Sempre a pensar nos nossos leitores, chamamos a melhor atenção de todos para a época de saldos que está a chegar ao fim.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quinta-feira, 5 de março de 2009
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
6 comentários:
9,90€ parece preço de chinês, mas mesmo assim, não me importaria de gastar a vintena.
Vou lá e compro o soutien; depois, exijo a "queca".
Se me for recusada, queixo-me às autoridades competentes, por publicidade enganosa.
è um pouco of-topic, mas vale a pena:
A NOVA LÍNGUA PORTUGUESA
Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical,isto tem sido um fartote pegado!
As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas'.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.
E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que tenta destruir a educação em Portugal?
Ministra !
Antigamente, quando havia democracia, chamava-se Ex-ministra
@ Zé Muacho: ”Vou lá e compro o soutien; depois, exijo a "queca".”
Tem toda a razão caro Zé Muacho, mas olhe que a direcção da loja juridicamente pode facilmente alegar que a queca NÃO é para ser dada na empregada de balcão, nem na dona do estabelecimento, mas sim na boneca que se encontra na fotografia com meias cor-de-rosa.
Além disso, se tiverem um pouco de jeito para marketing, podem ainda exigir, para atraír clientela, que a queca seja dada na montra em horário de serviço...
Por um soutien caro Zé Muacho! Acha que vale a pena?
@ Anónimo das 8:39: ”è um pouco of-topic, mas vale a pena”
Este comentário é completamente off-topic mas vale realmente a pena... Fantástico.
Dois soutiens e uma queca na empregada mais boa do estabelecimento para este anónimo...
Obrigado Carmo da Rosa. Peço desculpa por não ter assinado. Às vezes, por falta de tempo, assino as minhas iniciais e ponho o comentário como anónimo (é mais rápido).
Mas esqueci-me neste comentário.
Cumprimentos
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