A visita de ontem da rainha Beatriz da Holanda a Abu-Dabi, nomeadamente uma visita à grande mesquita local, onde Sua Majestade vestia um véu islâmico, provocou uma forte reacção do partido de Geert Wilders: "isto não é uma contribuição para a emancipação da mulher."
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Uri Rosenthal, e os Serviços da Casa Real reagiram quase em uníssono (parecia que já contavam com problemas!) dizendo que a rainha e a princesa Máxima mais não fizeram do que respeitar costumes locais. Habitual em visitas deste tipo.
A Lucky TV aproveitou esta deixa para demonstrar que certas regras locais são bastante mais respeitadas do que outras! Como se pode ver no vídeo aqui incluído e que foi imediatamente publicado no DDS (blog holandês da corda) e onde eu coloquei legendas em português. No DDS houve mesmo quem comentasse que "isto se trata apenas de uma retribuição simpática da rainha Beatriz pelo respeito que os muçulmanos normalmente demonstram por costumes locais..." - fui eu claro...
9 comentários:
Típico comportamento de dhimmi. Para que os supremacistas islâmicos respeitem o estatuto subordinado do infiel, este tem de agir de acordo com o que a sharia determina.
Aos poucos, vamos-nos remetendo ao estatuto que a teologia islâmica para nós determina.
Isto porque caso contrário, os fiéis estão autorizados a exercer represálias.
O-Lidador: "Típico comportamento de dhimmi."
Mas não só. Sua Majestade faz parte de uma campanha anti-Wilders muito subtil, porque este último quer reduzir o espaço de manobra político da monarquia. Não é o único, mas sua Majestade acha que o melhor é começar pelos ‘maus’.
Além disso Sua Majestade é muito multiculturalista, uma inclinação intimamente ligada à possessão de colónias nos quatro cantos do mundo. Antigamente esta inclinação tinha um nome muito feio – colonialismo. Mas hoje em dia é possível espiar os pecados de outrora colocando um véu em Abu-Dhabi, tocando batuque em Ouagadougou e comendo com as mãos na Indonésia…
Uma vez em cada cinco anos não custa muito, e assim Sua Majestade sempre tem alguma para contar às suas amigas do bridge.
Mesmo assim é uma exibição multicultural com mais piada do que a dos sionistas que não querem as miúdas de 8 anos vestidas de putas em Beit Shemesh.
Sorge, fantástico esse seu espírito crítico...
Ja' conhecem este blog?
http://sultanknish.blogspot.com
João Pereira, não conhecia e pergunto-me como é possível?
O artigo sobre as três coisas que devemos saber sobre o Islão, é do melhor que li nos últimos anos, e eu leio pra craças sobre este assunto!
Muito obrigado.
PS Não sabe se isto foi traduzido para português?
"do que a dos sionistas que não querem as miúdas de 8 anos vestidas de putas em Beit Shemesh."
1. Os judeus ortodoxos não são sionistas. Pelo contrário, são ferozes opositores à existência de Israel. Há até alguns sectores ( Neturei Karta, por exemplo), que são sempre vistos nas manifestações dos tontos do costume, e nos episódios hilariantes de negação do Holocausto, promovidos por Amadinejad, por exemplo.
2. O facto de este comentador, aparentemente ser incapaz sde distinguir sionismo de judaismo, é frequente nos tolinhos que odeiam os judeus e que encontram na palavra "sionismo", mesmo não sabendo o que sgnifica, uma maneira de expressar o seu ódio racial aos judeus.
3. Aparentemente,o facto de o comentador achar engraçada uma coisa e condenável a mesma coisa, depende, não da coisa em si, mas de quem a pratica. Se forem judeus ortodoxos, é abominável e nada tem a ver com saudável "multiculturalismo". Se forem os muçulmanos, torna-se "engraçado multiculturalismo".
Fico sempre extasiado pela verdadeira estulticia, quando a encontro.É como ver um freek show
Carmo da Rosa,
Nao conheço qualquer traduçao para portugues. Mas é definitivamente um blog a seguir.
João Pereira,
O blog já está nos meus favoritos, e quando tiver tempo vou traduzir o artigo...
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