O avanço do Islão foi parado em 732 em Poitiers, depois em Viena em 1683 e ontem em Almere, Haia e Roterdão…
Antes das eleições autárquicas houve uma intensa campanha na imprensa holandesa a avisar a malta para sobretudo não votarem no Wilders! E isto passou-se em todo o tipo de programas da TV, mesmo quando a temática nada tinha a ver com política ou eleições… Paralelamente, nas mesquitas os imãs, demonstrando um pragmatismo e uma abertura de espírito pouco habitual, incitavam os seus crentes a votarem o mais à esquerda possível…
Nada adiantou.
Grande parte do povo holandês resistiu à chantagem moral e demonstrou que está farto do Islão até à ponta dos cabelos: a única explicação plausível para o facto do Partido de Wilders, em Almere, passar de 0 para 9 lugares, tornando-se de repente no maior partido desta nova cidade roubada ao mar.
Note-se que Almere ERA a cidade para onde foram morar nos anos 80 os ex-votantes do PvdA (Partido Trabalhista social-democrata), ou seja, a classe operária que fugiu dos bairros populares do centro de Amesterdão porque já não se sentia em casa! Nos últimos anos Almere foi-se islamizando gradualmente ao ponto dos antigos habitantes terem agora uma sensação de ‘déjà vu’, que lhes lembra assustadoramente a razão porque abandonaram Amesterdão…
Em Haia, a cidade onde se encontra o governo, e a segunda cidade em que o partido de Wilders se candidatou, o PVV passou de 0 para 8 e tornou-se o segundo partido na câmara de Haia atrás do PvdA (social-democrata), que perdeu grande parte do seu eleitorado mas conseguiu, com 10 lugares, manter a liderança da cidade.
Em Roterdão o PVV não apresentou candidatos, mas o LR (Leefbaar Rotterdam), o partido local e os legítimos herdeiros do partido de Pim Fortuijn, também conseguiu um excelente resultado: 14 lugares para o LR e 14 lugares para o PvdA – os dois partidos mais votados.
Correcção: Em Roterdão não se trata de 24 lugares, como previamente mencionado, mas sim de – foi anunciado hoje o resultado definitivo – 24,63% para o PR (os herdeiros de Pim Fortuijn) e 24,8 para o PvdA (Partido Trabalhista), o que corresponde a 14 lugares para cada um. Mas, azar do camandro, como o PvdA tem mais meia dúzia de votos, é este partido que tem a iniciativa de formar o conselho autárquico.
59 comentários:
Parece que afinal os europeus ainda mexem.
Salvo erro o Wilders ainda pensa que o núcleo ideológico do islam seja o bem.
MK
Como se os holandeses pudessem dizer "não" ao Islão, ou a qualquer outra religião...
Como explicar, então, a alta percentagem (50%) de votantes islâmicos (marroquinos, turcos, surinameses, indonésios, etc.) no PvDA (Partido Trabalhista) que continua a ser a segunda força mais votada em todo o país?
Mesmo extrapolando a votação de ontem para níveis nacionais (onde o PVV poderia chegar a ser a terceira força política mais votada) alguém acredita que um partido xenófobo e racista podia ser governo na Holanda? Nem pensar.
Os islâmicos são tremendamente racistas: em Malmô os judeus estão a abandonar a cidade por um clima persecutório que eles criaram.
Isto nada tem a ver com o racismo e xenofobia clássicos com o qual somos total e incondicionalmente contra, até porque também poderíamos ser vitimas do mesmo.
Mas tendo em conta que o islão pouco a pouco transforma os enganados por maomé numa raça de brutamontes maléficos à imagem e semelhança de maomé e do seu allah maometano, toda a pessoa tem o direito, dever e obrigação de ser racista para com os maometanos.
Não no sentido clássico do termo mas pelas razões aqui explicadas.
Também porque um maometano que verdadeiramente o seja, nunca em verdade pode adoptar seja que nacionalidade for a não ser a do maometismo.
Como a xenofobia é a aversão a estrangeiros e como o maometismo se baseia no crime, neste caso há todo o direito de as pessoas também serem xenófobas em relação aos maometanos.
Nestes casos e semelhantes, ser racista e xenófobo é uma grande e boa virtude.
Luca
Paulo Porto disse: ”Parece que afinal os europeus ainda mexem.”
Mexem? Até já cantam:
Almere a tua areia morena
de terra arrancada ao mar
o povo é quem mais ordena
e o Islão vai-se acalmar…
(letra e música de Jan Alfons)
MK disse: ”Salvo erro o Wilders ainda pensa que o núcleo ideológico do islam seja o bem.”
Desculpe mas não percebi! Importa-se de formular o comentário novamente?
o holandês voador disse: ”Como se os holandeses pudessem dizer "não" ao Islão, ou a qualquer outra religião...”
Às outras religiões não há necessidade de dizer não, ao Islão pelos vistos há…
o holandês voador disse: ”Como explicar, então, a alta percentagem (50%) de votantes islâmicos (marroquinos, turcos, surinameses, indonésios, etc.) no PvDA”
Muito simples. Em parte, e como já disse, porque os imãs, assim como os padres na nossa província, têm grande influência. Mas sobretudo porque o PvdA durante muitos anos não fez outra coisa senão esconder debaixo do tapete todos os problemas relacionados com estrangeiros. O PvdA sempre minimizou e calou esta temática até se transformar numa tragédia, ao ponto do intelectual socialista (do PvdA), Paul Scheffer, em 2000 ter sido obrigado a escrever o profético panfleto O DRAMA MULTICULTURAL. Ao ponto dos eleitores tradicionais do PvdA, a classe operária holandesa e os intelectuais progressistas, votarem actualmente no Wilders, como já o tinham feito em relação a Pim Fortuijn…
o holandês voador disse: ”o PVV poderia chegar a ser a terceira força política mais votada) alguém acredita que um partido xenófobo e racista podia ser governo na Holanda? Nem pensar.”
Há aqui um detalhe que te escapa, é que para ser o terceiro partido do país é preciso muita gente! E, azar do camandro, toda esta gentinha acha que o partido do Wilders nem é xenófobo nem racista, por isso é que votam nele…
(Já estou farto de repetir isto!) Mas o mais giro disto tudo, é que o Wilders nem precisa de governar (é como o Lucky Luck, basta a sombra) para que os outros tomem as medidas necessárias – o PvdA ultimamente também - que há uns anos atrás eram consideradas pelos outros partidos como racistas e xenófobas…
Luca disse: ”…toda a pessoa tem o direito, dever e obrigação de ser racista para com os maometanos.”
Não há aqui nenhum problema de raças, o Islão não é uma raça mas uma religião para uns e uma ideologia para outros. Há maometanos na Nigéria, mas também há maometanos na China…
O que é notável é que os clássicos "progres", como o Holandes voador, não conseguem deixar de reagir pavlovianamente, adjectivando imeadiatamente aqueles de quem não gostam de "racistas", "xenófobos", etc.
Para esta gente a realidade só existe se vista com os filtros adequados.
Não são capazes de a racionalizar por si mesmos, necessitam de a digerir com os sucos ideológicos habituais ( e gastos...gastos).
Excepto se um dia lhe bater à porta....
Chamo a atenção para a correcção que fiz no texto inicial, não tem muita importância mas eu já sei como é, para os esquerdistas tudo serve para denegrir - o Geert que o diga:
Em Roterdão não se trata de 24 lugares, como previamente mencionado, mas sim de – foi anunciado esta manhã o resultado definitivo – 24,63% para o PR (os herdeiros de Pim Fortuijn) e 24,8% para o PvdA (Partido Trabalhista), o que corresponde a 14 lugares para cada um.
Mas, azar do camandro, como o PvdA tem mais meia dúzia de votos, é este partido que tem a iniciativa de formar o conselho autárquico.
CdR, Lidador,
O Wilders é um populista xenófobo e racista, porque utiliza o Islão para virar a população contra as minorias muçulmanas. É isto que se está a passar. Ele apregoa coisas tão estapafúrdias como proibir o Corão, multar as muçulmanas que usem lenços na cabeça ou advogar a expulsão de marroquinos que se portem mal. Mas, os marroquinos que se portam mal estão-se a marimbar para o Islão (são criminosos vulgares) e têm dupla nacionalidade (já nasceram na Holanda). É impossível expulsá-los. Quanto muito prendê-los. Como ele (nem ninguém) pode separar a religião das comunidades que as praticam, leva tudo por tabela: os marroquinos, os turcos, os surinameses, os indonésios, os nigerianos, ou seja, mais de 1 milhão de pessoas na Holanda (cerca de 8% da população). Ora, os exageros que se têm verificado, são praticados por uma pequena minoria dentro desta minoria muçulmana. Na sua origem estão problemas tão diversos, como o abandono escolar precoce, a dificuldade de entrar no mercado de trabalho, a dificuldade de adaptação destas segundas e terceiras gerações a uma nova sociedade e, com certeza, a influência nefasta que alguns imãs têm nestes jovens radicais. Daí que muitos holandeses (não por acaso dos grupos sociais mais desfavorecidos) que tradicionalmente votaram em partidos de esquerda e têm de conviver com estes jovens desordeiros nos seus bairros, reajam por frustração. Convivem paredes meias com culturas que não entendem, os filhos frequentam escolas onde a maioria é negra/estrangeira, as lojas são frequentadas ou estão na posse de estrangeiros e os estrangeiros usufruem das mesmas regalias sociais e de habitação que os nacionais. Por isso, os holandeses com quem os estrangeiros disputam os lugares na escala social (emprego, habitação, subsídios) votam na extrema-direita, ainda que no passado tenham votado em partidos de esquerda. Estão a perder regalias todos os dias, mas isso não tem a ver com as minorias. Há vinte ou trinta anos atrás votavam na esquerda para mudarem a sua situação social, agora votam nos racistas para correrem com os muçulmanos, porque pensam que os problemas deles são causados pelos estrangeiros. Hoje são os marroquinos, no passado foram os surinameses e os refugiados de diversas origens. Amanhã, quem sabe, serão os latinos e por aí fora... É um fenómeno clássico que, ciclicamente, regressa, em épocas de crise social e económica. Há sempre que arranjar um bode expiatório para as nossas frustrações e, se aparecer um populista a gritar aos quatro ventos que a culpa é do "outro", ficamos sempre mais descansados com a nossa consciência.
Não por acaso, o partido de Wilders (PVV) só concorreu em duas autarquias: Almeere (uma cidade subúrbio construída de raiz na década de oitenta) onde praticamente só vivem holandeses brancos que quiseram (e tiveram posses para isso) sair do centro histórico onde viviam em casas velhas; e Haia (centro governamental e de serviços administrativos) onde a população é por tradição maioritariamente branca e mais conservadora do que em Amsterdão, Roterdão e Utrecht (os outros grandes centros). De resto, esta realidade é espelhada na distribuição de votos, com os partidos de esquerda (mesmo baixando a votação) continuarem a ser as forças mais votadas nestas cidades onde há maior concentração de estrangeiros.
O problema de fundo é que partidos como o PVV só se afirmam em tempos de crise. Nunca serão partidos de governo, pois não têm soluções para os grandes problemas do país. Pela mesma razão que o Le Pen em França, o Vlaamse Blok na Bélgica ou o British National Party em Inglaterra, são partidos extremistas que só ganham votos quando arranjam um inimigo "exterior". Quanto maior o caos, melhor. Se ele não existe, provoca-se. Mesmo que, em tese, o Wilders conseguisse uma votação histórica em Junho, nenhum partido vai querer governar com ele, porque isso conduzirá a uma crise ainda maior (o que de resto já se verificou em 2003 com o partido de Pim Fortuyn que caiu por manifesta incompetência ao fim de um ano).
@cdr
Eh pa, vc eh mm um homem de letras. Escreve bem a serio (em francez e tudo, que ainda me lembro daquelas linhas de antologia em que vc ateh chamou 'putain' a uma amiga sua que apareceu por aqui) mas quando se trata de explicar os numerozinhos... eh pra esquecer.
Diga la sff qual foi a % dos 3 ou 4 mais bem colocados nessas cidades para percebermos o peso que a coisa teve.
Paulo Porto ” quando se trata de explicar os numerozinhos... eh pra esquecer.”
Eh pá, você já me descobriu a careca! Realmente números nunca foram a minha especialidade.
Mais uma tentativa, mas vou apenas mencionar três cidades: Almere, Haia e Roterdão. Almere e Haia porque foram as únicas duas cidades da Holanda em que o partido de Wilders (PVV: Partido da Liberdade) se candidatou e Roterdão porque desde o fim da Guerra sempre foi um bastião do PvdA (Partido trabalhista).
Até 2002, quando Pim Fortuyn aparece e de repente ganha as eleições municipais em Roterdão. Depois, como você sabe, um esquerdista matou-o a tiro em Maio de 2002 e o homem não pode concorrer (vivo) às eleições parlamentares de esse ano – mas mesmo morto quase que ganha as eleições, e eu fui dos muitos que votaram num morto…
Almere
Almere é uma nova cidade com 190.000 habitantes que foi arrancada ao mar em 1976 e fica a 26 km a norte de Amesterdão. Como eu já tinha dito no post, o interessante de Almere é que logo de início foi principalmente habitada pela classe trabalhadora (holandesa) que se pirou dos bairros populares do centro de Amesterdão, farta das chatices com estrangeiros. Tudo castiços de Amesterdão, tudo vermelhos, tudo gente que votava no PvdA.
Nos últimos anos a constituição demográfica alterou-se consideravelmente e as chatices que existiam em Amesterdão passaram para Almere. (É preciso notar que habitar em Almere é consideravelmente mais barato do que em Amesterdão – ninguém quer lá morar, dizem que é uma grande chatice!).
Resumindo, em Almere todo este proletariado tradicionalmente muito vermelho votou agora em massa no Wilders, que passou de 0% a 21,6%, o que corresponde a 9 lugares tornando-se o maior partido.
O PvdA que de longa data sempre foi de longe o maior partido na cidade – em 2006 tinha 12 lugares -, levou um rombo e passou para 17,6% dos votos, ou seja 8 lugares na assembleia de Almere.
Haia (Den Haag)
Haia é a cidade onde está o governo, onde vive a rainha e com ± 480.000 habitantes é a terceira cidade do país depois de Amesterdão e Roterdão.
Aqui o nosso amigo Geert passou de 0 lugares para 8 lugares e passou a ser o segundo partido de Haia, logo a seguir aos socialistas do PvdA, que passaram de 15 para 10, mas continuam a ser o maior partido de Haia graças aos votos dos muçulmanos - que de socialistas nada têm - e de outros estrangeiros que ainda acreditam nas balelas de esquerda sobre racismo. Mas há cada vez menos, já há estrangeiros 'racistas' a votar no Wilders, não sou o único.
Roterdão
O partido da nossa corda, ou seja, o partido do povo em gíria de esquerda - e você sabe que eu sou de esquerda e do povo – é o LR (Leefbaar Rotterdam), um partido local mas que são os legítimos herdeiros do GRANDE EDUCADOR DA CLASSE OPERÁRIA, PIM FORTUYN.
O LR tinha 14 lugares na câmara de Roterdão e continua com 14 (24,6%). O PvdA tinha 18 lugares e passou para 14 (24,8%), mas infelizmente continuam, por uma diferençade meia dúzia de votos reaccionários aconselhados pelos imãs nas mesquitas, a ser o maior partido em Roterdão…
A luta continua,
Vitória ou morte…
Lidador, como vê, o meu amigo Holandês Voador já perdeu as esperanças de me convencer que há miséria na Holanda e falta de emprego e o diabo a quatro e os pobres dos muçulmanos é que pagam as favas - a análise clássica.
Por isso acho muito bem que ele tente a sorte junto de si. E como você não conhece a situação in loco, é mais vulnerável à propaganda de esquerda! pensa ele...
Olhe, o melhor é você tirar a prova dos nove e dar cá uma saltada, bebe uns canecos com o povo, come um arenque cru e enguia fumada no mercado, enfim, umas férias excelentes...
Cdr, o HV debita a habitual catilinária marxista-leninista.
A coisa é tão jurássica que já não me desperta.
Basicamente é tudo culpa dos "problemas sócio-económicos" e quem não é da corda leva automatica e pavlovianamente com os clássicos mas nem por isso menos enraivecidos apodos de "racista", e "extrema-direita".
Isto faz-me bocejar...
Há gente que foi condicionada, apaixonou-se pelas grilhetas mentais e é absolutamente incapaz de olhar o mundo sem essas peias.
Não vale a pena. Só perceberão a realidade quando ela lhes der uma biqueirada no cu. Até lá, juram que não têm cu, nem há biqueiras.
Quanto aos canecos, ando tentado, mas daqui a duas semanas vou até aí perto ( Bruxelas), onde penso experimentar algumas das variedades cervejólicas da terra.
Um abraço
De resto, a maior parte dos «argumentos» do Holandês Voador são frontalmente errados, pois que, ao contrário do que diz:
- o PVV e o BNP crescem solidamente e têm propostas várias, as quais são cada vez mais apreciadas pelo Povo (e, ironicamente, adoptadas, aqui e ali, pelos políticos do sistema);
- não é o abandono escolar precoce que leva à violência e ao extremismo, é o extremismo e a violência que definem um comportamento que inclui o abandono escolar precoce - aliás, no Reino Unido os piores alunos são os muçulmanos, e os melhores são os hindus (isto sabendo-se que ambos vêm da mesma gente hindustânica);
- só por profunda degradação e inversão de valores é que se considera «estapafúrdio» expulsar criminosos estrangeiros, pois que só a mais repulsiva (de)formação «moral» pode achar que há um dever moral em acolher o «Outro»,
etc.. Ao fim ao cabo não acerta uma.
o HV debita a habitual catilinária marxista-leninista.
Basicamente é tudo culpa dos "problemas sócio-económicos”.
Uma catilinária (mais uma) de um outro jurássico marxista-leninista. De direita, sei lá. MAS inteligente.
Em tempos já foi por aqui endeusado mas por desconhecimento da peça, o homem anda há pelo menos um década a dizer o mesmo. Agora acho que caiu directamente no inferno, o limbo finou-se.
A experiência tem demonstrado o predomínio de uma espécie de teologia de mercado, que descontrola as migrações das áreas da geografia da fome em direcção à cidade planetária do norte do mundo, onde as sociedades são afluentes, de consumo, a caminho de substituir o músculo pela máquina e a memória pelo computador, e a transferir o trabalho menos qualificado para imigrantes.
[...] Parece evidente que as sociedades multiculturais se desenvolvem vítimas de alguns claros desvios: o mercado atraiu e acolheu essas migrações como se fossem seguramente de torna-viagem, em função das necessidades económicas; de facto vieram para ficar, e designadamente existe um recente Islão europeu com cerca de 18 milhões de pessoas; não houve uma política de acolhimento, para amparar os efeitos mais dramáticos da migração que é o corte com as origens, nem uma política de integração articuladora das diferentes culturas, nem uma política de assimilação em regra apenas eficaz na terceira geração: o efeito são as colónias interiores, a exploração do trabalho, a discriminação, o regresso dos mitos raciais com a versão semântica de mitos culturais; uma angústia envolvente que viabiliza as condutas desviantes, e o recrutamento de mártires pelos movimentos extremistas.
Adriano Moreira, “A Paz e o Multiculturalismo”
Vá lá, lê o Fiel e desgrilheta-te. Aqui é tudo gente com muito mundo.
"a teologia de mercado bla bla bla a exploração do trabalho bla bla bla"
Concordo com a ml, isto é um discurso jurássico.
Também já lhe dão ouvidos na Nato, oliveirinha? Que bom!
O jurássico está prestes a calçar as pantufas, chegou a hora de os fiéis adiantarem propostas.
Não esperem que vos chamem, avancem!
Nestes casos e semelhantes, ser racista e xenófobo é uma grande e boa virtude.
What a piece of crap, anónimo Luca. O que a religião faz das pessoas...
"Também já lhe dão ouvidos na Nato, oliveirinha?"
Não percebi nada. Fale português.
O Dr Adriano Moreira tem razão, mas não tem toda a razão.
O conceito de “multiculturalismo” não é neutro nem significa o mesmo para toda a gente.
Uma perspectiva “benigna” e pouco ideologizada, centra-se nos ganhos que podem advir da interacção de diferentes culturas.
Efectivamente nenhum ser humano se reduz a uma identidade, vemo-nos a nós próprios como membros de vários grupos (cidade, clube, género, profissão, etc.) .
Trata-se de pertenças não-conflituantes e potencialmente enriquecedoras.
A tradição da música afro-americana é hoje um elemento identitário dos EUA e Chinatown um espaço convivial que favorece e enriquece New York
Mas nem todas as culturas logram estabelecer pontes. E há um nível a partir do qual, o “nós” e o “eles” pode implicar um jogo de soma nula.
A existência de diferentes comunidades culturais no interior de uma sociedade pode comparar-se à diversidade genética. Em certos casos é uma mais valia, uma reserva que possibilita melhores respostas às ameaças e aos desafios, mas pode também, sob certas condições funcionar como um tumor,crescendo no interior do corpo e destruindo-o. Esta última é a perspectiva esquerdista. Aquilo que Amartya Sen chamou de “encarceramento civilizacional” .
O problema deste multiculturalismo, é que pode conduzir à guetização, à rejeição de valores de outras culturas e ao repúdio da integração. Se a cultura agregadora não for assumida como tal, fica indefesa perante o crescimento de uma subcultura intratável. A História ensina-nos que uma sociedade dividida em comunidades que recusam as regras nas quais assenta a vida em comum, dificilmente sobreviverá ao tempo .
Vistas deste modo, as comunidades culturais são como “pequenas ilhas” ,sem pontes. O indivíduo no seu interior tem apenas a identidade da sua comunidade cultural, que não escolhe e o aprisiona logo ao nascer .
As perversões desta visão são agravadas pelo relativismo cultural que rejeita a comparação das culturas, postulando a insanável descontextualização de quaisquer juízos sobre as vigências de uma cultura diferente. O que acontece no interior de outra cultura é válido porque existe. O juízo fáctico sobrepõe-se ao normativo .
O facto de, tanto este multiculturalismo como o relativismo serem contraditórios em si mesmos , não impede que determinem políticas e opções ideológicas.
Numa sociedade onde eles cavalguem sem freio e não exista uma pertença superior, a identidade nacional corre riscos de desagregação. Se não houver valores partilhados, se não houver um “nós” que agregue, então não há comunidade, e ninguém morrerá por algo a que não pertence .
Em alguns casos, a diversidade cultural pode assim conduzir à destruição da ordem política prevalecente pelo que, ou a diversidade tem de ser destruída, ou a ordem politica alterada para a acomodar .
HV: ”CdR, Lidador, o Wilders é um populista xenófobo e racista, porque utiliza o Islão para virar a população contra as minorias muçulmanas.”
Caríssimo Holandês Voador, achas que ele teria o mesmo sucesso se utilizasse o Salazarismo contra a minoria portuguesa, Maoísmo contra a minoria chinesa, Hinduísmo contra a minoria hindu originária do Suriname e Marxismo contra os russos e ucranianos que vivem na Holanda? Responder a esta pergunta simples leva imediatamente à compreensão do fenómeno Wilders, mas por razões ideológicas há muita boa gente que prefere evitá-la, e tu és um deles…
Não é bem proibir o Corão, o que ele quer: ele diz é que se se proíbe o Mein Kampft, porque razão não proibir o Corão. Uma comparação que muita gente acha absurda, eu também, o Corão é pior que o Mein Kampf…
Ele não disse multar que usa véu, ele disse – de qualquer maneira uma proposição realmente absurda que ele já se arrependeu porque mesmo os seus adeptos pronunciaram-se publicamente contra - que quem usa véu muçulmano, nikab ou burqa na via pública devia pagar um imposto de €1000 por ano. Mas a posição oficial do PVV sobre esta história não é diferente do governo francês. Proibir apenas em instituições do Estado.
Expulsar estrangeiros SIM, mas SÓ quem comete crimes graves, isto não é abrangente a marroquinos, ou outros, que roubem chocolates no super-mercado, como tu sugeres…
HV: ”Mas, os marroquinos que se portam mal estão-se a marimbar para o Islão (são criminosos vulgares)”
Existem as duas modalidades. Os que cometem crimes e que nunca põem os pés na mesquita e os que têm uma mancha na testa de tanto rezar e igualmente comentem crimes, além de serem extremamente perigosos porque a qualquer momento podem cometer atentados terroristas. Mohammed Bouyeri, o assassino de Theo van Gogh, passou pelas duas fases.
Digamos que a alta percentagem de crimes (vulgares) cometidos por marroquinos ou outros, que nada tem a ver (directamente) com o Islão, são mais um problema que se vem juntar ao resto.
HV: ”Como ele (nem ninguém) pode separar a religião das comunidades que as praticam, leva tudo por tabela: os marroquinos, os turcos, os surinameses, os indonésios, os nigerianos, ou seja, mais de 1 milhão de pessoas na Holanda (cerca de 8% da população).”
Como assim leva tudo por tabela? SÓ levam por tabela aqueles que usam a religião para ameaçar, agredir ou aterrorizar outros, ou até mesmo os da própria religião que não estão de acordo com todas as maluqueiras. Wilders farta-se de repetir que os muçulmanos que se comportem normalmente nada têm a temer…
HV: ”Não por acaso, o partido de Wilders (PVV) só concorreu em duas autarquias: Almeere (uma cidade subúrbio construída de raiz na década de oitenta) onde praticamente só vivem holandeses brancos que quiseram (e tiveram posses para isso) sair do centro histórico onde viviam em casas velhas; ”
Não, não é por acaso, é porque Wilders sabia que nestas duas cidades ia ganhar – QUAL É O PROBLEMA? Porque razão queres à viva força que ele ganhe em todo o lado?
Em Almere VIVIAM praticamente só holandeses brancos, e que tinham POSSES - a luta de classes aqui enfiada à pressão - porque trabalharam toda a vida no duro, não se trata de capitalistas, mas sim de operários. Mas um dos factos que os levou a mudar para Almere foi precisamente estarem fartos dos conflitos com estrangeiros. E toda esta gente muito vermelha, muito PvdA, encontra-se agora em Almere confrontada de novo com a falta de segurança que já conheciam de há 20 anos atrás em Amesterdão.
É ou não é caso para um gajo perder os cornos, rasgar o cartão do PvdA e votar no Wilders? Ou no Salazar, que é o que aconteceria em Portugal se a classe operária fosse confrontada com os mesmos problemas…
(Creio que em Portugal vão muito em breve votar no ‘Salazar’ mesmo sem estes problemas com o Islão)
Continua...
HV: ”O problema de fundo é que partidos como o PVV só se afirmam em tempos de crise.”
O problema de fundo é que este problema já dura há pelo menos vinte anos e na Holanda NUNCA houve crise!
A Holanda continua a ser um país rico, sem fome, com subsídios para tudo e mais alguma coisa, um serviço de saúde que é dos melhores do mundo, o desemprego é o mais baixo da Europa e a habitação, mesmo nos bairros populares, é excelente. Concluindo, tanto Pim Fortuyn como Wilders afirmaram-se e afirmam-se em tempos em que não há crise.
Mas os marxistas só entendem crise em termos económicos e de luta de classes. Se estes dois ingredientes faltam, inventam-se outros! O que não se pode é dar a culpa ao Islão - apesar dos dispositivos de segurança nos aeroportos do mundo inteiro ser geral - porque são um aliado na luta contra o imperialismo americano…
Caturo disse: ”o PVV e o BNP crescem solidamente e têm propostas várias, as quais são cada vez mais apreciadas pelo Povo (e, ironicamente, adoptadas, aqui e ali, pelos políticos do sistema);
Precisamente, não há relação nenhuma entre PVV e subida ou descida do PNB. E também é verdade que os outros partidos, mesmo os de esquerda (tirando os extremos claro!) já vão dizendo coisas e implementando políticas que antigamente servia para acusar os outros de racistas. Outros que também dizem mal do Wilders – dizem que ele é um islam-basher – são os seus ‘amigos’ da NVU (Nederlandse Volks Unie) de Constant Kusters! Vá lá uma pessoa compreender esta gente?
Sobre os hindus e os muçulmanos não tenho nada a acrescentar, mas em abono da verdade é preciso dizer que as raparigas marroquinas (muçulmanas), ao contrário dos rapazes, portam-se muito bem na escola! E isso explica-se, porque para elas a EDUCAÇÃO não é a chatice que era para mim – e talvez para si, não sei? – mas a LIBERTAÇÃO - da ditadura patriarcal.
Expulsar criminosos estrangeiros é uma excelente medida para preservar o multiculturalismo, porque retira precisamente os elementos que dificultam um bom entendimento entre grupos étnicos. Quando ficarem só os decentes, já ninguém fala mais no assunto…
Caro Caturo, só lhe falta arranjar uma namorada preta para ser um gajo porreiro e da corda…
O-Lidador: ”Até lá, juram que não têm cu, nem há biqueiras.”
Também creio que argumentos só funcionam a longo prazo e só depois de uma experiência pessoal. Mas convencem os que estão em fase de dúvida, ou aqueles que necessitam de novos argumentos para se defenderem. Há dias numa entrevista perguntaram a um famoso comediante holandês se ele achava que convencia alguém com as suas diatribes contra as religiões: ‘não, apenas faço vacilar as convicções’.
De Bruxelas a Amesterdão são duas horas e meia de carro, mas tirava a prova dos nove sobre a situação dos islamistas cá por estas bandas…
O-Lidador: "A tradição da música afro-americana é hoje um elemento identitário dos EUA e Chinatown um espaço convivial que favorece e enriquece New York
Mas nem todas as culturas logram estabelecer pontes. E há um nível a partir do qual, o “nós” e o “eles” pode implicar um jogo de soma nula."
Esqueci-me de dizer, lidador, você vê a coisa melhor que o dr. Adriano Moreira
Não percebi nada.
Ok, oliveirinha, no hard feelings, eu entendo os seus problemas de ‘português’.
Prezado, não sou evangelizadora nem fã da sua missão confessa de ‘converter’.
Duas palavrinhas.
1. Agradeço que me dispense da sua intermediação para esclarecimento do que o Adriano Moreira pensa e diz, tenho fontes mais directas. E além disso, o meu objectivo era mostrar-lhe que as duas caixinhas onde armazena o seu mundo são pequenas para a maioria das pessoas, já que estas e outras opiniões correm transversalmente às ideologias. A si é que lhe parece que não, mas se fizer um upgrade do disco rígido isso talvez se resolva. Talvez.
2. Portanto, é minha sincera convicção que ser de direita não é necessariamente ser burro. E mesmo quando isso acontece, há ainda a hipótese de se optar pelo bom senso político e pragmatismo e não é por acaso que apenas os neonazis e outros populistas andam de sacholas no ar a aliviar o peso das amarguras. Os outros prezam métodos não tão catárticos mas mais lúcidos, dado que 'os muçulmanos não são ‘torna-viagem’ e parece que ’vieram mesmo para ficar’.
3. Os milhares de Adrianos Moreiras e outros responsáveis, nomeadamente os europeus, enfrentam hoje uma tarefa bastante complicada, manter um olho no burro e outro no cigano. Combater o terrorismo e simultaneamente tentar controlar os danos causados por pirómanos sedentos protagonismo, requer alguma habilidade. O que vale é que são poucos e de rentabilidade reduzida.
4. “Inadequação social”, “religião que incita ao crime”, “espírito de ilha”, “pontes”, “culturas inferiores”.
Como simplesmente diz Ariano Moreira - e se há um ponto em que tem a minha total concordância é precisamente este - mitos raciais com a versão semântica de mitos culturais.
Já a década de 1940 ia alta e ainda os jesuítas e outros palavrosos racistas tinham, com outros destinatários, as mesmas objecções multiculturalistas que vosselência.
‘Civilta Cattolica’, órgão oficial dos Jesuítas:
A acção criminosa da raça judia contra os outros povos, especialmente os cristãos, entre os quais tal raça espalhada pelo mundo é forçada a viver, não é apenas religiosa e política. É principalmente criminosa e exerce-se através de crimes considerados pelos judeus deveres religiosos e preceitos obrigatórios, isto é, aqueles que são definidos por lei como crimes e assassínios contra a propriedade e pessoas.
Imaginemos que muitos ou até a maior parte (como gostaríamos de acreditar) se abstêm de observar as suas leis, especialmente nos países onde existe sobre eles um maior controle policial. Se isto realmente acontecer (e não estamos a prever tal coisa, o que está aqui em julgamento é o judaísmo, não os judeus), quer dizer, graças a Deus, que não existem bons judeus.
Quanto mais pios e devotos mais se deixam levar pelas suas leis. De facto, desde crianças que os judeus são expressamente treinados a odiar a humanidade, especialmente os cristãos e é isso que a sua consciência e devoção prescrevem. De facto, a actual religião judaica é diferente de todas as outras, incluindo as falsas: mais nenhuma religião na terra impõe o ódio à humanidade como faz a judaica.
No entanto, sabemos que nos países em que são mais vigiados pela polícia, esta prática talmúdica sanguinária [envenenamento de fontes e rios] não é praticamente observada pelos judeus mais civilizados e portanto menos praticantes.
Pensamos ter encontrado uma maneira de destruir este espírito de intolerância antes de lhes concedermos direitos iguais. Um bom método de destruir a sua intolerância é revelar a verdadeira natureza do judaísmo. Pensamos que os piores inimigos dos judeus são essas pessoas mal informadas que vêem esta situação de um modo errado, destruindo a hipótese de melhorar tal raça em vez de os tornar mais felizes e mais úteis à nação.
Acho que já todos identificaram a discursata que corre aqui pelos fiéis. Para onde quer que se virem em busca de argumentos, já tudo foi dito.
ml disse: ”Acho que já todos identificaram a discursata que corre aqui pelos fiéis. Para onde quer que se virem em busca de argumentos, já tudo foi dito.”
ml, tenha paciência mas não percebi grande coisa da sua ‘discursata’ sobre os judeus, mas como estou sempre em busca de novos argumentos faço-lhe a mesma pergunta que fiz ao meu amigo HV:
Acha que Wilders teria o mesmo sucesso se utilizasse o Salazarismo contra a minoria portuguesa, Maoísmo contra a minoria chinesa, Hinduísmo contra a minoria hindu originária do Suriname e Marxismo contra os russos e ucranianos que vivem na Holanda?
ml, parece que esse e outros discursos, (Ford e companhia), foram de gente muito "corajosa" perante minorias pacificas, atitude também própria de quem é cobarde perante maiorias agressivas.
MK
ml
O que é preciso que os muçulmanos pensem, digam e façam para a ml perceber finalmente o que o islão foi e é?
MK
Sr. Carmo, não se faça desentendido, o meu comentário é uma revisão da matéria dada.
O que é preciso é ir encontrando destinatários, o discurso racista está feito há muito e é só aplicar a receita que sempre deu bons resultados.
E como quer que eu saiba qual o efeito desses desdobramentos do Wilders? Eu apenas falo de factos concretos, não de virtualidades. Só sei que a ICAR, o Hitler, o Ku Klux Klan tiveram grande sucesso com discursatas dessas. Agora é que, apesar de tudo, parecem estar a ter alguma resistência fora de certos círculos.
Anónimo MK, eu podia responder-lhe apenas com uma simples palavrinha, mas não, hoje vou para uma questão mais complexa.
Tenho andado cá a pensar com os meus botões que religião será a sua. Pela terminologia e conteúdo já pensei nos mormons, nas testemunhas de Jeová, nos criacionistas evangélicos, mas certamente trata-se é mesmo de catolicismo-turbo, sei lá.
E sabe porque se me pôs esta questão? Não por curiosidade mas porque, se um dia me der para me aproximar desses seres que nunca ninguém viu nem nunca deram provas de existência – nunca se sabe ao que se chega - gostaria de me defrontar com um deus como o que é descrito pelos catecismos cristãos, um deus da fraternidade, da benevolência, da humildade contra a soberba, da humanidade onde todos os homens se sentem acolhidos.
Pieguices, eu sei, mas é o que dizem os livrinhos. Porque, caro anónimo MK, a minha única exigência é mesmo afastar-me para muito longe dessa sua religião que ensina a odiar.
" não sou evangelizadora nem fã da sua missão confessa de ‘converter’"
Olhe que ninguém suspeitaria de tal coisa, face à forma indignada como que comenta e à extensa citação das bíblias que lhe agradam.
e extensa .
Chamar-lhe "duas palavrinhas" é eufemismo.~
Se eu me chamasse Cícero diria:
"-Até quando, enfim, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda esse teu rancor nos enganará?"
" me dispense da sua intermediação para esclarecimento do que o Adriano Moreira pensa e diz"
Não recordo ter feito tal coisa. Não andará a tresler?
"E além disso, o meu objectivo era mostrar-lhe"
Tenho fundadas dúvidas que alguém incapaz de entender o que lê, tenha capacidade para mostrar o que quer que seja a outrem, mas não a quero desiludir...força!
" são pequenas para a maioria das pessoas"
Presumo que tenha mandado para falar pela "maioria das pessoas".
"a hipótese de se optar pelo bom senso"
Já reparou que o bom senso é a coisa mais bem distribuída do universo? Nunca ouvi ninguém queixar-se de ter pouco..
"apenas os neonazis e outros populistas andam de sacholas no ar a aliviar o peso das amarguras."
Dada a forma como aqui a minha amiga ergue a sachola, em que grupo a devemos incluir?
"'os muçulmanos não são ‘torna-viagem’ e parece que ’vieram mesmo para ficar’."
Sim, e esse é o problema que tem de ser encarado. Se não existisse, nem sequer falaríamos nele. Mas a relação não é biunivoca...o facto de se tentar não falar no problema, não conduz à sua solução. As avestruzes não são um bom modelo político.
" enfrentam hoje uma tarefa bastante complicada"
Vê? Afinal parece que o problema existe. Quando se tira a cabeça da areia, voilá, ele continua lá.
" “espírito de ilha”, “pontes”,"
Tem de dizer isso ao Sr Amartya Sen que usa exactamente estes conceitos para se referir à "gaiola civilizacional" que é o tal multiculturalismo "mau".
Quanto ao "reductio" aos jesuítas e aos nazis, é curioso que venha de quem, embora batendo no peito e berrando "abrenúncio", partilha com tal gente uma sólida mundivisão.
Má-fé, chamava-lhe Sartre...é-se o que não se acredita ser e acredita-se ser aquilo que não se é.
Por quanto tempo ainda esse teu rancor nos enganará?
Caro prezado, é muito curioso isso vindo de alguém que não destila aqui outra coisa.
Má-fé, chamava-lhe Sartre...é-se o que não se acredita ser e acredita-se ser aquilo que não se é.
Porque penso mesmo que a direita não tem que ser necessariamente burra, dois minutos de reflexão bastarão para perceber que está a ver-se ao espelho. É a chatice das máximas atiradas ao ar, nunca nos lembramos de nós.
O resto é o palavreado redondo habitual.
"É a chatice das máximas atiradas ao ar, nunca nos lembramos de nós. "
De resto esta sua máxima ilustra perfeitamente o conceito.
Só me faz impressão esse uso majestático do "nós".
Faz-me lembrar o Golum...mas esse era esquizofrénico.
Essa do nós majestático é mesmo muito original. Criativo, acho.
Podia atirar-lhe de novo a bola e não saíamos daqui. De qq modo considere-se respondido.
Ping-pong.
Não sabia quem era o Golum, fui ver e olhe, acho que não ficou mal de todo no retrato. Um bocadinho careca, mas paciência, acontece quando o cabelo nasce para dentro.
"Não sabia quem era o Golum"
É a primeira vez que, neste espaço, admite não saber algo. Bom sinal. Não que eu seja émulo do Dr Pangloss, mas insisto em ver um sinal positivo.
É a primeira vez que, neste espaço, admite não saber algo.
Por muito que em si seja o trivial, nem toda a gente aldraba.
Pois, o Pangloss... a cerejinha literata habitual.
Goodbye e seja menos previsível. Quando houver novidades, já sabe, faça tocar a sineta que sou toda ouvidos.
"faça tocar a sineta que sou toda ouvidos."
Ainda que insista, não me atrevo a chamá-la como se chama o Jarbas ou o Ambrósio.
Mas que educado que se tornou depois de tantos anos, prezado!, qualquer coisa motivou essa demão de verniz. Quando o cigano come galinha, um dos dois está doente.
A sineta até é seu lado mais urbano. Pode tocar que eu ouço.
ml: ”Sr. Carmo, não se faça desentendido,”
Porque razão fazer-me desentendido? Isso não é o meu estilo, tenho a curiosidade natural das crianças…
ml: ”o discurso racista está feito há muito e é só aplicar a receita que sempre deu bons resultados.”
A receita a aplicar é realmente sempre a mesma: quando os argumentos falham insulta-se o adversário de agente da CIA, capitalista, islamófobo e racista, dependente do gosto e estilo de cada um…
ml: ”E como quer que eu saiba qual o efeito desses desdobramentos do Wilders? Eu apenas falo de factos concretos, não de virtualidades.”
Eu também prefiro falar em factos (concretos), mas geralmente é a esquerda que sugere – veja o discurso clássico (marxista) do meu amigo HV e dos seus amigos do 5dias – que na Holanda as pessoas votam no Wilders pura e simplesmente porque são racistas. Ora, se é esse o caso, porque não demonizar a religião de outros grupos étnicos (também numerosos) para fins eleitorais.
Cara ml, é legítimo você dizer que eu exagero (a minha mulher também acha), ou que o Wilders é um bruto nas suas declarações, ou que já existe um Islão moderado na Europa etc etc. Por outras palavras, há margem para discussão. Mas dizer que a situação actual na Holanda é comparável à República de Weimar e que os muçulmanos são os novos judeus, NÃO É UMA ACTIVIDADE INTELECTUAL SÉRIA…
CdR,
Sim, há holandeses racistas, como há marroquinos racistas. E então?
Sr. Carmo, não se trata de exageros nem de meios exageros, eu nem sequer vivo na Holanda e portanto não avalio onde esteja a mediatriz. O que não é sério é partir do comportamento de uma parte da comunidade muçulmana em alguns países da Europa e demonizar todos. É que eles são quase tantos como os chineses e não apenas os milhares que se portam criminosa ou anti-socialmente.
Em Portugal não há qq problema com os muçulmanos, que são a 1ª comunidade religiosa não-cristã. Já não havia em Moçambique, e esse convívio natural entre concidadãos continuou cá em Portugal. E, segundo leio, não existe também qq comportamento criminoso ou anti-social na larguíssima maioria de muçulmanos do Reino Unido, da Alemanha, da Suécia, do Canadá, da Suíça, da Bósnia, dos Estados Unidos, da Austrália.
Então porque é que os racistas portugueses preferem tomar-se das dores do que se passa em outros países? Se é para reduzir o todo à parte, porque é que não partem então da situação portuguesa e os consideram a todos pacíficos cidadãos?
Seria um absurdo perigoso, obviamente, assim como é um absurdo fazer o contrário.
Eu já disse aqui, acho, que tive a oportunidade de conhecer bastantes e permanecer amiga de alguns muçulmanos. Todos de origens muito diversas e todos completamente diferentes uns dos outros. Vão do saudita – um fascista segundo qq padrão, que defendia a lapidação e o corte das mãos – aos turcos, tão obedientes às leis de Alá como a maioria dos católicos às de Deus. Pouco ou nada.
Porque é que esta gente toda, e milhões de outros como eles pelo mundo fora, hão-de ser incluídos nessa condenação com que hoje o fanatismo os cataloga, que até a história passada nega?
Tem dúvidas quanto ao paralelismo desta situação com a dos judeus até à 2ª GG? Eu não.
E não falo especialmente na Holanda, como parece ter depreendido, veja o que se passa em algumas franjas de um país como Portugal, onde nem incendiários há.
Anda aqui um simpático anónimo tele-evangelista – e estou a ser sincera com o ‘simpático’, nada contra – que cataloga o islamismo como uma religião criminosa. Não sei se é ou não, não só não a conheço como sei que a interpretação dos textos não é inequívoca em nenhuma crença, o que é verificável na diversidade que existe entre os países de maioria muçulmana - vão do mínimo de sharia ao máximo.
O texto dos jesuítas, que aqui coloquei de propósito, diz exactamente o mesmo que o nosso anónimo, mas sobre o judaísmo. Que o que está em causa não são indivíduos mas a própria religião porque, para se ser um bom judeu, tem que inevitavelmente ser-se criminoso.
E diz-me que não são situações comparáveis?
É claro que a ICAR é um caso especial de bullying milenar. Depois que o Papa andou pelo mundo a pedir perdão por dois mil anos de ódio, já não podiam continuar por aí e tiveram que se virar para outra presa. Embora, diga-se em abono da verdade e tirando um deslize ou outro, as hierarquias têm-se oficialmente portado sempre bem. Mas a soldadesca…
"...que cataloga o islamismo como uma religião criminosa..."
ml
O que dizemos pode parecer estranho para quem não saiba, mas tem total fundamento naquilo mesmo que os muçulmanos pensam, dizem e fazem.
Rapidamente.
No islam, nada do que é humano tem valor por melhor que seja.
E no mundo espiritual, maomé deixou allah sem fala e sem espírito.
Pior.
No islam, maomé só deixou satan à solta.
Qual é a conclusão que podemos tirar?
_________________
"..o que é verificável na diversidade que existe entre os países de maioria muçulmana - vão do mínimo de sharia ao máximo. ..."
Isso depende do tempo e condições que o islam teve para destruir o que houve de bom nos vários sítios.
Quanto mais maometismo, pior.
Consciente ou inconscientemente a Turquia ainda manifesta alguma herança cultural não maometana.
Mas o maometismo tudo faz para destruir tudo o que resta dessa herança cultural.
MK
ml
Os criminosos nazis e outros, dias, meses ou anos antes de cometrem os crimes, também pareciam pessoas normais.
Mas a verdade é que o mal estava no núcleo principal do nazismo e era esse mal que os sequestrava e condicionava.
O mesmo acontece no islam, mas em muito maior escala.
MK
HV disse: "Sim, há holandeses racistas, como há marroquinos racistas. E então?"
E então?
CdR
Da mesma forma que há holandeses fanáticos e há marroquinos fanáticos. E então?
Então, isso não quer dizer que a maioria dos holandeses e dos marroquinos sejam fanáticos.
Logo, não se compreende que apoies um partido de fanáticos para combater o fanatismo.
Citando o Ghandi: "olho por olho e o Mundo ficará cego"
A propósito.
"A Moderate Muslim Can Change into an Extremist Muslim or Terrorist in a Single Night"
http://translating-jihad.blogspot.com/2010/02/moderate-muslim-can-change-into.html
To
They Need to Be Liberated From Their God
The 'Son of Hamas' author on his conversion to Christianity, spying for Israel, and shaming his family
ml disse: ”O que não é sério é partir do comportamento de uma parte da comunidade muçulmana em alguns países da Europa e demonizar todos.”
Esta é a maneira mais diplomática de chamar racista!!!
Ó santa paciência! mas quem é quer diabolizar todos? Não é uma questão de genes, é uma questão ideológica minha senhora… Se respondesse há minha pergunta inicial percebia imediatamente: os portugueses não são O salazarismo, assim como os russos não são O comunismo.
Acredite em mim, eles são pessoas como nós, há muçulmanos dissidentes: Wafa Sultan, Walib Shubat, Ibn Warrak, Afshin Ellian, Salman Rushdie, Ayaan Hirsi Ali. E estes têm o meu apoio incondicional. Se você e o HV, assim como os camaradas do 5dias, querem apoiar os que querem matar estes últimos apenas por delito de opinião, a escolha é sua. É a mesma escolha que houve no nosso país entre o incendiário General Humberto Delgado e o pacato Doutor Oliveira Salazar…
ml disse: ” Em Portugal não há qq problema com os muçulmanos, que são a 1ª comunidade religiosa não-cristã.”
Eu sei perfeitamente que não há e NÃO MINTO, já aqui o disse várias vezes. Mas não pense que nós portugueses somos melhor que os outros, porque não somos, e não há problemas por duas razões: os muçulmanos são pouco numerosos e o teor de post-modernismo em Portugal é ainda bastante fraco…
ml disse: ”segundo leio, não existe também qq comportamento criminoso ou anti-social na larguíssima maioria de muçulmanos do Reino Unido, da Alemanha, da Suécia, do Canadá, da Suíça, da Bósnia, dos Estados Unidos, da Austrália.”
A larguíssima maioria dos esquerdistas alemães nos anos 70 NÃO tinham um comportamento criminoso, mas um pequeno grupo – Baader Meinhof, que os seus amigos do 5dias ainda hoje apoiam incondicionalmente – foi o suficiente para criar enormes problemas e dramas humanos. A mesma história em relação à ETA: outros criminosos que não têm muito apoio popular, mas o que têm é largamente suficiente para criar problemas.
Eu já lhe disse que na Holanda ± 60% dos presos são marroquinos, e a mesma percentagem de mulheres muçulmanas encontra-se nas casas de acolhimento para mulheres batidas, mas não há nada a fazer, você não acredita! Mas de qualquer forma os problemas são enormes e hoje em dia já NINGUÉM os nega, do Wilders até aos partidos à esquerda dos sociais-democratas – salvo a extrema-esquerda holandesa, você, o HV e os chalados do 5dias. Na Holanda até existe um Ministro da Integração! Porque será?
Além disso, os problemas que existem na Holanda com muçulmanos são, mais véu menos véu, idênticos aos que existem na Dinamarca, França, Alemanha, Suécia etc.
Continua....
ml disse: ”Então porque é que os racistas portugueses preferem tomar-se das dores do que se passa em outros países? Se é para reduzir o todo à parte, porque é que não partem então da situação portuguesa e os consideram a todos pacíficos cidadãos?”
Não se esqueça que os ‘racistas’ portugueses também vêem televisão, lêem jornais e viajam de avião. Os ‘racistas’ portugueses não pensam que os dispositivos de segurança nos aeroportos tem a ver com a gripe mexicana!!!
ml disse: ”Porque é que esta gente toda, e milhões de outros como eles pelo mundo fora, hão-de ser incluídos nessa condenação com que hoje o fanatismo os cataloga, que até a história passada nega?”
Outra vez? Pela trigésima vez: Não se condena as pessoas, condena-se uma ideologia fascista, c’est tout…
ml disse: ”Tem dúvidas quanto ao paralelismo desta situação com a dos judeus até à 2ª GG? Eu não. E não falo especialmente na Holanda, como parece ter depreendido, veja o que se passa em algumas franjas de um país como Portugal, onde nem incendiários há.”
Porque insiste na absurda e infame comparação com a situação dos judeus anterior à 2a GG? Alguma vez na Holanda (ou na Alemanha) os judeus ameaçaram jornalistas, políticos ou desenhadores? Alguma vez cometeram atentados à bomba e mataram cineastas? Já para não abordar as muitas outras chatices….
ml disse: ” (…) a interpretação dos textos não é inequívoca em nenhuma crença, o que é verificável na diversidade que existe entre os países de maioria muçulmana - vão do mínimo de sharia ao máximo.”
É verdade, a interpretação de textos em nenhuma crença é inequívoca, mas por enquanto todo o Islão considera o Corão a palavra de Deus e abrange toda a ciência conhecida! Os teólogos muçulmanos que tentaram ponderar sobre este assunto foram mortos, estão presos ou fugiram para o terrível ocidente.
É verdade que há diferenças entre os diferentes regimes, mas todos eles são anti-democráticos – mesmo na um pouco mais liberal Turquia (cada vez menos), Orhan Pamuk, o maior escritor e prémio Nobel não pode sair à rua descansado em Istambul.
Para terminar, por favor, ainda é muito cedo para comparar a ICAR ao Islão. Faça isso no dia em que for possível aos muçulmanos fazer um filme como The Life Of Brian… Mas eles ainda nem sequer se atrevem a uma opereta do estilo Mohammed Rasulá Super Star…
Anónimo MK, não quero desviá-lo das suas ideias nem que quebre a tradição católica (se é esse o seu caso) de perseguição religiosa, mas leia os textos dos jesuítas de que falo e pense um bocadinho sobre a semelhança das situações e dos argumentos utilizados. E, principalmente, sobre o facto de a ICAR não conseguir passar sem uma bela duma perseguição. Acabe-se-lhe uma, inicia logo outra.
Para mim válido é aquilo que se afirma por si próprio, de veneno estamos todos fartos na política e na vida, nas religiões esperava-se outra coisa. Por isso se dizem todas elas detentoras da ‘verdade divina’ e custa-me a acreditar que Deus, a existir, pudesse ser um poço de maldade. Ou ele é a fonte de generosidade que os catecismos lhe atribuem, ou mais vale não existir.
Mas isso são os crentes que decidem.
OK, sr. Carmo, não quero que tenha uma apoplexia ou assim. É uma conversa de surdos, nega acaloradamente o que eu NÃO disse e passa ao lado do que estou fartinha de dizer. Acredito que para si seja um facto inexplicável, mas quem sabe do que eu penso sou eu.
Deve ser da distância. Para a próxima discutimos por vídeo.
Apenas uma pequena questão, porque esta NUNCA (tb sei usar capslocks) foi respondida.
Se apenas se nega uma ideologia fascista que está a causar tantos problemas - e nisso estamos perfeitamente de acordo - e não se trata de racismo, nan sinhori, porque é que vão ao ponto, ABSURDO, IRRACIONAL, e ETC., de andar à cata de ignotas opiniões que neguem a história de há mil anos, só porque se trata dos árabes?
Eu esta não consigo mesmo entender. Nunca me ocorreu diminuir a cultura germânica só porque produziram um Kaiser Willelm II e um Hitler.
Deixe lá, há coisas que me ocupam mais neste momento.
Waarom het leven sneller gaat als je ouder wordt?
Vou tentar saber.
o holandês voador disse: ”há holandeses fanáticos e há marroquinos fanáticos.”
Holandeses fanáticos?
Já li várias descrições sobre OS holandeses, por exemplo, as do nosso amigo Rentes de Carvalho que tu também bem conheces, e nem ele nem outros afirmam que ‘fanatismo’ é uma característica deste povo! A característica que predomina é precisamente o ‘pragmatismo’, o contrário de ‘fanatismo’ – já o mesmo não se pode dizer dos marroquinos…
O PVV não é um partido de fanáticos é um partido de protesto. E por enquanto é realmente quase o único a bater o pé ao fascismo verde. Digo ‘quase’ porque os outros já vão tomando umas medidazitas, mas que na minha opinião não são ainda suficientes. Quando o partido Esquerda Verde (Groen Links) se decidir a fazer o mesmo, eu voto imediatamente na Femke cada-vez-mais-bonita Halsema. Como vês, sou uma pessoa pragmática.
Para saber alguma coisa sobre o Wilders, mas sobretudo sobre quem são os seus adeptos (uns mais e outros menos incondicionais) tens que dar uma volta por estes excelentes blogues:
http://www.dagelijksestandaard.nl/
(“Is dit democratie, mijnheer Aboutaleb?” Sobre problemas com votação em Roterdão. Toda a gente devia ler todos os dias este blogue, o que evita uma despendiosa assinatura de um jornal de qualidade)
http://www.hetvrijevolk.com/
(Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ): De politiek wordt binnen afzienbare tijd door rechtspopulisten gedomineerd)
http://www.joostniemoller.com/
(Tineke waarschuwt PVV nog één keer)
http://hoeiboei.blogspot.com/
(Glenn Beck calls Geert Wilders a fascist)
http://www.maxpam.nl/2007/09/alleen-geert-wilders-haalt-geert-wilders-onderuit/
(Max Pam: Alleen Wilders haalt Wilders onderuit.)
http://loorschrijft.web-log.nl/
(Além da Loor (judia de origem portuguesa) ser da corda e mesmo muito boa, tem sempre umas fotografias fantásticas de mulheres muito despidas. Ah, e o Hafid Bouazza costuma lá escrever)
ml disse: ” nega acaloradamente o que eu NÃO disse e passa ao lado do que estou fartinha de dizer.”
Isso é grave, bem pior que uma apoplexia! Importa-se então de repetir precisamente o que eu acaloradamente (muito bem dito!) nego e que você não disse?
ml disse: ”...porque é que vão ao ponto, ABSURDO, IRRACIONAL, e ETC., de andar à cata de ignotas opiniões que neguem a história de há mil anos, só porque se trata dos árabes?”
Qual história de há mil anos é negada precisamente? Ultimamente no Ocidente não é costume negar coisa nenhuma, pelo contrário, até fazem questão de se autoflagelarem constantemente com o colonialismo e a escravatura.
Os árabes, que cometeram (e ainda cometem) precisamente os mesmos crimes, contam a história de outra maneira, mais cor de rosa. E a história anterior ao início do Islão é completamente escamoteada, é como se não tivesse existido, até tem um nome árabe (que não me lembro agora) para designar este período das trevas.
(Mas não creio que seja esta a resposta que você estava a espera, mas como não sei qual era, aproveito para dois dedos de propaganda...)
ml disse: ”... Nunca me ocorreu diminuir a cultura germânica só porque produziram um Kaiser Willelm II e um Hitler.”
É evidente que criticar o Corão ou o Islão não significa automaticamente criticar a cultura árabe, e muito menos os árabes. Mas é também verdade que a cultura árabe está amarrada de pés e mãos ao Islão. A pintura por exemplo, devido a imposições religiosas é praticamente inexistente. E a filosofia! coitadinha.... bem, no Islão o mais saudável é não pensar muito nestas coisas...
ml disse: ”Waarom het leven sneller gaat als je ouder wordt?”
Dat weet ik niet? Maar misschien omdat men komt steeds dichter bij het einde en denkt: que idiotice, passei os anos a discutir o Islão quando poderia ter feito isto ou aquilo... É a nossa sina!
PS. Prometo limitar os ‘capslocks’, porque realmente é uma pirosidade…
Ainda é muito cedo para comparar a ICAR ao Islão.
Não, já tarde.
As misturas com a religião nunca deram bom resultado, seja em que latitude for. Não vou continuar por este caminho porque não me apetece fazer o historial da cultura ocidental desde a decadência de Roma até ao séc. XV/XVI. Aviso-o de que me fartei de estudar Patrística e só por aí tínhamos matéria para discutir até ao fim da década.
Hoje é que a ICAR não pode com uma gata pelo rabo e anda demasiado assoberbada com os escândalos de pedofilia que vão rebentando país após país. Depois dos Estados Unidos, Austrália, Irlanda, foi agora a vez da Áustria, Holanda e Alemanha.
Não tarda chegar aqui aos anos do sr. professor doutor e à Espanha franquista.
Anda o diabo à solta, ai isso anda, como diz o anónimo e o exorcista oficial do Vaticano.
’o demónio está instalado no coração da Igreja’ e muitos dos padres que compõem a hierarquia católica não acreditam em Jesus e estão ligados ao demónio.´
Balhamedeus!
O que eu me divirto com este cheirinho de Idade Média, The Lost Paradise.
Se eles pudessem...
Dat weet ik niet?
Todos sabemos desde muito cedo. Já a poetas nem todos chegam.
ml disse...
Tenho andado cá a pensar com os meus botões que religião será a sua.... catolicismo-turbo, sei lá.
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Cara ml
Quando descobrir diga alguma coisa.
Mas olhe que esse turbo ainda é muito lento :)
MK
ml disse...
"a minha única exigência é mesmo afastar-me para muito longe dessa sua religião que ensina a odiar."
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Então não sabe qual é e diz o que diz?!
Balhanosdeusesses
MK
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