A “educação” anda pelas ruas da amargura, em particular no que respeita a Português e Matemática, matérias a partir das quais tudo o resto depende (dependendo a Matemática, em larga medida, do Português).
No tempo da Maria Cachucha faziam-se contas à mão e consultavam-se tabelas. Muitas tabelas.
Na época pré-PREC, usava-se também a régua de cálculo. A coisa funcionava.
Apareceram as calculadoras e as luminárias da “educação” resolveram que era coisa a usar, inicialmente na adolescência, posteriormente na primária.
Há uns anos resolveu-se implementar a geração copy-paste e recentemente a geração Magalhães.
Daqui por uns anos perceber-se-á a hecatombe da geração Magalhães. Entretanto, nas faculdades, campeia a incompetência em informática e em cálculo. O uso do computador, para além dos jogos, chats e outro lixo, resume-se ao semeio de uns quantos caracteres num ficheiro Word e à arranhadela de uma ou outra função em Excel, basicamente o uso do ícone de somatório. Quanto a calculadoras, para além das quatro operações básicas, já ninguém sabe o que fazer com elas. Alguns usam o telefone como calculadora sem se aperceberem que não são exactamente calculadoras mas máquinas de fazer contas nas quais 2+3x5=25.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
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7 comentários:
Linkado:
http://lisboa-telaviv.blogspot.com/2011/02/o-ensino-das-competencias.html
Chapelada.
Bom diagnóstico..e realista. Tenho uma filha no IST e, pelo que conta, os chumbos a cálculo e álgebra são abundantes.
E trata-se de estudantes que são do melhorzinho, uma vez que as médias de entrada não são baixas.
Teria aí uns sete ou oito anos quando a minha mãe entendeu por bem arranjar alguém para tomar conta de mim após as aulas que me ocupavam as manhãs.
Foi assim que conheci a D. Branca que, evidentemente, se vestia sempre de preto cerrado usando ainda óculos escuros (verdes?) graduados. Ela não tinha muita paciência para me aturar preferindo gastar o tempo no crochet a produzir naperons em série (daqueles que se usavam nos braços dos maples ou em cima das televisões ou rádios nas casas mais modestas).
A D. Branca tinha um método que se revelava infalível para lhe garantir largos intervalos de sossego: punha-me a fazer contas de dividir, onde quer o dividendo quer o divisor ocupavam, integralmente, todo o comprimento da página. Finda a tarefa, havia que confirmá-la através das respectivas "prova dos nove" e "prova real".
Mais tarde - dois ou três anos depois -,aprenderia a precedência das operações aritméticas, técnica que permite ultrapassar aparentes paradoxos, por exemplo, 17 não serem 25.
Se me é permitido o trocadilho...
a calculadora é a "fiel inimiga" que se tem nas escolas!
Caro Citador aka Anónimo aka Anonimo aka Carlos aka Wikileaks aka Citador aka Wikileaks aka Anónimo1 aka Wikileaks aka Luís aka Calhordas aka Chico da Tasca aka Joaquim aka RDoiro aka Anónimo1 aka Amilcar Fernandes aka Manuel,
Não há pachorra para aturar os seus disparates. Ou escreve algo com pés e cabeça e relacionado com o artigo ou é corrido.
Quer publicar artigos de fundo, faça um blog. Apresente-se ao 'mercado.
Citador aka Anónimo aka Anonimo aka Carlos aka Wikileaks aka Citador aka Wikileaks aka Anónimo1 aka Wikileaks aka Luís aka Calhordas aka Chico da Tasca aka Joaquim aka RDoiro aka Anónimo1 aka Amilcar Fernandes aka Manuel aka Ricardo,
Caro ... aka Ricardo,
Está a perder tempo. Desapareça
http://www.blogger.com/profile/14427154552856151103 Manuel aka Ricardo
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