Seguindo os passos de um dos seus antecessores, o actual Mufti de Jerusalém, Mohammed Hussein, diz que "a principal tarefa dos muçulmanos é assassinar Judeus" e que "a nossa guerra com os descendentes dos macacos e porcos (ie, judeus) é uma guerra de religião e fé", entre outras tiradas incendiarias.
Mas não se julgue o Mufti proferiu estas palavras num qualquer sermão dentro de uma mesquita, não, elas foram proferidas nada mais nada menos que na cerimónia de celebração do 47º aniversário da Fatah, o grupo de palestinianos moderados que é liderada por Mahmud Abbas e que governa a Autoridade Palestiniana. Depois, as declarações passaram normalmente na televisão palestiniana, também ela controlada pela Fatah.
São assim as festas de aniversario dos moderados. Nem se imagina como seria se a festa fosse de algum desses grupos extremistas menos respeitáveis.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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domingo, 22 de janeiro de 2012
A paz ao virar da esquina
No Lisboa - Tel Aviv
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
22 comentários:
O Mufti, digno sucessor daquele outro "palestiniano" que assessorou Hitler na "solução final do problema judaico" e que acabou condenado à revelia em Nuremberga, já explicou que se limitou a parafrasear textos sagrados.
Fê-lo, na verdade, de facto Maomé, num célebre Hadith, terá dito que os judeus são descendentes de burros e macacos e que virá o dia em que os judeus serão todos mortos.
E esse é que é o problema. O ódio aos judeus não é conjuntural, não tem a ver com a "Palestina", mas está na teologia, na lei, na própria escritura sagrada muçulmana.
Que é, como se sabe, a religião da paz.
E porque razão isto não aparece no telejornal, em horário nobre?
Esta maldita mania do "politicamente correcto" não larga os nossos midia.
Há um pastor nos EUA, conselheiro de vários presidentes, incluindo do Bush pai, creio, que teoriza vivamente acerca do direito divino do Povo de Israel à sua Terra Prometida e à guerra santa contra os muçulmanos. Todas as religiões são da Paz quando estão em inferioridade numérica.
Todos descendemos dos macacos, se o Maomé descobriu isso, mesmo que em parte, já não é mau. Parece-me pior e digno de nota do atraso e do obscurantismo em que vive a principal potência do Mundo, que um dos seus candidatos presidenciais ache que o Mundo vem da costela do Adão…
Sorge:
"Todas as religiões são da Paz quando estão em inferioridade numérica."
Israel está em inferioridade munérica, 1 para 100?
RD!!!!!!!
Folgo muito em ver que já me fala de novo!!! :)
Parece-me um pouco inocente da sua parte imaginar que "inferioridade numérica" tem alguma coisa a ver com pessoas. Está a esquecer-se que a conversão sempre se fez pela força? O que conta é sempre o metal, afiado ou embalado.
Sorge:
"Parece-me um pouco inocente da sua parte imaginar que "inferioridade numérica" tem alguma coisa a ver com pessoas."
Então ainda é pior. Armamento não falta aos inimigos de Israel. Agora e no passado. O problema é que os inimigos de Israel são incompetentes em matéria militar. Profundamente incompetentes.
Pois, tem toda a razão quanto aos inimigos. Mas isso importa na exacta medida em que os amigos de Israel, ou para efeitos de verdade histórica, o amigo, tem mais que todos os outros juntos (armamento, competência e motivação).
E quando o nosso primo mede 2 metros, pesa 150 quilos e tem o braço tatuado de uma ponta à outra não é difícil sermos os maiores da disco sound.
Tretas.
Israel tem armamento mas menos que os vizinhos que o odeiam.
Tem competência, os vizinhos são uma nódoas.
A motivação resulta de ter que resistir hoje para viver amanha.
Não leu o meu comentário com inteira atenção. Eu não me referi em particular ao armamento de Israel, mas ao do seu primo mais velho, para não utilizar uma linguagem mais verdadeira, logo mais agressiva. Mesmo assim, sabe tão bem como eu que Israel tem engenhos nucleares em número superior a todos os seus supostos antagonistas — todos juntos.
"Não leu o meu comentário com inteira atenção"
Tá bem abelha.
Rio disse: "Israel está em inferioridade munérica, 1 para 100?"
Rio, enganou-se outra vez num zero, a conversão é de 1 para 1000...
Desta vez foi só num e para o lado, digamos, certo :)
1 para 10000
bingo.
Sorge, estamos outra vez a fugir com o traseiro à seringa?
Você sabe muito bem que não se trata de Bingo mas da troca do soldado israelita Gilad Shalit por 1000 terroristas palestinos…
E também sabe que esta desproporção racista foi sugerida pelas autoridades palestinianas!
"Todos descendemos dos macacos, se o Maomé descobriu isso"
Não, não descobriu.
Historicamente, Maomé foi acolhido e salvo pelas tribos judaicas de Medina.
A sua ascensão política levou-o e entrar em choque com elas ( acabou por exterminá-las e expulsar os remanescentes).
Aos poucos a sua hostilidade para com os judeus foi crescendo.
Se, numa 1ª fase, os considerava "Povos do Livro", tal como os cristãos, à medida que o seu poder crescia e se deparava com oposição, as suas posições radicalizavam.
Maomé via-se a si mesmo como o último e mais importante profeta, cujas revelações teriam de ser mais importantes que as de Moisés e outros profetas judaicos, constantes na Torah.
Então acudiu-lhe a revelação de que os judeus tinham traído a verdadeira mensagem de Deus e que este,para os castigar, os tinha transformado em macacos e porcos (Suras 7.166, 2.65 e 5.60)
Isto consta do Corão, logo, na perspectiva muçulmana é uma verdade inquestionável. Não é contextualizável, nem interpretável.
Os judeus actuais são os descendentes dos porcos e dos macacos em que Alá transformou os seus antepassados.
Para nós isto pode parecer mais uma história como qq outra, mas, para os muçulmanos, é um dogma de fé, É uma VERDADE. É inquestionável, vem no Corão e o Corão é a palavra directa de Deus.
Na verdade o Corão está repleto de expressões de ódio e desprezo relativamente, por esta ordem, aos judeus, demais infiéis apóstatas, beduínos e mulheres.
É esta uma das razões pelas quais o islamismo será sempre uma ideologia violenta e incapaz de gerar sociedades estáveis e tolerantes.
E quem não entende isto, quem não for capaz de se colocar na perspectiva islâmica do mundo, jamais perceberá a força e o perigo dessa ideologia.
Sorge
Você diz muita bobagem.
Diga-me o nome do tal pastor, suposto assessor de vários presidentes, que teria incitado Israel à "guerra santa".
Há muitos pastores que em razão de seus estudos das profecia bíblicas, consideram que Israel será atacado por coalizões de países, tanto mulçumanos como não mulçumanos. E consideram que Israel, aóps muitos percalços, vencerá. Bom, afirmar que Israel será atacado é diferente de incitar Israel ao ataque. Num certo sentido, são idéias opostas. E, nesse particular, a teologia desses pastores parece bastante consistente com a realidade.
Sorge
Você faz colocações totalmente equivocadas sobre a relação entre Israel e EUA.
Em primeiro lugar, durante a sua guerra de independência, Israel lutou não apenas com menos homens, mas com menos equipamentos.
Posteriormente, quando Golda Meir era 1ª minista e Nixon era presidente, Israel novamente estava em inferioridade de armamentos, e foi salvo por um fornecimento de última hora DURANTE O CONFLITO.
Eventualmente, o Departamento de Estado americano e os militares, que sempre viram Israel como fraco demais para ter valor como aliado, mudaram de idéia justamente por Israel ter vencido mais de uma vez em condições de inferioridade.
Mas, após a paz entre Israel e Egito, este passou a receber enorme ajuda militar americana bem como a Arábia Saudita. Se olharmos em termos de ajuda militar efetivamente recebida durante os anos, fica dificil acreditar que Israel tem sido mais ajudada pelos americanos que os árabes. Não há tropas americanas em Israel para defende-lo. Mss há tropas americanas na Arábia, além de enorme quantidade de equipamento complexo fornecido aos sauditas.
Sorge
Agora considere se Israel fizesse ameaças de destruir (inclusive massacrar toda a população) o Egito, a Arábia ou a Jordânia. Qual seria a reação dos americanos? Se eles fazem um escarceu por causa de umas casinhas em Jerusalém (que era uma cidade com mais habitantes judeus do que árabes, no século retrasado), o que fariam se Israel fizesse alguma ameaça de cometer algum genocídio contra algum país aliado no OM?
Se alguém protesta contra décadas de tentativa de destruir Israel, já dizem "infame"!
Lembre-se que Israel não nasceu como potência militar, nasceu fraco e solitário, e só se tornou potência militar aos poucos, para sobreviver.
Sorge
Mas você dirá que Israel tem armas nucleares. Mas qual o seu uso? Israel não busca conflito com nenhum país da região. Não servem, portanto, como ameaça para invadir qualquer outro estado. E mesmo numa guerra defensiva, pela sua própria natureza as armas nucleares só podem ter uso em situações extremas. Não poderiam ser usadas, por exemplo, contra tropas invasoras dentro do seu território. E quem quer que invada Israel, estará dentro do seu território em minutos.
Em termos de armamentos convencionais, a desproporção é grande.
Um antigo aliado, que agora se tornou inimigo, é a Turquia, que tem muito mais armamento de alta tecnologia que Israel.
Agora considere as maiores potências regionais: Turquia, Irã, Arábia e Egito.
Desses quatro, três (Egito, Arábia, e Turquia), não sofreriam jamais um ataque extratégico americano, se entrassem em guerra contra Israel. A não ser que rompessem totalmente suas alianças com os americanos. Os americanos apenas mandariam mais armamentos para Israel. Já a Arábia, se fosse atacada por alguém, seria defendida também por tropas americanas.
Israel sabe de tudo isso, e é isso que molda sua mentalidade. Há países com muitos recursos, que dão pouca importância à questão militar, porque a possibilidade de serem destruídos militarmente parece-lhes nula, ou quase. Israel, em algumas décadas, sofreu quatro tentativas de destruíção.
Pat Robertson é o seu nome.
As suas opções são interessantes.
Não se preocupe. Ninguém vai ser atacado.
Trabalham todos para o mesmo.
A Turquia é inimigo de Israel mas só de conversa. Nunca as relações económicas entre a Turquia e Israel foram tão significativas.
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