VENCEDORES E VENCIDOS
Eis um pequeno extracto da entrevista que Jason Lee Waters fez em tempos ao historiador Hugh Trevor-Roper, considerado geralmente pelos críticos responsáveis o melhor perito em assuntos gerais do regime nazi:
" - Mas o Prof. vê no actual panorama ensaístico ou do pensamento, herdeiros mentais ou intelectuais que, ainda que aproximativamente, possa ser considerado que possuem traços nazis no seu discurso?
- Creio que sim, indubitavelmente. São esses que, por exemplo, no sector da análise histórica referem que ela, a História, é sempre escrita pelos vencedores. No caso vencedores “judeus”ou judaizantes, o que será no mínimo uma ironia macabra.
E isso não é verdade, não passa de uma falsa analogia ou uma atoarda mal intencionada mas com fins confusionistas bem claros".
Acontece que tem sido muito vulgar, em órgãos de informação falados e escritos e até mesmo em certos locais da Net, lerem-se comentários expendidos e protagonizados por presuntivos conhecedores (mais lhe chamaria historiógrafos ou, mesmo, estoriógrafos) que cabem inteirinhos no que é expresso pelo ensaísta britânico.
Ou seja, notam-se neles claras inflexões orientadas no sentido da simples agit-prop.
Mesmo que sejam epigrafados por presuntivos observadores imparciais. Ou que como tal se afirmam.
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8 comentários:
Caro Lidacastre,
Se analisar bem a forma de propaganda nazi verá que ela está já perigosamente nas mentes de alguns autores deste blogue.
Realmente é mesmo um fenomeno perturbante e perigoso.
«a História, é sempre escrita pelos vencedores. No caso vencedores “judeus”ou judaizantes, o que será no mínimo uma ironia macabra.
E isso não é verdade, não passa de uma falsa analogia ou uma atoarda mal intencionada mas com fins confusionistas bem claros".»
Não é verdade porquê? Em que assenta o raciocínio do Roper? Apenas no porque não?
José Lencastre, muito sinceramente não entendi o seu texto! Também não sei quando começa e acaba a entrevista do tal Roper, porque metade do texto é normal e a outra metade está em cursivo!!!
Mas isso não é muito importante, isso acontece-me frequentemente e já me conformei à ideia que a culpa é minha. E como prova, que a culpa é minha, basta ver que até o Diogo, que normalmente reage a todos os postes de forma autista com vídeos do Jon Stewart, desta vez consegue destilar uma pergunta com alguma lógica....
Mas o que também não entendo, mas gostaria muito de entender, é como o Stran a partir deste texto conclui que “Se analisar bem a forma de propaganda nazi verá que ela está já perigosamente nas mentes de alguns autores deste blogue.”
CdR
"Mas o que também não entendo, mas gostaria muito de entender,"
Deve ter a ver comigo.
Um dia destes aplico-lhe mais uma terapia de choque.
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Os vídeos do Jon Stewart são apenas uma canelada bem humorada no cinzentismo e na estultícia deste blog.
Just a little help from a Friend.
"Os vídeos do Jon Stewart são apenas uma canelada bem humorada no cinzentismo e na estultícia deste blog."
O que ainda não entendi foi a razão pela qual o Diogo não avança com o vídeo do Stewart em que se vê o Obama a titubear longos segundos face a uma pergunta de um jornalista e acabar por responder que "I've no idea".
Parece que o "humor" é canhoto....
@ Diogo: ”Os vídeos do Jon Stewart são apenas uma canelada bem humorada no cinzentismo e na estultícia deste blog.”
Caro Diogo, não creio que sejam uma canelada, pelo contrário, prova apenas aquilo que nos fartamos de repetir: bem haja o sistema que permite aos Jon Stewarts e aos Michael Moores deste mundo darem caneladas e ficarem vivos...
Mas você com a sua enorme quantidade de neurónios só vê a canelada, o que está por trás, o que permite a canelada não vê – é pena...
Mas continue a mandar caneladas à vontade, connosco pode ter a certeza que não vai ser censurado, não vai ter que fazer a sua autocrítica perante um Tribunal Revolucionário, nem sequer vamos decretar uma fatwa...
CdR:
"e aos Michael Moores"
!!! Porrada nele, porrada nele ... :-)
"nem sequer vamos decretar uma fatwa..."
Pois não. Mas, por mim, já afinfei um bom par (de três) fardos de palha.
E, verdade seja dita, pensei mas acabei por me esquecer de afifar mais um ou outro.
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