It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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sábado, 27 de junho de 2009
Politicamente correcto
"Uma coisa a que acho muita piada, é a este sentimento de culpa ocidental, que nos obriga ao politicamente correcto e a um sem fim de compreensão e tolerância para com os pobres e oprimidos, mesmo que sejam umas bestas, [...]"
"[...] comentando o facto com o meu flatmate, dou por ele a tentar compreender e imediatamente arranjar justificações condescendentes [...]"
ACTUALIZAÇÃO
Luna, a autora do texto acima parcialmente transcrito, supõe não ficar claro que as mulheres vítimas da agressão que descreve correspondem, na imagem, ao judeu e que os islamo-fascistas agressores aos nazis.
Se não ficava claro pois que se entenda que as mulheres vítimas da agressão que descreve correspondem, na imagem, ao perigoso judeu e os islamo-fascistas agressores aos nazis.
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26 comentários:
Basicamente a Luna tem razão.
Carta aberta enviada à menina Ana Luísa Silva (Luna para os mais íntimos)
Compreendo perfeitamente que a menina na sua vida tenha tanta dificuldade em ter uma atitude politicamente correcta, porque nesta carta nota-se perfeitamente que a menina demonstra já uma grande dificuldade em ser apenas CORRECTA...
Vejamos os palavrões em que a menina se apoia para defender a sua tese baseada nas peripécias de-uma-amiga-de-um-amigo-seu-contada-ao-flatmate:
«fodem com quem querem»
Minha senhora, além da brejeirice utilizada – há maneiras bem mais simpáticas de dizer estas coisas - isto não corresponde de maneira nenhuma à realidade! Quem dera que assim fosse! Que Alá a ouça...
Falo por experiência própria: sou marroquino e, com base na fotografia do seu blog, juraria que já habitava na Holanda (perto de Leiden) ainda a menina não tinha sido concebida sem pecado pelos seus pais.
«caralho do sentimento de culpa»
Quando há sentimento é porque a culpa realmente existe! Tenho uma vaga ideia que na sua terra até se costuma dizer onde há fumo há fogo! Ora, o que eu nunca ouvi dizer, ou melhor, vi fazer, é acrescentar ao sentimento de culpa o vernáculo que designa o membro viril masculino! Quer a menina excluír o sexo fraco deste sentimento, e com isto sugerir que o sentimento de culpa apenas aflige os homens, sobretudo quando mais tarde insiste em designar o dito cujo sentimento por “o cabrão do sentido de culpa” ?
Aqui está o resultado de vaguear até altas horas da noite pelos bares de Leiden em vez de ficar recolhida no seu lar como uma mulher decente: uma linguagem muito aquém daquela que certamente os seus pais lhe ensinaram...
Por isso, minha cara senhora, não posso ver no comportamento dos meus compatriotas qualquer tipo de desintegração, pelo contrário, estão a lutar pela elevação moral dos costumes e pela coesão da família e da sociedade. Para que a menina não passe de Ana de Leiden a Ana de Amesterdão – caso perceba a imagem...
E esta é a razão pela qual a sua carta foi agora utilizada como o exemplo a seguir num blog neo-con, que é contra o Islão e fanaticamente anti-politicamente correcto: http://fiel-inimigo.blogspot.com/2009/06/politicamente-correcto.html
O estranho é que a menina no seu blog até colocou links de blogs bem mais decentes e politicamente correctos, como o ASPIRINA B, ARRASTÃO, CINCO DIAS e o MINISCENTE, o que significa que nem tudo está perdido....
Mas por falar no MINISCENTE, envio-lhe um link com um artigo que publiquei em 2007 acerca de um caso semelhante: uma mulher portuguesa agredida à noite em Amesterdão. Veja sobretudo a discussão – vale a pena...
Link: http://luiscarmelo.blogspot.com/2007/05/new-european-laws.html
As minhas mais sinceras saudações multiculturais,
Agradecia que este excerto fosse retirado deste blog, visto não concordar com as ideias por ele expressas.
P.S. E não admito ver algo escrito por mim acompanhado por uma suástica.
Não estou a entender esta troca de mimos.
Por acaso estou inteiramente de acordo com o post da Ana
De resto já tinha escrito algo semelhante sobre a culpa
culpa
E tb não entendo a associação do poste dela à swastika.
Alguém me explique...
Cdr, por acaso até acho que esta Ana escreve bem, com uma linguagem que até me faz lembrar a Oriana Fallaci.
Um dia que tenha tempo, leia "A Raiva e o Orgulho", da Oriana, e verá que tenho razão...principalmente quando ela fala dos cabeças de trapo a mijarem nas paredes do Duomo, em Milão.
Caro Sr. Carmo da Rosa
Começo por dizer-lhe que para quem se julga tão correcto, tem muito ainda de aprender relativamente a educação e sobre a forma como se dirigir a alguém que não conhece. Sim, que não conhece. O senhor. não sabe absolutamente nada sobre mim para opinar sobre a minha educação, valores e forma de vida, menos ainda se eu sei ou não o que é ser correcta. Sei, certamente, mais que o senhor Carmo da Rosa, pois ao contrário do senhor, condeno qualquer forma de violência contra as mulheres, seja ela física ou psicológica, em vez de a desculpar, como o senhor faz.
Na verdade, o senhor Carmo da Rosa é uma besta. A partir do momento que defende que uma mulher possa ser ofendida e agredida na rua à noite, simplesmente pelo facto de estar na rua à noite, reforça e dá razão a todas as ideias que eu expressei no meu texto, e que não pretendia ser um manifesto anti-Islão, mas uma revolta contra atitudes selvagens e imperdoáveis contra as mulheres e o seu direito à auto-determinação.
Relativamente ao uso de palavrões, é a minha forma de escrever, e se se sente tão ofendido, sugiro apenas que não leia. Os palavrões fazem parte da língua portuguesa, e expressam a revolta que eu sinto quando sei de histórias como esta. Faz parte do meu estilo usá-los, e não serei menos senhora por isso, garanto-lhe. É que é realmente o caralho do sentimento de culpa ocidental que faz com que aceitemos e fechemos os olhos a barbaridades cometidas dentro das nossas fronteiras, contra mulheres e meninas, como a mutilação genital feminina.
Quanto à educação dada pelos meus pais, foi muito boa, obrigada. Ensinaram-me o direito a exercer a minha liberdade, a decidir a minha vida e não a ver limitada pelo simples facto de ser mulher. Ensinaram-me a lutar pelos meus direitos, por aquilo em que acredito, pelo que é justo. E não sou menos senhora por decidir a minha vida, por fazer coisas que gosto, por sair à noite ou o que quer que seja. Aliás, sou mais senhora, porque tendo toda a liberdade para levar a minha vida da forma que entender, sem ser obrigada a comportar-me desta ou doutra forma, o meu comportamento não é forçado, e é todo um reflexo dos meus valores intrínsecos e educação que recebi. E continuarei por isso a ser Ana, apenas Ana, não de Leiden, que de cá não sou, nem de Amsterdam, mas sabendo que posso escolher ser o que quiser, porque me foi dada essa escolha.
Realmente o meu pai ficou extremamente chocado quando leu este texto, mas não foi pelo uso de palavrões. Foi antes pelo receio que um dia eu pudesse ser maltratada por "selvagens" destes, que foi como lhes chamou. Sim, que sou muito próxima do meu pai, e converso com ele sobre estas coisas e quase tudo o que se passa na minha vida.
E não admito que uma pessoa como o Sr. venha fazer juízos de valor sobre os meus pais ou a educação que me deram, e muito menos quando defende o comportamento dos seus compatriotas por estarem a lutar pela elevação moral da sociedade. Com que direito? Já não basta terem o poder de pôr e dispor da vida das mulheres da sua família, como se de cabeças de gado se tratassem, para ainda se acharem no direito de ensinar outras? É por haver ainda pessoas a pensar dessa forma que textos como este têm de ser escritos, com ou sem palavrões, para denunciar, expor, recriminar comportamentos e mentalidades que não são aceitáveis nos tempos que correm.
(cont.)
(cont.)
Vejo que se espanta de ter no meu blog referências a blogues decentes. Pois é, para alguém que me conhece "tão bem", se calhar precipitou-se um pouco nos julgamentos. Como sabe, não se escolhe quem nos faz referência ou como esta é feita - já pedi para o excerto ser retirado do blogue, visto não admitir que um texto meu seja acompanhado de uma suástica. Tenho um irmão e primos de origens africanas, pelo que me insurjo tanto contra o racismo e xenofobia, como à violência e falta de direitos das mulheres.
Sou a favor da multiculturalidade, da convivência pacífica entre comunidades, e sobretudo a favor da liberdade. A liberdade de todos. Desde a liberdade religiosa e a de seguir os seus preceitos, como a de não os seguir, se assim não se quiser. Mas o facto de defender essa liberdade não significa que aplauda comportamentos condenáveis. Sou, principalmente, uma acérrima defensora dos direitos das mulheres e sua auto-determinação, e contra as violências sobre elas exercidas, defendidas por pessoas politicamente correctas como o senhor, enquanto se arrogam superioridade moral e enviam saudações multiculturais, que de multiculturais não têm nada, visto que quase só faltou chamar-me de prostituta por seguir as regras da minha cultura e educação ocidental em vez dos preceitos da sua, que julga mais correctos. Ao que parece, essa multiculturalidade só funciona num sentido, não é verdade?
Com os melhores cumprimentos
Ana Luísa Silva
Muito bons, tanto o post da Ana, como a "carta aberta" do cdr (escangalhei-me a rir).
Foi pena a Ana não ter percebido a piada, dê uma vista de olhos pelos arquivos, vai ver que estamos no mesmo comprimento de onda.
Caro Luís
a única coisa que me incomoda é a imagem que acompanha o excerto, e que para mim nunca é uma piada. Não concebo que os meus textos possam ser mal interpretados e vistos como neo-nazis, mesmo que a ideia não fosse essa. Peço, por isso, que se retire pelo menos a imagem.
Obrigada
Obrigada
Lidador, eu li A Raiva e o Orgulho e gostei à brava (quase tanto como do artigo da Ana de Leiden). Foi por essa razão que fui visitar a Maior Mesquita da Europa quando estive em Roma - uma pincelada que eu descrevi num post há uns tempos atrás...
Minha cara senhora,
Ainda não li o seu comentário com a atenção devida. Outra coisa, antes de enviar esta sua resposta devia ter lido o meu post no Miniscente, ou, como eu lhe sugeri, a discussão que se seguiu na caixa de comentários - teria dado uma resposta completamente diferente, uma divergência que poderia ter atingido facilmente os 180 graus.
Mas enfim, gabo-lhe a sua espontaneidade juvenil, a menina é do género dispara-primeiro-e-faz-perguntas-depois: uma grande qualidade (neste caso estou a ser sincero, não há aqui um grãozinho de ironia)...
Peço desculpa mas vou retirar-me por momentos, tenho que cumprir as minhas obrigações religiosas: a al-'asr, a terceira oração do dia.
Voltarei mais tarde ao assunto.
"Não concebo que os meus textos possam ser mal interpretados e vistos como neo-nazis"
Acho que também aqui há um mal entendido. O post é do RoD e ele corigir-me-á se estiver a dizer asneira, mas penso que a ideia era equiparar o nazismo e o islamismo, o tratamento que eles infligiam aos judeus com o tratamento que o islão inflinge às mulheres.
Se a imagem a incomoda penso que não haverá objecção em a retirar, deixe o Rod aparecer por aí.
De resto, aqui por estas bandas votamos o mesmo desprezo ao nazismo, fascismo, comunismo, islamismo e qualquer outro regime totalitário.
Tendo lido o tal post, percebi tratar-se de uma ironia. Mas infelizmente, e basta ler os comentários ao post em questão para se ter uma ideia, já recebi muitas cartas destas sem serem a gozar, de modo que por vezes se torna difícil distingui-las.
Mais por uma questão de salvaguarda, e para evitar ser incomodada por fanáticos, tento evitar más interpretações e desculpas para elas, mesmo estando no mesmo comprimento de onda.
Consequências de já ter recebido muito hate mail na vida...
Bem, parece que se trata de um mal-entendido. Diz-se uma coisa, ouve-se outra, interpreta-se ainda outra, compreende-se uma diferente e no fim ninguém se entende.
Só um reparo para a Ana. Essa da "multiculturalidade" parece uma palavra bonita, mas contém uma terrível armadilha: o relativismo.
Bem malta, já cumpri as minhas obrigações religiosas e tenho a dizer-lhes que Alá está cada vez mais chato...
A certa altura mandei-o mas é levar no c... e pus-me a ver o fantástico Federer que já passou à fase seguinte. Mas também vi a Ana Ivanovic a chorar coitadinha porque se lesionou na coxa esquerda, e ninguém se levantou para lhe dar um beijinho, na coxa – cambada de ocos...
Cara Ana Luísa,
“já recebi muitas cartas destas” diz a menina!
Cartas destas não pode ser...
Num raio de 200 km à volta de Leiden não tenho concorrentes na blogosfera - talvez o Go_dot, mas este tem o tempo muito ocupado. Se não conseguir enviar-me uma prova de ‘carta semelhante à minha’ considero isto um insulto e então é que vai ser um tsunami de acusações e julgamentos de valor que nem a Zazie...
Não conhece a Zazie?
A Zazie é a rainha da blogosfera portuguesa (na minha opinião é a ML, mas não faço parte do júri) e a campeã em acusações e julgamentos de valor servidos com muita caralhada à mistura. Só lhe digo, o ‘hatemail’ que você diz ter recebido são postais de Boas-Festas comparado com os comentários da Zazie.
CdR:
"sou marroquino"
Pois, pois, com a verdade me enganas...
@ Holandês Voador: "com a verdade me enganas..."
Taqiiya meu caro! Allahu Akbar...
Desculpem não ter seguido a conversa. Aliás, nem agora tenho essa possibilidade. Voltarei logo que tenha algum tempo.
Parece que dei origem a uma animada e cordial troca de ideias...
Range,
Você não pensa retirar a foto como a Ana Luisa (Luna) pediu?
De qualquer forma acho que ela pelo menos merece uma resposta...
Luna:
"Agradecia que este excerto fosse retirado deste blog, visto não concordar com as ideias por ele expressas."
Cara Luna, Eu também não concordo com as ideias expressas pela globalidade dos jornais e, volta e meia, pespegam com pedaços de coisas que escrevo por aqui e por ali.
Também não vou a bola, por exemplo, com o 5 Dias e eles já lá pespegaram com excertos de textos meus.
O que se escreve em blogs, jornais, livros, etc, é colocado no mundo e ganha vida própria.
"P.S. E não admito ver algo escrito por mim acompanhado por uma suástica."
Questão de estética?
"condeno qualquer forma de violência contra as mulheres,"
Uma escorregadela? Apenas contra as mulheres?
"Na verdade, o senhor Carmo da Rosa é uma besta. "
Bem me parecia.
"Relativamente ao uso de palavrões, é a minha forma de escrever, e se se sente tão ofendido, sugiro apenas que não leia."
Sugiro que não veja a suástica.
"É que é realmente o caralho do sentimento de culpa ocidental que faz com que aceitemos e fechemos os olhos a barbaridades cometidas dentro das nossas fronteiras, contra mulheres e meninas, como a mutilação genital feminina."
Fazendo de conta que não dei pela (eventual) aplicação da coisa apenas a mulheres, a suástica fica mesmo bem. É de fascismo que o seu texto fala.
"Realmente o meu pai ficou extremamente chocado quando leu este texto, mas não foi pelo uso de palavrões. Foi antes pelo receio que um dia eu pudesse ser maltratada por "selvagens" destes, que foi como lhes chamou."
Poderia ter-lhes chamado nazis.
"a única coisa que me incomoda é a imagem que acompanha o excerto, e que para mim nunca é uma piada. Não concebo que os meus textos possam ser mal interpretados e vistos como neo-nazis, mesmo que a ideia não fosse essa. Peço, por isso, que se retire pelo menos a imagem."
A Luna não percebeu nada. Aliás os seus comentários demonstram que mistura alhos e bugalhos.
A imagem serve exactamente para ilustrar que a sua amiga foi objecto de comportamento nazi colocando-a no papel dos judeus. Eu não me surpreende que a sua abertura de espírito não chegue lá porque também não percebeu o Carmo da Rosa.
Luna. Se eu retirasse a imagem estaria a ceder perante os fascistas que atacaram a sua amiga.
... mas pode haver ainda um outro problema. A suástica pode colocar um ou outro desculpabilizador cuja visão a Luna implicitamente parece desculpabilizar do lado que a Luna os não gostaria de ver. É bem capaz de ser essa a ramela e essa, de facto, a razão das suas caralhadas.
Coisas da vida.
Caro Range o Dente
Realmente, e tal como já aqui o disse, e também diractamente ao Carmo da Rosa, não percebi ter-se tratado de uma carta a gozar de início, talvez por ter sido publicada aqui, no meu blog e tê-la ainda recebido por e-mail.
Também, como já aqui disse, por já ter recebido coisas do género - e piores - que não eram a gozar. Burrinha, o que se há de fazer?
Mas tendo percebido a piada, com imenso atraso - além de burra ainda sou lenta -, mas mesmo assim a tempo de o demonstrar aqui também, expressei apenas que não quero ver palavras minhas acompanhadas de uma suástica.
Quanto a ter falado apenas de mulheres, deve-se ao facto de ser esse o assunto discutido e o que o Carmo da Rosa usou como provocação. Na sua carta, que sim, já percebi que era a brincar, ele defende essa violência, e por isso é ela a focada na minha resposta. Peço desculpa por não ter referido as mil quatrocentas e cinquenta e duas violações dos direitos humanos de que me deveria ter lembrado, mas, o que esperar de alguém tão tapada?
Sabe, realmente considero que se alguém acha ofensivo o facto de eu escrever com palavrões, que não leia. A grande diferença, é que eu não uso ou faço referências a textos de outros, adornando-os de caralhadas. Já o Range o dente usou uma suástica para decorar o meu excerto.
E, tal como eu, nem toda a gente é tão inteligente e iluminada que irá perceber perfeitamente as razões da suástica aplicada neste contexto, por melhores que sejam. Somos todos um bocado burros, é verdade, mas a primeira coisa que pensamos não é que a rapariga foi alvo de comportamento nazi pelos seus conterrâneos, mas que o meu texto pretende ser uma espécie de manifesto nacionalista e xenófobo, quando não pretendia nada disso.
Aliás, eu até aposto que fazendo uma votação, esta última interpretação ganhava com maioria absoluta, em vez da sua, tão mais sofisticada e tão pouco imediata.
Claro que isso não teria problema nenhum se por aqui só passassem génios, mas infelizmente não temos todos as suas capacidades, e já me desejaram que morresse por menos, de modo que tento salvaguardar-me. Coisa de menina, sabe, e mariquice, não gosto de receber mails de fanáticos a chamar-me nomes e desejar que eu morra.
Mas faça como entender, que gentileza já percebi não ser a sua maior qualidade.
Sem mais assunto
Ana Luísa Silva
Luna:
Desculpe não a tratar pelo nome próprio mas prefiro, de longe, lidar com 'nicks'. A cara apresentou-se como Luna é é por aí que vou.
"Burrinha, o que se há de fazer?"
Ande lá para a frente. Chame-lhe falta de experiência (cada um tem a que tem).
"Já o Range o dente usou uma suástica para decorar o meu excerto"
Cara Luna, não é uma decoração. É um paralelo. O que a Luna relata encaixa-se na perfeição à imagem usada.
"nem toda a gente é tão inteligente e iluminada"
Não se trata de inteligência ou iluminação, trata-se de pré-polarização. Foi por essa razão que escolhi o 2º parágrafo.
"esta última interpretação ganhava com maioria absoluta"
Talvez ganhasse. Mas se avaliar pelas melgas de esquerdalha que por aqui aterram perceberá que nem com indicações garrafais sobre o sentido da coisa essa malta está disposta a querer perceber o sentido do que está escrito. É um problema de fé, das mesma fé que os islamo-fascistas se sentem imbuídos para atacar a sua amiga.
"e já me desejaram que morresse por menos, de modo que tento salvaguardar-me"
Aí está uma excelente ração para eu a tratar por Luna.
Reparei, entretanto, que tem há uma cara junto dos seus comentários. Face ao que escreve é capaz de não ser boa ideia.
"que gentileza já percebi não ser a sua maior qualidade"
Bushista, etc, tá bom de ver (não estou a dizer que a Luna tenha afirmado, explicita ou implicitamente que sou Bushista - estou a dizer que neste contexto me assumo habitualmente como tal).
Mas olhe que eu estou convencido que as suas caralhadas são ainda um grito de revolta sobre algo mais. Como a Luna não comentou este assunto a que já lhe chamei a atenção, também não vou esgravatar mais o assunto.
Tendo em conta as respostas, creio que é inútil qualquer tentativa de diálogo civilizado, sem que implicitamente me chame idiota a cada frase. Da minha parte, acaba aqui a conversa e não tenciono responder mais.
Com apenas mais 2 notas:
1. Dou de bom grado 50€ a quem me conseguir reconhecer na rua, sem saber nada de mim, apenas pela fotografia desfocada do perfil.
2. Que obsessão com os palavrões, for god's sake! Como se isso tivesse alguma importância. Cresçam meninos, que não há paciência para nos dias que correm ter de andar a justificar a minha forma de escrever e as palavras que uso, ou ter de arranjar motivos subconscientes para isso. A sério, get a life...
E agora sim me despeço (espero que para sempre), sem mais a dizer.
Passar bem.
Luna:
"Tendo em conta as respostas, creio que é inútil qualquer tentativa de diálogo civilizado, sem que implicitamente me chame idiota a cada frase."
"1. Dou de bom grado 50€ a quem me conseguir reconhecer na rua, sem saber nada de mim, apenas pela fotografia desfocada do perfil."
A fotografia "desfocada" é de excelente qualidade para que a identifiquem de perfil.
Esta segunda afirmação vai ao encontro da primeira.
"Que obsessão com os palavrões, for god's sake! Como se isso tivesse alguma importância."
Não há qualquer obsessão com os palavrões. Mas se eu lhe explicar o que a Luna já devia ter percebido volta a repetir a primeira frase.
"Cresçam meninos,"
A Luna anda a contas com um problema de crescimento. Escreve algo sem se aperceber das implicações e quando lhe chamam a atenção auto-flagela-se (terá dois 'hifen'?). De seguida queixa-se de a flagelarem com insinuações de idiotice.
A dever-se-ia aplicar a máxima 'cresça e apareça'. No entanto, cresce-se aparecendo se se estiver disposto a levar nas orelhas.
Cara Luna, se ainda não percebeu, o crescimento faz doer, em particular às mimadinhas educadas na suprema felicidade do politicamente correcto. O que relata no seu artigo tem essa implicação, mesmo que a Luna disso não se aperceba. A confirmação veio nos seus comentários.
Há por aí uma batalha interna face à realidade.
Cresça.
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