Há aqui qualquer coisa que não joga bem (
actualizado).
De acordo com o documento, o sistema não foi verificado antes da viagem Madrid-Las Palmas, quando o manual da Boeing exige que o mecanismo seja inspeccionado antes do primeiro voo do dia em todas as escalas.
[...]
Os autores do relatório referem que essa recomendação era feita pelos fabricantes "há mais de 20 anos" e que, no caso do acidente que causou 154 mortos, o MD-82 não levava activados os flaps.
'MD'-82 quer dizer
McDonnell Douglas e o manual era da Boeing? Será que os carros Toyota são vendidos com manuais da Opel?
Comentário de um leitor:
Sucede que a Boeing comprou há uns anitos, a MD. E como tal chamou a si as responsabilidades de fabricante, quanto aos produtos da MD. Tanto assim que a última evolução do MD82 - uma linhagem que se iniciou com o DC-9 dos anos sessenta - se chama Boeing 717.
Costa
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4 comentários:
Sucede que a Boeing comprou há uns anitos, a MD. E como tal chamou a si as responsabilidades de fabricante, quanto aos produtos da MD. Tanto assim que a última evolução do MD82 - uma linhagem que se iniciou com o DC-9 dos anos sessenta - se chama Boeing 717.
Costa
Caro Costa,
Nos dias após o acidente, as TVs desdobraram-se em entrevistas a pilotos a quem era perguntado (mais ou menos assim) se aquele tipo de avião era de confiança. Os pilotos respondiam que, apesar se não ser usado em Portugal, onde, basicamente havia Boeings e Aurbuses, eram produzidos por um fabricante de igual 'pedigree'.
É impressão minha, ou há conversas cruzadas?
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é impressão tua... Acredita!
Aliás o facto de pensares que és inteligente TB É IMPRESSÃO TUA!
Eu suponho que não há conversas cruzadas. Haverá antes, talvez, da parte de muitos pilotos, o hábito, a inércia, de continuar a considerar os aviões "MDs" como produtos de um fabricante independente (a McDonnell Douglas), embora este se tenha fundido na Boeing, em 1997.
De facto a McDonnell Douglas (e antes desta designação, era a Douglas Commercial) foi um fabricante de grande dimensão, com larga tradição civil e militar, durante décadas o grande rival da Boeing na aviação civil (juntamente com, por exemplo e numa escala menor, a Lockheed), muito antes aliás de se ouvir falar na Airbus.
E um grande número de aviões fabricados antes da sua absorção pela Boeing continua ainda a voar em todo o mundo.
Por cá, nos aviões usados em transporte aéreo comercial, convém, em boa verdade, juntar os Fokker 100 e os Embraer ERJ-145.
Embora dominem de longe os Airbus, de facto, e por estes tempos bem poucos sejam, na verdade, os Boeing de registo português.
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