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terça-feira, 16 de junho de 2009

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NO IRÃO



Dois jovens persas que vivem na Holanda (Shervin Nekuee e Behnam Taebi) publicaram esta carta na imprensa dirigida ao governo holandês, em que afirmam que a eleição presidencial no Irão sofreu graves irregularidades e pedem para as autoridades holandesas exercerem pressão para que haja novas eleições.

O que na semana passada começou por ser uma excitante mas festiva luta eleitoral, foi na noite de sexta para sábado brutalmente interrompida pelo total controlo da sociedade por parte dos ‘hardliners’ do regime.

Com base nas notícias e nas inúmeras contradições que têm sido publicadas a partir de vários canais de informação, somos obrigados a constatar que houve fraude em grande escala nestas eleições, o que tornou necessária a tomada do poder que se seguiu. A prisão de dirigentes políticos da oposição insere-se perfeitamente nesta estratégia.

As três razões mais importantes da nossa conclusão:

A primeira indicação é que as urnas tinham sido seladas uma hora atrás e já a agência noticiosa IRNA confirmava que o actual Presidente tinha conseguido uma vitória espectacular! É mais do que evidente a impossibilidade técnica desta notícia ser baseada na contagem de mais de 40 milhões de votos; por isso é que também foi alguns minutos depois retirada do site da IRNA. A rapidez com que os votos foram contados foi para toda a gente um grande mistério. Porque em eleições anteriores – que nunca tiveram tanta participação – a contagem dos votos demorava pelo menos até à manhã do dia seguinte. Desta vez em poucas horas estava tudo concluído.

O que torna estes resultados ainda mais inacreditáveis, é a quase igual distribuição de votos em todas as partes do país, quando toda a gente sabe que a província vota nos conservadores enquanto que os reformadores têm a maioria dos seus adeptos nas grandes cidades. Picante detalhe, nenhum dos candidatos da oposição a Ahmadinejad teve na sua cidade (ou aldeia) natal mais votos que o actual Presidente!

A segunda indicação. É do conhecimento público que os não-votantes são geralmente jovens seculares, na maior parte dos casos com alto grau de instrução. E foi precisamente uma alta participação deste grupo nas eleições de 1997 e 2001 que possibilitou a vitória do reformador Khatami. Na última eleição presidencial em 2005, 20 milhões de eleitores ficaram em casa, o que tornou possível a vitória de Ahmadinejad contra o seu pouco popular rival e ex-presidente Rafsanjani.

Ora, o grupo de eleitores que não votaram mingou desta vez para 6 milhões; a forte participação nestas eleições deve-se principalmente à votação de intelectuais, artistas e activistas políticos, mas também à grande quantidade de jovens eleitores que depositaram todas as suas esperanças nos slogans liberais dos candidatos reformadores Moussavi e Karroubi.

Também houve uma intensa campanha entre a diáspora iraniana – alguns milhões no mundo inteiro – para que desta vez votassem. E com sucesso: o Irão teve a mais forte participação dos últimos trinta anos em eleições presidenciais: nem mais nem menos de 85% dos eleitores foram às urnas.

A terceira indicação, para a desconfiança acerca dos resultados, foi as autoridades terem desligado todos os canais de informação durante e depois das eleições. No dia das eleições o sistema para enviar mensagens SMS foi-se abaixo; também várias importantes operadoras de telefone deixaram de funcionar! Segundo a oposição para evitar que os observadores nos locais de voto pudessem comunicar entre si. Também aconteceu em vários locais terem negado a presença de observadores da oposição na contagem dos votos.

A prisão de dirigentes da oposição imediatamente a seguir à publicação dos resultados faz pensar num planeamento premeditado da fraude. Assim é que os nossos colegas no Irão – jornalistas, intelectuais e activistas pelos direitos do homem – dizem tratar-se de uma ilegal e programada tomada do poder. E os principais suspeitos são o líder supremo Ali Khamenei, o topo da Guarda Revolucionária e o actual Presidente Mahmoud Ahmadinejad.

23 comentários:

ml disse...

Segundo hoje li, parece que a rua já conseguiu alguma coisa e que se coloca a hipótese de nova contagem de votos. O que também não é fiável, a menos que essa contagem seja supervisionada e que todos os votos ainda existam.

Ontem li o depoimento de um iraniano que através do twitter acusava as autoridades de terem encerrado a contagem dos votos sem terem aberto algumas das urnas. Isto à descarada, na cara das pessoas.

Carmo da Rosa disse...

@ ML: “(...) a rua já conseguiu alguma coisa e que se coloca a hipótese de nova contagem de votos. O que também não é fiável,”

Também não acredito que uma nova contagem seja fiável. Vou mais pela exigência de Moussavi: Novas Eleições.

Um interessante detalhe, porque me faz lembrar algumas figuras de Abril de 74 que se tornaram revolucionárias sem quererem: Moussavi, como afirmou ontem na TV um persa cá da praça, passou no espaço de poucas horas de traidor a herói! Porque parece que mais ou menos já tinha aceitado (aceite!) as recomendações do chefe supremo Ali Khamenei para se acalmar mas, mais tarde, lá resolveu colocar-se sempre sempre ao lado do povo e, que nem um Otelo Saraiva de Carvalho, exigir NOVAS ELEIÇÕES.

ML, não sei o que você pensa disto, mas eu tenho cá uma fezada que o Irão ainda se vai tornar um enorme Portugal...

Aquelas raparigas lindíssimas que se vê constantemente nas manifestações, à primeira oportunidade vão queimar os ‘chadors’ (e o corão), colocar mini-saias, e vão se libertar com rapazes que não usam barba, que bebem álcool e que vão passar a usar corte de cabelo à Wilders...

Anónimo disse...

Ah, Carmo da Rosa. Sonhador...
"Eles nem sabem nem sonham, que o sonho comanda a vida..."
ejsantos

José Gonsalo disse...

"(...) eu tenho cá uma fezada que o Irão ainda se vai tornar um enorme Portugal..."
Ah, o Irão, o Irão...!

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1264840

Unknown disse...

Bem, ó Cdr, estamos a falar de fraude ao quadrado, porque os próprios candidatos são seleccionados pelo regime, isto é, só chega à boca das urnas quem o aiatola quer.
Na verdade o candidato derrotado não é melhor do que Amadinejad. Parece até que sobre ele impende um mandato de captura internacional, por terrorismo ( qq coisa ligada à morte de umas dezenas de judeus na Argentina).
Dito isto, como diz o poeta, o homem passou a ser mais do que ele, quando, à falta de melhor, toda a malta que está farta da teocracia lhe carregou com os votos e com as esperanças.

Bem, mas a fraude é verdadeiramente ao cubo, porque esta malta não manda. Quem manda é o Grande Aiatola. Estes bonecos são apenas os Grão-Vizires, que o verdadeiro chefe usa e deita fora quando lhe der jeito.

De verdadeira importância nisto tudo, não são as eleições...são as aspirações das pessoas à liberdade e essas são universais.
Entre as pessoas mais ricas e educadas, obviamente, porque já não se limitam a sobreviver, já tem outras aspirações para além das necessidades básicas.
Claro que os aiatolas têm a força de um sistema férreo. Mas, como noutras zonas do globo, estes regimes, por muito que se aguentem, são apenas becos sem saída. Não acrescentam nada de novo à história do homem.
Para se aguentarem tem de empobrecer toda a gente, fazer com que as pessoas esteja apenas embrenhadas na luta pela sobrevivência.
Como se passa em Cuba e na Coreia do Norte, por exemplo.
Como se passa nas areas rurais do Irão.
A miséria é o grande aliado das ditaduras.

ml disse...

Vou mais pela exigência de Moussavi: Novas Eleições.

E uma quinta nos Champs Elysées, também lhe dava jeito?
Nunca vi nenhum ditador sair por meios legais a não ser o Pinochet, que foi encostado à parede pelos friends americanos quando deixou de ser o fascista (homem de esquerda, ainda não se sabe) útil.

A Time trazia um artigo de um ciático qualquer que afirma não ser líquido que o Ahmadinejah não tenha a maioria dos votos, pois que tudo o que viu nas televisões foi a revolta das classes médias modernas, cultas e desafogadas.
Não sei se assim é, mas por algum lado se começa. Aqui em Portugal tb começou pelo mais imprevisível dadas as tradições castrenses e foi a festa que se viu.

Bem feita!, essa dos muçulmanos com cabelo à Wilders, o Hitler tb teria ficado verde se os judeus se passeassem diante dele de bigodinho. Não é que em alguns não encaixe na perfeição, mas o Fuehrer é que não tinha poder de encaixe.

Luís Oliveira disse...

"Na verdade o candidato derrotado não é melhor do que Amadinejad. Parece até que sobre ele impende um mandato de captura internacional, por terrorismo ( qq coisa ligada à morte de umas dezenas de judeus na Argentina).
Dito isto, como diz o poeta, o homem passou a ser mais do que ele, quando, à falta de melhor, toda a malta que está farta da teocracia lhe carregou com os votos e com as esperanças."

O "candidato reformista", como dizem os pivots dos telejornais.

Apesar de não mencionarem as reformas que ele pretende efectuar.

Carmo da Rosa disse...

@ ejsantos: “Ah, Carmo da Rosa. Sonhador...”

I’m a dreamer, but I’m not the only one... Em Teherão são mais do que as mães...

Eh pá, no dia 24 de Abril de 1974 havia muita gente que ainda nem sequer sonhava naquilo que ia acontecer no dia seguinte...

Quando ouvi nos anos 80 os primeiros discursos do Gorbachov julgava que estava c’os copos, nem sequer sonhava que ia dar na queda do muro.

Há um ano atrás quem dissesse que um preto chamado Barack Hossein Obama ia ser Presidente dos EUA é porque estava a sonhar, e em Agosto de 2008 ninguém previa a crise económica que chegaria um mês depois, em Setembro – só em sonhos...

RioDoiro disse...

ejsantos:

"um preto chamado Barack Hossein Obama!"

Preto?

Carmo da Rosa disse...

José Gonsalo,

O seu link envia-me para uma notícia sobre: “CNE confirma que cidadãos votaram duas vezes nas europeias”

O que é que isto tem a ver com o meu post ou o Irão?

Carmo da Rosa disse...

@ range: “Preto?”

Se não é preto imita muito bem...

Carmo da Rosa disse...

@ lidador: “....os próprios candidatos são seleccionados pelo regime, isto é, só chega à boca das urnas quem o aiatola quer. Na verdade o candidato derrotado não é melhor do que Amadinejad.”

Eu sei muito bem que no Irão a condição sine qua non para ser candidato é ter a pila cortada e uma mancha na testa de tanto rezar a Alá.

E também sei muito bem que Moussavi foi um dos preferidos de Khomeini, e que no início da revolução islâmica era um falcão que mandou fechar universidades e despedir professores catedráticos com ‘ideias’ ocidentais... Mas que ele é melhor do que Ahmadinejad é, ou melhor, tornou-se...

Precisamente como o General António de Spínola, na devida altura, foi indiscutivelmente melhor do que o Prof. Marcello Caetano...

Precisamente como o Rei de Espanha foi........

Carmo da Rosa disse...

@ ML: “não ser líquido que o Ahmadinejah não tenha a maioria dos votos, pois que tudo o que viu nas televisões foi a revolta das classes médias modernas, cultas e desafogadas.”

Mas se tinham a maioria dos votos, porque razão usar todos aqueles truques? (que me deram uma trabalheira f.d.p. a traduzir)

Eu também vi as manifestações na televisão (até os Ayatolas terem posto na rua a equipa da TV-holandesa), e se toda aquela gente era a classe-média então vive-se melhor no Irão do que na Holanda – não percebo porque protestam tanto...

@ ML: “cabelo à Wilders, o Hitler tb teria ficado verde se os judeus se passeassem diante dele de bigodinho.”

E você a dar-lhe e a burra a fugir! Não confunda, o Hitler é de esquerda e o Wilders é de direita (apesar de ele agora ter saído com umas medidas muito de esquerda: garantia do salário mínimo nacional; manter os subsídios de desemprego ao nível actual; manter a idade da reforma aos 65 anos.), por isso agora já não sei que lhe diga.!

Posso apenas dizer-lhe que os dissidentes persas cá da praça não têm nenhuma aversão ao Wilders, pelo contrário. Mas para isso é preciso ser dissidente...

Carmo da Rosa disse...

@ Luis Oliveira: “O "candidato reformista", como dizem os pivots dos telejornais. Apesar de não mencionarem as reformas que ele pretende efectuar.”

É reformista sim, mas por oposição ao outro.

É evidente que o nosso reformista não vai passar a utilizar as páginas do Corão para limpar o cu, não vai importar, para já, carne de porco em grandes quantidades, beber tinto até cair pró lado e orgias todas as sextas-feiras na grande mesquita de Teerão... (isso sou eu que quero - e mais alguns persas - mas infelizmente não somos a maioria).

Mas é evidente que os Mullahs estão divididos e que não se trata apenas de uma luta de personalidades. Os Ayatolas em Qom já não sabem o que hão-de fazer à vida, e Alá moita carrasco, nem pia o cabrão...

ml disse...

não percebo porque protestam tanto...

Vai ver só querem é que ele deixe aquele ar amarrotado e passe a escanhoar-se e vestir Armani.

De qualquer modo e independentemente dos follow ups, nada será como antes. Agora o Ahmadinejad sabe que a opinião pública generalizada sabe que ele é contestado. Vai ser-lhe mais complicado fazer as rábulas da paz e consensos internos. E não sei até que ponto é sustentável, mesmo mo Irão, a manutenção de um 1º ministro que vivia externa e internamente da imagem do 'querido e amado líder'.


apesar de ele agora ter saído com umas medidas muito de esquerda

O mundo está a tornar-se a rough place to live in, já ninguém sabe quem é quem. Adormecemos com a conta hospitalar paga e acordamos com uma dívida de milhões.



Agora uma coisa completamente diferente que ando há tempos para lhe perguntar mas tem-me passado: em neerlandês, a regra geral da formação do plural é em -en, sendo o -s/'s uma excepção que se restringe a certas terminações, ou o número de vocábulos que pertencem à 2ª categoria são em número considerável?
Thks.

Carmo da Rosa disse...

@ ML: “Vai ver só querem é que ele deixe aquele ar amarrotado e passe a escanhoar-se e vestir Armani.”

Atrás de uma coisa vem outra. Depois querem que a mulher dele, que por sinal é bem gira, e para não ficar mal ao lado do marido já todo Armani, se vista de forma tão ousada como Cécilia, a Première Dame de France, depois ela, como as outras primeiras damas, também quer fumar e beber uns uísques em público, e ......... tá-se mesmo a ver no que isto vai dar.!

Mais dia menos dia o pobre do Moussavi, ocupadíssimo em constantes reuniões políticas, a pensar que a mulher está na Meca, às voltinhas da Kahaba, e ela em grande desbunda no Club Med... E os paparazzi não perdoam.

Em Neerlandês o plural é, salvo raríssimas excepções, feito com o acrescentar de “en”. Ex: vrouw - vrouwen; man - mannen; boek – boeken;
Ligeiras excepções: kind (criança) – kinderen; portugees – portugezen.

O plural com “s” é reservado a palavras de origem estrangeira. Ex: tafel (mesa) – tafels; computer – computers; ayatollah – ayatollahs; moslim – moslims.

ml disse...

Obrigada outra vez.

Também era a ideia que tinha, mas estava ali uns papéis que dão como exemplo de plurais em -s/-'s palavras terminadas em -ier, -ster, -e, e eu não sabia o peso que têm no conjunto do léxico. Já vi que diminuto.

Como não sei um boi de holandês, não é fácil destrinçar este plural de um genitivo.


Atrás de uma coisa vem outra.

Espero bem que sim, ele também precisa de branquear os dentes.

Carmo da Rosa disse...

O “s” também pode realmente indicar um genitivo. No neerlandês, felizmente, (já) não existe o “der-die-das” como no alemão, mas ainda ficaram uns resquícios em algumas expressões idiomáticas. Por exemplo, na frase esta tragédia no Irão É DIABÓLICA ou DO DIABO, eles dizem deze tragedie in Iran is des duivels – mas diabo (duivel) neste caso não está no plural.

Outro exemplo:

Para traduzir para holandês a frase: é típico da ML não estar de acordo com o FI, poderia dizer muito simplesmente is typisch van ML om niet met FI eens te zijn, mas mais bonito é dizer is des MLs om niet met FI eens te zijn. O “des" seguido de um "s” no sujeito indica que algo é típico, característico de...

Outra coisa, o “en” no fim de uma palavra, além de plural, no caso de um substantivo, também podem significar tratar-se de um verbo no infinitivo: spreken (falar); eten (comer); drinken (beber); slapen (dormir). E os fantásticos neologismos: mailen; computeren; blogen; smsen; twitteren.

ml disse...

is typisch van ML om niet met FI eens te zijn

is des MLs om niet met FI eens te zijn


(Es tut mir Leid, aber ML kann nicht mit Torheiten einverstanden sein.)

São estruturas germânicas, comuns ao alemão e inglês.

Vou abusar da sua paciência mais um bocadinho...
Noto que nenhuma das frases que escreveu tem sujeito expresso. É portanto possível no neerlandês construir frases de sujeito omisso, como nas línguas latinas?

Carmo da Rosa disse...

@ ML: "Noto que nenhuma das frases que escreveu tem sujeito expresso. É portanto possível no neerlandês construir frases de sujeito omisso, como nas línguas latinas?"

Peço imensa desculpa, mas não sei o que é um 'sujeito expresso' nem um 'sujeito omisso'!!!

Importa-se de me dar uns exemplos?

ml disse...

Sorry.
Sabe com certeza porque aprendeu na escola, mas não se lembra.

Sujeito expresso é o que lá está escrito:
Eu estou a responder ao Carmo da Rosa’.

Em português e outras línguas pode omitir-se porque se subentende:
‘Estou a responder ao Carmo da Rosa'.

No inglês e no alemão isso é impossível, todas as frases têm que ter um sujeito expresso, mesmo que esse sujeito seja indeterminado (não é possível determinar qual é):

’It is typical of ML...’ / Es ist typisch von ML...’

Chove / It rains / Es regnet

Carmo da Rosa disse...

@ ML: “No inglês e no alemão isso é impossível, todas as frases têm que ter um sujeito expresso”

Idem em holandês.

Porque em português, como você sabe, no tempo verbal está implícito o sujeito:

Falo, falas, fala, falamos, falais, falam – toda a gente consegue imaginar os pronomes pessoais.

Em holandês isso não é possível:

Ik spreek; jij spreekt; hij/zij spreekt; wij spreken; jullie spreken; zij spreken.

A segunda e a terceira pessoa do singular do presente do verbo falar (spreken), leva um “t”, única diferença com a primeira pessoa. Os tempos do verbo no plural, como já reparou, são todos iguais, e por isso os pronomes são indispensáveis. Além disso, repare que eles utilizam a mesma palavra para “ela” e para “eles” – ZIJ... (É preciso ler com atenção para não haver enganos e confusões).

ml disse...

Obrigada.
Era o que me parecia, até pela semelhança das línguas. Mas como escreveu sem sujeito expresso, pensei que podia ser assim. Nada impede que haja evoluções divergentes para a mesma raiz.