... para antecipar o triplo desastre que resultará da extensão da escolaridade obrigatória até aos 18 anos de idade. Primeiro: "enjaular" criaturas em salas contra a sua vontade para nada aprenderem e tentarem que os outros nada aprendam é, no mínimo, idiota e talvez mesmo criminoso. Segundo: protelar ainda mais as já de si parcas possibilidades de quem queira entrar no mercado de trabalho, mesmo que mal remunerado, ganhando autonomia para daí desenvolver a sua cidadania, é criminoso. Terceiro: transformar em delinquentes todos aqueles que venham a escolher, livremente, não ir à escola é uma enormidade própria de pietistas e puritanos, uma grave violação da liberdade.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
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No Estado Sentido:
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Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...
2 comentários:
Carmo da Rosa,
A sua observação revela que segue pouco os links e tem uma percepção muito frouxa do que se passa em Portugal.
Não há cursos técnicos, não há dinheiro para pagar equipamentos para cursos técnicos, as empresas rastejam para se aguentar e os potenciais candidatos a cursos técnicos não sabem ler nem escrever.
Os meus artigos no FI não são a enciclopédia britânica nem é suposto serem. Quando se está longe de Portugal tem que se lar o litro para que se perceba o que se passa em Portugal exactamente o que faço, nunca lá tendo estado mas tendo lá amigos e familiares, em relação ao Brasil.
Não há artigo de blog que não tenha apenas uma parte da informação.
Caro Carmo da Rosa,
Vai para 4 anos que a bagunça em que o ensino em Portugal caíu é no FI escalpelizada. Neste 4 anos foram publicados 197 artigos uma mais outros menos tangencialmente ligados ao assunto.
É razoável que uma pessoa não esteja interessada em algo, é razoável que esteja interessado apenas pela rama, mas não parece razoável querer-se que a cada artigo se recomece a contar a história de início.
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