Nos últimos dias têm passado nas televisões reprises do "Parque Jurássico", não do original de Crichton, mas de excelentes derivados tugas. Os habituais, como Louçã, Jerónimo, Bernardino,etc, e outros, menos frequentes, mas igualmente jurássicos ou, talvez, triássicos que, dizem os especialistas, ainda são mais antigos. Entre estes os Bispos Januário Torgal e Manuel Martins e pasme-se, até o grande poeta sociólogo, Boaventura Sousa Santos que ontem surgiu a rugir numa televisão qualquer, perante o olhar embevecido e bovino do jornalista que lhe dava tempo de antena.
Se eu fosse cristão, diria que são os tão falados sinais do Armagedão mas, uma vez que sofro de lamentável cepticismo religioso, não vou tão longe e fico-me pelo Apocalipse da Razão.
Boaventura Sousa Santos é, com efeito, um dos expoentes da impostura intelectual nacional, tendo-se abarbatado com o honroso título de sociólogo-mor da galáxia, à pala do palavreado oco e redondo (sendo redondo, não tem ponta por onde se lhe pegue), bom para enganar o pagode que não percebe patavina do que o homem diz, (justamente porque não há nada para perceber), mas tem um certo receio de o dizer em voz alta, para não passar por inculto.
O Sociólogo Boaventura, é mais um burguês dos quatro costados, mas com vergonha de sair do armário e assumir aquilo que é. Tem óptimas sinecuras, pagas pelo dinheiro de todos nós, e gosta de esfregar as muitos sapientes e alegadamente proletárias “nalgas” nas poltronas da classe executiva quando vai para os Fóruns Sociais perorar sobre a pobreza, ao mesmo tempo que beberrica champanhe de um bom flute e depenica toscas com caviar beluga.
Nos intervalos faz poesia (veja-se abaixo um exemplo do génio poético do portentoso sociólogo-mor) e, quando solicitado, perora sobre o capitalismo e o “grande capital”, ao melhor estilo arqueomarxista.
Um exemplo da poesia do Dr Boaventura (não é brincadeira, é mesmo dele)
"Nas ruínas do ciclone de quarenta
trabalho manuais sem mestre nem montra
entram chefes guerras caracóis
tesouras e pauzinhos
nas rachas das meninas
na catequese é em coro
e em filas
no escuro dos intervalos
medem-se as pilas
Boaventura tens quebranto
dois te puseram três te hão de tirar
se eles quiserem bem podem
são as três pessoas da Santíssima Trindade...".
Ou seja, pelo que se percebe, o Dr Boaventura tinha o costume de medir pilas no escuro, o que significa que nem uma lanterna tinha.
2 comentários:
LOL
Adorei este post.
http://www.nypost.com/p/news/local/manhattan/criminal_occupation_oh3CnKANUqYHrGPCaZaLRK
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