... para antecipar o triplo desastre que resultará da extensão da escolaridade obrigatória até aos 18 anos de idade. Primeiro: "enjaular" criaturas em salas contra a sua vontade para nada aprenderem e tentarem que os outros nada aprendam é, no mínimo, idiota e talvez mesmo criminoso. Segundo: protelar ainda mais as já de si parcas possibilidades de quem queira entrar no mercado de trabalho, mesmo que mal remunerado, ganhando autonomia para daí desenvolver a sua cidadania, é criminoso. Terceiro: transformar em delinquentes todos aqueles que venham a escolher, livremente, não ir à escola é uma enormidade própria de pietistas e puritanos, uma grave violação da liberdade.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Não é preciso ser uma águia ...
No Estado Sentido:
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
5 comentários:
” protelar ainda mais as já de si parcas possibilidades de quem queira entrar no mercado de trabalho”
Depende.
Talvez o Ministério da Educação tenha pensado em cursos técnicos ou até estágios em empresas! E desta maneira a rapaziada vai entrando devagar e ganhando experiência no mercado de trabalho…
E neste caso, toda esta história não passa de bocas que vêm do PÚBLICO, passam para o BLASFÉMIAS, e depois para o ESTADO SENTIDO e finalmente para o FIEL INIMIGO – tudo isto só para chatear o ministro!
Isto é pura especulação, mas a isso sou obrigado porque mesmo carregando numa porrada de links só tenho UMA pequena parte da informação.
Nunca mais aprendo que Portugal é uma sociedade de classes bem vincadas, quem não é de Cascais simplesmente não tem direito a resposta...
Carmo da Rosa,
A sua observação revela que segue pouco os links e tem uma percepção muito frouxa do que se passa em Portugal.
Não há cursos técnicos, não há dinheiro para pagar equipamentos para cursos técnicos, as empresas rastejam para se aguentar e os potenciais candidatos a cursos técnicos não sabem ler nem escrever.
Os meus artigos no FI não são a enciclopédia britânica nem é suposto serem. Quando se está longe de Portugal tem que se lar o litro para que se perceba o que se passa em Portugal exactamente o que faço, nunca lá tendo estado mas tendo lá amigos e familiares, em relação ao Brasil.
Não há artigo de blog que não tenha apenas uma parte da informação.
Rio disse: ” A sua observação revela que segue pouco os links e tem uma percepção muito frouxa do que se passa em Portugal.”
Neste caso até me fartei de seguir links! Passei do FIEL para o ESTADO SENTIDO, a seguir fui parar ao BLASFÉMIAS, depois ao PÚBLICO, para voltar ao FIEL e ficar a saber o mesmo! Continuo a ter uma percepção muito frouxa do que se passa em Portugal. Mas a culpa não é (toda) minha, a informação dada é mesmo muito frouxazinha, e de nada me serve carregar em links…
Não tenho outra hipótese, se quiser saber algo sobre Portugal tenho que esperar que o correspondente estrangeiro escreva alguma coisa sobre o país. Os nossos escribas não estão para aí virados, era o que faltava, informar ou responder a perguntas de emigras…
Poderia passar o tempo com coisas bem mais agradáveis, mas não, de vez em quando dá-me para ler o FIEL - precisamente para obter uma percepção ligeiramente acima de frouxa. E quando não percebo, o que acontece frequentemente, pergunto. Isto a mim parece-me ser uma atitude normal, mas talvez esteja aqui o meu erro! Trata-se de uma diferença cultural.
Talvez por ingenuidade minha, ou porque nos blogs cá dos nortes da Europa é perfeitamente normal fazer perguntas aos autores e ainda mais normal obter respostas – para isso postaram, para que haja comentários e se levantem questões –, eu faço o mesmo na minha língua.
Mas no nosso jardim dá-me a impressão que os postantes não sentem qualquer tipo de obrigação em serem claros na informação que debitam. Parece não ser uma prioridade, nem ser essa a intenção!
Y asi va España…
PS “tem que se lar o litro” Será “ler” o litro? De qualquer forma não tenha medo, não vou perguntar, só queria dizer que ler não leio muito, é verdade, mas no beber dou uma modesta contribuição para a economia portuguesa: hoje já foi um litro de Paulo Laureano Tinto. E isso porque esta noite não há ténis na TV, se não ia mais um litrito, por causa da saudade.
Caro Carmo da Rosa,
Vai para 4 anos que a bagunça em que o ensino em Portugal caíu é no FI escalpelizada. Neste 4 anos foram publicados 197 artigos uma mais outros menos tangencialmente ligados ao assunto.
É razoável que uma pessoa não esteja interessada em algo, é razoável que esteja interessado apenas pela rama, mas não parece razoável querer-se que a cada artigo se recomece a contar a história de início.
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