Allah-o-autónomo

"Não existe outro Deus senão Allah, e Maomé é o seu profeta" diz-se.

As beatas da esquerda nenufaríngea congeminaram uma âncora. Com ela haverá confiança no luminescente futuro até que o vento sopre forte.

Na primeira fase, as beatas vão abençoando todo e qualquer garranço. Muito embora as mais esclarecidas já o tenham despachado borda fora, a memória, ainda fresca, do longo jejum, vai-lhes garantindo oxigénio à respiração suspensa.

Evidentemente que garrar, no contexto, não significa garrar. Significa apenas que o comportamento do Allah que está no tops, apesar de não ir ao encontro das expectativas, vai sendo adorado pelos Maomés que "voluntariamente" se aprestam às cadeias de comando das manadas. Os desígnios do Senhor são insondáveis.

Mesmo que os dedos continuem nos gatilhos, Allah vai acabar "rapidamente" com a guerrrrrra "perpetrada" pelo antecessor. As outras guerras, que evidentemente não são guerrrrras, serão, apenas, "cumprimento de promessas".

Mas, a seu tempo, as rezas das beatas serão perturbadas por apertos de tripa e o vómito do sapato entornar-se-á sobre o velho e gordo satã de sempre.

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Nas regies dos estúdios de TV aparecem, frequentemente, cromos que não tiram os olhos da câmara. Havendo tempo, aplica-se-lhes a técnica do limpa-pára-brisas. Câmara 1 no ar, câmara 3 no ar, câmara 1, câmara3, câmara 1, câmara3 no ar, até que o marmelo, se canse de seguir as câmaras colocadas, habitualmente, nos extremos do estúdio. O tally encarrega-se de servir de anzol.

O Allah, também do cão-de-água, garrafa de oxigénio-a-caminho-de-azoto de toda a esquerda é, nessa matéria, autónomo.

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Actualização:

Se fosse Sarah Palin, esta oração seria uma heresia. Aos olhos das beatas, esclarecidas, é a prometida justiça infinita.

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