It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
terça-feira, 30 de junho de 2009
Do Brasil, com humor... (recebido por e-mail)
segunda-feira, 29 de junho de 2009
É SÓ SAÚDE....
Tive apenas três miseráveis comentários!!! Volto à carga.
Quais são as principais diferenças entre o sistema de saúde holandês e o americano:
Na Holanda, e ao contrário dos EUA, ter um seguro de saúde é obrigatório. Assim é que na Holanda toda a gente tem um seguro que é custeado a partir de duas fontes. Uma parte (igual para toda a gente) é paga pelo próprio utente directamente à companhia de seguros da sua escolha. Trata-se de uma quantia de ± 1000 euros por ano. A outra parte, 6,9%, é proporcional e é descontada mensalmente do salário (ou do subsídio de desemprego) de cada cidadão.
Os tais 6,9% que todos os utentes pagam na Holanda vão parar aos cofres do Ministério da Saúde - que cá se chama Ministério da Saúde Pública, do Bem-Estar e do Desporto – que seguidamente os vai distribuir pelas várias companhias de seguros segundo um critério baseado no risco de doença das pessoas inscritas.
O critério baseia-se em três factores de risco: idade, sexo e frequência no uso de serviços de saúde no passado.
Exemplo: uma companhia cuja maioria da sua clientela se situa entre os 20 e os 40 anos de idade vai, segundo o tal critério, logicamente receber do Ministério MENOS dinheiro do que uma seguradora com clientes em que a maioria tem uma idade mais avançada (leia-se, com maior risco de uso dos serviços de saúde). Pela mesma lógica, recebe MAIS dinheiro a seguradora que apresentar uma lista em que, independentemente da idade, os seus clientes se sirvam mais frequentemente dos serviços de saúde.
A esta distribuição do risco pela inteira população chamam os holandeses RISICOVEREVENING, que quer dizer COMPENSAÇÃO ou NIVELAMENTO do RISCO. (Há uma expressão idiomática portuguesa que descreve perfeitamente este conceito: distribuir o mal pelas aldeias.)
Desta forma está resolvido o problema da ACEITAÇÃO de qualquer cliente por parte das seguradoras, que na Holanda, como já vimos, e ao contrário dos EUA, é OBRIGATÓRIA. Um individuo pode sofrer de sida, asma e ainda ser tuberculoso que a companhia de seguros não lhe pode recusar um seguro. O enorme risco que esta pessoa acarreta para a seguradora é compensado (é pago pelos mais saudáveis) pelo Ministério com base no tal critério de 'nivelamento' ou 'compensação de risco'.
As diferenças entre o sistema de saúde Americano e o Holandês são basicamente as seguintes:
No sistema Americano,
- Não há obrigatoriedade de aceitação. As seguradoras americanas têm o direito de recusar um cliente com alto risco de doença.
- Não há compensação ou nivelamento do risco.
Três modalidades do sistema americano.
HMO (Health Maintenance Organization), que tem a particularidade de reunir numa só organização saúde e seguro. Nesta modalidade o utente não tem escolha, deve cingir-se aos serviços de saúde que fazem parte da organização, da HMO. Mas tem a vantagem de ser a modalidade mais barata e também a mais eficiente, porque reúne todo o tipo de serviços numa só organização. (Parece que ultimamente já existem certas HMOs que permitem uma escolha de serviços de saúde fora do âmbito dos seus contratos – mas os seguros devem provavelmente ser mais caros).
PPO (Prefered Provider Organization). Neste caso a seguradora tem contratos com uma maior variedade de serviços de saúde do que a HMO. O que significa que os utentes têm mais escolha, mas também o seguro é mais elevado.
II (Indemnity Insurance). Nesta modalidade, e ao contrário da HMO (seguradora e serviços de saúde formam uma e a mesma organização) e da PPO (seguradora tem contratos com serviços de saúde independentes da organização), a organização apenas oferece um seguro. O utente, por seu lado, usa os serviços de saúde que bem entender e apresenta depois a conta à seguradora. É escusado dizer que este seguro é bem mais caro que os dois anteriores...
Voltando ao Ministro holandês.
Apesar de normalmente os europeus não acharem que o serviço de saúde americano é o suco da barbatana, o Ministro está impressionado com a performance de uma grande seguradora americana da Califórnia tipo HMO (Kaiser Permanent), que além de vender apólices, oferece cuidados de saúde de grande qualidade a preços bastante razoáveis.
Mas a maioria do parlamento holandês ainda não está convencida. Os críticos vêem nesta combinação – seguradoras proprietárias de hospitais – uma incompatibilidade de interesses e o assunto está a ser estudado por terceiros. O Ministro, por seu lado, insiste que o sistema holandês é pouco eficiente: os utentes recebem cuidados de saúde aos bocados que eles próprios têm que juntar. Segundo ele este sistema lembra-lhe “uma pessoa que quer comprar um carro e é obrigado a comprar o volante num sítio e os pneus noutro!”
Na Kaiser Permanent, uma seguradora com 8,6 milhões de clientes, 32 centros de saúde, milhares de médicos e enfermeiras, os doentes recebem tratamento em cadeia e não são mandados de Herodes para Pilatos como na Holanda. Num só sítio recebem todos os cuidados que necessitam. Mas não têm a liberdade de escolha que existe na Holanda. Um americano que tenha uma apólice da Kaiser é obrigado a ir a um centro de saúde da Kaiser. Se quiser ir à concorrência tem que pagar do seu bolso...
Por enquanto uma maioria no parlamento holandês tem receio de quebrar o equilíbrio existente (independência) entre pacientes, companhias de seguro e serviços de saúde. Acham que se um obtém demasiado poder os outros podem ficar a ver navios. Mas reconhecem que o sistema holandês tem INCENTIVOS PERVERSOS. Por exemplo, as companhias de seguro não têm grande interesse em investir na saúde dos seus clientes, porque não sabem se serão eles próprios a colher os frutos. Os clientes podem, de um dia para o outro, passar para a concorrência que oferece um contrato mais barato. Por esta razão as seguradoras investem muito pouco na prevenção e em bons serviços médicos. E o facto dos serviços de saúde serem pagos por cada pessoa que tratam, ajuda a manter uma mentalidadse: quantos mais doentes melhor...
O Ministro está convencido que este dilema pode mudar se as seguradoras e os serviços de saúde se fundirem numa organização. Neste caso há interesse comum em manter as pessoas o mais saudáveis possível, porque isso faz baixar os custos. E também há interesse em oferecer serviços coerentes para prevenir ou diminuir certas doenças.
Cada vez há mais gente a sofrer de doenças crónicas ligadas a obesidade e diabetes. Quase 80% dos custos da saúde pública tem a ver com este tipo de doentes crónicos. É precisamente neste grupo de doentes que o Ministro, enfatizando a prevenção, pensa conseguir poupar o mais possível.
Honduras
domingo, 28 de junho de 2009
Erro
A ml tem poderes estratosféricos. Conseguiu falar com todas as pessoas do Mundo e chegar à conclusão que 100% da população terrestre tem como as quatro primeiras preocupações a Saúde. Deve ter chegado a esta conclusão da mesma forma que Marx quando este, debruçando-se sobre um assunto diferente, concluiu que era uma questão de tempo até o Socialismo triunfar, pois o Capitalismo estava ferido de morte. Na opinião do velho Karl, todos os operários começavam a pensar de igual forma, a lutar e a usar semelhantes modos de luta, todos odiavam os seus patrões, todos estavam cientes de que estavam a ser explorados. Ou não...
Ninguém pode definir quais as preocupações das pessoas, quais os caminhos que estas devem seguir, quais os seus objectivos de vida. Ninguém pode limitar a vida de um cidadão em proveito de outro cidadão. Eu acredito nisto ml, pelos vistos a minha cara não, é uma discussão de surdos à partida.
"Sabe quais os custos de uma operação deste género? Para cima de 500 mil euros e isto porque todos somos dadores de órgãos, imagine o que cresceriam as contas se assim não fosse."
Deixe-me começar por dizer que espero que tenha tudo corrido bem com a sua amiga. Porém, deixe-me dizer-lhe o seguinte: se uma operação no privado como essa custa 500 mil euros, é porque o mercado de Saúde privado ou tem uma deficiência grave na oferta (monopólio) ou existe um problema de concertação de preços (cartéis). Eu, como deve obviamente presumir, não defendo isto. Se os privados se demonstrarem incapazes de fornecerem tais serviços, por 1001 motivos, obviamente que o Estado é uma opção a ter em conta.
Não acredito que o real valor dessa operação seja tão abismal. Nem acredito que uma tal avultada soma de dinheiro do Estado, proveniente dos impostos, seja gasto na saúde de uma só pessoa. Sabe quantas vidas ajudávamos com 500 mil euros? Quantas pessoas tirávamos da fome? Quantas habitações sociais construiríamos? Obviamente que a operação não custa isso ao Estado, e se não custa isso ao Estado não deveria custar isso no privado.
"Se lhe batesse esta situação à porta, tinha meios para pagar a cirurgia, o internamento, os tratamentos prolongados que se seguem?"
Não, não tinha. Mas se o estabelecimento de preços dos privados fosse tendo em conta margens de lucro normais, ditada pela procura e pela oferta, certamente que o preço baixaria substancialmente. Isto, a juntar à baixa de impostos...
As pessoas nunca deixarão de recorrer a serviços de saúde, tal como nunca deixarão de comer. Se podemos comer 1 peça de fruta mais barata, porque não conseguimos ir a um médico mais barato?
"É este o meu medidor de sensibilidade social, acrescido de opiniões como essas que transcreve, "com o mal dos outros posso eu bem", quando se referem à distribuição de um bem escasso, vital, e fora do alcance da maioria – a saúde."
Pois é ml. A saúde é um bem escasso, vital e fora do alcance da maioria. É injusta, tal como são os homens, a vida, tudo. Você pode ter o seu medidor de sensibilidade social, mas não o pode incutir nos outros nem pode fazer com que eu olhe para as coisas com os mesmos binóculos que si.
"Tem a certeza? É que todos os estados, em maior ou menor grau, sempre procuraram criar organismos e instrumentos para ajudar os pobres, e isto vem de longe."
Tem razão cara ml. Mas esses não são os fins para os quais o Estado foi criado. Era a isso que me referia.
"pois nunca entrei numa urgência, nunca me servi dos tribunais e só recorri à polícia quando me roubaram a matrícula do carro. Isto antes que alguém se servisse dela para alguma brincadeira."
Conforme-se, pois. Se está contente com as coisas quem sou eu para lhe dizer que está contente com pouco ou que deveria estar insatisfeita. Se é feliz assim que o seja, e ainda bem que o é.
"Nem a tua. Por acaso dá-me jeito que a minha esteja equipada com tudo isso, mas tenho amigos que moram no campo e, gás de rede e outras urbanidades, nem vê-las."
Tenho pena dos seus amigos. Afinal parece que o Estado é mesmo injusto:
- a uns tira muitos, a outros tira pouco;
- a uns dá muito, a outros dá pouco.
"Espero que o Hobbes não se chateie que os serviços autárquicos me tenham fornecido estes equipamentos simpáticos."
Nada disso. Ele até foi um tipo com sorte, morreu aos 91 anos. E aposto que naquele tempo não havia os serviços de Saúde Estatais como existem hoje em dia. Como vê, a vida é mesmo injusta: azar teve o tipo de 40 anos que faleceu sem nunca ter usado o Serviço Nacional de Saúde, apesar de o ter pago durante toda a sua vida; sorte teve o Hobbes que morreu tarde e nunca soltou um tostão para sustentar o SNS Inglês...
sábado, 27 de junho de 2009
Politicamente correcto
"Uma coisa a que acho muita piada, é a este sentimento de culpa ocidental, que nos obriga ao politicamente correcto e a um sem fim de compreensão e tolerância para com os pobres e oprimidos, mesmo que sejam umas bestas, [...]"
"[...] comentando o facto com o meu flatmate, dou por ele a tentar compreender e imediatamente arranjar justificações condescendentes [...]"
ACTUALIZAÇÃO
Luna, a autora do texto acima parcialmente transcrito, supõe não ficar claro que as mulheres vítimas da agressão que descreve correspondem, na imagem, ao judeu e que os islamo-fascistas agressores aos nazis.
Se não ficava claro pois que se entenda que as mulheres vítimas da agressão que descreve correspondem, na imagem, ao perigoso judeu e os islamo-fascistas agressores aos nazis.
O ciclotímico
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Mulheres e Islão
O símbolo do que se passou no Irão foi a morte em directo de Neda Soltan. Uma mulher.
E o que se passou no Irão tem tudo a ver com as mulheres. Consta até que na origem da revolta esteve a mulher do candidato derrotado, Zahra, professora de História, autora de vários livros e antiga dirigente da Universidade de Teerão, despedida aliás por Amadinejad.
As imagens disponíveis mostram também uma espantosa quantidade de mulheres nas manifestações.
No Islão a mulher ideal é aquela que não é vista. A sociedade ideal é aquela onde as mulheres são invisíveis e inexistentes na vida e no espaço público. Em última análise, a opressão das mulheres é o verdadeiro símbolo do Islão e os delirantes códigos de vestuário são uma das mais visíveis expressões dessa opressão.
É também por isso que os acontecimentos no Irão são importantes. Zahra, que por vezes é vista em público de mãos dadas com o marido, comportamento perigosamente nos limites da legalidade islâmica, disse em 2006 que Amadinejad odiava as mulheres. Foi despedida logo a seguir e enganou-se num ponto importante: Amadinejad não é apenas um indivíduo misógino. É um bom muçulmano e a personificação da misogenia do Islão.
Na verdade a luta do Islão contra o resto do mundo, expresso na jihad, funda-se numa secular e profunda desconfiança nas mulheres, vistas sempre como encarnações do demónio e que têm de ser controladas, escondidas e reprimidas.
No Afeganistão a luta do Islão contra as mulheres atingiu o zénite. Mulheres impedidas de estudar e de trabalhar, presas por saírem à rua sem acompanhante masculino, vergastadas por não usarem bem a burga, fuziladas e lapidadas em estádios de futebol, por dançarem, cantarem ou usarem saltos altos sob a burga,.
Garante a esquerda multiculturalista que é uma cultura diferente, nem melhor nem pior, e que nós não devemos fazer juízos de valor, já que não há culturas melhores que outras. Uma bela treta, se me permitem, marca inconfundível da hipocrisia fundamental da esquerda, sempre pronta a desculpar as piores aberrações de certas culturas, com a mesma intensidade com que se esganiça contra as pequenas imperfeições de outras. Há tempos uma juíza alemã recusou o divórcio a uma mulher marroquina que era agredida pelo marido, também ele um bom muçulmano, alegando que a agressão da mulher pelo marido é uma prática cultural islâmica e que por isso a vítima já sabia o que esperar.
Ou seja, na prática esta inacreditável juíza, produto da mentalidade esquerdista que domina os campus das universidades das chamadas “ciências humanas”, não hesita em regular que os direitos humanos não são universais, como pensávamos, e, pelo contrário, devem ceder aos valores das culturas, pelo que os indivíduos, queiram ou não, são prisioneiros da cultura onde nasceram.
O actual Presidente americano, vai também por aí. Ao advogar o não envolvimento, ao não querer interferir, ao alegar que se trata de “assuntos internos iranianos” e de “questões de soberania iraniana”, na pratica age como o polícia que observa um marido a bater na mulher, encolhe os ombros e recita a velha máxima de que “entre marido e mulher não se mete a colher.”
Discordo. Nestas coisas não há neutralidade. Os direitos humanos são universais e os seus detentores são os indivíduos, incluindo as mulheres. Não são concessões dos estados, nem cedem face às culturas ou religiões. A neutralidade face à agressão de uma ditadura é cumplicidade e apenas dá força ao agressor. É como ir na rua, observar um meliante a roubar uma velhota e filosofar que é melhor não interferir, apesar de a vítima gritar por ajuda.
Não, o herói não foi Obama, como os adoradores do Escolhido insistem em asneirar. As heroínas foram Zahra e Neda.
Elas e o que fizeram, dão a dimensão do pesadelo em que o Islão transformou a vida das mulheres.
A vida de Neda é o exemplo perfeito daquilo que devia mobilizar a chamada “esquerda”, que se acredita “progressista”, mas é profundamente reaccionária e hipócrita.
As fotos dela enquanto mulher livre, reduzida à servidão islâmica e finamente morta ao lutar pela liberdade, dizem-nos que por vezes vale mais morrer de pé do que viver de gatas.
Não é nada connosco, garante Obama, fazendo vénias ao “supremo líder” e agachando-se perante a “República Islâmica do Irão”, como faz questão de lhe chamar.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
As memórias da Qimonda
O coordenador do Plano Tecnológico Nacional garantiu hoje que a crise económica não afectou os centros de inovação inaugurados nos últimos anos em Portugal, acrescentando que eles até reforçaram a sua actividade.Zorrinho tem a mona equipada com memórias fabricadas na Qimonda, aquele centro de inovação que o mês passado mandou uns 600 gajos para a rua.
Na inauguração do primeiro centro de desenvolvimento tecnológico da T-Systems (filial de serviços para empresas do Grupo Deutsche Telekom) em Portugal, no Taguspark em Oeiras, Carlos Zorrinho evidenciou que os índices de produtividade colocam estes centros "entre os primeiros a nível internacional".
#RoD, mais valia estar calado
PIOR QUE AHMADINEJAD, SÓ BUSH...
A supporter of reformist candidate Mir Hossein Mousavi looks up as she passes below the photographer during a demonstration on June 17, 2009 in Tehran, Iran. (Getty Images)
Depois de um longo período sabático o fantástico Lagonda está de volta, e bastante em forma:
Olhem-me esta! O povo do Irão parece que já está um pouco farto do regime totalitário do seu país. Estranho: a mim sempre me disseram que viver sob a rígida protecção de Alá deve ser algo assim como o paraíso terrestre. Parece que não há possivelmente nada mais belo do que desfrutar os nossos dias debaixo da tutela de um velho eclesiástico numa miséria sem qualquer perspectiva e ser endrominado quando vamos votar. Será que ainda há melhor do que isto? Sim, podemos ainda acalentar a esperança de que os dirigentes do nosso país, cegos pelo ódio aos judeus e zelo religioso, provoquem um Armagedão sobre eles e sobre o seu povo. Seria fantástico! Mais ventura é impossível. É surpreendente ver gente que resiste a tanta felicidade...
Entretanto chegam-nos notícias de membros do Hamas que de repente aparecem no Irão para ajudar a consolidar a ditadura islâmica. E fazem-no procurando estabelecer um diálogo positivo com os manifestantes, esperando pacientemente a vez deles para botarem faladura, alcançando, dentro do possível, compromissos aceitáveis. Resumindo, precisamente o método seguido em Gaza e que tantos frutos deu. De vez em quando lá cortam umas cabeças, ou enforcam crianças, mas não devemos ver nisso nada de mal, e sobretudo não devemos perturbar a situação com perguntas chatas, porque de qualquer maneira não percebemos nada do assunto. E estas coisas têm que ser vistas no seu contexto histórico, e pelos visto é sempre mais difícil do que parece explicar estas subtilezas com algum êxito numa página da internet, por isso eu nem me atrevo.
Estranha, esta irmandade entre muçulmanos. Sinceramente cada vez percebo menos! Se palestinos são atacados por judeus, logo protestam na Holanda os marroquinos, que não são palestinos - são apenas muçulmanos. Pelos vistos existe no âmbito religioso uma espécie de parentesco, e os irmãos muçulmanos ajudam-se mutuamente seja onde for numa grande prova de solidariedade! Sim senhor, bonito.
Mas se noutra parte do mundo muçulmanos cometem sacanices em nome de Alá e se nós perguntamos aos muçulmanos na Holanda a razão de tanta violência religiosa no seio do Islão, então está logo o caldo entornado, ficam todos zangados, e sobretudo que ninguém sugira que os muçulmanos, devido a partilharem a mesma religião, se medem todos pela mesma bitola. Isso é que não! Cada muçulmano é um ser único, cada muçulmano age e comporta-se individualmente - possíveis semelhanças de comportamento entre muçulmanos são produto da mais pura coincidência. A irmandade religiosa e a solidariedade de que eles tanto se gabam parece que de repente deixou de existir!
Mas se há algures um regime anti-judeu em dificuldades, logo é ajudado por muçulmanos anti-judeus que se designam por Hamas. Hamas! Onde é que eu já ouvi esta palavra? Não eram os marroquinos que na Holanda, e numa manifestação contra Israel, gritavam “Hamas, Hamas, todos os judeus ao gás”. Então sempre há irmandade religiosa, ou será isto também pura coincidência? Talvez existam dois Hamas e também não há mal nenhum nisto!
De qualquer maneira: é outro sapo vivo que os decentes mas obstinados defensores do Islão - como sendo uma religião edificante, mas sobretudo extremamente humana – vão ter que engolir. Elevada moralidade minha gente! Nós no Ocidente temos muito que aprender com eles! Mas pelos vistos a população do Irão não está mais disposta a aturar a excessiva moralidade dos seus inspiradíssimos dirigentes cheios de fé, que sem dizer água vai disparam sobre cidadãos desarmados. Então, em que é que ficamos?
Mais uma vez: viver debaixo das leis de Alá não interessa nem ao menino-jesus. Repito: não é nada aconselhável. Pela milésima vez fica comprovado que apesar das indiscutíveis boas intenções, o Islão é um cheque em branco para regimes cruéis e totalitários: uma espécie de ‘turnkey solution’ para pulhas sanguinários com ambições ditatoriais...
terça-feira, 23 de junho de 2009
Rui Tavares e o Escolhido
Rui Tavares, a quem tive a ocasião de assestar algumas lamparinas virtuais, quando ele pregava ali para o 5dias, e que agora se prepara para fazer vida de burguês rico em Bruxelas, à conta dos impostos dos outros, veio a Público (escreveu um artigo no Público) explicar que o que se está a passar no Irão é uma consequência do advento de Obama.
Rui Tavares tem razão, obviamente (não convém contrariar os doidos), na medida em que sendo um “historiador comprometido com o futuro” e disposto a reconstituir o passado à medida do seu idealismo adolescente, as relações e correlações são de geometria variável e dispostas de forma adequada às grandes verdades da fé.
99% dos alcóolicos beberam leite enquanto crianças? Se der jeito a Rui Tavares, isso prova que o leite provoca o alcoolismo.
Ainda não houve nenhum furacão esta época? Para Rui Tavares isso pode dever-se-porque não?- ao efeito Obama.
No caso do Irão, o facto de o Escolhido ter demorado oito dias a expressar algum desconforto para com aquilo que se está a passar, e mesmo assim referindo-se de forma respeitosa ao “supremo líder”, tem como resultado, explica o genial Rui Tavares, exactamente a revolta dos súbditos do aiatola.
Ou seja, Obama legitima o ditador e dá-lhe palmadinhas nas costas porque, explica o Rui Taveres, já sabe, na sua infinita sabedoria, que o povo iraniano só está à espera disso para se revoltar.Uma espécie de táctica à Judas.
Notavelmente maquiavélico. Segundo a lógica "Rui Tavares", a única maneira de fazer os iranianos revoltarem-se contra o regime, é Obama fazer amor com o regime.
A fézada do Rui Tavares é imbatível e são desde já previsíveis grandes aplicações do método. Por exemplo, se Obama quiser fazer com que os jihadistas se revoltem contra Bin Laden, tem apenas que o convidar para tomar chá na Casa Branca.
Há tempos Obama fez uma grande vénia ao Rei Saudita, e houve gente estúpida que viu no gesto a reverencial atitude de um serviçal face ao seu senhor. À luz da "lógica Rui Tavares", não é nada disso....trata-se apenas de uma forma altamente sofisticada de levar os sauditas a revoltarem-se contra o regime wahabita. Ainda não deu resultado, mas lá chegaremos.
O Escolhido e os seus adoradores trazem-nos a boa nova. A partir de agora tudo o que acontecer no mundo e que seja do agrado geral, pode ser tranquilamente atribuido aos poderes mágicos do Escolhido.
O que não correr bem, como por exemplo a beligerância da Coreia do Norte, não se deve ao Obama, claro, está, mas aos “neoliberais” ou “neoconservadores”, ou uns e outros conforme der mais jeito.
No fundo, o Escolhido tem um efeito que nem sequer depende de agir. A sua mera eleição é um acto mágico que cataliza a mudança. Cristo andava sobre as águas, mas Obama faz muito mais.
E Rui Tavares, como bom esquerdista, bem precisa destes sucedâneos da religião.
Quanto mais estado ... mais chamuscado
#RoD, ultra-estúpidos
segunda-feira, 22 de junho de 2009
DANIEL OLIVEIRA É DA (NOSSA) CORDA...
À volta da problemática do Irão surgiram no ARRASTÃO estas frases lapidares (coloquei-as a vermelho, como não podia deixar de ser). Não são minhas, não são do Lidador nem de um ou outro neo-con que de vez em quando por lá aparece. Pois é, nem vão acreditar mas é verdade, estas belas frases são da autoria de Daniel Oliveira!
Am I right or am I right? quando digo que ainda nada está perdido, que a esquerda ainda vai desempenhar o seu papel histórico decentemente...
De resto, começa a fazer impressão que alguma esquerda, a ter de escolher entre a esquerda democrática e laica e a direita anti-democrática e ultraconservadora escolha a segunda, apenas porque é anti-americana.
Eu acho que, originalmente, Umberto Delgado não era um democrata. Só que há experiências que mudam os homens. E, acima de tudo, o movimento que se gerou em torno de Moussavi é muito maior do que ele.
Ao ver os comentários de algumas pessoas que se dizem de esquerda fico pura e simplesmente deprimido.
Há uma parte da esquerda que passou para o lado de lá e nem sabe. Apoia o capitalismo sem democracia chinês, a cleptomania dos milionários de Angola, o capitalismo mafioso e nacionalista da Rússia, a monarquia coreana e a teocracia de extrema-direita no Irão. E acham que isto é tudo normal para pessoas de esquerda.
domingo, 21 de junho de 2009
ALLAHU AKBAR, fora com o Presidente do Irão...
Afshin Ellian:
Mais uma vez agitação na Pérsia. Azadi, liberdade, gritam os persas. Isto é-me familiar. Eu também já gritei Azadi. Mas será que os persas alguma vez conseguirão a liberdade? Na minha geração isso não foi possível. O que é que se passa no Irão precisamente?
Todos os presidentes da Republica Islâmica do Irão são originários do regime. O primeiro presidente virou-se contra Khomeiny e foi por esse motivo deposto. O segundo morreu num atentado à bomba. Ali Khamenei, o actual líder, foi o terceiro presidente. Antigamente o regime tinha um festival de funções: um imã como líder supremo, um presidente e mais um primeiro-ministro. Mir Hossein Mousavi (rival de Ahmadinejad) foi o último primeiro-ministro do Irão, e foi primeiro-ministro durante um período de graves violações dos direitos humanos.
Não era Mousavi, mas sim o Imã Khomeiny quem ordenava as violações. Mas Mousavi nunca se opôs às graves restrições da liberdade de expressão e às execuções em massa de dissidentes. Ironicamente encontra-se agora passadas duas décadas perante o mesmo monstro que outrora serviu...
Rafsanjani foi o quarto presidente do Irão. Ali Khamenei tornou-se o líder supremo do regime islâmico. Depois de oito anos de guerra contra o Iraque de Saddam Hussein foi Rafsanjani quem endireitou a economia do Irão. Mas isso teve um preço? A formação de uma máfia financeira constituída à volta de familiares, amigos e conhecidos de Rafsanjani. Corrupção tornou-se à norma. Nesse período, e sob a tutela de Rafsanjani, formou-se uma espécie de aristocracia muçulmana. Rafsanjani é também responsável por graves atentados aos direitos humanos.
Sob as suas ordens foram assassinados centenas de dissidentes fora do Irão (na Europa também). Mas ao mesmo tempo ele é também um oportunista – pragmático se preferirem – disposto a negociar seja com quem for. Foi ele também quem introduziu uma facção no seio do regime: que no Ocidente se costuma designar por ‘facção moderada’. Fazia vista grossa às regras islâmicas de vestimenta, e outras liberdades individuais eram também, à socapa, não legalmente, toleradas. Desde então uma enorme quantidade de Iranianos tornou-se esquizofrénica: imãs barbudos bebendo whisky já não são uma excepção. No que diz respeito à política externa, Rafsanjani pretende seguir o modelo chinês: através da economia e do poder militar tentar tornar-se uma potência regional. Um clima diplomaticamente calmo é uma condição prévia. Continuar a desenvolver o programa nuclear, mas não o utilizar na retórica política. Semear a confusão nas relações diplomáticas era a charneira da estratégia política de Rafsanjani. Na realidade Khamenei sempre se opôs a esta política. Mas no início ele não tinha o poder suficiente para agir contra.
As eleições presidenciais nunca foram na realidade algo excitante no Irão. Até ao momento em que o quinto presidente, Khatami, começou a falar em público sobre liberdades individuais. Isto deu início à revolta estudantil de 1999, com as consequências que se sabe: dezenas de estudantes foram mortos, presos e torturados. Nesse momento Khatami tomou o partido do regime, e desde essa altura o líder supremo decidiu organizar as eleições de maneira diferente – manter as rédeas bastante mais curtas. Não querem correr nenhum risco. E assim foi que Ahmadinejad caiu de pára-quedas.
Mas agora há uma facção que quer devorar a outra (a de Rafsanjani). Querem fazer uma grande limpeza no seio do regime. Mousavi não pode ser presidente. Porque têm medo que com a introdução de liberdades individuais e o suspender os aspectos mais agressivos do programa nuclear, estão a pôr em perigo o fundamento ideológico do regime. Que são: a destruição de Israel, aplicação da sharia, luta contra o imperialismo cultural e jurídico do Ocidente e a exportação do Islão político.
As pessoas podem mudar. Isso também é válido para políticos. A questão crucial é saber se Mousavi está disposto a ser o Ieltsin do Irão. O povo do Irão empurra-o nessa direcção, e desde a explosão de violência é o povo quem guia Mousavi, e não o contrário. A questão é saber se esta terceira revolução Iraniana (no período de um século) vai ter sucesso. Duas revoluções anteriores falharam. Esta revolução parece-se com a primeira, a Revolução Constitucional (1906) do Irão, que tinha como norma um estado de direito. Isso é tranquilizante.
A maioria das revoluções geraram um regime totalitário. Na revolução de 1978 os jovens não sabiam como conseguir liberdade e um estado de direito de forma jurídico-constitucional. Ao contrário, o imã Khomeiny soube perfeitamente criar um regime teocrático e totalitário com a aplicação da sharia e dogmas politico-teológicos. Mas a consciência política da geração actual é consideravelmente mais alta e melhor do que a da minha geração. A nossa geração foi confrontada a uma suave forma de despotismo. Esta geração vive numa tirania totalitária que também quer moldar a vida e interferir nas escolhas pessoais dos cidadãos.
Quais são os cenários possíveis? A primeira possibilidade é que Mousavi seja presidente, e ao cumprir as suas promessas esbarre contra as limitações constitucionais do seu poder. E então vai ter que mobilisar o povo outra vez para um novo ‘design’ constitucional. Mas nos próximos dias as coisas também podem passar-se de outra maneira. Neste cenário, Rafsanjani, no seu papel de presidente dp organismo clerical que escolhe ou demite o líder supremo, tem que fazer com que Ali Khamenei seja demitido. Mousavi encarregar-se-ia da transição.
Mas na realidade a terceira possibilidade é a mais provável: repressão e massacre em massa dos oponentes. Não é preciso que isto aconteça hoje ou amanhã. Pode ser feito de forma gradual. E então estamos em vésperas de um drama Persa. Além disso, Israel, vai ser agora obrigado, com o consentimento do mundo ocidental, a uma confrontação militar com o Irão. De qualquer maneira vamos ter um verão quente. O Irão vai mais uma vez pagar as favas pelo erro fatal que cometeu há trinta anos.
JOGAR AO PIÃO... mas em França!
Tans pis pour vous, j'en ai rien à cirer, moi aussi je pige que dal en amerlok, la langue de Buch...
Bilhete de reviravolta com prazo de um mês
sábado, 20 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Elisa Ferreira e os palhaços
Elisa Ferreira candidatou-se simultâneamente a duas eleições: à Câmara Municipal do Porto (CMP) e ao Parlamento Europeu (PE). Sendo difícil manter em simultâneo as duas funções declarou que, caso ganhasse a Câmara do Porto abdicaria, de imediato, ao PE.
Depois de ter sido eleita ao PE, Elisa Ferreira candidata-se à CMP reafirmando ser essa a eleição em que está realmente interessada e que já tinha avisado toda a gente em relação ao abandono do PE.
Elisa Ferreira acha, consequentemente, que os eleitores são palhaços. Aqueles que votaram no PS partindo do princípio que quem ocuparia realmente o lugar seria outra pessoa, podem ver Elisa Ferreira na cadeira que, pelas suas próprias palavras, não lhe interessa.
Elisa Ferreira pede agora os votos dos mesmos que a elegeram para um cargo que ela não queria para que a elejam ao cargo que ela quer, fazendo questão de clarificar que, caso não seja eleita para a CMP tomará o seu lugar no parlamento ... e não o lugar de vereadora na CMP, a instituição pela qual se sente "empenhada".
Não se percebe? É natural. Coisas muito de esquerda, muito pós modernas, coisas do magalhónico (amen) mundo em que aqueles virtuais candidatos vivem.
#RoD, esquerda, estúpidos, Elisa Ferreira, limparei o cu ao vosso voto
Ana Gomes e os acorrentados
Lembram-se de Ana Gomes, de canastra de peixe, aos saltos, justo à base das Lajes, perguntando aos locais pelos acorrentados que teriam sido vistos e que ela garantia serem de "voos da CIA"?
Dois anos depois, milhares de folhas de papel e de horas de trabalho e conclui-se que era militares americanos e deportados portugueses.
Ana Gomes quer agora ser Presidente da Câmara de Sintra. F^..-.e!
#RoD, almas penadas, estúpidos, esquerda, Ana Gomes
Airbus
Teatro de fantoches
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A singularidade
"Essa decisão, como não podia deixar de ser, chegou devidamente revestida do anúncio dum admirável mundo novo"Aqui.
#RoD, estupidez crónica, amanhãs cantantes, "educação", ensino, estúpidos
terça-feira, 16 de junho de 2009
Mercado
Aproveitando a boleia deste post, aqui fica uma das minhas experiências com as 'telecoms' cá do sítio.
Numa primeira fase andei à estalada com a Novis/Clix. Tinha um modem ADSL que tinha comprado ao início do aparecimento do ADSL. Esse modem não estava 'agregado' a nenhuma empresa. Um belo dia o modem deixou de funcionar.
A assistência Novis (o contrato era com eles) veio quando suposto, comprei outro modem e a coisa ficou a funcionar. O problema é que os técnicos me deixaram a funcionar um 'login' à Clix. Uns meses depois foi o fim da picada explicar à Novis que eu era cliente deles e não da Clix, porque quando me pediam o 'username' me remetiam para a Clix que, evidentemente, não me conhecia de lado nenhum.
Vim posteriormente a saber que o meu modem não estava avariado (usei-o noutro local) mas que tinha deixado de funcionar porque a Novis tinha resolvido que o sistema deles passaria apenas a dar acesso a modems na Novis/Clix.
Uns meses mais tarde enviaram-me um aviso de aumento de tarifário e eu, já em brasa porque já tendo percebido que estava a pagar umas 4x mais que o preço da concorrência (custo/banda), passei para a concorrência.
Telefona-me então a Novis, muito aborrecida, a dizer que também tinham produtos de igual categoria. Eu perguntei porque então não os aplicaram ele automaticamente e eles responderam porque "isso obrigava a outro contracto com nova fidelização". Os idiotas têm um cliente na mão e deixam-no fugir por causa da fidelização. BURROS.
Claro que a rescisão do contracto não funcionou. A factura seguinte bateu na trave porque eu tinha dado instruções ao banco para não pagar. Foi preciso voltar a cascar para que os gajos acordassem.
Mas fiquei ainda saber uma coisa interessante. Fui avisado pelo banco para verificar a conta pormenorizadamente porque os artistas, perante uma factura devolvida, reenviavam a autorização de débito directo dada inicialmente. Isso não chegou a acontecer, mas aqui fica o aviso à navegação.
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NO IRÃO
Dois jovens persas que vivem na Holanda (Shervin Nekuee e Behnam Taebi) publicaram esta carta na imprensa dirigida ao governo holandês, em que afirmam que a eleição presidencial no Irão sofreu graves irregularidades e pedem para as autoridades holandesas exercerem pressão para que haja novas eleições.
O que na semana passada começou por ser uma excitante mas festiva luta eleitoral, foi na noite de sexta para sábado brutalmente interrompida pelo total controlo da sociedade por parte dos ‘hardliners’ do regime.
Com base nas notícias e nas inúmeras contradições que têm sido publicadas a partir de vários canais de informação, somos obrigados a constatar que houve fraude em grande escala nestas eleições, o que tornou necessária a tomada do poder que se seguiu. A prisão de dirigentes políticos da oposição insere-se perfeitamente nesta estratégia.
As três razões mais importantes da nossa conclusão:
A primeira indicação é que as urnas tinham sido seladas uma hora atrás e já a agência noticiosa IRNA confirmava que o actual Presidente tinha conseguido uma vitória espectacular! É mais do que evidente a impossibilidade técnica desta notícia ser baseada na contagem de mais de 40 milhões de votos; por isso é que também foi alguns minutos depois retirada do site da IRNA. A rapidez com que os votos foram contados foi para toda a gente um grande mistério. Porque em eleições anteriores – que nunca tiveram tanta participação – a contagem dos votos demorava pelo menos até à manhã do dia seguinte. Desta vez em poucas horas estava tudo concluído.
O que torna estes resultados ainda mais inacreditáveis, é a quase igual distribuição de votos em todas as partes do país, quando toda a gente sabe que a província vota nos conservadores enquanto que os reformadores têm a maioria dos seus adeptos nas grandes cidades. Picante detalhe, nenhum dos candidatos da oposição a Ahmadinejad teve na sua cidade (ou aldeia) natal mais votos que o actual Presidente!
A segunda indicação. É do conhecimento público que os não-votantes são geralmente jovens seculares, na maior parte dos casos com alto grau de instrução. E foi precisamente uma alta participação deste grupo nas eleições de 1997 e 2001 que possibilitou a vitória do reformador Khatami. Na última eleição presidencial em 2005, 20 milhões de eleitores ficaram em casa, o que tornou possível a vitória de Ahmadinejad contra o seu pouco popular rival e ex-presidente Rafsanjani.
Ora, o grupo de eleitores que não votaram mingou desta vez para 6 milhões; a forte participação nestas eleições deve-se principalmente à votação de intelectuais, artistas e activistas políticos, mas também à grande quantidade de jovens eleitores que depositaram todas as suas esperanças nos slogans liberais dos candidatos reformadores Moussavi e Karroubi.
Também houve uma intensa campanha entre a diáspora iraniana – alguns milhões no mundo inteiro – para que desta vez votassem. E com sucesso: o Irão teve a mais forte participação dos últimos trinta anos em eleições presidenciais: nem mais nem menos de 85% dos eleitores foram às urnas.
A terceira indicação, para a desconfiança acerca dos resultados, foi as autoridades terem desligado todos os canais de informação durante e depois das eleições. No dia das eleições o sistema para enviar mensagens SMS foi-se abaixo; também várias importantes operadoras de telefone deixaram de funcionar! Segundo a oposição para evitar que os observadores nos locais de voto pudessem comunicar entre si. Também aconteceu em vários locais terem negado a presença de observadores da oposição na contagem dos votos.
A prisão de dirigentes da oposição imediatamente a seguir à publicação dos resultados faz pensar num planeamento premeditado da fraude. Assim é que os nossos colegas no Irão – jornalistas, intelectuais e activistas pelos direitos do homem – dizem tratar-se de uma ilegal e programada tomada do poder. E os principais suspeitos são o líder supremo Ali Khamenei, o topo da Guarda Revolucionária e o actual Presidente Mahmoud Ahmadinejad.
Direitos humanos
Ícone
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Genesis - Dancing with the Moonlit Knight
Can you tell me where my country lies?,
Said the unifaun to his true love's eyes
It lies with me, cried the Queen of Maybe
For her merchandise, he traded in his prize
Paper late!, cried a voice in the crowd
Old man dies! The note he left was signed old father Thames,
It seems he's drowned
Selling England by the pound
Citizens of Hope and Glory
Time goes by
It's 'the time of your life'
Easy now, sit you down
Chewing through your Wimpey dreams
They eat, without a sound
Digesting England by the pound
Young man says you are what you eat - eat well
Old man says you are what you wear - wear well
You know what you are, you don't give a damn
Bursting your belt that is your homemade sham
The captain leads his dance right on through the night
Join the dance...
Follow on! Till the Grail sun sets in the mould
Follow on! Till the gold is cold
Dancing out with the moonlit knight
Knights of the Green Shield stamp and shout
There's a fat old lady outside the saloon
Laying out the credit cards she plays fortune
The deck is uneven right from the start
All of their hands are playing apart
The captain leads his dance right on through the night
Join the dance...
Follow on! A round Table-talking down we go
You're the show!
Off we go with - You play the hobbyhorse
I'll play the fool
We'll tease the bull
Ringing round and loud, loud and round
Follow on! With a twist of the world we go
Follow on! Till the gold is cold
Dancing out with the moonlit knight
Knights of the Green Shield stamp and shout
domingo, 14 de junho de 2009
O banidor
"The block was via the software Softforyou, advertised as parental guidance software."#RoD, as verdades a que há direito, aquecimento global, estúpidos
Especulação
1 - Explosão a bordo. Mesmo pequena poderia ter provocado estrago suficiente que, àquela velocidade, resultasse no desmantelamento da aerodinâmica do avião.
2 - Inversão de reactor. Não lembra ao diabo mas já aconteceu várias vezes.
3 - Voo a velocidade demasiadamente alta com ventos de cauda. O súbito aparecimento de ventos frontais pode ter provocado a estatelamento do avião contra a barreira de som.
Adenda:
Há uma quarta possibilidade, mais tosca: um bug. O primeiro acidente com um Airbus deu-se, alias, por essa causa. No entanto suponho que tal permitiria uma descida lenta, coisa que parece não ter acontecido.
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sábado, 13 de junho de 2009
Fazer "algo" pelo clima
sexta-feira, 12 de junho de 2009
ELEIÇÕES EUROPEIAS 2009
Querendo dar a minha modesta contribuição para a qualidade das próximas eleições, achei por bem dedicar umas cartas (curtas mensagens) abertas com alguns conselhos e críticas positivas aos diferentes partidos nacionais que participaram nas eleições europeias 2009.
As «Pessoas primeiro» é o lema da campanha do PS às eleições europeias de 7 de Junho. Os candidatos do PS definiram 12 prioridades para a Europa, entre elas, promover o emprego. Para isso, defendem «revalorizar o papel do investimento público e o apoio da UE ao investimento» e a «aplicação determinada da Estratégia de Lisboa». O PS aposta ainda, como prioridade, «construir uma nova Europa Social».
Ana Gomes
Sónia Fertuzinhos
Licenciada em Relações Internacionais. Actual deputada.
Rita Miguel
Arquitecta. Actual deputada
Bem, meus caros socialistas, vamos lá ao que interessa: “As pessoas primeiro é o lema da campanha”! Então meus caros, o que é que havia de ser primeiro, os autocarros? E depois definiram “12 prioridades”, que é só para serem mais duas que os “10 compromissos” do PPD-PSD - ou lá como eles se chamam!...
E o que é que querem fazer mais?
- promover o emprego
- revalorizar o investimento público
- construir uma nova Europa
E vão pagar estas coisas todas com que dinheiro?
Com o dinheiro do reembolso de despesas abusivas que os militantes do PS durante anos se abotoaram e que agora vão gentilmente devolver ao Estado, como fizeram os vossos colegas em Inglaterra? Será?
“construir uma nova Europa”. Eh pá, vocês não estão bons da bola?
Então esta Europa ainda não está pronta e vossas excelências já querem construir uma nova!!!
Para o PNR «a Europa prejudica Portugal». Este é, alías o lema do PNR para as eleições europeias de 7 de Junho. Por outro lado, para o PNR, «é escusado engrossar» os grupos políticos europeus. A indicação que dão é o voto «uma voz diferente, ousada e crítica»
O PNR desiludiu-me completamente. Apresenta uma lista de nomes sem fotografia, sem idade, sem profissão – nada. E estava à espera de um programa polémico e controverso e deparo-me com uma proposta tímida, escrita a medo, que não diz coisa com coisa! Resumindo, uma mariquice...
“A Europa prejudica Portugal”. Sim pá, mas prejudica como? Desembucha pá. "é escusado engrossar os grupos políticos", o que é que isto quererá dizer? Será que agora também vão discriminar os gordos? Não querem gente gorda nos partidos políticos, que é para caberem todos no Parlamento Europeu!!!
E chamam eles a isto «uma voz diferente, ousada e crítica»! Quem lhes fosse ao pacote...
O Partido Humanista aposta num «futuro em que o valor central seja o ser humano e a metodologia de acção seja a não-violência». Neste sentido defeniram como prioritário o «desarmamento nuclear universal, a partir da iniciativa europeia». O PH defende ainda a retirada «imediata das tropas europeias dos territórios estrangeiros ocupados».
Outra lista sem caras!
Não conhecem o ditado: quem não vê caras, não pode ver corações... Porque as caras são um espelho da alma, da humanidade, ou desumanidade dos candidatos...
Por isso, meus filhos, tenho muita pena mas vou votar numa cara mais bonita: na jornalista muito gira do MEP. Além disso, vocês são tão líricos tão líricos que me dá vontade de vos bater, de ser violento, sobretudo quando escrevem defeniram em vez de definiram. “O Partido Humanista aposta num «futuro em que o valor central seja o ser humano”, têm a certeza? Não querem apostar no futuro dos marcianos, que hão-de vir, no futuro?
O PCP considera erradas as políticas seguidas pelo Governo de Portugal e pela União Europeia. Defende políticas alternativas e adianta que neste processo eleitoral o PCP reafirma a vontade de «intensificar a luta pela ruptura com as políticas que conduziram ao desastre económico e social que se vive em Portugal e na União Europeia e combater ilusões assentes em visões federalistas da Europa.»
José Saramago
86 anos
Escritor – Prémio Camões. Prémio Nobel da Literatura
Membro do PCP
Camaradas, vocês são os melhores, mas infelizmente apenas a organizar festas e na quantidade de letras: CDU-PCP-PEV. Para quê tanta letra? Para quê tanta especialização, se somos todos comunistas?
Camaradas, acreditem em mim, não existe nenhuma relação entre a quantidade de letras e o número do votos... Vejam lá se aprendem para a próxima com os finórios modernaços do BLOCO de ESQUERDA: uma coisa curta e eficaz. Como o Obama: ‘YES WE CAN’. Assim é que se ganham eleições.
Aproveito para fazer um apelo ao camarada-nobel-da-literatura, que entende muito de letras, para que, a bem do partido, faça ver este meu ponto de vista na próxima reunião do comité central.
: Contrato Europeu com os portugueses
Os candidatos do PSD assumiram um compromisso com o eleitorado. Designado como «Contrato Europeu com os portugueses», no documento, são assumidos 10 compromissos. Destaca-se, entre eles, a aposta no emprego, «uma Europa dos cidadãos» e o reforço da coesão económica e social.
As minhas sinceras felicitações pela vitória obtida nas eleições europeias. As minhas felicitações pela apresentação (fotos com os nomes e as idades de todos os candidatos, e com a possibilidade de ver no site o perfil de cada candidato). As minhas felicitações também pelas lindas senhoras (e alguns senhores) com ar simpático que colocaram na lista.
Mas a minha reprovação total para a sigla PPD-PSD, que continuam a utilizar. Parecem os comunistas!!! Para quê tanta letra meu Deus? Três letras chegam e sobram: ou PPD ou PSD...
Eu optaria por PPD, mas vocês é que sabem, porque na realidade o vosso partido não é um Partido Social-Democrata, mas sim um Partido Liberal com muita sacristia à mistura. Social-Democrata é o Partido do engenheiro Sócrates, que cada vez é menos, mas isso é outra história.
O que é que têm contra a designação LIBERAL? Os senhores não têm problemas com a ASAE por utilizar uma designação enganadora?
MPT – o partido da terra
Pedro Quartin Graça Simão José
Presidente do Partido da Terra e deputado na Assembleia da República
46 anos, Advogado
António José dos Santos Ferro
45 anos, (IND), Controlador de Tráfego Aéreo
Não consigo entender o que significa o “M” no MPT! Será Movimento?
Mas Movimento do Partido da Terra é confuso – ou é movimento ou é partido! ‘Maior’ ou ‘Melhor’ Partido da Terra então... Mas antes de ganhar eleições não seria isto demasiado pretensioso?
Os dois senhores na fotografia também não são muito esclarecedores. Um é advogado e o outro é do tráfego aéreo – nada de terras!!!
E o programa (as propostas) apenas fala de transferência de poderes e diz que “o Tratado de Lisboa está morto” – mas nada de terras!!!
Para o PCTP/MRPP a Europa vive actualmente uma situação de crise porque «não é uma Europa dos Povos e muito menos uma Europa dos Trabalhadores» mas antes, «a Europa do Capital».
Orlando Alves
Camaradas, o vosso programa é de longe o mais curto. Nota-se que os camaradas não são lá grandes trabalhadores! Mas em poucas palavras é dito o essencial, e isso é que é importante: "A Europa vive uma situação de crise porque é uma Europa do Capital". Creio que os camaradas querem com isto dizer que devíamos seguir o exemplo da Coreia do Norte (paraíso dos trabalhadores), que, sem capital para fazer cantar um cego mas também sem crise, vive actualmente uma situação de crescimento económico nunca visto...
Pelo menos é o que dizem!
Mas camaradas, tenho uma pequena crítica a fazer. A vossa sigla é, do ponto de vista de marketing pura e simplesmente um horror - PCTP/MRPP... Eh pá, vocês não têm olhos na cara? Isto é uma sigla do século 19 meu! Do tempo da Maria Cachucha! Wake up man! Este tipo de siglas já só se usam em países do terceiro-mundo pá, na Turquia, em Marrocos, no Irão...
E para a próxima vez, se não conseguirem arranjar para a fotografia um carismático Grande Educador, do estilo Arnaldo de Matos, ponham uma gaja boa na lista porra, não este gajo das pescas com um currículo excepcional mas com cara de quem está prestes a vomitar porque enjoa no cacilheiro para Almada...
Bloco de Esquerda: Programa eleitoral
Caríssimos Bloco-esquerdistas, quero em primeiro lugar felicitá-los com o excelente resultado que obtiveram nas eleições europeias. E esta vitória é ainda mais surpreendente tendo em conta que o cabeça de lista, o Sr. Miguel Portas, é um nabo, além disso é um reaccionário misógino que adora culturas exóticas onde se pratica a lapidação e a excisão nas mulheres.
Com todo o respeito, o Sr. Miguel Portas é a versão segunda-apanha da família Portas, ou não será assim? Estou absolutamente convencido que se o Bloco tivesse optado pelo Paulo, o mano inteligente e carismático, teria certamente mais votos, teria possivelmente ultrapassado o PSD... E nas próximas eleições eu certamente votaria no Bloco. Ai votava votava...
Quer dizer, votava se não tivesse lido o vosso programa, mas o programa, ao contrário da sigla, é assaz confuso e incompreensível!!!
“O Bloco de Esquerda defende uma ruptura na política europeia,” dizem vocêses! Mas o que é isto quererá dizer? Pensam seguir a política americana? A política chinesa: metade da economia planificada e outra metade capitalismo selvagem? Acabar com os juros capitalistas e introduzir a sharia, como na Arábia-Saudita? E onde vão arranjar recursos para estes serem depois "mobilizados com coragem"? Novo Tratado? Mais democrático ainda? Isso só na farmácia...
Carmelinda Pereira
Dirigente histórica do POUS
Para o POUS, Portugal deve abandonar a União Europeia. Outra proposta é a proibição dos despedimentos. Para se atingir este objectivo, o POUS defende a necessidade «um Governo que adopte um programa de reactivação de todos os sectores de produção, indústria, agricultura e pescas, renacionalizando os bancos e todos os outros sectores estratégicos da economia».
Dona Carmelinda,
O Quarta-Internacional deveria em primeiro lugar dar mais atenção à maneira como expõe a público uma dirigente histórica - com mais respeito. Nunca deveria ter colocado uma fotografia completamente desfocada! Ainda por cima com um microfone a cortar o seu rosto em duas partes, para acabar tapando-lhe metade da boca! Um erro imperdoável que nos bons tempos de Leon Trotsky dava pelo menos 10 anos de Gulag...
Depois a sigla (POUS) também não ajuda à festa. É difícil de pronunciar em português e dá azos a trocadilhos de mau gosto com PUS... Mas ok, compreendo perfeitamente que trotskysticamente falando o “O” é imprescindível. A Dona Carmelinda quer deixar bem claro que aturar operários é o máximo que a sua paciência internacionalista pode suportar – e que isto não é de maneira nenhuma extensivo a gente do campo... Está no seu direito.
Minha senhora, é pena que a apresentação não esteja à altura deste ambicioso programa, ou plataforma política. O POUS não faz a coisa por menos e vai bem mais longe do que as outras formações políticas: “abandonar a União Europeia”; “proibição dos despedimentos”; “nacionalizar os bancos e sectores estratégicos da economia”. Muito bem minha senhora, mas veja lá, a senhora garante mesmo que depois destas medidas Portugal não vai ficar ao nível da Albânia do tempo do senhor Enver Hoxha?
O MMS, Movimento Mérito e Sociedade, diz que Portugal tem todas as capacidades para se afirmar na Europa e liderar um processo que transforme o continente europeu num espaço "com qualidade de vida das pessoas, num espaço de liberdade, justiça e segurança, ambientalmente equilibrado.
Carlos Gomes
Licenciado em Gestão de Empresas pelo I.S.C.T.E, Presidente do Grupo Fiat para os mercados da Europa do Sul
Sara Medina
Licenciada em Engenharia Alimentar. Administradora da Sociedade Portuguesa de Inovação
“Portugal tem todas as capacidades para se afirmar na Europa e liderar .....”
O nosso Presidente do grupo FIAT deve ter lido a história de Portugal até D. João II e depois cansou-se – o resto também não interessa muito - e foi mas é vender Fiats. E fez ele muito bem...
A partir da sigla não se percebe muito bem o que se deseja? Que tipo de mérito ou de sociedade, mas pronto, soa bem, e isso é que é importante. Foi certamente imaginado nas horas vagas pelo nosso Presidente, na sua qualidade de licenciado em gestão de empresas para os mercados do sul da Europa...
De qualquer maneira vejo aqui uma dupla jovem, simpática e complementar: ele fabrica Fiats, e ela faz com que a população se alimente de maneira mais racional, para precisamente poderem caber nos Fiats...
Desejo-lhes muito sucesso.
Apenas uma lista de nomes! Nem fotografias, nem programa! Como é que estes gajos querem ganhar eleições? Lá está, é a lusitaníssima política do ganha fama e deita-te na cama. Lá porque têm de longe o líder mais inteligente pensam que não é preciso fazer mais nada. Seguem o (mau) exemplo da Selecção Nacional de Futebol...
E depois o raio da sigla: CDS-PP!
Ou uma coisa (CDS), ou outra (PP), mas não esta horrível sopa de letras... Já parecem os comunistas com o CDU-PCP-PEV!
Meus amigos, o Bloco é o exemplo a seguir, não o programa claro, mas a simplicidade e a força da sigla.
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...