl/national/artykul125510.html

Carmo da Rosa disse...

Anónimo disse: "Se a ml quiser ser valente,tem aqui uma excelente oportunidade.
Lutar contra algo que é pior que o fascismo, pior que o nazismo, pior que outros "ismos" e pior que muitas outras barbáries.
A ml até [tem] muitas capacidades para o fazer."


Creio que você aqui, na minha MODESTA opinião claro, tem toda a razão. Nada tenho a acrescentar...

Se a ml também lhe desse razão já era uma prova de grande valentia. Vamos lá ver se você tem mais sorte do que eu!

Anónimo disse...

Fundamental é o fundamento de qualquer fundamentalismo.
Alergia.

Anónimo disse...

"não me puxe pela língua,..."

É para o bem.
_________
"O seu panfleto de 'salvação’ merecia mais do que isso..."

Cara ml, as nossas capacidades são limitadas.
Mas é uma oportunidade para si.
Com a sua a sua erudição melhorar o panfleto.
E mostrar-nos como deveria ficar.
_________
Obrigado pelo link, aqui vai tb um para si:

Esperança na lucidez
http://tambemistoevaidade.blogspot.com/2010/02/esperanca-na-lucidez.html
_________
Sr. Carmo da Rosa
Obrigado pela correcção.
Era isso mesmo.

ml disse...

É para o bem

E olhe, é mesmo porque me parece genuíno que tem sido poupado, mas também o aviso que tanta credulidade é pecado. E um abuso.


as nossas capacidades são limitadas.

Sem dúvida.

O meu link é muito mais divertido. Oitenta indivíduos, adultos e julgo que alfabetizados, reunidos para aprender a caçar demónios.

Hajadeus!

Anónimo disse...

"Oitenta indivíduos, adultos e julgo que alfabetizados, reunidos para aprender a caçar demónios. "

Boas pessoas.
Pelo menos na intenção :)

Mas o nosso link tb tem o seu interesse.
Fala sobre milhões e milhões de enganados por maomé, que se portem como demónios ou pior ainda.
E isto não é só falar, tem mesmo fundamento.
Foi o maometano allah que fez os demónios e os deixou à solta.
Se os fez é porque ainda era pior do que eles.
E é esse allah que os maometanos adoram.

Tenha uma boa noite,
Sem demónios :)
Só com Deus, mas o Bom.

ml disse...

Só com Deus, mas o Bom.

Um dia, quem sabe, deus-é-grande, talvez ainda consiga entender que todos os deuses, sem excepção, são O Bom para quem acredita neles.

Isso dos demónios é mais para o vosso lado. Cuidado, amarrem-nos bem, que eles ao sairem vão tentar morder-vos. Pelo menos foi o que vi no outro dia na televisão numa sessão de vudu.

Bom, durma bem também e não sonhe com os horrores que a ICAR lhe impinge.

Brasileiro disse...

ml

Acho estranho que você e outros comparem os que criticam o islã com os nazistas. O fato é que os judeus não explodiam aviões, ônibus ou trens. Os mulçumanos o fazem. Os judeus não queriam impor sua lei religiosa sobre a lei civil dos países em que viviam, muito menos a queriam impor com ameaças e chantagens. Os mulçumanos querem impor a sharia em todos os países onde tem qualquer população considerável. Os judeus não destruiam tudo pela frente, quando, morando em outros países, sua religião era criticada, mas apenas se contentavam em argumentar.

Que pensará aquele que lê num jornal sobre um atentado praticado por mulçumanos? São tão comuns, principalmente contra outros mulçumanos...

Você dirá que a maioria dos mulçumanos em países ocidentais são moderados. Ocorre que a dinâmica interna do islã é semelhante à dos socialismos ou do catolicismo: Havendo condições, os fanáticos sempre se imporão sobre os moderados, aqueles se tornarão a cabeça e estes se tornarão o corpo.

O islã está cada vez menos moderado, inclusive no ocidente, onde os políticos de esquerda se esmeram em permitir aos radicais as condições ideais para ameaçarem os moderados. Aos moderados, resta apenas apanhar, seja dos radicais, seja dos esquerdistas. Além disso, os cléricos moderados geralmente não tem verbas. São as organizações mais radicais as que tem verbas para construir mesquitas. Pode parecer estranho, mas o islã, que tinha lentamente evoluido para uma religião mais racional, voltou totalmente esse caminho em menos de um século, e já é hoje, muitos mais fanático do que era a alguns séculos. Em tais condições, será dificil aos moderados terem condições de falar livremente.

Anónimo disse...

Muito bem argumentado Sr. Brasileiro. Abaixo o islã ou islão. Afinal em que é que ficamos depois de assinado o novo acordo ortográfico? Bom não importa: abaixo os mouros. Viva o FCP!

Carmo da Rosa disse...

Brasileiro disse: ”Acho estranho que você [ml] e outros comparem os que criticam o islã com os nazistas.”

Mais estranho ainda tendo em conta que existe na Holanda um partido neo-nazi, a União do Povo Holandês (NVU) do sr. Constant Kusters. E, como é da tradição nacional-socialista, esta gente, além de serem contra o Wilders, negam o holocausto, são anti-semitas (mas só em relação aos judeus) mas defendem os palestinos e o Islão.

Sobre Wilders diz Constant Kusters que “ele, tal como Pim Fortuijn, segue uma política judaico-cristã liberal pró americana e pró israelita, mas anti-germânica e anti-islão”. Por isso, faz parte dos maus…

ml disse...

Caro Brasileiro

Ou não leu o que tenho escrito, ou leu na diagonal e compreendeu mal.
Não defendo que se deixe o islão em roda livre – aliás não defendo isso para religião nenhuma, quanto a mim são variantes culturais de um mesmo princípio – e tenho um medo danado dos que se servem da religião, são sempre mais ‘iluminados’ e cruéis do que os outros combatentes. Espero que Portugal nunca seja apetecível para essa gente e que o resto do mundo se livre deles rapidamente. São criminosos, como tal devem ser tratados e os governos têm que arranjar estratégias para os isolar.
Talvez a solução passe exactamente por aquilo de que fala no seu post, fornecer meios aos que dentro da pp comunidade os combatem, em vez de os hostilizar e empurrar para o mesmo gueto, como os racistas fazem ao meter tudo no mesmo saco. Gostam de ver labaredas.
É isso mesmo que defende um dos políticos portugueses que mais entenderá de política e relações internacionais, o Adriano Moreira. Um homem da direita, mas não é o único.

Não afirmo em lado nenhum que os judeus se comportavam ou comportam como os muçulmanos. O que digo é bem diferente, que o racismo se justifica a si próprio alegando um conjunto de comportamentos que estende à comunidade total, independentemente do modo como a maioria age. E isso é patente no livro do Henry Ford, de tal modo que os argumentos usados por ele e pelos anti-semitas actuais são exactamente os mesmos. Ele partiu dos reparos que tinha a fazer a núcleos concretos e alargou a condenação ao ‘judeu internacional’ e ao judaísmo, que considerava ‘o maior problema do mundo’, mesmo que a maioria quisesse é viver a sua vidinha em paz e sossego.

Há aqui qq coisa que não bate certo, tem que convir. Ou as comunidades são iguaizinhas entre si e as palavras e a condenação se adequam, ou o que os racistas dizem é desajustado para ambas.
Aqui em Portugal os neonazis tratam todos com igual ‘carinho’, parto do princípio que para eles não há diferenças.

Mas é claro, esperar que algumas pessoas consigam entender isto é o mesmo que esperar que o Ford tivesse compreendido que estava a falar de grupos determinados e não da totalidade ou sequer da maior parte.


Havendo condições, os fanáticos sempre se imporão sobre os moderados, aqueles se tornarão a cabeça e estes se tornarão o corpo.
… os políticos de esquerda se esmeram em permitir aos radicais as condições ideais para ameaçarem os moderados.


Se lhe der para ler o livro do Ford, verá que esta sua afirmação é o resumo perfeito.
Deve-se aprender com o passado, mas duvido que isso esteja a acontecer.

Anónimo disse...

ml
Há pequenos pormenores que fazem grandes diferenças.
Com a sua erudição descubra esses pormenores.

ml disse...

Tem todo o direito à sua opinião e aos seus pormenores, como eu tenho à minha.

A suposta erudição não é para aqui chamada mas sim o bom senso, que em política é inestimável.

Anónimo disse...

ml
Neste problema do islão como aplica o seu bom-senso?

Brasileiro disse...

ml

Há um artigo de hoje, neste blog, em que as suas palavras sobre radicais e moderados dentro do islã são comentadas. Respondo lá.