It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quinta-feira, 18 de junho de 2009
Elisa Ferreira e os palhaços
Elisa Ferreira candidatou-se simultâneamente a duas eleições: à Câmara Municipal do Porto (CMP) e ao Parlamento Europeu (PE). Sendo difícil manter em simultâneo as duas funções declarou que, caso ganhasse a Câmara do Porto abdicaria, de imediato, ao PE.
Depois de ter sido eleita ao PE, Elisa Ferreira candidata-se à CMP reafirmando ser essa a eleição em que está realmente interessada e que já tinha avisado toda a gente em relação ao abandono do PE.
Elisa Ferreira acha, consequentemente, que os eleitores são palhaços. Aqueles que votaram no PS partindo do princípio que quem ocuparia realmente o lugar seria outra pessoa, podem ver Elisa Ferreira na cadeira que, pelas suas próprias palavras, não lhe interessa.
Elisa Ferreira pede agora os votos dos mesmos que a elegeram para um cargo que ela não queria para que a elejam ao cargo que ela quer, fazendo questão de clarificar que, caso não seja eleita para a CMP tomará o seu lugar no parlamento ... e não o lugar de vereadora na CMP, a instituição pela qual se sente "empenhada".
Não se percebe? É natural. Coisas muito de esquerda, muito pós modernas, coisas do magalhónico (amen) mundo em que aqueles virtuais candidatos vivem.
#RoD, esquerda, estúpidos, Elisa Ferreira, limparei o cu ao vosso voto
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
14 comentários:
Elisa Ferreira é a mulher palhaço desta história, como Ana Gomes o é relativamente à Câmara de Sintra. Espero que os eleitores do Porto e de Sintra, saibam tirar as suas conclusões, relativamente a este oportunismo sem vergonha. Mais uma vez, uma questão de carácter e desonestidade política, que é apanágio de grande parte dos políticos portugueses. De todos os quadrantes.
Caro HV,
O caso de Elisa Ferreira vai bastante além de oportunismo sem vergonha.
Elisa Ferreira está a tentar transformar oportunismo em coisa de moralidade comprovada.
O que está aqui em causa não é o 'golpe'. É a tentativa de fazer passar o golpe como se coisa nobre se tratasse.
Elisa Ferreira está engendrar um conto de vigário. Ela sabe bem que é vigarice e tenta tapar a vigarice com uma manta de honestidade. Se assim não fosse a manobra seria desnecessária.
Enfim, coisas do pós-modernismo de esquerda.
.
ROD
Mas há mais.
O PS dizia que estava a cumprir a paridade ao candidatar o mesmo número de homens e mulheres ao PE.
Tudo muito politicamente correto
Só que, sabendo-se que as moças não iram para o PE se fossem eleitas para as autarquias, ficaria apenas uma mulher no PS do PE.
O politicamente correto, uma vez mais, assenta sobre pequenas e grandes desonestidades, pessoais e políticas.
PP,
Essa, além de desonesta politicamente é anedótica. Faz lembrar a história do cachorro a salsicha eterna.
Mete-se a salsicha no pão e vai-se puxando antes de dar a dentada.
Enfim, coisas do pós-modernismo de esquerda.
E o Rangel, também é de Esquerda?
A caça às bruchas.... desta vez de esquerda!
Será que os políticos de direita não fazem precisamente o mesmo?
O Durão Barroso não fez algo semelhante, ou pior?
Será isto assim tão grave, não há falcatruas bem piores, como o caso da Fátima Felgueiras e o presidente da Câmara de Valongo que não me lembra agora o nome, mas tem algo a ver com futebóis (Boavista!)?
HV:
"E o Rangel, também é de Esquerda?"
A ver vamos.
CdR:
"Será que os políticos de direita não fazem precisamente o mesmo?
O Durão Barroso não fez algo semelhante, ou pior?"
De todos os partidos tem havido gente a baldar-se ao que se propôs. Mas abordados sobre o assunto, manifestam incomodidade revelando estarem conscientes de se tratar de algo no mínimo discutível.
O que Elisa tentou fazer foi diferente. Elisa tentou reclassificar o acto entre coisa pelo menos duvidosa a coisa normal por via de aviso prévio.
Este tipo de manobra abre um novo patamar. Não me recordo de alguém ter alguma vez defendido este tipo de coisa.
"Será isto assim tão grave,"
Não sei se é tão grave mas não é coisa irrelevante porque, aliás, a maioria dos casos tem sido rachado em eleições subsequentes.
"não há falcatruas bem piores, como o caso da Fátima Felgueiras"
A este caso aplica-se o que aqui escrevi:
http://range-o-dente.blogspot.com/2005/09/candidatos-independentes-merecem-mais.html
"e o presidente da Câmara de Valongo que não me lembra agora o nome, mas tem algo a ver com futebóis (Boavista!)?"
Isso de futebol não sei bem o que é. Sei apenas que está remotamente relacionado com matraquilhos. Isso sim, coisa interessante ... :-)
Suponho que o patamar seguinte possa ser o do caso em que um político que avise tencionar roubar deva ficar fora da alçada da crítica política.
@ range: "Elisa tentou reclassificar o acto entre coisa pelo menos duvidosa a coisa normal por via de aviso prévio."
Quem avisa amigo é!
Uma loira e uma morena caminham pelo passeio. A morena avisa a loira: - cuidado com a casca de banana.
A loira responde: - lá vou eu cair outra vez.
Range:
Não é que tenha muita importância, mas não fui eu que perguntei se o Rangel era de esquerda. O Pavlov explica esses reflexos condicionados.
HV:
"Não é que tenha muita importância, mas não fui eu que perguntei se o Rangel era de esquerda."
Tem razão, foi o Sérgio Pinto.
"O Pavlov explica esses reflexos condicionados."
O HV é a esquerda toda?
Estranho...pensava que os "políticos de direita" eram só por si "maus", tipo Durão Barroso que fez a mesma coisa ou pior.
Afinal servem de exemplo?
Além do mais de direita são bruxas mas de esquerda devem ser bruchas ...ou será bruças???
"Afinal servem de exemplo?"
Nega a nova frente?
Eu explico, novamente, qual é: a de pretender que por via de anúncio (prévio) a trafulhice possa passar a ser motivo de orgulho.
Mas a trafulhice em Portugal já é motivo de orgulho.
Quem ainda não reparou anda distraído.
Relativamente à Senhora Dona Elisa, o Rui Rio agradece-lhe, que assim tem que gastar menos na campanha que a coisa já está ganha.
O PS escolheu foi a Câmara errada para fazer os outros de palhaços, que no Porto as pessoas não são parvas, felizmente.
A conclusão a que chego é que o desinteresse por determinadas regiões do País, por parte do PS, é tal, que já nem tentam disfarçar.
Nada mais há a acrescentar a este post.
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